DIOGO OLIVEIRA
1




CIRCUITOS ANALÓGICOS
Um circuito analógico é um circuito elétrico que opera
com sinais analógicos, que são sinais que podem assumir
infinitos valores dentro de determinados intervalos.
Os circuitos analógicos são muito importantes em
circuitos transdutores, pois vivemos em um mundo
analógico, e para captarmos uma informação são utilizados
esses circuitos.
Além do mais, os circuitos digitais são baseados em circuitos
analógicos, porém são sensíveis a variações muito grandes de
corrente e tensão.
2



CIRCUITOS ANALÓGICOS
Os circuitos analógicos também são empregados para
resolução de equações diferenciais, através de computadores
analógicos, que foram muito utilizados nos primeiros
sistemas eletrônicos de estabilização de vôo, por exemplo,
no Concorde foram apenas utilizados circuitos analógicos.
É utilizada também, em certos aparelhos de medição que é o
caso dos osciloscópios e multímetros.
3



CIRCUITOS DIGITAIS
Circuitos Digitais (ou Circuitos Lógicos) são definidos
como circuitos eletrônicos que empregam a utilização de
sinais elétricos em apenas dois níveis de corrente (ou tensão)
para definir a representação de valores binários.
Circuitos Lógicos baseiam seu funcionamento na lógica
binária, que consiste no fato de que toda informação deve ser
expressa na forma de dois dígitos (tanto armazenada, como
processada), sendo tais dígitos, 0 (zero) ou 1 (um). A partir
daí surge intuitivamente à nomeação “digital” (dois dígitos).
4



CIRCUITOS DIGITAIS
Este fato auxilia para a representação de estados de
dispositivos que funcionam em dois níveis distintos, sendo
estes: ligado/desligado (on/off), alto/baixo (high/low),
verdadeiro/falso (true/false) entre outros.
Os computadores, telefone celular, leitores de DVD ou Bluray, são alguns exemplos de aparelhos que baseiam a
totalidade, ou parte, do seu funcionamento em circuitos
digitais.
5

CIRCUITOS DIGITAIS

Pode-se dividir os circuitos digitais em dois tipos:
a.
Estáticos: Portas lógicas onde aplicamos a lógica booleana;
b.
Dinâmicos: Multivibradores.
6


ANALÓGICO X DIGITAL
Circuitos Digitais apresentam diversas vantagens sobre Circuitos Analógicos,
tais como:
◦
◦
◦
◦

Facilidade de projetar e armazenar informações;
Extensa programabilidade;
Maior exatidão e integração;
São menos afetados por ruídos originários de flutuações de tensão de alimentação (causado pelo
fato de que circuitos digitais não dependem do valor exato da tensão elétrica recebida, e sim da
diferença entre os níveis Alto e Baixo).
Todavia, os circuitos digitais apresentam também desvantagens, sendo elas:
O mundo é de natureza analógica, ou seja, valores contínuos com extensa
variação de frequência, com isso, todo circuito digital que lida com variáveis
físicas de natureza analógica necessita converter tal informação para o meio
digital, para então processar, e posteriormente fazer o fluxo inverso,
converte da natureza digital para a analógica, sendo este processo, em
alguns casos, não benéfico.
7
BIT

