INTRODUÇÃO À
ACESSIBILIDADE
NA WEB
A P R E S E N TA Ç Ã O
Carolina Sacramento
• Graduada em Informática e Tecnologia da
Informação pela UERJ;
• Atuo no desenvolvimento e suporte de sites e
sistemas para web desde 2006;
• Responsável pela acessibilidade no desenvolvimento
do Portal COC.
Acessibilidade
e desenho
universal
WCAG 2.0
Para quem
se destina?
Acessibilidade
web
e-MAG 3
Tecnologias
Assistivas
Decretos
5.296/04
e 6949 /09
INTRODUÇÃO À
ACESSIBILIDADE
NA WEB
PARTE 1
ACESSIBILIDADE E
DESENHO UNIVERSAL
“O poder da Web está na sua
universalidade. O acesso por
todas as pessoas, não obstante a
sua incapacidade, é um aspecto
essencial.”
(Tim Berners-Lee - Diretor W3C)
Para quem se
destina?
Perguntas
básicas
Como
implementar?
PA R A Q U E M S E D E S T I N A?
Pessoa com deficiência: visual,
motora, auditiva. Todos que
acessam a internet utilizando
tecnologias assistivas;
O tempo inteiro!
PA R A Q U E M S E D E S T I N A?
Em boa parte
do tempo!
Idosos; Usuários com preferências
específicas de sistema operacional ou
navegador; Usuários que acessam a
Internet com limitações de conexão.
PA R A Q U E M S E D E S T I N A?
- Usuários de dispositivos móveis com telas
pequenas;
- Pessoas localizadas em ambientes mal iluminados Em algum
ou sem a possibilidade de usar audio.
momento!
PA R A Q U E M S E D E S T I N A?
O google…
…é cego!
PORQUE PENSAR NISSO?
Vídeo Acesso Digital
T EC N O LO G I A A S S I ST I VA
“Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de
característica interdisciplinar, que engloba produtos,
recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços
à pessoa com deficiência
que Objetivo:
objetivamProporcionar
promover a funcionalidade,
relacionada à
maior independência,
decom
vidadeficiência,
e inclusão
atividade
e participaçãoqualidade
de pessoas
social,
através
da
ampliação
de
sua
comunicação,
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua
mobilidade,
controle de seu
ambiente,
habilidades
autonomia,
independência,
qualidade
de vida
e inclusão
de seu aprendizado, trabalho
social” e integração com a
família, amigos e sociedade.
ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência (CORDE) - Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Presidência da
República)
1. Auxílios para a vida diária
2. CAA (CSA)
Comunicação aumentativa (suplementar) e
alternativa
3. Recursos de acessibilidade ao computador
Classificação baseada nas diretrizes gerais da ADA - American with Disabilities Act,
que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA. Fonte:
http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html
4. Sistemas de controle de ambiente
5. Projetos arquitetônicos para acessibilidade
6. Órteses e próteses
Classificação baseada nas diretrizes gerais da ADA - American with Disabilities Act,
que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA. Fonte:
http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html
7. Adequação Postural
8. Auxílios de mobilidade
9. Auxílios para cegos ou com visão subnormal
Classificação baseada nas diretrizes gerais da ADA - American with Disabilities Act,
que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA. Fonte:
http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html
10. Auxílios para surdos ou com déficit auditivo
11. Adaptações em veículos
Classificação baseada nas diretrizes gerais da ADA - American with Disabilities Act,
que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA. Fonte:
http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html
