Os Desencarnados
•Como
lidar com os espíritos
•Os maus espíritos ou obsessores
•Medo de espíritos desencarnados
•Comunicações grosseiras,frívolas,sérias
•Médiuns interesseiros
•Fraudes espíritas
Como lidar com os espíritos
“Os espíritos são pessoas e como tais
devem ser tratados.”
 “Nem subserviência e adorações
doentias, nem tampouco medo como
se fossem criaturas sobrenaturais
divinizadas.”
 “Devemos tratá-los com o mesmo
respeito e consideração com que
tratamos as pessoas, com a mesma
naturalidade com que o fazemos na
vida social comum.”
 “Para que essa relação seja mais
natural é necessário que tornemos o
contato com os desencarnados algo
comum e que a mediunidade passe
a ser encarada como uma faculdade
de uso corrente entre nós
encarnados.”

(Adenáuer Novaes – Psicologia e
Mediunidade)
Como lidar com os espíritos



A comuniçação com os espíritos
deveria ocorrer de maneira
natural.
Não devemos encarar os médiuns
como Oráculos e nem tratarmos
espíritos como divindades
religiosas. Por considerá-los
divindade, no nosso contato com
os desencarnados nos
comportamos de maneira artificial
diferentemente de quando
conversamos entre nós
encarnados.
“A religiosidade com que se
tratam os espíritos decorre do
modo primitivo como sempre se
lidou com aquilo que era
considerado sobrenatural.”(Adenáuer
Novaes – Psicologia E Mediunidade)
Como lidar com os espíritos
O Espiritismo vem mudar essa idéia
destruindo o mito do sobrenatural nas
comunicações com espíritos.
 Assim devemos tratar os espíritos como
pessoas, sem artificialismos e sem tratamentos
como se fossem divindades. Mesmo quando
os imaginamos maus os consideramos semidivindades.
 LE 77 São os Espíritos seres distintos da
Divindade ou apenas emanações ou porção da
Divindade e, por isso, chamados filhos de
Deus? – “Meus Deus! São obra sua,
exatamente como um homem que faz uma
máquina; esta é obra do homem e não o
próprio homem.Sabeis que quando o homem
faz uma coisa bela e útil a chama sua filha, sua
criação. Então! Dá-se o mesmo em re;ação a
Deus: somos todos filhos, por isso que somos
obra sua.”

(O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)
Como lidar com os espíritos




Personalidade do espírito: através do
teor do conteúdo da comunicação
espiritual é que vamos determinar a
origem moral do espírito comunicante.
Por outro lado os espíritos também
devem ser responsáveis pelos “seus”
médiuns pois contribuem pela sua
formação moral.
Oração na reunião mediúnica deve ser
vista como um recurso para auxiliar na
concentração do médium e para ajudar
no seu estado vibratório
Esse bom hábito leva a relação para o
campo religioso. Porém, após, deve-se
levar a relação para o campo da
naturalidade. .”(Adenáuer Novaes – Psicologia E
Mediunidade)
Os maus espíritos ou obsessores



Não existem maus espíritos, mas
pessoas em desequilíbrio ou de
personalidade difícil, pois não há
uma categoria de espíritos naquela
condição. .”
“Embora algumas pessoas
desencarnadas prejudiquem
encarnados pela obsessão, elas
também podem ter boas atitudes
em outras situações de sua
realidade, isto é, não são
permanentemente obsessores.”
Casos patológicos ou
psicopatológicos de pessoas
desencarnadas: são doentes ligados
a doentes; são pessoas comuns.
(Adenáuer Novaes – Psicologia E Mediunidade)
Os maus espíritos ou obsessores
Os desencarnados chamados de
obsessores precisam ser ouvidos,
aceitos, esclarecidos e que lhes sejam
dadas esperança e amorosidade.
 “O obsessor não deve ser arrancado a
força ou expulso. Ele precisa ser
convencido a abandonar seus
propósitos e levado ao arrependimento.
Isto se faz buscando nele um
entendimento, um diálogo, pelo qual
procuremos educá-lo moralmente, mas
sem a arrogância do mestre petulante, e
sim com o coração aberto do
companheiro que procura compreender
as suas razões, o núcleo de sua
problemática, o porquê da sua revolta,
do seu ódio.” (Diálogo com as Sombras – Hermínio

C. Miranda)
Os maus espíritos ou obsessores
O conteúdo do Evangelho
expressado pela moral do Cristo
tem grande valor na educação do
obsessor porém deve ser
utilizado em momentos propícios.
 “Geralmente o chamado
“obsessor” não se encontra em
condições psicológicas de aceitar
uma investida para sua conversão
ou para análises evangélicas por
quem ele não sente empatia e no
momento em que o que ele busca
é o alívio para seu conflito.”