Bit (simplificação para dígito binário, " Binary digit "
em inglês) é a menor unidade de informação que pode ser
armazenada ou transmitida, usada na Computação e
na Teoria da Informação. Um bit pode assumir somente 2
valores: 0 ou 1, corte ou passagem de energia
respectivamente.
8
BYTE
Um byte (Binary Term), baite ou octeto, é um dos tipos de
dados integrais em computação. É usado com frequência para
especificar o tamanho ou quantidade da memória ou
da capacidade de armazenamento de um certo dispositivo,
independentemente do tipo de dados.
A codificação padronizada de byte foi definida como sendo de
8 bits. O byte de 8 bits é mais comumente chamado
de octeto no contexto de redes de
computadores e telecomunicações.
9
BYTE
Nos computadores, representar 256 números binários é
suficiente para que possamos lidar a contento com estas
máquinas. Assim, os bytes possuem 8 bits. É só fazer os
cálculos: como um bit representa dois tipos de valores (1 ou 0)
e um byte representa 8 bits, basta fazer 2 (do bit) elevado a 8
(do byte) que é igual a 256.
Os bytes representam todas as letras (maiúsculas e
minúsculas), sinais de pontuação, acentos, caracteres especiais
e até informações que não podemos ver, mas que servem para
comandar o computador e que podem inclusive ser enviados
pelo teclado ou por outro dispositivo de entrada de dados e
instruções.
10
BYTE
Para que isso aconteça, os computadores utilizam uma tabela
que combina números binários com símbolos:
a tabela ASCII (American Standard Code for Information
Interchange). Nela, cada byte representa um caractere ou um
sinal.
A partir daí, foram criados vários termos para facilitar a
compreensão humana da capacidade de armazenamento,
processamento e manipulação de dados nos computadores.
11
KILOBYTE
1 kilobyte (KB ou Kbytes) = 1024 bytes
MEGABYTE
1 megabyte (MB ou Mbytes) = 1024 kilobytes
GIGABYTE
1 gigabyte (GB ou Gbytes) = 1024 megabytes
12
TERABYTE
1 terabyte (TB ou Tbytes) = 1024 gigabytes
PETABYTE
1 petabyte (PB ou Pbytes) = 1024 terabytes
EXABYTE
1 exabyte (EB ou Ebytes) = 1024 petabytes
13
ZETTABYTE
1 zettabyte (ZB ou Zbytes) = 1024 exabytes
YOTTABYTE
1 yottabyte (YB ou Ybytes) = 1024 zettabytes
14
TRANSISTORES
São componentes eletrônicos de três terminais, chamados de
emissor, base e coletor. Tríodo de cristal de silício ou germânio,
capazes de amplificar, detectar, modular, isto é, de efetuar
funções semelhantes as das válvulas termiônicas, muito
utilizadas na eletrônica.
O princípio básico de funcionamento desse dispositivo é o uso
de uma tensão entre dois terminais para controlar o fluxo de
corrente no terceiro terminal. Assim, esse dispositivo pode ser
usado como uma fonte controlada, que é a base para o projeto
para amplificadores.
15
TRANSISTORES
Vantagens de se utilizar transistores:


