ESCRITA, AUTORIA E
DIVERSIDADE TEXTUAL
Prof. Esp. Tiago S. de Oliveira
[email protected]
ALGUNS ASPECTOS IMPORTANTES
 Amante
do saber
 Curioso
 Professor
(a)
Aluno
(a)
(a)
 Dramaturgo
 Questionador
 Crítico

(a)
/ Reflexivo
Crítico / Reflexivo
APROPRIAÇÃO DA ESCRITA

O processo da escrita inicia-se, antes de mais nada,
da leitura de mundo que a criança faça dela!
PROCESSO DE ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA E A
APRENDIZAGEM
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
VER – DISTÚRBIOS DA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM – PÁGINA 2
PAULO FREIRE

A leitura do
mundo
precede
a
leitura
da
palavra!

“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso
compreender qual a posição que Eva ocupa no seu
contexto social, quem trabalha para produzir a uva e
quem lucra com esse trabalho.” (PAULO FREIRE)

O professor que trabalha com leitura e escrita deve
atender a uma premissa básica: ele tem que ser, antes
de mais nada, UM BOM LEITOR, e tem que GOSTAR
DE PRODUZIR ESCRITAS.

Ele deve ler textos de diferentes naturezas; ler tais
textos de formas também diferentes, já que lemos para
nos distrair, ampliar conhecimento, para sentirmos
prazer estético, no caso, com textos literários de ficção
e poemas.

A leitura na escola é uma atividade individual, mas
fundamentalmente social. É importante, pois que
grupos de alunos criem, por exemplo, coletivamente
uma história e que um dos textos seja eleito e lido para
toda classe.

É importante também que as crianças contem histórias
aos colegas e ao professor. Que ditem,essa história ao
professor. O texto anotado pelo professor deverá ser
trabalhado, e assim, vamos ensinando aos pequenos,
através de contínuas negociações (aluno-aluno, alunoprofessor), como se dá a complexa passagem da fala, da
língua oral para a escrita.

Essa passagem não é automática e exige várias
operações cognitivas e (sic) lingüísticas, já que a
escrita é uma representação da fala.

Na vida e na escola, não lemos só livros. Temos que ler
outros tipos de escritos e que aparecem em diferentes
contextos: na rua, em casa, na escola, nos veículos de
comunicação.

Temos escritos nas embalagens de produtos diversos,
nos anúncios de rua, de jornais, de revistas. Temos
mensagens escritas em placas, em out-doors, etc. Cabe
a escola trabalhar estes textos que circulam, de forma
aleatória, no entorno das crianças e de todos.
Ver video do Dudú!
COMERCIAL JOHNSONS BABY SHAMPOO

Quando um livro chega até nós, ele já fez um caminho
muito longo. Já passou por muitas instâncias e por
muitas mãos. Do escritor e do ilustrador, por
exemplo, ele vai para o processo de produção gráfica.
È fundamental que as crianças, desde cedo, comecem a
conhecer algumas interfaces do processo, para terem
consciência dele quando estiverem com um livro nas
mãos.
PROVÉRBIOS E DITADOS POPULARES

Nem sempre os textos nos são transmitidos por escrito.
É o caso dos PROVÉRBIOS E DITADOS
POPULARES que passam oralmente entre os grupos,
através dos tempos. Os alunos, com a ajuda do
professor, podem coletar e pesquisar ditados e
provérbios, trazê-los para a classe e trabalhar
oralmente com eles, desenvolvendo-os depois por
escrito, recriando-os ou inventando ditos novos

A sala de aula não é o único lugar para se ler. É muito
importante ler também na biblioteca. Ver os muitos
livros da biblioteca, mexer neles, examiná-los. Lendo
na biblioteca, podemos também trocar (sic) idéias com
nossos colegas e com o professor sobre a história, sobre
as personagens e sobre a escrita do autor da história. E
assim o professor e os alunos ampliam o alcance da
leitura.
Alguns textos não contam histórias ficcionais. Eles,
antes orientam os leitores sobre como proceder em
determinadas situações. São
textos que passam
INSTRUÇÕES: sobre as regras de um jogo, sobre a
montagem de um objeto, sobre como tomar um
medicamento.
 É preciso que professor e os alunos estejam atentos a
esses textos. São fundamentais para a nossa vida
cotidiana.