(Adenáuer Novaes – Psicologia E Mediunidade)
Os maus espíritos ou obsessores

É preciso que encontremos a palavra e o
momento adequados para pontuar uma conversa
com o desencarnado que se vincula ao encarnado
por ações agressivas.
Perguntas que podem ser feitas:
Como está você?
Qual seu nome?
Onde estão seus familiares?
Com quem e onde você vive atualmente?
Você poderia me
falar um pouco de você?
Há quanto tempo você desencarnou?
Por que motivo você age assim?
O que o fez ficar dessa forma?
Qual o motivo de você estar assim?
Quando isso aconteceu?
Quais
são suas intenções?
Você considera sua atitude atual adequada à
sua felicidade?
Suas razões são compreensíveis, mas você não
percebe que suas atitudes lhe levarão ao oposto do
que pretende?
Quem você ama? Você é amado por alguém?
O que você
fazia quando estava encarnado?
(Adenáuer Novaes – Psicologia E Mediunidade)
Os maus espíritos ou obsessores


“A depender das respostas pode-se
dirigir a conversa para qualquer rumo.
É imprescindível que o desencarnado
fale muito de si e que novos
questionamentos o levem à reflexão
sobre suas atitudes, desejos, intenções
e sentimentos. ”
“Deve-se evitar propor atitudes
específicas, mas levá-lo a apresentar
alternativas para si mesmo. A escolha
do que deve fazer, em sua própria vida,
deverá ser decidida pelo desencarnado.
É sempre inadequado dirigir a vida do
outro, pois a respeito dela nunca
temos o conhecimento suficiente e
não sabemos portanto o que é
melhor.” (Adenáuer Novaes – Psicologia E
Mediunidade)
Medo de espíritos desencarnados
LM 132 7a. Donde nasceu a idéia
de que os Espíritos vêm
preferentemente durante a noite?
-“Da impressão que o silêncio e a
obscuridade produzem na
imaginação. Todas essas crenças são
superstições que o conhecimento
racional do Espiritismo destruirá. O
mesmo se diz com os dias e as
horas que muitos julgam lhes serem
mais favoráveis. Fica certo de que a
influência da meia-noite nunca
existiu, senão nos contos.”
O Livro dos Médiuns – Allan Kardec

Medo de espíritos desencarnados
SOBRENATURAL
ELIMINAÇÃO
DO MEDO
NATURAL

“A eliminação do
medo e a modificação
do estado psíquico
que se forma no
contato com os
espíritos pela
associação com o
sobrenatural são
desafios psicológicos
de quem lida com a
mediunidade.” (Adenáuer
Novaes – Psicologia E Mediunidade)
Medo de espíritos desencarnados
Porque sentimos medo?
“…complexos psíquicos
adquiridos em vidas passadas
que necessitam ser
dissolvidos...”
 Como eliminar esse medo?
“Dissolver aqueles complexos
não é tarefa fácil para um ego
frágil. É preciso, dentre outras
condições psíquicas, ter
segurança e autoconfiança
suficientes para não ser
tomado pelos complexos.”

(Adenáuer Novaes – Psicologia E Mediunidade)
Medo de espíritos desencarnados

Passado Atual
Vidas Passadas

TRANSFERÊNCIA
Medo
Sacralização

“Quando o medo for substituído pelo
sentimento de fraternidade, será
possível uma relação espontânea.”

“A ignorância nos fez conectar ou
associar o contato com o espiritual, pela
mediunidade, com situações aversivas e
que nos causaram pavor no passado atual
ou em vidas anteriores.”
“Condicionamo-nos a essa associação e,
por conta disso, não lidamos com o
espiritual como algo natural. Geralmente,
quando conseguimos essa naturalidade,
utilizamo-nos de um mecanismo de defesa
chamado de transferência, que nos leva a
tratar do tema com reverência sagrada.
Isto é, passamos do medo à sacralização.
Ambos são formas externas e extremas
de contato.”
“Em ambas, o medo está presente de
modo latente. O outro, com quem
lidamos, não é percebido como tal, mas da
forma como a mim é possível aceitá-lo, em
face de minha insegurança e ignorância.”
“Agindo assim, nos sentimos seguros,
porém não maduros.”
(Adenáuer Novaes – Psicologia E Mediunidade)
Medo de espíritos desencarnados