“Para as pessoas sem deficiência, a
tecnologia torna as coisas mais
fáceis. Para as pessoas com
deficiência, a tecnologia torna as
coisas possíveis”
Mary Pat Radabaugh, 1993
Diretora do IBM National Support Center for Persons with Disabilities
EXEMPLOS
RECURSOS DE ACESSIBILIDADE AO COMPUTADOR
Teclado Expandido
IntelliKeys
Mouse Ocular Eyetech TM2
EXEMPLOS
RECURSOS DE ACESSIBILIDADE AO COMPUTADOR
Rybená WEB (LIBRAS e voz)
EXEMPLOS
RECURSOS DE ACESSIBILIDADE AO COMPUTADOR
Leitores de tela
Dosvox/Webvox (NCE/UFRJ/Brasil) • Virtual Vision
(Micropower/Brasil) • JAWS for Windows • NVDA(NonVisual
Desktop Access) • VoiceOver • ORCA • Talks
E S TAT Í S T I C A S N O B R A S I L
IBGE 2010
• População: 190 milhões - 100,0%
• Pelo menos uma das deficiências investigadas
(visual, auditiva e motora, de acordo com o seu
grau de severidade, e, também, mental ou
intelectual): 45 milhões - 23,9%
• Pessoas acima de 65 anos: 14 milhões - 7,4%
• Nenhuma dessas deficiências: 145 milhões 76,1%
Fonte: Deficiente Eficiente
http://www.deficienteciente.com.br/2011/11/veja-os-primeiros-resultadosdo-censo-2010-sobre-pessoas-com-deficiencia.html
LEIS BRASILEIRAS
Decreto de lei nº 5.296 (dez/04) e
decreto lei n° 6.949 (ago/09) ,
firmado a partir da convenção da
ONU que ganhou força de lei;
DECRETO 5.296/2004
CAPÍTULO VI
INFORMAÇÃO E À COMUNICAÇÃO
RegulamentaDO
asACESSO
Leis nosÀ10.048,
de 8 de novembro de 2000, que dá
Art. 47. No prazo de até doze meses a contar da data de publicação deste
prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19
Decreto, será obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da
de dezembro
de 2000,
que
estabelece
normas gerais
e critérios
administração
pública
na rede
mundial
de computadores
(internet),
para obásicos
uso das
para portadoras
a promoção
acessibilidade
das pessoas portadoras
de às
pessoas
deda
deficiência
visual, garantindo-lhes
o pleno acesso
deficiência
ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
informações
disponíveis.
§ 1o Nos portais e sítios de grande porte, desde que seja demonstrada a
inviabilidade técnica de se concluir os procedimentos para alcançar integralmente
a acessibilidade, o prazo definido no caput será estendido por igual período. (...)
DECRETO 6.949/2009
Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com
Artigo
9: Acessibilidade
1.A fim de Facultativo,
possibilitar àsassinados
pessoas com
viver
Deficiência
e seu Protocolo
emdeficiência
Nova York,
emde
30
forma
e participar plenamente de todos os aspectos da vida, os
deindependente
março de 2007.
Estados Partes tomarão as medidas apropriadas para assegurar às pessoas com
deficiência o acesso, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, ao
meio físico, ao transporte, à informação e comunicação, inclusive aos sistemas e
tecnologias da informação e comunicação, bem como a outros serviços e instalações
abertos ao público ou de uso público, tanto na zona urbana como na rural. (...)
R E S U LTA D O C E N S O W E B
2010
Fonte: Dimensões e Características da Web
http://www.cgi.br/publicacoes/pesquisas/govbr/cgibr-nicbr-censoweb-govbr-2010.pdf
INTRODUÇÃO À
ACESSIBILIDADE
NA WEB
PARTE 2
Para quem se
destina?
Perguntas
básicas
Como
implementar?
C O M O I M P L E M E N TA R ?
WCAG
Web Content Accessibility Guidelines
(Recomendações de acessibilidade para o
conteúdo da web)
WCAG 1.0: maio de 1999
WCAG 2.0: dezembro de 2008
WCAG 2.0 considera a evolução das
tecnologias e da Internet e não se
restringe a tecnologias específicas.