A comunicação e a informação ocorrem hoje, por meio de
muitos veículos, além da escola. Temos os jornais, os
quadrinhos, o rádio, os CDs, a TV, o computador, os CDs
Rom. É importante também aprender a ler os textos
desses veículos, já que eles obedecem a outras regras
para serem construídos.

Além de tais textos que circulam por um determinado
veículo o professor deve trabalhar com CONTOS DE
FADA, LENDAS E CRÕNICAS. Os contos de fada e as
lendas podem ser trabalhados na inserção de várias
linguagens. Podem ser contados e ouvidos; vistos e lidos.
Mexe-se, dessa forma, com o mágico, o maravilhoso,
integrando, a um só tempo, múltiplas linguagens. (livro,
vídeo, CD ).As crônicas, que devem ser curtas, pode-se
oferecer aos alunos partes das histórias ( ou o começo,
ou o meio, ou o final )
ESQUEMATIZANDO O TEXTO NARRATIVO DOS CONTOS
TEMOS:
1.
Apresentação;
2.
Complicação ou desenvolvimento;
3.
Clímax;
4.
Desfecho.
PROTAGONISTAS E ANTAGONISTAS
A
narrativa é centrada num conflito
vivido pelos personagens. Diante disso, a
importância
dos
personagens
na
construção
do
texto
é
evidente.
Podemos dizer que existe um protagonista
(personagem principal) e um antagonista
(personagem
que
atua
contra
o
protagonista, impedindo-o de alcançar
seus objetivos). Há também os adjuvantes
ou coadjuvantes, esses são personagens
secundários que também exercem papéis
fundamentais na história.
O GATO DE BOTAS

Era uma vez um moleiro que tinha três filhos. Um dia,
chamou-os para lhes dizer que ia repartir por eles todos os seus
bens.
Ao mais velho deu o moinho, ao do meio deu o burro e ao mais
novo deu o gato.
O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não tinha sido
justo para com ele.
Mas, surpresa das surpresas, o gato começou a falar!
- Dá-me um saco e um par de botas.
O rapaz ficou muito espantado e obedecendo ao pedido do gato
no dia seguinte, lá foi comprar um saco e umas botas.
- Aqui estão meu amigo! disse ele.
O gato calçou as botas, pegou no saco e lá foi floresta
fora. Como era muito esperto, não demorou muito a
apanhar uma lebre bem gordinha, que a pôs dentro do
saco.
Com o pesado saco às costas, o gato dirigiu-se ao
castelo do rei e ofereceu-lhe a lebre, dizendo:
- Majestade, venho da parte do meu amo o marquês de
Carabás, trago-lhe esta linda lebre de presente.
O rei ficou muito impressionado e contente com aquela
atitude e disse:
- Diz ao teu amo que lhe agradeço muito!

Daí em diante o gato repetiu aquele gesto várias vezes,
levando vários presentes ao rei e dizendo sempre que era
uma oferta do seu amo.
Um
dia,
diz
o
gato
a
seu
amo:
- Senhor, tomai banho neste rio que eu trato de tudo.
O gato esperou que a carruagem do rei passasse junto ao
rio onde o seu amo tomava banho e pôs-se a gritar:
- Socorro! Socorro! O meu amo, o marquês de Carabás,
está a afogar-se! Ajudem-no!
O rei mandou logo parar a carruagem e ajudou o
marquês, dando-lhe belas roupas e convidando-o a
passear com ele e com a filha, a princesa, na
carruagem real.
O gato desata então a correr à frente da
carruagem. Pela estrada fora, sempre que via
alguém a trabalhar nos campos, pedia-lhes que
dissessem que trabalhavam para o marquês de
Carabás.
O rei estava cada vez mais impressionado!