Tamanho reduzido do componente
Não possui filamentos ou aquecedor, reduzindo assim o
consumo de energia e maior durabilidade.
16
PORTA LÓGICA
São pequenos elementos dos circuitos eletrônicos que servem
para executar operações da Teoria de Boole (operações
booleanas) e com isso é possível criar circuitos digitais e
integrados complexos.
Assim como temos na aritmética operações como 5+2=7
(adição), temos na lógica operações como 1AND 1=1, 1OR 1=1
e NOT1=0.
17
PORTA LÓGICA
Dentre as portas lógicas, temos:
a.
b.
c.
d.
e.
f.
Porta
Porta
Porta
Porta
Porta
Porta
OR (OU);
AND (E);
NOT (NÂO);
NAND (NÂO -E);
NOR (NÂO -OU);
XOR (OU- EXCLUSIVO)
18
PORTA LÓGICA
As portas lógicas trabalham com lógica binária e cada porta
aplica uma lógica diferente:
a.
Nível lógico 0 = sem tensão;
b.
Nível lógico 1 = com tensão
19
PORTA LÓGICA
Porta OR (OU)
Produz:
a.
Uma saída 1, se qualquer um dos sinais de entrada for igual a 1;
b.
Um sinal de saída igual a 0 apenas se todos os sinais de entrada forem
0.
20
PORTA LÓGICA
Porta OR (OU)
21
PORTA LÓGICA
Porta AND (E)
Produz:
a. Um sinal 1, se todos os sinais de entrada forem iguais a 1;
b. Um sinal de 0, caso qualquer um dos sinais de entrada for 0.
22
PORTA LÓGICA
Porta AND (E)
23
PORTA LÓGICA
24
PORTA LÓGICA
PORTA NOT (INVERSORA)
A porta NOT inverte o sinal de entrada (executa a negação do
sinal de entrada):
a.
b.
Se o sinal de entrada for igual a 0 ela produz uma saida 1;
Se a entrada for 1 a saída será 0.
25
PORTA LÓGICA
26
PORTA LÓGICA
PORTA NAND (NÃO E )
A porta NAND equivale a porta AND seguida de uma porta NOT,
ou seja, ela produz uma saída que é o inverso da saída
produzida pela porta AND.
27
PORTA LÓGICA
PORTA NAND (NÃO E )
28
PORTA LÓGICA
PORTA NOR (NÃO OU )
A porta NOR equivale a uma porta OR seguida de uma porta
NOT.
Produz uma saída que é o inverso da saída produzida pela
porta OR.
29
PORTA LÓGICA
PORTA NOR (NÃO OU )
30
PORTA LÓGICA
PORTA XOR (OU EXCLUSIVO)
A porta XOR compara os bits; ela produz saída 0 quando todos
os bits de entrada são iguais e saída 1 quando pelo menos um
dos bits de entrada é diferente dos demais.
31
PORTA LÓGICA
PORTA XOR (OU EXCLUSIVO)
32
PORTA LÓGICA
PORTA XNOR (OU EXCLUSIVO NEGADO)
É uma porta XOR com saída invertida. Ou seja, sua saída será
igual a 1 quando suas entradas possuírem o mesmo valor e 0
quando elas forem diferentes.
33
ÁLGEBRA DE BOOLE
A álgebra booleana é fundamental nos estudos de circuitos
chaveados através da análise e aplicação das funções lógicas.
Ela serve para descrever esses circuitos que podem ser
montados combinando portas lógicas.
34
ÁLGEBRA DE BOOLE
Operações Básicas da Álgebra de Boole:
Operação OR (OU)
“Uma sentença tem seu resultado verdadeiro se qualquer um
dos termos for verdadeiro. ”
0+0=0
0+1=1
1+0=1
1+1=1
35
ÁLGEBRA DE BOOLE
Operações Básicas da Álgebra de Boole:
Operação AND (E)
“A sentença tem seu valor verdadeiro se e somente se todos os
termos forem verdadeiros.”
0.0=0
0.1=0
1.0=0
1.1=1
36
ÁLGEBRA DE BOOLE
Operações Básicas da Álgebra de Boole:
Operação NOT (NÃO)
É a operação que tem o resultado ao valor inverso ao que a
variável apresenta.
EXEMPLO: A=11, então A’=00
37
PROPRIEDADES ALGÉBRICAS
Postulados

COMPLEMENTO
Se A=0 então Ā=1
Se A=1 então Ā=0




NOTAÇÕES ALTERNATIVAS
Ā=A’
Ā= ¬A
B.C = (B.C)’
38
PROPRIEDADES ALGÉBRICAS
Postulados

ADIÇÃO
0
0
1
1
+
+
+
+
0
1
0
1
=
=
=
=
0
1
1
1
 MULTIPLIÇÃO
0
0
1
1
.
.
.
.
0
1
0
1
=
=
=
=
0
0
0
1
39
PROPRIEDADES ALGÉBRICAS
40
PROPRIEDADES ALGÉBRICAS
ABSORÇÃO
A + (A.B) = A
A. (A+B) =A
OUTRAS IDENTIDADES


A +Ā.B = A + B
(A+B).(A+C) = A + B.C
41
EXEMPLO:
Mostre, usando simplificação por postulados e propriedades,
ou seja, por transformações algébricas que:
 A+A.B = A
 A.(A+B) = A
42
SOLUÇÃO:
A+A.B = A
A + A.B
= A.(1+B) distributiva
= A.(1) identidade da adição
= A identidade da multiplicação
A.(A+B) = A
A.(A+B)
= (A.A) + (A.B) distributiva
= A + (A.B) identidade da multiplicação
= A pela prova do exercício acima
43



Um sistema de numeração, (ou sistema numeral) é um
sistema em que um conjunto de números são representados
por numerais de uma forma consistente.
Pode ser visto como o contexto que permite ao numeral "11"
ser interpretado como o numeral romano para dois, o
numeral binário para três ou o numeral decimal para onze.
Em condições ideais, um sistema de numeração deve:
◦ Representar uma grande quantidade de números úteis (ex.: todos os
números inteiros, ou todos os números reais);
◦ Dar a cada número representado uma única descrição (ou pelo menos uma
representação padrão);
◦ Refletir as estruturas algébricas e aritméticas dos números.
44



DECIMAL
O homem ao longo da história sentiu necessidade de contar o
que possuía, seja em propriedades, objetos, animais,
sementes, desenvolvendo vários sistemas de numeração.
O sistema de numeração que normalmente utilizamos é o
sistema de numeração decimal, pois os agrupamentos são
feitos de 10 em 10 unidades.

