Música ...2:48
https://www.youtube.com/watch?v=WMlVfZkFfcE
A música está fazendo sucesso mas, é importante
refletir sobre
“Consumismo”
Pois, 5 de Junho, foi o Dia Mundial do Meio
Ambiente que deveria catalisar a atenção e ação
política de povos e países para aumentar a
conscientização e a preservação ambiental (ONU).
Consumismo, em suma, significa o ato de comprar muitas coisas que,
em sua maioria, não são necessárias.
No consumo, o ato de comprar está diretamente relacionado à necessidade
ou à sobrevivência. Já quando se trata de consumismo, essa relação está
rompida, ou seja, a pessoa não precisa daquilo que está adquirindo.
http://www.envolverde.com.br/economia/a-economia-do-fim-do-mundo/
Tal “consumismo” foi “planejado”....
Os Estados Unidos emergiram da Segunda Guerra Mundial como a
única grande economia que não teve sua indústria arrasada por
bombas. Um parque produtivo superdimensionado pela guerra, uma
economia global em frangalhos e milhares de soldados voltando para
casa. O que fazer para não voltar à situação de recessão anterior à
guerra, quando hordas de desempregados vagavam em busca de
trabalho e comida? A ideia, aparentemente genial, veio de um
consultor norte-americano especializado em varejo...
http://www.envolverde.com.br/economia/a-economia-do-fim-do-mundo/
Victor Lebow, que viu na aceleração do ciclo de produção e consumo
a saída para o impasse: “nossa economia enormemente produtiva
(…) requer que façamos do consumo o nosso modo de vida, que
convertamos a compra e o uso de mercadorias em rituais (…) que
busquemos a nossa satisfação espiritual ou do nosso ego no consumo
(…) nós precisamos de coisas consumidas, destruídas, gastas,
substituídas e descartadas numa taxa continuamente crescente”.
Tais ideias, consequências e formas de combate, fazem
parte de um documentário lançado em 2007...20:00
https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw
5min.
http://www.brasilescola.com/psicologia/consumismo.htm
As questões acerca do consumismo são bastante amplas e merecem
discussões mais significativas. Porém, alguns filmes podem ser bastante
ilustrativos para compreender as diferentes dimensões dessa prática
alienada. Entre eles, “Amor por contrato”...
Trailer “amor por contrato”...2:21
https://www.youtube.com/watch?v=ZRnxoNQZA5Q
http://www.brasilescola.com/psicologia/consumismo.htm
“Amor por contrato” (The Joneses), de Derrick Borte, que conta a história de
uma família criada para impressionar e vender um estilo de vida. Já o
documentário “Criança, a alma do negócio”, dirigido por Estela Renner, é um
exemplo interessante para discutir a questão do consumismo, com atenção
especial aos efeitos deste na infância e adolescência...
Trailer “Criança a alma do negócio”... 5:01
Trailer ...:10:06
https://www.youtube.com/watch?v=UERlE2onvrU
Trailer “Criança a alma do negócio”... 5:01
(Enem 2014) PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativoargumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema
Publicidade infantil em questão no Brasil, apresentando proposta de
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.
TEXTO I
A aprovação, em abril de 2014, de uma resolução que considera abusiva a publicidade infantil, emitida pelo
Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), deu início a um verdadeiro cabo de guerra
envolvendo ONGs de defesa dos direitos das crianças e setores interessados na continuidade das propagandas
dirigidas a esse público.
Elogiada por pais, ativistas e entidades, a resolução estabelece como abusiva toda propaganda dirigida à criança
que tem “a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço” e que utilize aspectos como
desenhos animados, bonecos, linguagem infantil, trilhas sonoras com temas infantis, oferta de prêmios, brindes ou
artigos colecionáveis que tenham apelo às crianças.
Ainda há dúvidas, porém, sobre como será a aplicação prática da resolução. E associações de anunciantes,
emissoras, revistas e de empresas de licenciamento e fabricantes de produtos infantis criticam a medida e dizem
não reconhecer a legitimidade constitucional do Conanda para legislar sobre publicidade e para impor a resolução
tanto às famílias quanto ao mercado publicitário. Além disso, defendem que a autorregulamentação pelo Conselho
Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) já seria uma forma de controlar e evitar abusos.
IDOETA, P. A.; BARBA, M. D. A publicidade infantil deve ser proibida? Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em:
23 maio 2014 (adaptado).
TEXTO II
TEXTO III
Precisamos preparar a criança, desde pequena, para receber as informações do
mundo exterior, para compreender o que está por trás da divulgação de
produtos. Só assim ela se tornará o consumidor do futuro, aquele capaz de
saber o que, como e por que comprar, ciente de suas reais necessidades e
consciente de suas responsabilidades consigo mesma e com o mundo.
SILVA, A. M. D.; VASCONCELOS, L. R. A criança e o marketing: informações
essenciais para proteger as crianças dos apelos do marketing infantil. São
Paulo: Summus, 2012 (adaptado).
Bom lembrar que o tema "publicidade infantil em
questão no Brasil“, principalmente na TV, foi bastante
explorado no ENEM do ano passado mas não
esgotado. Além disso, é importante lembrar que,
existe lados positivos dos meios de comunicação...