WCAG 2.0
PRINCÍPIOS
PRINCÍPIOS
RECOMENDAÇÕES
DIRETRIZES
CRITÉRIOS DE SUCESSO
WCAG 2.0
Princípios
1.Perceptível
2.Operável
3.Compreensível
4.Robusto
“O‘”A
conteúdo
tem de
informação
e osser
suficientemente
componentesrobusto
da
‘” “A
Osinformação
componentes
e ada
para
ser
interpretado,
interface de utilizador
operação
interface
de
dautilizador
interface
com
precisão,
por uma
têm de ser
egrande
de
a navegação
utilizador
têm
têmde
de
variedade
de
apresentados aos
serser
compreensíveis”.
operáveis”.
agentes
de utilizador,
utilizadores
de formas
incluindo
tecnologias de
perceptíveis”.
apoio”.
WCAG 2.0
Recomendações (ou diretrizes)
As 12 diretrizes são definidas como uma
generalização que informa aos desenvolvedores,
no âmbito geral, como deve ser tratada e
aplicada a acessibilidade no contexto da
informação a ser apresentada ao utilizador.
Recomendações não são testáveis
WCAG 2.0
EXEMPLO DE RECOMENDAÇÃO
Recomendação 1.1 Alternativas em Texto: Fornecer
alternativas em texto para qualquer conteúdo não
textual permitindo, assim, que o mesmo possa ser
alterado para outras formas mais adequadas à
necessidade do indivíduo, tais como impressão em
caracteres ampliados, braille, fala, símbolos ou
linguagem mais simples.
WCAG 2.0
Critérios de Sucesso
Para cada recomendação, são fornecidos
critérios de sucesso testáveis que determinam
de forma objetiva se os conteúdos oferecidos
pelos sítios satisfazem às recomendações, ou
seja, como deve ser apresentada uma dada
informação ao utilizador.
Critérios de sucesso são testáveis
WCAG 2.0
EXEMPLO DE CRITÉRIO DE SUCESSO
1.1.1 Conteúdo Não Textual: Todo o conteúdo não textual
que é apresentado ao usuário tem uma alternativa que
serve um propósito equivalente, exceto para as situações
indicadas abaixo. (Nível A)
Controles, Entrada: Se o conteúdo não textual for um
controle ou aceitar a entrada de dados por parte do usuário,
então dispõe de um nome que descreve a sua finalidade.
(Para obter os requisitos adicionais para controles e
conteúdo que aceitam entrada de dados por parte do
usuário, consulte a recomendação 4.1) (...)
WCAG 2.0
Níveis de conformidade
Níveis a serem alcançados pelos sítios que vão
desde uma acessibilidade restrita ao extremo de
atender a todas as recomendações das
WCAG2.0. São eles:
Nível A (o mais baixo), nível AA e nível AAA (o
mais alto).
WCAG 2.0
Por ser um conjunto muito extenso de
recomendações, traz uma certa
complexidade na sua compreensão e
aplicação pelos profissionais envolvidos
nas diferentes etapas do processo de
desenvolvimento de sites/ sistemas web
e-MAG
O Modelo de Acessibilidade de Governo
Eletrônico (e-MAG) consiste em um
conjunto de recomendações a ser
considerado para que o processo de
acessibilidade dos sítios e portais do
governo brasileiro seja conduzido de
forma padronizada e de fácil
implementação.
e-MAG
Histórico
Baseadas
nas
WCAG
1.0
A primeira versão do e-MAG foi
disponibilizada para consulta pública em
18 de janeiro de 2005 e a versão 2.0 já
com as alterações propostas, em 14 de
dezembro do mesmo ano.
A Portaria nº 3, de 7 de maio de 2007 institucionalizou
o e-MAG, tornando sua observância obrigatória nos
sítios e portais do governo brasileiro.
e-MAG
Histórico
Na revisão do modelo (e-MAG 3) foram consideradas as
contribuições de especialistas e as novas pesquisas na
área de acessibilidade à Web, bem como as WCAG 2.0,
da W3C.