Sua principal característica é utilizar a base 10.

N x10Y
45

DECIMAL
O numero 5343 = 5000+300+40+3

Agrupamentos na base 10:

5343= 5x103 + 3x102 + 4x10 +3x100

373,64= 3x102 + 7x10 + 3x100 + 6x10-1 + 4x10-2

46

BINÁRIO
Sistema de numeração binária utiliza combinações dos
dígitos 0 e 1

Toda a informação que circula dentro de um sistema
informático é organizada em grupos de bits

Os mais frequentes são os múltiplos de 8 bits: 8, 16, 32, etc.

47

BINÁRIO

2 bit  22=4 combinações possíveis
0 0
0 1
1 0
1 1
48

BINÁRIO
4 bit  24=16
combinações
possíveis
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
. . . .
1 1 1 1
49
CONVERSÃO BINÁRIO -DECIMAL
Conversão de binário para decimal

Começando a ler o número da direita para a esquerda:
- Primeiro digito representa a potência de base 2 e expoente 0;
- Segundo digito representa a potência de base 2 e expoente
1;
- Terceiro digito representa a potência de base 2 e expoente
2;
- nésimo digito representa a potência de base 2 e expoente n-1;

Somar as multiplicações parciais efectuadas entre o
dígito e a potência a ele atribuída
50
CONVERSÃO BINÁRIO -DECIMAL
Conversão de binário para decimal
Exemplo:
10100(2) = 20(10)
1 x 24 + 0 x 23 + 1 x 2 2 + 0 x 21 + 0 x 20
16
+
0
+
4
+
0
+
0 = 20(10)
51
CONVERSÃO DECIMAL-BINARIO



Efectuar divisões sucessivas por 2 até se obter o quociente 1
Agrupar o último quociente e todos os restos da divisão
encontrados por ordem inversa.
Exemplo:
52
SISTEMA HEXADECIMAL
O Hexadecimal é o sistema de numeração muito utilizado na
programação de microprocessadores, em especial nos
equipamentos e máquinas de estudo e sistemas de
desenvolvimento.
Trata-se de um sistema de numeração posicional que
representa os números em base 16, sendo assim, utilizando
16 símbolos. Este sistema utiliza os símbolos 0, 1, 2, 3, 4, 5,
6, 7, 8 e 9 do sistema decimal, além das letras A, B, C, D, E e
F.
53
SISTEMA HEXADECIMAL
A nomenclatura "hexadecimal" é usada devido aos termos
"hexa" que significa "6" e "deci" que representa "10", portanto
indicando a base 16. Cada número hexa significa quatro bits
de dados binários.
54
SISTEMA HEXADECIMAL
55
SISTEMA HEXADECIMAL
CONVERSÃO HEXADECIMAL/DECIMAL
Iremos utilizar as potências com base 16 (valores posicionais);
56
SISTEMA HEXADECIMAL
CONVERSÃO DECIMAL/HEXADECIMAL
Utiliza-se o processo de divisões sucessivas;
57
SISTEMA HEXADECIMAL
CONVERSÃO HEXADECIMAL/DECIMAL
58


Devemos sempre observar a tensão na qual determinado
equipamento eletrônico trabalha, pois cada equipamento
funciona com tensão específica.
Como utilizar um equipamento que possui, por exemplo uma
tensão 110V e na residência só possui tomadas 220V?