“Não atribuir aos espíritos qualquer
poder que não se possa ter, como
também não permitir que a
culpa e a falsa humildade se
apresentem na relação com eles.”
“Costumamos nos sentir
inferiores a eles por conta das
culpas que carregamos e por achar
que eles não as possuem. Achamos
que são eles nossos juízes. Surge,
no momento do contato, a idéia de
um juízo final bíblico. Associamos
os espíritos à morte e esta ao
julgamento final. É um
condicionamento que precisamos
extinguir.”
(Adenáuer Novaes – Psicologia E Mediunidade)
Medo de espíritos desencarnados
“O medo pode ser
descondicionado à medida que nos
sentimos mais maduros
responsáveis pelo nosso próprio
destino. ”
 “É necessária a consciência da
autodeterminação. ”
 “Autodeterminação é a base
para um ego estruturado.”
 “Uma pessoa autodeterminada
assume as conseqüências de seus
atos e age adequadamente para
atingir seus objetivos, sem agredir
a ninguém nem a si próprio,
construindo sua felicidade.”

(Adenáuer Novaes – Psicologia E Mediunidade)
Comunicações grosseiras,frívolas,sérias

A questão100 do
Livro dos Espíritos
sobre a escala
espírita e a
variedade com que
ela ocorre no duplo
aspecto da
moralidade e
inteligência,
facilmente se vê que
haverá diferença nas
suas comunicações.
(LM Cap. X 133)
Comunicações grosseiras,frívolas,sérias
Comunicações grosseiras:
-São as concebidas em termos que
chocam o decoro. Só podem servir de
Espíritos de baixa estofa, ainda
cobertos de todas as impurezas da
matéria, e em nada diferem das que
provenham de homens viciosos e
grosseiros. Repugnam a quem quer
que não seja inteiramente baldo de
toda a delicadeza de sentimentos,
pela razão de que, acordemente com
o caráter dos Espíritos, elas serão
triviais, ignóbeis, obscenas, insolentes,
arrogantes, malévolas e mesmo
ímpias.
(LM Cap. X 134)

Comunicações grosseiras,frívolas,sérias
Comunicações frívolas
- Emanam de Espíritos levianos, zombeteiros, ou brincalhões,
antes maliciosos do que maus, e que nenhuma importância
ligam ao que dizem. Como nada indecoroso encerram, essas
comunicações agradam a certas pessoas, que com elas se
divertem, porque encontram prazer nas confabulações fúteis,
em que muito se fala para nada dizer. Tais Espíritos saem-se às
vezes com tiradas espirituosas e mordazes e, por entre facécias
vulgares, dizem não raro duras verdades, que quase sempre
ferem com justeza. Em torno de nóa pululamos Espíritos
levianos….As pessoas que se comprazem nesse gênero ded
comunicações naturalmente dão acesso aos Espíritos levianos e
falaciosos. Delas se afastam os Espíritos sérios, do mesmo
modo que na sociedade humanaos homens sérios evitam a
compania dos doidivanas.
(LM Cap. X 135)

Comunicações grosseiras,frívolas,sérias


Comunicações sérias e
instrutivas
- São ponderosas quanto
ao assunto e elevadas
quanto à forma.
VERDADEIRAS OU
FALSAS
(LM Cap. X 136)
Médiuns Interesseiros





LM Cap. XXVIII 304 à 313
Tudo pode ser objeto de
exploração e assim com os
Espíritos não é diferente.
O objetivo buscado é
sempre tirar proveito seja
ele material ou não.
A mediunidade é concebida
para o bem. Fazendo-se uma
utilização indevida, os
Espíritos sérios se afastam.
O mais absoluto
desinteresse é a melhor
garantia contra o
charlatanismo.
Fraudes Espíritas
LM Cap. XXVIII 314 à 323
Os que não admitem a realidade das manifestações
físicas geralmente atribuem à fraude os efeitos
produzidos e ainda consideram todos os médiuns
como farsantes. Sabemos entretanto que não é assim,
visto que a ignorância dos efeitos naturais levam a
descrença ou ao não entendimento do fenômeno
mediúnico.
 Existem entretando casos de fraude principalmente
aqueles relacionados aos fenômenos físicos.
 Isto porque impressionam mais a vista e são mais
facilmente imitáveis.
 Daí a importância do estudo do Espiritismo em
todas as suas faces: filosofia, ciência e religião.


Para reflexão



A mediunidade, antes de ser uma
faculdade espírita, é um fenômeno do
inconsciente perispiritual, cuja
estruturação se deu nos primórdios da
evolução anímica, quando da passagem
do animal ao humano.
“O Espiritismo anda no ar; difunde-se
pela força mesma das coisas, porque
torna felizes os que o professam.” Allan
Kardec.
“O perispírito representa
importantíssimo papel no organismo e
numa multidão de afecções, que se
ligam à fisiologia, assim como à
psicologia.” Allan Kardec.
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Os Desencarnados (SandraB)