O e-MAG possui foco nas necessidades locais e visa
atender as prioridades brasileiras.
e-MAG
Processo de desenvolvimento de
um site acessível
1. Seguir os padrões Web;
2. Seguir as diretrizes ou
recomendações de
acessibilidade;
3. Realizar a avaliação de
acessibilidade.
Validações
Conformidade
automáticas,
com as
WCAG (versão 2.0).
com
normas
uso de
HTML,
ferramentas
XML,
Em nível nacional, o
de
XHTML
específicas,
e CSS, verificação
seguindo
e-MAG é o documento
do
regras
fluxodedeformatação
leitura das
que contém as
sintática
páginas,
e com
teste
semântica
das
recomendações que
funcionalidades
correta. Páginas
dasem
barra
norteiam o
padrão
de acessibilidade
web apresentam
e
desenvolvimento de
validações
comportamento
manuais
sítios e portais acessíveis.
(aplicação
imprevisível
de checklists).
e-MAG
Divisão das recomendações de
acessibilidade no e-MAG
•
•
•
•
•
•
Marcação
Comportamento (DOM)
Conteúdo/Informação
Apresentação/Design
Multimídia
Formulário
Não estão dividas por
níveis de prioridade.
Todas as
recomendações são
consideradas de grande
importância e devem
ser seguidas.
e-MAG
Padrões de acessibilidade digital
no Governo Federal
• Página de descrição com os recursos de
acessibilidade
• Atalhos de teclado
• Barra de acessibilidade
• Apresentação do mapa do sítio
• Apresentação de formulário
• Conteúdo alternativo para imagens
• Apresentação de documentos
• Elementos que não devem ser utilizados
Acessibilidade nas etapas de
construção de um site
ARQUITETURA DE
INFORMAÇÃO
• Sequência lógica de navegação;
• Breadcrumb de localização;
• Navegação facilitada com a presença
de teclas de atalho e âncoras.
DESENHO DE
I N T E R FAC E
• Recurso para ampliação e redução do
tamanho da fonte;
• Recurso de auto-contraste;
• Layout fluido ou elástico
I M P L E M E N TA Ç Ã O
TECNOLÓGICA
• Não incorporar imagens decorativas ao
conteúdo principal do site;
• Utilização de correta marcação xHTML;
• Uso de recursos alternativos ao
JavaScript e quando inviável,
implementação de opções de acesso
independente do dispositivo.
G E S TÃ O D E C O N T E Ú D O S
• Fornecer alternativas ao conteúdo
visual;
• Especificar por extenso cada abreviatura
ou sigla quando da sua primeira
ocorrência em um documento;
• Estar atento ao tamanho dos arquivos e
imagens publicados.
Texto alternativo do banner: Detalhe
fotomontagem com o título: arquivos do Brasil
memória do mundo
Etapas de validação
VA L I D A Ç Ã O A U T O M ÁT I C A
Validação dos Padrões Web: XHTML e CSS;
Validação de acessibilidade;
Avaliação de contraste;
Avaliação do tempo de download das páginas;
Teste de links quebrados e página de erro.
VA L I DAÇ ÃO M A N UA L
 Verificação do fluxo de leitura das páginas (com
leitores de tela)
 Verificação das funcionalidades do site, incluindo
barra de acessibilidade;
Aplicação de checklist manual de acessibilidade
(para desenvolvedores);
Avaliação de acessibilidade por pessoa com
deficiência.
Garantia/manutenção da
acessibilidade
MANUTENÇÃO DA
ACESSIBILIDADE
• Garantir atualizações de conteúdo no site com
acessibilidade;
• Garantir acessibilidade nas atualizações ou
inserções de novas estruturas no site;
• Ter uma periodicidade de validação do site:
automática e humana;
• Estar sempre atento à atualizações nas
recomendações de acessibilidade.
Download

WCAG 2.0