Ciências Humanas e suas
Tecnologias - História
Ensino Fundamental, 8º Ano
D. Pedro II e a Crise do Império
História, 8º Ano do Ensino Fundamental
D. Pedro I e as Regências
A Independência do Brasil é um dos
fatos históricos mais importantes de
nosso país, pois marca o fim do
domínio português e a conquista da
autonomia política.
Imagem: John Simpson (1782-1847)/ Portrait
of Dom Pedro, Duke of Braganza, former
Pedro I of Brazil and Pedro IV of Portugal/
Public Domain
No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado
imperador do Brasil.
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A consolidação da Independência
• Os Estados Unidos reconheceram a
independência em maio de 1824.
• Informalmente a independência já era
reconhecida pela Inglaterra.
• Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2
milhões de libras esterlinas para reconhecer a
independência – a Inglaterra emprestou o
dinheiro.
http://www.suapesquisa.com/independencia/
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O povo mais pobre sequer acompanhou ou
entendeu o significado da independência. A
estrutura agrária continuou a mesma,
a escravidão se manteve e a distribuição de
renda continuou desigual. A elite agrária, que
deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais
se beneficiou.
http://www.suapesquisa.com/independencia/
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Primeiro Reinado
• O primeiro reinado do Brasil é o nome dado
ao período em que D. Pedro I governou o
Brasil como Imperador, entre 1822 e 1831,
ano de sua abdicação.
• O governo de D. Pedro I enfrentou muitas
dificuldades para consolidar a independência,
pois ocorrem muitas revoltas regionais,
oposições políticas internas.
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Primeira Constituição Brasileira
O debate político nos primeiros anos se concentrou em
torno da aprovação de uma Constituição. A Assembleia
Constituinte se reuniu em no Rio de Janeiro em maio de
1823. Os constituintes tentaram limitar os poderes do
imperador. D. Pedro, insatisfeito, ordenou o fechamento
da Assembleia e a prisão de alguns deputados
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 79-80.
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D. Pedro I escolheu dez pessoas de sua
confiança para elaborar a nova Constituição.
Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 e
apresentou todos os interesses autoritários
do imperador. Além de definir os três
poderes (legislativo, executivo e judiciário),
criou o poder Moderador, exclusivo do
imperador, que lhe concedia diversos
poderes políticos.
Imagem: Gianni/ Alegoria ao juramento da
Constituição brasileira de 1824/ Public
Domain.
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D. Pedro I e as Regências
O que estabelecia a Constituição de 1824?
Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário),
criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia
diversos poderes políticos.
Também definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo
com ela, só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do
sexo masculino e com mais de 25 anos.
Para ser candidato também, era necessário comprovar alta renda
(400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para
senador).
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• Sugestão de atividade: fomentar um debate
acerca do conhecimento dos estudantes do 8º
ano sobre os direitos políticos dos brasileiros
atualmente – quem pode votar, quem pode
ser candidato, a idade mínima do eleitor e o
que pensam a respeito das limitações que a
CF de 1824 determinava.
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A reação contra o autoritarismo de D. Pedro I
• Inconformados com o caráter elitista da
Constituição de 1824 e com o uso de um
poder centralizador por parte de D. Pedro I,
representantes de algumas províncias do
nordeste defendiam a federação de algumas
províncias do nordeste e a separação destas
do Brasil. O movimento foi sufocado com
extrema violência pela tropa imperial.
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Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas no Recife, 1824.
O governo imperial tomou medidas severas contra o movimento separatista. Dom Pedro
I pediu empréstimos à Inglaterra e contratou mercenários ingleses para que lutasse
contra os revoltosos. Não resistindo ao enfraquecimento interno do movimento e a dura
reação imperial, a Confederação do Equador teve seu fim. Dezesseis envolvidos foram
acusados e executados pelas instituições judiciárias do Império. Entre eles, Frei Caneca
teve como pena a morte por fuzilamento.
Imagem: Autor desconhecido/ Exército Imperial do Brasil ataca as forças confederadas no Recife, 1824./ Public Domain
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A Guerra da Cisplatina - 1825
• O conflito teve início quando um grupo de dirigentes da
província Cisplatina declarou a separação do Brasil e a
sua incorporação à República Argentina. D. Pedro
declarou guerra à Argentina e o exército brasileiro foi
derrotado causando grandes prejuízos pelos enormes
gastos e grande número de soldados mortos. A
Inglaterra interveio no conflito, pressionando o Brasil e
a Argentina a assinar um acordo de paz. Assim, a
província Cisplatina declarou sua independência desses
dois países, tornando-se a República do Uruguai.