TRANSFORMADOR
59




O QUE É UM TRANSFORMADOR?
Dispositivo com a finalidade de transferir energia elétrica de
um circuito a outro, convertendo tensões e correntes no
circuito de corrente alternada onde está conectado.
Todos os transformadores utilizam o mesmo princípio de
indução magnética.
São compostos por dois indutores/bobinas enrolados sobre
um mesmo núcleo laminado, e a energia passa para a outra
através do fluxo magnético.
60



O QUE É UM TRANSFORMADOR?
Esses enrolamentos são chamados de primário e secundário,
onde o primário recebe energia elétrica de uma fonte e o
segundo apenas a transforma.
A potência elétrica de entrada e de saída, num transformador
ideal, são iguais.
61



O QUE É UM TRANSFORMADOR?
Esses enrolamentos são chamados de primário e secundário,
onde o primário recebe energia elétrica de uma fonte e o
segundo apenas a transforma.
A potência elétrica de entrada e de saída, num transformador
ideal, são iguais.
62

O QUE É UM TRANSFORMADOR?
63




RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
Ao aplicarmos uma tensão ao enrolamento primário de um
transformador real (utilizando-se corrente alternada), uma
tensão com valor diferente é induzida em seu enrolamento
secundário.
Aumentando-se a tensão aplicada ao primário, a tensão
induzida no secundário aumentará ou diminuirá na mesma
proporção.
Essa relação entre as tensões depende da relação entre o
número de espiras no primário e secundário.
64







RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
Como exemplo, tem-se um transformador cujo enrolamento
primário possui 50 espiras e o secundário 250 espiras;
A tensão do enrolamento secundário será o quíntuplo da
tensão do primário.
Np=numero de espiras do enrolamento primário
Ns=numero de espiras do enrolamento secundário
Vp=tensão do enrolamento primário
Vs=tensão do enrolamento secundário
65

RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO

Assim,
𝑉𝑠

=5
𝑉𝑝
𝑉𝑠

𝑁𝑠

=
𝑁𝑠
=5
𝑁𝑝
Lê-se: saem 5 para cada 1 que entra
𝑉𝑝
𝑁𝑝
Essa relação é chamada relação de transformação e expressa
a relação entre a tensão aplicada ao primário e induzida no
secundário.
66

a.
b.
TIPOS DE TRANSFORMADORES QUANTO A RELAÇAO DE
TRANSFORMAÇÃO
Transformador abaixador: sua principal função é reduzir a
tensão. É o mais utilizado na eletrônica, pois com ele é
possível reduzir as tensão das redes elétricas domiciliares
(110v ou 220V) para tensões necessárias ao funcionamento
dos equipamentos, 12V, por exemplo. Possui relação de
transformação menor que 1, onde Np>Ns.
Transformador elevador: eleva a tensão. Usado quando
temos um aparelho que funciona a 220V mas só temos
tomadas que fornecem 110V. Possui relação de
transformação menor que 1, onde Np<Ns.
67

c.
TIPOS DE TRANSFORMADORES QUANTO A RELAÇAO DE
TRANSFORMAÇÃO
Transformador isolador: O transformador isolador possui a
característica de manter no secundário a tensão que recebe
no enrolamento primário, ou seja, se uma tensão de 127V é
adicionada ao primário do transformador isolador teremos
em seu secundário os mesmos 127V. Possui relação de
transformação iguais, onde Np=Ns.
68
UTILIZAÇÃO DOS TRANSFORMADORES





Celular
Impressoras
Computadores
Aspiradores de Pó
Barbeador
69
TIPOS DE TRANSFORMADORES
a. Transformador de alimentação: Usado na conversão da
tensão da rede para a tensão de funcionamento dos
circuitos eletrônicos;
b. Transformador de áudio: Usado em aparelhos de áudio
com válvula n acoplamento entre etapas amplificadoras
e na saída para alto-falantes;
c. Transformador de corrente: Por meio de sua utilização
efetuam-se medições, em cabines e painéis de controle
de máquinas e motores;
70
TIPOS DE TRANSFORMADORES
d. Transformador de RF: Os circuitos de radiofrequência
(RF, acima de 30KHz) usam transformadores no
acoplamento entre etapas dos circuitos de rádio e TV;
e. Transformadores de pulso: Usados para acoplamento e
separação entre circuitos, isolando o circuito de
controle, de baixa tensão e potência.
71


Os estabilizadores são equipamentos eletrônicos responsáveis
por corrigir a tensão da rede elétrica para fornecer
aos equipamentos uma alimentação estável e segura.
Eles protegem os equipamentos
contra sobretensão, subtensão e transientes. Uma pequena
margem de estabilizadores também possuem um filtro de
linha interno.
72



