O Espírito de
Profecia:
Orientações para a
Igreja Remanescente
Organizado por Renato Stencel, diretor do Centro White, 2013
A Dinâmica da Inspiração:
Olhando de Perto as
Mensagens de Ellen White
Juan Carlos Viera
Renato Stencel (org.) 2013
O modelo “visionário” de inspiração
Muitos cristãos acreditam no modelo “visionário.”
Esse modelo sugere visões de caráter sobrenatural
na qual o profeta exibe sinais de ser controlado por
um poder sobrenatural. Tais sinais, como ficar sem
respirar, ter força anormal, ou falta de força, podem
ser achados no testemunho dos profetas bíblicos
assim como em Ellen White.
Renato Stencel (org.) 2013
O modelo “visionário” de inspiração
O modelo visionário também inclui experiências à
parte de sonhos visões, assim como teofanias, na
qual a presença real de um ser celestial é visto ou
ouvido. Moisés no deserto de Midiã e Josué nos
planaltos de Jericó receberam suas mensagens
pessoalmente de seres divinos reais e presentes.
Renato Stencel (org.) 2013
O modelo “testemunho” de inspiração
• No modelo “testemunho”, Deus parece inspirar o
profeta a dar o seu próprio testemunho das coisas
vistas e ouvidas.
• Os evangelhos de Mateus e João são resultado do
modelo “testemunho”. Esses apóstolos não
necessitavam de uma revelação sobrenatural para
contar a história de Jesus; eles fizeram parte da
história.
Renato Stencel (org.) 2013
O modelo “histórico” de inspiração
Os livros de Marcos, Lucas, Atos, Êxodo, Josué, Esdras
e Ester descrevem o modelo “histórico” de
inspiração. No modelo histórico, Deus inspira o
profeta a procurar por informações em fontes como
registros históricos, relatos de testemunhas oculares,
e tradições orais e escritas.
Renato Stencel (org.) 2013
O modelo “histórico” de inspiração
O modelo histórico de inspiração também nos
permite entender melhor porque Ellen White inclui
registros históricos – muitas vezes de fontes
seculares – nos seus escritos inspirados.
Ellen White foi a livros religiosos em busca de
expressões e figuras literárias que a permitiriam dar
“uma apresentação enérgica e boa do assunto” que
ela tinha sido inspirada a apresentar.
Renato Stencel (org.) 2013
O modelo “conselheiro” de inspiração
No modelo “conselheiro” o profeta age como um
conselheiro do povo de Deus.
Uma grande parte dos escritos de Ellen White vem
sob o modelo “conselheiro” de inspiração. Muitas
vezes ela usou o termo “Eu vi” quando dava
conselhos para pais e professores, mas muitas vezes
ela não o fazia. Nós não devemos dar menor valor a
conselhos onde uma revelação especial é declarada.
Isso limitaria o Senhor a um único modelo de
comunicação.
Renato Stencel (org.) 2013
O modelo “epistolar” de inspiração
As Cartas de Tiago, João, Paulo e Pedro trouxeram
inspiração, devoção, instrução e correção aos crentes
do primeiro século como também aos cristãos de
todas as eras.
Da mesma forma, Ellen White nunca imaginou que
suas cartas pessoais se tornariam de domínio
público. As cartas pessoais de Ellen White mostram o
profeta se correspondendo com sua audiência,
expressando seus fardos e sentimentos.
Renato Stencel (org.) 2013
O modelo “literário” de inspiração
No modelo “literário”, o Espírito Santo inspira o
profeta a expressar seus sentimentos e emoções
íntimas através dos meios da poesia e prosa, como
nos salmos.
Ellen White não era poetisa, não obstante, ela
expressou seus sentimentos e emoções íntimas em
milhares de páginas de diário à mão.
Renato Stencel (org.) 2013
Uma mensagem imperfeita
O fato de profetas serem chamados “santos homens
de Deus” não significa nem que eles eram sem
pecado, nem nos previne de reconhecer suas
fraquezas como seres humanos. Qualquer tentativa
de fazer os profetas bíblicos “perfeitos” será
confrontada pelo próprio relato bíblico.
Renato Stencel (org.) 2013
Uma mensagem imperfeita
Ellen White nunca reivindicou perfeição ou
infalibilidade. “Sobre infalibilidade, eu nunca o
reivindiquei; somente Deus é infalível. Sua
palavra é verdadeira, e nEle não há variabilidade,
ou sombra de mudança.”
Pelos seus diários e cartas pessoais, sabemos que
algumas vezes ficou desencorajada; algumas
vezes ela tinha desentendimentos com seu
marido; muitas vezes ela teve que pedir perdão;
ela errava.
Renato Stencel (org.) 2013
Uma profetisa falha
No relato bíblico nós encontramos situações onde
um profeta tinha de ser corrigido por causa de ideias
pré-concebidas.
Os apóstolos acreditavam que somente os judeus
podiam ser salvos. O Espírito Santo tinha que corrigir
essa ideia para que o Evangelho fosse levado a todo
o mundo.
Renato Stencel (org.) 2013
Uma profetisa falha
No movimento Adventista, nós encontramos
situações semelhantes de correção de ideias préconcebidas. Nossos pioneiros foram grandemente
limitados em sua compreensão de missão por um
erro teológico vindo do movimento Milerita. Até
mesmo Ellen White aceitou. Em visões sucessivas, o
Espírito Santo corrigiu a ideia, primeiro em sua
mente e depois, através dela, no movimento inteiro.
Renato Stencel (org.) 2013
Linguagem Imperfeita
Os Adventistas do Sétimo Dia não creem em
inspiração verbal (a ideia de que Deus dita as
palavras exatas ao profeta). Com exceção aos dez
mandamentos, todos os escritos inspirados são o
resultado de esforços combinados do Espírito Santo,
que inspira o profeta com uma visão, uma impressão,
um conselho, ou um julgamento; é o profeta que
começa a procurar por frases, figuras literárias, e
expressões para levar a mensagem de Deus com
precisão.
Renato Stencel (org.) 2013
Linguagem Imperfeita
Deus dá liberdade ao profeta para selecionar o tipo
de linguagem que ele ou ela querem usar. Isso
explica os diferentes estilos dos escritores bíblicos e
explica porque Ellen White descreve a linguagem
usada por escritores inspirados como “imperfeita” e
“humana”. Porque “tudo o que é humano é
imperfeito”.
Renato Stencel (org.) 2013
Fonte
Espírito de Profecia:
Orientações para a
Igreja Remanescente
Pág. 27-34.
Centro de Pesquisas Ellen G. White
Organizador: Renato Stencel
Abril de 2013
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PPT - Centro de Pesquisas Ellen G. White