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A crise – decadência
• No decorrer do Primeiro Reinado, D. Pedro
começou a desagradar a elite brasileira, pois
criou uma Constituição que iria atender a seus
interesses autoritários. Além disso, a
Confederação do Equador e a Guerra da
Cisplatina causaram grandes gastos para a
economia brasileira e muitas mortes.
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1831 – A abdicação
A abdicação de D. Pedro aconteceu no ano de
1831, tanto pela pressão política que o imperador
sofria da elite e populares brasileiros, quanto
pela tentativa de assegurar os direitos de sua
filha, Maria da Glória, pois, com a morte de D.
João VI, a Coroa portuguesa iria, por direito, a D.
Pedro I, que preferiu abdicar o trono português
em benefício da filha e deixou o trono brasileiro
para seu filho Pedro de Alcântara, que se
encontrava então com cinco (5) anos de idade.
Assim terminava o Primeiro Reinado.
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REGÊNCIA
• O período posterior à abdicação de Dom Pedro
I é chamado de Regência porque nele o país foi
regido por figuras políticas em nome do
Imperador até a maioridade antecipada deste,
em 1840. A princípio os regentes eram três,
passando a existir um único regente a partir
de 1834.
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 85-86
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D. Pedro I e as Regências
As revoltas no período regencial
• O agravamento da
situação econômica e
o anseio das camadas
popular e média, por
uma maior
participação política,
vão gerar revoltas em
vários pontos do país,
sempre esmagadas
com rigor pelas forças
governistas.
Imagem: André Koehne/ Public Domain
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D. Pedro I e as Regências
A CABANAGEM
No início do Período Regencial, a situação da
população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços
e índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem
condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em
suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta
situação provocou o sentimento de abandono com
relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita
revolta.
A Cabanagem explodiu no Pará, região frouxamente ligada ao Rio de Janeiro. A
estrutura social não tinha aí estabilidade de outras províncias, nem havia uma
classe de proprietários rurais bem estabelecida. Era um mundo de índios,
trabalhadores escravos ou dependente, e de uma minoria branca, formada por
comerciantes portugueses e uns poucos ingleses e franceses.
Boris Fausto
Imagem: Quijav/ GNU Free
Documentation License
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 88-89
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• Contando com o apoio inclusive de tropas de
mercenários europeus, o governo central
brasileiro usou toda a força para reprimir a
revolta que ganhava cada vez mais força.
Após cinco anos de sangrentos combates, o
governo regencial conseguiu reprimir a revolta.
Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou
mortos em combates. A revolta terminou sem que
os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/cabanagem.htm
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D. Pedro I e as Regências
A SABINADA
A Sabinada foi uma revolta feita por militares,
integrantes da classe média e rica da Bahia. A
revolta se estendeu entre os anos de 1837 e
1838.
Os revoltosos eram contrários às imposições
políticas e administrativas impostas pelo governo
regencial. Estavam profundamente insatisfeitos
com as nomeações de autoridades para o
governo da Bahia, realizadas pelo governo
regencial.
Queriam mais autonomia política e defendiam a
instituição do federalismo republicano, sistema
que daria mais autonomia política e
administrativa às províncias.
Imagem: Quijav/ GNU
FreeDocumentation License
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• O governo central, sob a regência de regente Feijó, enviou
tropas para a região e reprimiu o movimento com força total.
A cidade de Salvador foi cercada e retomada. Muita violência
foi usada na repressão. Centenas de casas de revoltosos
foram queimadas pelas forças militares do governo.
Entre revoltosos e integrantes das forças do uma rebelião do
período regencial ocorreram mais de 2 mil mortes durante a
revolta. Mais de 3 mil revoltosos foram presos. Assim, em
março de 1838, terminava mais uma revolta no período
regencial.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/sabinada.htm
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D. Pedro I e as Regências
Ainda na Bahia, eclode a Revolta dos Malês
• A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade
de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de
janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta
foram os negros islâmicos.
• Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem
negros e seguidores do islamismo.
• Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com
a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a
preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo
principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar
com o catolicismo, o confisco dos bens dos brancos e mulatos
e a implantação de uma república islâmica.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_dos_males.htm
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D. Pedro I e as Regências
Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de
Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a
revolta.
Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos
na região da Água dos Meninos. Violentos combates
aconteceram.
No conflito, morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca
de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais.
Todos foram julgados pelos tribunais.
Os líderes foram condenados à pena de morte. Os outros
revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e
degredo (enviados para a África).
O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis
proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem
como a prática de suas cerimônias religiosas.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_dos_males.htm
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D. Pedro I e as Regências
BALAIADA
Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os
anos de 1838 e 1841.
Grande parte da população pobre do estado era
contra o domínio econômico de um grupo de
fazendeiros da região. Estes fazendeiros
comandavam a região e usavam a força e a
violência para atingirem seus objetivos.