O gato chega por fim ao castelo do gigante, onde todas as
coisas eram grandes e magníficas.
O gato pede para ser recebido pelo gigante e pergunta-lhe:
- É verdade que consegues transformar-te num animal
qualquer?
- É! disse o gigante.
Então o gato pede-lhe que se transforme num rato. E assim
foi.
O gato que estava atento, deu um salto, agarrou o rato e
comeu-o.
O rei, a princesa e o marquês de Carabás chegam ao
castelo do gigante, onde são recebidos pelo gato:
- Sejam bem vindos à propriedade do meu amo! diz o
gato.
O rei nem queria acreditar no que os seus olhos viam:
- Tanta riqueza! Tem que casar com a minha filha,
senhor marquês - diz o rei.
E foi assim que, graças ao seu gato, o filho de um moleiro
casou com a princesa mais bela do reino.
Fonte: http://redacaodigital.forumeiros.com/t2-texto-narrativo-o-que-e Acesso: 20/05/2012
Pet 7
produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=2365
Pet 7
FIONA
 Sensível
diferente
 Protetora
 Ciumenta
 Apaixonada
 Corajosa
e7CcFsSMSjM/TEshy-RwZ_I/AAAAAAAAA-E/RasOUJcEWlM/s1600/shrek-2-fiona
 Olhar
Pet 7
FADA MADRINHA
 Egoísta
 Poder
de persuadir
 Mandona
 Oportunista
 Preconceituosa
imgres?q=Shrek+2+fada+madrinha&um=1&hl=pt-BR&biw=1360&bih=
 Gananciosa
Pet 7
PRÍNCIPE
Medroso

Acomodado

Oferecido

Metido

Vaidoso
/pdf/u1-roteiroV3.pdf

ENCANTADO
GATO
DE
BOTAS
 Corajoso
 Poder
de persuadir
 Companheiro
 Metido
omelete.uol. /cinema/veja-o-gato-de-botas-em-ishrek-2i
 Provocador
Pet 7
SHREK
 Autoritário
 Diferente
 Opinião
 Nojento
própria
Programa.aspx?id=454&t=f
 Corajoso
Pet 7
BURRO
 Bem
humorado
 Ciumento
 Irritante
 Falante
 Inocente
 Amigo
2011/04/pra-burro-nao-tem-remedio.html
 Brincalhão
Pet 7
REI HAROLD
 Preconceituoso
 Protetor
 Ganancioso
 Egoísta
criticas/shrek2.htm
 Mentiroso
Pet 7
RAINHA
 Humilde
 Compreensiva
 Amável
criticas/shrek2.htm
 Protetora
Pet 7
TURMA DE AMIGOS
Baladeiros

Companheiros

Corajosos

Briguentos

Brincalhões
/pdf/u1-roteiroV3.pdf

Pet 7
CONCLUSÃO
produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=236
VAMOS VER O FILME!
Para sempre cinderela!
FICHA TÉCNICA
Gênero: Romance
Ano de Lançamento: 1998
Sinopse: A rainha da França solicita a
presença dos Irmãos Grimm no palácio e
lhes conta que gosta muito da obra deles,
mas que ficou espantada em como foi
contada a história de Gata Borralheira.
Assim, decide lhes narrar o que
realmente aconteceu na França do século
XVI, quando Danielle de Barbarac (Drew
Barrymore), sua tataravó, que ficou feliz
aos oitos anos quando seu pai (Jeroen
Krabbé), um aristocrata viúvo, se casou
novamente com uma baronesa (Anjelica
Huston), pois assim ela ganhou uma mãe
e duas irmãs no mesmo dia.
DIVERSIDADE TEXTUAL NO ENSINO MÉDIO
E A E.J.A.
POEMA “MOTIVO” DE CECÍLIA MEIRELES