O Brasil é hoje o maior fabricante de estabilizadores do mundo
com base instalada de cerca de 48 fabricantes espalhados de
norte ao sul do país.
O mercado de estabilizadores comecou no Brasil em 1941 com
a falha e má qualidade de energia elétrica e a necessidade de
uso para os aparelhos da época.
Ao contrário do conhecimento popular, o estabilizador foi
originalmente destinado para regular a tensão de aparelhos
movidos a válvulas como as antigas geladeiras e televisores,
criados muito antes dos computadores.
73



O estabilizador é composto normalmente por um fusível de
proteção, uma chave seletora da tensão da rede, tomadas de
saída para ligar os aparelhos, chave liga/desliga e uma
proteção para linha telefônica em alguns modelos.
Hoje é recomendado o uso de nobreaks on-line e filtros de
linha de qualidade para uma proteção confiável para o
computador. Estabilizadores também podem ser usados para
proteção de equipamentos simples ou soluções temporárias.
No Brasil a norma de referência é a NBR14373:2006 para
estabilizadores até 3kVA.
74


Um nobreak ou UPS (Fonte de Energia Ininterrupta, na sigla
em inglês) é um condicionador que regula a voltagem e a
pureza da energia que chega até os eletrônicos conectados a
ele.
Além disso, nobreak também é responsável por alimentar os
dispositivos, em caso de queda de energia, através de uma
bateria.
75


Existem outros equipamentos com funções próximas a de um
nobreak, como o filtro de linha e o estabilizador. No entanto,
o nobreak costuma ser o dispositivo mais completo, pois é
capaz de fornecer energia em caso de apagões.
Os nobreaks são medidos por números que representam sua
potência, em VA (voltampere). Isto indica quanta energia a
bateria pode produzir quando não houver luz, o que está
diretamente associado ao tempo que ele é capaz de manter o
equipamento ligado. Mas isso também depende do número
de aparelhos ligados a ele e qual o consumo de cada um.
76


A maioria dos nobreaks fornecem apenas 15 minutos de
energia para um computador, por exemplo. É o tempo
necessário para salvar e fechar todos os arquivos e
programas e, desligar o aparelho com segurança.
As baterias desses dispositivos têm um tempo de vida útil.
Assim como as baterias de um carro, é importante trocá-las.
O tempo varia de modelo para modelo, mas a média fica
entre 2 e 3 anos.
77



Por que ter um nobreak?
Tempestades, como estas que ocorrem no verão, geram uma
enorme variação de energia, devido às descargas elétricas de
raios nas áreas próximas. Estas variações podem levar a
queima total ou parcial de equipamentos.
É, também, muito comum ocorrerem variações de até 10%,
para cima ou para baixo, na voltagem de redes elétricas, o
que pode reduzir a vida útil dos aparelhos.
78


Tipos
Existem, basicamente, três modelos de nobreaks: os Stanby
(Offline), o de Linha-Interativa e o Online.
Stanby ou Offline : é o mais básico e barato do mercado. Este
modelo confia somente na sua bateria para conter as
flutuações de energia e pode ou não possuir medidas de
proteção contra surtos. Normalmente, um Standby não
evitará que as flutuações de voltagem diárias diminuam a
vida útil do eletrônico. É recomendado mais para pequenos
equipamentos de escritórios e residências.
79



Tipos
Linha-Interativa: é similar ao primeiro modelo, mas possui
uma diferença importante. Trata-se de uma peça chamada
regulador automático de voltagem ou AVR (sigla em inglês).
Essa peça regula as flutuações de voltagem que ocorrem na
rede, sejam estas para cima ou para baixo.
Stanby e Linha-Interativa: são os mais comuns no mercado
atualmente, sendo indicados para PCs e equipamentos de
importância.
80



Tipos
Nobreaks online com dupla-conversão: a energia que entra
em corrente alternada é primeiro convertida para corrente
direta, abastecendo a bateria e ligando uma peça chamada
inversor. O inversor, por sua vez, converte novamente a
energia para uma com corrente alternada limpa e de voltagem
constate.
Este último tipo produz, de longe, a melhor energia que se
pode encontrar no mercado. Contudo, estes modelos são
muito caros e suas baterias são utilizadas constantemente,
tendo uma vida útil reduzida. Por isso, são usados mais para
servidores, hospitais, minas e em outros equipamentos que
precisam rodar 24 horas por dia.
81
82

COMO ESCOLHER UM NO BREAK?

