BRICS
O crescimento econômico dos
BRICS ativa novos fluxos
internacionais e reconfigura a
geopolítica mundial. Os atuais
centros de poder enfrentarão os
desafios postos pelas grandes
economias emergentes?
TABELA: dados socioeconômicos dos BRICS
PIB (em Renda
US$ bi- per capita
lhões)¹ (US$)²
Crescimento do PIB
(em %)²
População Novo IDH
(em
(169
milhões)³
países)
CHINA
4.326,2
2.410
13,0
1.345,8 89° 0,663
BRASIL
1.612,5
6.060
5,7
193,7 73° 0,699
RÚSSIA
1.607,8
7.530
8,1
140,9 65° 0,719
ÍNDIA
1.217,5
950
9,1
1.198,0 119° 0,519
276,7
5.730
5,1
50,1 110° 0,597
ÁF. DO
SUL
1) dados de 2008,
2) Dados de 2007
3) dados de 2009
ECONOMIAS MUNDIAIS (PIB nominal)
PIB PPC das 14 maiores economias
PIB per capita (PPC)
ATUAIS CENTROS DE PODER
II Cúpula de chefes de Estado do BRIC (abril/2010)
O termo BRIC foi criado
pelo economista Jim
O’Nill do grupo Goldman
Sachs, em 2001, para
referir-se às quatro
grandes economias
emergentes que
apresentarão as maiores
taxas de crescimento
econômico até 2050;
• A parceria entre os BRICs foi iniciada na cidade de Ecaterimburgo, na
Rússia, em 2009;
• A cúpula de Brasillia decidiu aprofundar a cooperação, e a declaração
conjunta reflete justamente o “amplo leque de interesses comuns” que
une os países nas áreas política, financeira, comercial, ambiental,
energética, agrícola e de segurança.
IBAS (Índia, Brasil e África
do Sul)
• Estabelecido em junho de 2003, o IBAS é um
mecanismo de coordenação entre três países
emergentes, três democracias multiétnicas e
multiculturais, que estão determinados a redefinir seu
lugar na comunidade de nações, a unir voz em temas
globais e a
contribuir para a
construção de uma
nova
arquitetura
internacional
A entrada da
África do Sul
• O processo de
admissão formal
da África do Sul
começou em
agosto de 2010 e a sua adesão oficial como uma nação
do BRIC se deu em 24/12/2010, após ser convidada pela
China e outros países do BRIC para participar do grupo.
Assim, a letra "S" em BRICS representa a África do Sul. O
presidente Jacob Zuma foi assistir à cúpula do BRICS em
Pequim, em abril de 2011, já como membro pleno.
• Ao final da cúpula, na China, os cinco membros
reiteraram seus anseios por reformulações no Conselho
de Segurança da ONU, FMI e Banco Mundial.
TENDÊNCIAS E CONTEXTOS REAIS
PARA OS BRICs
China, o país do
espetáculo do crescimento
•
O país não é mais uma
promessa. A China
atual pode ser
considerada como um
novo sinônimo ou uma
reinvenção para a
palavra globalização;
PAÍSES
Alemanha
Japão
Coréia do S
Brasil
China
Custo/hora
Taxa de analde trabalho
fabetismo
US$ 31,88
Menos que 5%
US$ 23,66
US$ 7,40
US$ 4,28
Menos que 5%
2,2%
14,7%
US$ 0,25
15%
China:
país
“made in”
DADOS DA CHINA
•
•
•
•
•
•
2ª maior economia mundial, tendo
ultrapassado o Japão em 2010;
país de maior exportação no mundo (2009)
com US$ 1,07 trilhão no ano – em 1997 era
apenas a 16ª;
o maior consumidor mundial de energia - total
de 2,25 bilhões de TEP (4% mais que os EUA
em 2009);
2° maior gasto mundial nas Forças Armadas,
potência nuclear e membro permanente do
C.S. da ONU;
maior poluidor atmosférico desde 2008, com
um lançamento de 7,55 milhões de toneladas
de CO2 contra 5,69 dos EUA;
PEA de 773 milhões de habitantes (maior do
mundo);
Os problemas da China
• A China ainda é um país socialista ditatorial –
socialismo de mercado;
• É o país que mais aplica a pena de morte (63% das
execuções mundiais em 2006);
• Lei do cerceamento do direito a filhos;
• Inúmeros crimes contra os direitos humanos;
• Invasão/anexação do Tibete desde 1950;
• Possibilidade de se tornar o país mais poluente do século
XXI;
• Apesar de integrante do BRIC, ainda contabiliza cerca
de 135 milhões de miseráveis, aproximadamente 10%
da população.
Rússia: um país que busca (re)definir seu papel
no cenário geopolítico mundial
• Possui a 8ª maior reserva de petróleo do
mundo sendo o 2° maior produtor atual;
• Possui 27% das reservas mundiais de gás
natural;
• Compõe o G-7 + 1, principalmente quando o
grupo se reúne em decisões militares;
• É membro permanente do Conselho de
Segurança da ONU, sendo ainda junto com
os EUA as maiores potências nucleares;
Rússia: um país que busca (re)definir seu
papel no cenário geopolítico mundial
Problemas da Rússia
O país ainda vive fortes reflexos da crise dos
anos 90 (transição radical do socialismo para o
capitalismo). Assim, a maior ameaça ao
crescimento russo é interna:
• queda na qualidade de vida da população;
• ampliação das desigualdades socioeconômicas;
• proliferação das máfias;
• insistentes
movimentos
regionais
por
independência;
• queda acentuada nas taxas de natalidade.
Índia: a atual vitrine dos
investimentos internacionais
• Enorme exportador de serviços (mão-de-obra de
alta qualificação);
• Potência nuclear reconhecida pelos EUA;
• Maior exportador mundial de programas de
computadores;
• Forte candidato à membro permanente do C.S. da
ONU, com apoio dos EUA, que objetiva “cercar” a
China;
• Forte crescimento econômico nos últimos anos.
Problemas da Índia
• Com cerca de 1,1 bilhão de habitantes, o país se
tornará o mais populoso do mundo em 2050;
• Cerca de 35% vivem na miséria, em partes, por
causa do tradicional regime de Castas;
• Apesar do 12° PIB mundial, o país com IDH de
0,619, está em 132° no ranking da ONU de 177
países;
• O país permanece em guerra declarada ao
Paquistão desde o final da 2ª G.M. pela região da
Caxemira.
Brasil: um país que tem condições de dar a
volta por cima!
• Potência agropecuária do século XXl;
• Oriente Médio das fontes
energéticas renováveis (biodiesel e
álcool);
• Líder do G-20 (Grupo dos 20 países
em desenvolvimento);
• Líder natural da América do Sul
(apresenta cerca da metade do PIB,
da população e do território sulamericano);
• Dos países do BRIC, é o que
apresenta a economia e a democracia
mais estável.
Problemas do Brasil
• O país apresenta desafios internos, como a
enorme desigualdade social e a corrupção;
• Enorme carga tributária sem o retorno social
esperado;
• Enorme burocracia estatal que emperra o
desenvolvimento;
• Infra-estrutura com gargalos que dificultam um
crescimento econômico maior
O futuro energético incerto do mundo, que insiste
numa matriz energética pautada nos combustíveis
fósseis, poderá oportunizar ao Brasil a liderança de
um modelo diferenciado de desenvolvimento;
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Os Brics