REGIONALIZAÇÃO DA ÁFRICA
GEOGRAFIA - DÉBORA
9º ano
O CONTINENTE AFRICANO
AS DUAS ÁFRICAS
ÁFRICA DO NORTE/BRANCA
ÁFRICA SUBSAARIANA/NEGRA
• Forte influência cultural
árabe.
• Predomínio da população
branca.
• Predomínio da religião
islâmica.
• É considerada parte do mundo
árabe.
• Maior desenvolvimento
humano, devido à exploração
de riquezas, principalmente
petróleo.
• Possui a maior parte da
população negra.
• Elementos culturais e
religiosos próprios do
continente.
• População
predominantemente de
extrema pobreza.
A REGIÃO DO
MAGREB
A palavra MAGREB de
origem árabe,
significa “onde o sol se
põe”, ou seja, o
ocidente.
Trata-se da região
mais ocidental de
predomínio da religião
islâmica, até onde o
mundo islâmico
domina no ocidente.
A REGIÃO DO
SAHEL
O SAHEL, (do árabe sahil,
que significa “costa” ou
“fronteira”, também
conhecido como “franja do
deserto”) é a região situada
entre o deserto do Saara e
as terras mais férteis ao sul,
que forma um corredor
quase ininterrupto do Oc.
Atlântico até o Mar
Vermelho.
Trata-se de uma região que
sofre intenso processo de
desertificação devido ao
mau uso das terras de baixa
fertilidade e retirada da
cobertura vegetal natural.
A REGIÃO DO CHIFRE
DA ÁFRICA
Região localizada no
nordeste do continente,
também conhecida como
península somali, é
marcada pelas condições
climáticas de extrema seca e
consequentemente
baixíssima qualidade de vida
da população.
Outra característica
significativa são os
constantes conflitos internos
dificultando ainda mais a
vida da população. Na
Somália, em especial,
ocorrem ações piratas para
financiar a guerrilha.
10 Ideias errôneas que temos
sobre a África
Postado por Missões Quilombo
em 3 de janeiro 2012 às 13:00
Por Stephanie D’Ornelas
Via HypeScience
Uma jornalista da Namíbia, Christine Vrey, estava
revoltada com a ignorância das pessoas com
quem já conversou a respeito de seu continente
natal, a África. Segundo ela, o mundo ocidental
sabe muito menos do que deveria sobre o
continente africano, pecando por ignorância e
preconceitos. Pensando nisso, Christine elaborou
uma lista com dez ideias enganosas sobre o
continente. Confira:
10 – A ÁFRICA É UM PAÍS
Pode parecer inacreditável,
mas muitas pessoas,
segundo ela, ainda pensam
que a África inteira é um
país só. Na verdade, o
continente africano tem 61
países ou territórios
dependentes, e população
superior a um bilhão de
habitantes (o que faz deles
o segundo continente mais
populoso, atrás apenas da
Ásia).
9 – A ÁFRICA INTEIRA É UM DESERTO
Dependendo das
referências (alguns
filmes, por exemplo), um
leigo pode imaginar que
a África inteira seja um
deserto escassamente
povoado por beduínos e
camelos. Mas apenas as
porções norte e sudoeste
do continente (desertos
do Saara e da Namíbia,
respectivamente) são
assim; a África apresenta
um rico ecossistema com
florestas, savanas e até
montanhas onde há neve
no cume.
8 – TODOS OS AFRICANOS VIVEM EM CABANAS
A fama de continente
atrasado permite,
segundo Vrey, que muitas
pessoas achem que a
população inteira habite
cabanas com paredes de
terra e teto de palha. A
África, no entanto, tem
moderníssimos centros
urbanos nos quais vive,
na realidade, a maior
parte da população. As
pessoas que habitam tais
cabanas geralmente vêm
de grupos tribais que
conservam suas vilas no
mesmo estado há muitas
décadas.