Proteção

Os nobreaks protegem os equipamentos contra quatro
problemas principais causados pela variação da energia
elétrica. São eles: os afundamentos de tensão, surtos de
tensão, frequência elétrica e interrupções no fornecimento de
energia.
83




COMO ESCOLHER UM NO BREAK?
No Brasil, as tensões elétricas mais comuns são 110 e 220 volts.
De maneira análoga, os surtos de tensão ocorrem quando a
tensão fornecida é superior à tensão esperada.
A rede elétrica que chega em nossas casas é de tensão alternada,
ou seja, o valor da tensão alterna entre valores positivos e
negativos, por exemplo, entre 110 volts e -110 volts.
A quantidade de vezes que esses valores se alternam em um
segundo determina a frequência da rede elétrica, que no Brasil é
definida em 60 Hz, isto é, 60 alternâncias por segundo. O
terceiro problema da rede elétrica protegido pelo nobreak é
exatamente a frequência elétrica.
84

COMO ESCOLHER UM NO BREAK?

Atente-se
Quando vamos comprar um nobreak, a primeira pergunta que
devemos nos fazer é quais equipamentos serão ligados ao
nobreak e qual a corrente elétrica que cada um necessita.

Esse questionamento nos leva à potência do nobreak, medida
em volt-ampère (VA). Quanto maior a potência, mais
equipamentos podem ser conectados e por maior tempo o
nobreak alimentará esses aparelhos em caso de interrupção
de energia.
85



COMO ESCOLHER UM NO BREAK?
O cálculo sobre quantos volt-ampères são necessários para
os seus equipamentos é feito, inicialmente, somando-se as
potências dos equipamentos que serão conectados ao
nobreak.
Um monitor de LCD consome em média de 17 a 30 watts,
dependendo do tamanho da tela. Um computador consome
entre 250 e 550 watts, de acordo com o processador, placa
de vídeo e quantidade de discos rígidos que possui.
86