(Enem 2010) A chegada da televisão
A caixa de pandora tecnológica penetra nos lares e libera suas cabeças falantes,
astros, novelas, noticiários e as fabulosas, irresistíveis garotas-propaganda,
versões modernizadas do tradicional homem-sanduíche.
SEVCENKO, N. (Org). História da Vida Privada no Brasil 3. República: da Belle
Epoque a Era do Rádio. São Paulo: Cia das Letras, 1998.
A TV, a partir da década de 1950, entrou nos lares brasileiros provocando
mudanças consideráveis nos hábitos da população. Certos episódios da história
brasileira revelaram que a TV, especialmente como espaço de ação da imprensa,
tornou-se também veículo de utilidade pública, a favor da democracia, na medida
em que
a) amplificou os discursos nacionalistas e autoritários durante o governo Vargas
b) revelou para o país casos de corrupção na esfera política de vários governos.
c) maquiou indicadores sociais negativos durante as décadas de 1970 e 1980
d) apoiou, no governo Castelo Branco, as iniciativas de fechamento do parlamento
e) corroborou a construção de obras faraônicas durante os governos militares
Porém, em outros vestibulares, as críticas são mais ásperas...
25. (Uem 2014) “Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda / Seja negar minha identidade, / Trocá-la por mil, açambarcando / Todas as
marcas registradas, / Todos os logotipos do mercado / (...)
Por me ostentar assim, tão orgulhoso / De ser não eu, mas artigo industrial, / Peço que meu nome retifiquem. / Já não me
convém o título de homem. / Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.”
(ANDRADE, C. D. de. “Eu, etiqueta”. In: Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984, p. 85-87.)
Considerando os trechos do poema e as abordagens sociológicas sobre consumo e indústria cultural, assinale o que for
correto.
01) Como sugerem os trechos do poema de Carlos Drummond de Andrade, o desejo de “andar na moda” expressa uma
forma de ideologia que tende a valorizar mais os objetos de consumo do que as próprias pessoas que os consomem.
02) Conforme afirma Carlos Drummond de Andrade, ao comprar as próprias roupas, os jovens manifestam sua
autonomia e liberdade de expressão, não sendo mais influenciados pelos pais
04) A crise de identidade sugerida pelos trechos do poema de Carlos Drummond de Andrade é uma crise psicológica que
deve ser tratada por um especialista em doenças ligadas ao consumismo, pois sua origem é individual e não social
08) Do ponto de vista sociológico, as sociedades industriais não apenas ampliaram os processos de produção e
circulação das mercadorias, mas também transformaram o consumo em uma dimensão constitutiva da vida social.
16) Ao criticar o processo de massificação dos gostos e dos estilos de vida inseridos no consumo de bens
industrializados, o poeta suscita a reflexão sobre os hábitos de consumo e sobre o modo como nos produzimos enquanto
sujeitos sociais.
(Ueg 2013) Analise a tira que segue.
Analisando-se os quadrinhos, e partindo das leituras sociológicas e filosóficas, podese afirmar que:
a) na sociedade baseada no consumismo, a identidade social é construída de forma
independente da posse ou do consumo de bens materiais
b) o carro é o maior símbolo de consumo na sociedade moderna e conduz o ser
humano para a felicidade
c) o carro, no processo dialógico dos personagens, é um mero pretexto para
demonstrar o valor da amizade
d) o consumo e o status são formas básicas de competição social em uma
sociedade na qual o ter se torna mais importante que o ser.
d. (Unesp 2013) A produção de mercadorias e o consumismo alteram as percepções não
apenas do eu como do mundo exterior ao eu; criam um mundo de espelhos, de imagens
insubstanciais, de ilusões cada vez mais indistinguíveis da realidade. O efeito refletido faz do
sujeito um objeto; ao mesmo tempo, transforma o mundo dos objetos numa extensão ou
projeção do eu. É enganoso caracterizar a cultura do consumo como uma cultura dominada por
coisas. O consumidor vive rodeado não apenas por coisas como por fantasias. Vive num
mundo que não dispõe de existência objetiva ou independente e que parece existir somente
para gratificar ou contrariar seus desejos.
(Christopher Lasch. O mínimo eu, 1987. Adaptado.)
Sob o ponto de vista ético e filosófico, na sociedade de consumo, o indivíduo
a) estabelece com os produtos ligações que são definidas pela separação entre razão e
emoção.
b) representa a realidade mediante processos mentais essencialmente objetivos e conscientes.
c) relaciona-se com as mercadorias considerando prioritariamente os seus aspectos utilitários.
d) relaciona-se com objetos que refletem ilusoriamente seus processos emocionais
inconscientes.
e) comporta-se de maneira autônoma frente aos mecanismos publicitários de persuasão.
b. (Unimontes 2013) É verdade que a publicidade, por meio de competentes
agências e suas criativas campanhas, divulga a variedade e a qualidade do que é
produzido pelo mercado. Desse modo, o consumidor toma conhecimento dos
produtos e pode fazer escolhas. No entanto, como vivemos em uma época de
consumismo, as pessoas são levadas a comprar muito mais do que necessitam.
Com relação à publicidade, é CORRETO afirmar:
a) É neutra e não aceita interferência ideológica.
b) Não vende apenas produtos, mas também ideias.
c) O espaço publicitário não tem interferência do mercado.
d) Não sofre interferência religiosa e política.
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