O governo maranhense organizou suas forças
militares passou a combater fortemente os
balaios. Com a participação de muitos escravos
fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da
região, os balaios conseguiram obter algumas
vitórias no início dos conflitos.
Imagem: Quijav/ GNU Free
Documentation License
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D. Pedro I e as Regências
• O coronel Luís Alves Lima e Silva foi nomeado pelo
Império como governador da província do Maranhão
com o objetivo de pacificar a revolta.
• Após perder a Vila de Caxias, o comandante dos
balaios, Raimundo Gomes, se entregou às tropas
oficiais.
• Em 1841, já com o movimento enfraquecido, muitos
balaios resolveram se render, aproveitando a anistia
concedida pelo governo.
• Em 1841, o líder Cosme Bento foi capturado e
enforcado. Era o fim da revolta.
http://www.historiadobrasil.net/balaiada/
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GUERRA DOS FARRAPOS
Também conhecida como Revolução Farroupilha, a
Guerra dos Farrapos foi um conflito regional contrário
ao governo imperial brasileiro e com caráter
republicano. Ocorreu na província de São Pedro do
Rio Grande do Sul, entre 20 de setembro de 1835 a 1
de março de 1845.
Imagem: Quijav/ GNU Free
Documentation License
Não se pode afirmar com segurança que os farrapos
desejavam separar-se do Brasil, formando um novo país
com o Uruguai e as províncias do Prata. Seja como for,
um ponto comum entre os rebeldes era o de fazer o Rio
Grande do Sul, pelo menos, uma província autônoma , com
rendas próprias, livre da centralização de poder imposta
pelo Rio de Janeiro.
Boris Fausto
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, Edusp, 2009 p. 92-93
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D. Pedro I e as Regências
• Sob a liderança do barão de Caxias, as forças imperiais
tentavam instituir a repressão ao movimento.
• A partir daí, Duque de Caxias iniciou os diálogos que deram
fim ao movimento separatista.
• Em 1844, depois da derrota farroupilha na batalha de
Porongos, um grupo de líderes separatistas foi enviado à
capital federal para dar início às negociações de paz. Após
várias reuniões, estabeleceram os termos do Convênio do
Ponche Verde, em março de 1845.
• Com a assinatura do acordo, foi concedida anistia geral aos
revoltosos, o saneamento das dívidas dos governos
revolucionários e a libertação dos escravos que participaram
da revolução.
http://www.brasilescola.com/historiab/revolucao-farroupilha.htm
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D. Pedro I e as Regências
• Devido as crescentes agitações políticas do período, além
das revoltas que ocorriam em algumas províncias, a
unidade territorial e política do Brasil estava abalada.
Este temor, claro, era observado com maior vivacidade
pela ala conservadora da política brasileira, formada por
pessoas ligadas à corte.
• O clima era bem instável e já havia, desde 1835, vontade
de que D. Pedro II ocupasse o trono, mesmo sem idade
para tal.
• Com o tempo foi crescendo a ideia de que a figura do
jovem Pedro II, ocupando o trono e ditando os rumos do
país, seria a única salvação para os problemas do Brasil
http://www.historiazine.com/2011/10/periodo-regencial-o-golpe-da-maioridade.html
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D. Pedro I e as Regências
Golpe da maioridade
• De acordo com a Constituição, Dom Pedro II só atingiria a sua maioridade
quando completasse 18 anos de idade.
• Foi fundado o Clube da Maioridade que acionou a Campanha da
Maioridade, um movimento que defendia a ideia de que Dom Pedro II,
mesmo com menos de 15 anos, estava preparado para assumir o governo
do Brasil.
• O Partido Liberal apresentou um projeto para a antecipação da
maioridade do Imperador, declarando Pedro II como maior de idade, mas
as forças conservadoras se colocaram em oposição aos liberais que, por
sua vez, foram às ruas fazer manifestações, e recebendo o apoio do povo.
E com toda essa pressão popular em meados de 1840, Dom Pedro II foi
considerado maior de idade, com 15 anos incompletos, dando início ao
Segundo Reinado (1840 – 1889).
Tabela de Imagens
n° do
slide
direito da imagem como está ao lado da
foto
2
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John Simpson (1782-1847)/ Portrait of Dom
Pedro, Duke of Braganza, former Pedro I of
Brazil and Pedro IV of Portugal/ Public
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Gianni/ Alegoria ao juramento da
Constituição brasileira de 1824/ Public
Domain.
Autor desconhecido/ Exército Imperial do
Brasil ataca as forças confederadas no
Recife, 1824./ Public Domain
André Koehne/ Public Domain
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7
11
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deracao_equador_1824_exercito_imperial.jpg
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agem-1835.png
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ada-1837.png
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