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COMO ESCOLHER UM NO BREAK?
Caixas de som, modens de banda larga, roteadores sem fio e
outros equipamentos também podem ser conectados.
Para uma informação mais detalhada sobre o consumo de
energia do seu equipamento, consulte as especificações do
produto ou o manual de instruções.
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COMO ESCOLHER UM NO BREAK?
Após somar as potências em watts dos equipamentos,
multiplique o valor por 1,52. O valor obtido é dado em voltampère e define a capacidade que o nobreak deve ter para
atender a sua demanda. Sugere-se sempre adicionar a esse
valor uma margem de segurança em torno de 30% para
futuras atualizações.
Se você optar por um nobreak com maior capacidade do que
a necessária, ele oferecerá maior tempo de bateria em
momentos de interrupção do fornecimento de energia.
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São dispositivos cuja função é manter a diferença de
potencial entre dois pontos aos quais estão ligados para que
aumente a energia potencial que os atravessam.
Ou seja, por meio desse procedimento, ele transformará
qualquer tipo de energia em energia elétrica.
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TIPOS DE GERADORES
Geradores luminosos
São sistemas de geração de energia construídos de modo a
transformar energia luminosa em energia elétrica, como por
exemplo, as placas solares feitas de um composto de silício
que converte a energia luminosa do sol em energia elétrica.
Geradores mecânicos
São os geradores mais comuns e com maior capacidade de
criação de energia. Transformam energia mecânica em
energia elétrica, principalmente através de magnetismo. É o
caso dos geradores encontrados em usinas hidroelétricas,
termoelétricas e termonucleares.
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TIPOS DE GERADORES
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Geradores químicos
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São construídos de forma capaz de converter energia
potencial química em energia elétrica (contínua apenas). Este
tipo de gerador é muito encontrado como baterias e pilhas.
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Geradores térmicos
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São aqueles capazes de converter energia térmica em energia
elétrica, diretamente.
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O diodo semicondutor é um dispositivo eletrônico feito de
silício ou germânio que tem como função retificar a corrente
elétrica ou chavear um circuito.
Ele é utilizado em aparelhos eletrônicos, como televisão,
computador, aparelhos de som, entre outros. O símbolo
utilizado para diodos em diagramas é o seguinte:
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FUNCIONAMENTO DO DIODO SEMICONDUTOR
A corrente fornecida pelas empresas energéticas são
alternadas, ou seja, mudam sua polaridade entre positivo e
negativo com uma frequência de 60 Hz.
Porém, a maioria dos aparelhos eletrônicos que utilizamos
funciona somente com corrente contínua, ou seja, uma só
polaridade.
Dizemos que o diodo funciona como uma chave fechada
(resistência zero) para uma polaridade da tensão de entrada e
como uma chave aberta (resistência infinita) para a polaridade
oposta.
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Sendo assim, a função do diodo em um circuito é deixar
passar a corrente elétrica em apenas uma polaridade.
Observe a figura:
Após passar pelo diodo, a tensão passa a ter apenas uma
polaridade:
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TIPOS DE DIODO
Diodo Emissor de Luz (LED): formado por uma junção PN que,
ao ser diretamente polarizado, faz com que os elétrons
cruzem a barreira de potencial e se recombinem com as
lacunas; ao se recombinar há emissão de energia na forma de
luz visível. Dispositivo para a sinalização com a vantagem de
confiabilidade, tamanho e manutenção reduzidos,
representando grande economia de energia em relação às
lâmpadas convencionais.
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TIPOS DE DIODO
Fotodiodo: é um diodo construído de modo a possibilitar a
utilização da luz como fator determinante no controle da
corrente elétrica. Ele pode funcionar como uma célula
fotovoltaica (luz gera tensão) ou como uma célula
fotocondutiva (luz gera corrente).
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TIPOS DE DIODO
Diodo Schottky: Nos díodos schottky utiliza-se em vez de
material semicondutor tipo P um metal, não haverá lacunas
que possam armadilhar elétrões vindos dos outros materiais
durante a corrente direta. São usados principalmente em
circuitos de alta frequência, de alta velocidade de comutação.
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TIPOS DE DIODO
Diodo Zener: diodo utilizado para regulagem de tensão,
mantendo sempre uma tensão constante. Ele funciona com
baixos valores de potência, servindo somente para circuitos
de pequeno consumo – 2W no máximo.
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TIPOS DE DIODO
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Varistores: Um varistor é um componente eletrônico cujo valor de
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resistência elétrica é uma função inversa da tensão aplicada nos seus
terminais. Isto é, a medida que a diferença de potencial sobre o varistor
aumenta, sua resistência diminui.
Os VDRs são geralmente utilizados como elemento de proteção contra
transientes de tensão em circuitos, tal como em filtros de linha.
Montados em paralelo com o circuito que se deseja proteger, impedem
que surtos de pequena duração os atinjam, por apresentarem uma
característica de "limitador de tensão".
No caso de picos de tensão de maior duração, a alta corrente que circula
pelo componente faz com que o dispositivo de proteção, disjuntor ou
fusível, desarme, desconectando o circuito da fonte de alimentação.
O VDR protege o equipamento a jusante desviando a sobretensão, ou
sobrecorrente, para o terra, pois comporta-se como um curto-circuito
submetido a altas tensões.
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TIPOS DE DIODO
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Varistores
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TIPOS DE DIODO
Termistores: são sensores de temperatura fabricados com
materiais semicondutores. A resistência elétrica dos
termistores pode variar tanto de forma proporcional ou
inversa com o aumento de temperatura ao qual o sensor for
exposto.
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TIPOS DE DIODO
Diodo PIN: com tensão contínua ou de baixa frequência, o
diodo de junção PIN tem comportamento próximo do diodo
de junção PN.
Em frequências mais altas, de períodos inferiores ao tempo
de duração das cargas, a resistência apresenta uma variação
com a corrente. Isso dá ao componente aplicações variadas em
altas frequências, como chaves, atenuadores, filtros,
limitadores etc.
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