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa
ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
CECÍLIA MEIRELES
BREVE BIOGRAFIA

Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles,
funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D.
Matilde
Benevides
Meireles,
professora
municipal,
Cecília
Benevides
de
Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de
1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única
sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai
faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua
mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a
partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia
Benevides.
 "Motivo",
o primeiro poema da obraprima Viagem (1939), é um famoso poema
em que Cecília trabalha com a questão da
meta-linguagem, ou seja, o se fazer poesia.
Antes do poema em questão, é interessante
conhecermos um pouco da vida e obra de
Meireles. Antes mesmo de seu nascimento
no Rio de Janeiro aos 7 de novembro de
1901, Cecília já tinha se deparado com a
morte de seus três irmãos mais velhos e
também, seu pai, falecido cerca de três
meses de seu nascimento.
 Continuando
o ciclo de perdas, aos três anos, a
menina perde sua mãe. Tais perdas impregnam
em Cecília a noção de "transitoriedade em tudo",
ou seja, que tudo na vida passa e esse sentimento
ela carregará por toda a sua vida, inclusive,
imprimindo-o em suas obras. À época que Cecília
começou sua carreira como escritora, as
mulheres ainda não tinham seu lugar
reconhecido como o temos hoje. Pelo contrário,
ela sofreu certa perseguição velada e inclusive,
em uma ocasião, teve a biblioteca que ela
montara para as crianças fechada por ordens do
então presidente Vargas.

O motivo? Alegação que um dos livros presentes na
estante, As Aventuras de Tom Sawyer (Mark Twain)
era uma obra prejudicial à formação das crianças.
Além dessa perseguição que sofreu, Meireles perde seu
esposo, Fernando Correia Dias, em 1939. A partir daí,
mais do que nunca, Cecília resolve reunir forças para
prosseguir e criar suas três filhas. Para tal,
sobrecarrega-se de vários cargos. Contudo, parecia que
nada dava certo em sua vida, até que,
misteriosamente, recebe uma carta de alguém que
dizia ser médium; nessa carta, alegava-se que Cecília
deveria retirar um "l" do seu sobrenome (O sobrenome
dela até então era grafado como Meirelles), pois assim
tudo melhoraria em sua vida.

Sem explicações, realmente depois que Cecília passou a
grafar seu sobrenome com um "l", ou seja, Meireles, tudo
passou a melhorar em sua vida. Ainda em 1939, Cecília
publica aquele que seria um de seus melhores livros,
como já referido, "Viagem". Escrito, já à época do
Modernismo, apresenta em alguns de seus poemas a
presença de rimas, porém, não há a questão do rigor da
métrica, como no parnasiasmo, por exemplo. Cecília
prefere explorar a musicalidade dos versos e também a
imagens que os versos evocam. Por tais características,
a poeta é descrita por alguns críticos como neosimbolista, mas não podemos afirmar que tal afirmação
proceda.
VER VIDEO “MOTIVO” NA VOZ DE FAGNER!
BIBLIOGRAIFA

Como usar os videos da TV Escola


http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/publicacoes/cadernos_tv_escola/vendo7g.pdf


Diários – Plano de Trabalho


http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/publicacoes/cadernos_tv_escola/diarios.pdf


Letramento e diversidade textual


http://demogidascruzes.edunet.sp.gov.br/LP/LetraDiv.pdf



Diversidade textual:
Os gêneros na sala de aula


http://www.nigufpe.com.br/wp-content/uploads/2012/09/Diversidade_Livro.pdf


O trabalho com os diferentes Gêneros Textuais



http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/files/uploads/palestras_do_pnaic/generos_ano_3_j
ul_2013.pdf
Entre outros.
Download

O Gato de Botas