7 – OS AFRICANOS TÊM COMIDAS ESTRANHAS
Uma cidade africana, de
acordo com a jornalista,
se assemelha a
qualquer outra
localidade ocidental no
quesito alimentação:
pode-se encontrar
qualquer lanchonete de
fast food, por exemplo.
Christine explica que os
hábitos alimentares dos
africanos não diferem
muito do nosso, exceto
pelo que se come em
algumas refeições, como
o “braai” (o equivalente
ao nosso churrasco).
6 – HÁ ANIMAIS SELVAGENS POR TODA PARTE
Em uma cidade africana,
você verá o mesmo
número de leões ou
zebras que encontraria
nas ruas de qualquer
metrópole mundial: zero.
Não há absolutamente
nenhuma condição
favorável para eles nos
centros urbanos, é óbvio
que vivem apenas em
seus habitat naturais. Se
você quiser ir à África
com o intuito de observar
animais selvagens, terá
que fazer uma viagem
específica para esse fim.
5 – A ÁFRICA É UMA EXCLUÍDA DIGITAL
A jornalista Christine conta
que ainda conversa com
pessoas, pela internet, que
ficam surpresas pelo simples
fato de que ela, uma africana,
tem acesso a computadores e
internet! Um dos interlocutores
da jornalista chegou a
perguntar se ela usava um
computador movido a vapor.
Ela explica que a tecnologia
não perde muito tempo em
fazer seus produtos mais
modernos chegarem até a
África, e que eles estão cada
vez menos atrasados em
relação ao resto do mundo.
4 – EXISTE O “IDIOMA AFRICANO”
Da mesma forma que ainda
há gente que considera a
África um único país,
também existem pessoas
que imaginam todos os
habitantes do continente
falando a mesma língua.
Christine explica que
apenas na Namíbia, de
onde ela veio, há mais de 20
idiomas usuais, incluindo
mais de um “importado” e
alguns nativos. Nenhum
país do continente tem
menos de cinco dialetos
correntes.
3 – A ÁFRICA TEM POUCOS HOTÉIS
Não é uma missão
impossível encontrar
hospedaria em uma
visita ao continente
africano. As maiores
cidades do continente
dispõem de dezenas
de hotéis disponíveis
para turistas. Só nas
oito maiores cidades
da África do Sul,
segundo Vrey,
existem 372 hoteis
2 – OS AFRICANOS NÃO SABEM O QUE É UM BANHEIRO
Há quem pense, de
acordo com a
jornalista, que todos
os africanos sejam
obrigados a fazer suas
necessidades atrás do
arbusto ou em latrinas
a céu aberto. Isso
vale, segundo ela,
apenas para as áreas
desérticas e vilarejos
afastados. No geral,
uma casa na África
dispõe de um vaso
sanitário muito
semelhante ao seu.
1 – TODOS OS AFRICANOS SÃO NEGROS
Da mesma forma que houve miscigenação de raças na América, devido
às intensas migrações de europeus, a África também recebeu essas
misturas. Na Namíbia, por exemplo, há famílias africanas brancas
descendentes de franceses, holandeses e portugueses. Mas não há
apenas isso: o continente também abriga grandes comunidades de
indianos, chineses e malaios, de modo que não se pode falar em “raça
africana”.
Christine Vrey também explica que não existe uma “raça negra”. Muitas
pessoas, de acordo com a jornalista, acham que todos os negros são
da mesma raça ou grupo étnico. Ela conta que já ouviu pessoas
descreverem a própria descendência como sendo, por exemplo, ¼
britânicos, ¼ hispânicos, ¼ russos e ¼ “negros”.
Isso é um engano: há várias características físicas dissonantes entre os
povos de pele escura. As diferenças começam pela própria tonalidade:
alguns povos têm a pele mais “avermelhada” ou mais marrom do que
outros, e alguns são menos escuros, sem levar em conta a
miscigenação. Não é possível falar, portanto, em “negros”
simplesmente.
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10 ideias errôneas que temos sobre a África