Modelos de negócio em
pagamentos móveis:
impactos na inclusão
financeira
Eduardo H. Diniz
Banco Central do Brasil
Brasília, 9 de Agosto 2014
GVcemif
n
Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão
Financeira (cemf.fgv.br)
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Desde 2007
Parcerias internacionais
15 pesquisadores
Produção acadêmica e
pesquisa aplicada
– Eventos
Curso pagamentos digitais
www.curso.microfinancas.com.br
Agenda
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Motivadores
Tipos de provedores
Tipos de arranjos
Casos
Impactos
Arranjos de pagamento
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Evolução das tecnologias de pagamento
Redução de custo de transações
Custo social da economia baseada em “cash”
Arranjos baseados no relacionamento entre
agentes econômicos
• Relacionamentos mais relevantes envolvem
indivíduos (x2P)
• População de incluídos digitais em condição de
excluídos financeiros
Atores envolvidos
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Indivíduos / usuários (P)
Bancos e instituições financeiras (F)
Instituições governamentais (G)
Empresas / lojas (B)
Redes de caixas eletrônicos (cash-out)
Provedores de serviços de pagamentos (m-issuer)
Tipos de arranjos
Tipos de provedores (1)
• MNO exclusiva
– arranjos sem vínculo direto com sistema
financeiro traditional, emergente em ambientes
permissivos ou pouco regulados
• Instituição Financeira exclusiva
– MNO considerada apenas como um canal digital,
modelo m-banking
• Agente independente exclusivo
– Depende da boa reputação do agente, um
ambiente regulatório mais flexível e explora
ineficiências do sistema financeiro tradiconal
Tipos de provedores (2)
• Aliança entre MNO e Instituição Financeira
– parcerias explorando compartilhamento
exclusivo da cadeia, combinando expertises
• Agente independente em parceria
– Habilidade para operar em ambiente integrado
com instituições financeiras e/ou MNOs,
oferecendo maior capilaridade, serviços bem
posicionados e dedicados
Tipos de provedores (3)
• Agentes em plataforma
Interoperável
– Possível intermediário num
ecosistema interoperável,
possibilitando a integração de
sistemas e diversos agentes
interessados em prover diferentes
serviços na cadeia de pagamento,
garantido por marco legal
Arranjos Person-to-Person (P2P)
Exemplo P2P: envios e retiradas
Person-to-Person (P2P)
• Serviços intermediado (online) e não-intermediados
(parcialmente offline), dependendo do ambiente regulatório
• Tecnologias diversas, de SMS & USSD a Mobile Apps & IVR, e
NFC para transações offline
• Provedor altamente confiável e respeitável na gestão de rede e
administração da plataforma de contas, integrado ao sistema
financeiro tradicional para cash-out
• Sustentabilidade financeira: custo total de propriedade (TCO)
do consumidor é central para a estratégia de preços do serviço
Arranjos Person-to-Business (P2B)
e Business-to-Person (B2P)
Exemplos: (P2B) compra no varejo e (B2P) salário
Arranjos Person-to-Business (P2B)
and Business-to-Person (B2P)
Exemplo P2B: pagamento de contas
Person-to-Business (P2B)
and Business-to-Person (B2P)
• Operações em pessoa (compra em um comerciante local) ou
remotamente (salário)
• Provedor como intermediário, mesmo em operações offline
• Maior valor com integração ao sistema financeiro tradicional e
redes cash-out (principalmente B2P)
• Quando o provedor é (ou está relacionado) a uma MNO, hot
top-up (para comprar crédito de celular) pode mudar
positivamente a sustentabilidade financeira
• Massa crítica necessária para atingir o ponto de equilíbrio,
principalmente para os mercados “double-side”: baixa (P)
adoção versus baixa (B / C) aceitação
Arranjos Person-to-Finance (P2F)
and Finance-to-Person (F2P)
Exemplos P2F: crédito e poupança
Person-to-Finance (P2F)
and Finance-to-Person (F2P)
• Serviços financeiros mais diversificados (não apenas
pagamento)
• Integrada ao sistema financeiro tradicional, em um melhor
ecossistema de pagamentos
• Possível modelo "cartão de crédito sem cartão"
• Modelo de mais risco, quando considera outros produtos além
do pagamento
• Pode ligar população de baixa renda com o sistema financeiro a
um baixo custo relativo, com impacto potencial no
desenvolvimento local.
Arranjos Person-to-Government (P2G) e
Government-to-Person (G2P)
Exemplo G2P: programas sociais
Arranjos: Person-to-Government (P2G) e
Government-to-Person (G2P)
Exemplo P2G: impostos e taxas
Arranjos P2G e G2P
• Permite maior alcance e capilaridade e velocidade aos
programas sociais com menores custos para todos os agentes
envolvidos, melhorando assim a sua sustentabilidade
financeira
• Pode expandir e melhorar a relação entre as entidades
governamentais e indivíduos, que é especialmente necessário
em programas de CCT
• Uso de um leque abrangente de tecnologias (dispositivos,
protocolos e redes), de preferência aqueles amplamente
adotados pela população
Tipos de arranjos e impactos
Tipos de transação
P2P
B2P
P2B
F2P
P2F
G2P
P2G
Potencial impacto na
inclusão financeira
Sim
Sim
Talvez
Sim
Sim
Talvez
Não
Talvez
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Potencial impacto no
desenvolvimento local
Obrigado!
Eduardo H. Diniz
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Título da Palestra - Banco Central do Brasil