Terapia Cognitivo Comportamental
com Crianças
Rita Amorim
Psicóloga e Neropsicóloga
Tel. 8363-3210
[email protected]
REVISÃO
Conceitualização Cognitiva
Revisão
Eixo I:
Eixo II:
Eixo III:
Eixo IV:
Eixo V:
Descreve transtor Transtornos de Personalidade
Descreve as
Trata dos
Constitui-se por
nos clínicos
Retardamento Mental
condições
problemas
uma escala de
propriamente
Grupo A - indivíduos com
médicas
psicossociais e
avaliação global
ditos, por ex:
traços estranhos ou bizarros
(Clínicas( em
ambientais,
de
(por ex, Transtorno de
geral, por ex:
associados com
funcionamen-
Transtorno de
Personalidade Esquizóide;
o transtorno
to, que recebe
Pânico sem
Grupo B, indivíduos com traços Otite média
mental em
uma
Agorafobia,
dramáticos e instáveis, por ex:
questão, por ex: numeração, por
recorrente.
Transtorno de Personalidade
ex:
Transtorno
Boderline;
Ameaça de
Depressivo,
Grupo C - os inseguros e
perda de
ansiosos no grupo C, por ex:
emprego.
Dependência do
Transtorno de Personalidade
Álcool, etc.
Dependente.
APGAR = 10
Desenvolvendo uma formulação cognitiva
Wolpe e Turkat (1985, Beck(1997)

Identificar ou levantar hipóteses sobre quais são os
problemas atuais, como se desenvolveram e como são
mantidos;

Que pensamentos e crenças disfuncionais são
associados a estas situações;

Quais reações fisiológicas e comportamentais estão
relacionadas ao pensamento;

Que experiências passadas contribuem para seu
problema atual;

Que regras ou suposições podem estar subjacentes ao
pensamento;

Que estratégias – cognitivas, afetivas e
comportamentais – têm sido utilizadas para lidar com as
crenças disfuncionais;

Que eventos estressores contribuíram para o surgimento
do problema ou inibiram o funcionamento das estratégias
adaptativas.
Diagrama de Conceitualização Cognitiva
(Beck, 1977)
Nome: _________________________________________________________________________________________
Diagnóstico: Eixo: _______________________________________________________________________________
Dados relevantes da infância
Que experiências contribuíram para o desenvolvimento e manutenção da crença central?
CRENÇA CENTRAL
Qual é a crença mais central sobre si mesmo?
Crenças condicionais
Que suposição positiva o ajudou a lidar com a crença central?
Qual é a contraparte negativa para essa suposição?
Estratégias comportamentais
Que comportamentos o ajudam a lidar com a crença?
Situação 1
Qual foi a situação problemática?
Situação 2
Situação 3
Pensamentos automáticos
O que passou por sua cabeça?
Pensamentos automáticos
Pensamentos automáticos
Significado do PA
O que o pensamento automático
significou para ele?
Significado do PA
Significado do PA
Emoção
Emoção
Comportamento
Comportamento
Emoção
Que emoção esteve associada ao
pensamento?
Comportamento
O que o cliente fez então?
Apresentação do Caso P
MODULO 4 – 22/10/11
1. Faixas de intervenção conforme idade
2. Processo da TCC
3. Envolvimento dos pais
4. Confidencialidades e limites – Contrato
5. Diálogos socráticos
6. Estrutura da sessão
7. Identificando e associando pensamentos e sentimentos
MODULO 4 – 22/10/11
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente
usadas
9. Aplicações criativas da TCC infantil
10. Psicoeducação
11. Métodos de auto instrução e reestruturação
cognitiva
12. Habilidades Sociais na Infância – Um modelo de
tratamento
Psicoterapia cognitiva  prática voltada à modificação das
estruturas dos pensamentos.
“Pensar sobre seus problemas”  crianças precisam de
sofisticada capacidade de abstração para utilizarem estratégias
metacognitivas.
O propósito geral da TCC  aumentar a autoconsciência,
facilitar o auto-entendimento e melhorar o autocontrole pelo
desenvolvimento de habilidades cognitivas e comportamentais
mais apropriadas.
Pensamentos
Exageradamente negativos
Autocríticos
Seletivos e enviesados
Pensamentos
Mais positivos
Reconhecem o sucesso
Equilibrados, reconhecem
capacidades
Comportamento
Confrontador
Persistente
Adequado
Comportamento
Evitativo
Pouco determinado
Inapropriado
Ciclo
Funciona
l
Ciclo
Disfunci
onal
Sentimentos
Incomodado
Ansioso
Deprimido
Enraivecido
Sentimentos
Contente
Relaxado
Feliz
Calmo
Esquemas infantis são mais facilmente tratados do
que de adultos?
SIM ou NÃO?????
POR QUE?
Teoricamente sim.
O estilo atribuitivo pessimista é determinado por
volta dos 9 anos, embora os efeitos patológicos
possam surgir mais tarde.
Mas,
É importante adequar a linguagem da psicoterapia
às crianças – metáforas simples e compreensíveis da
vida da criança (histórias capazes de simbolizar a
conflitiva da criança e o modo de intervenção nos
pensamentos).
Faixas de intervenção conforme idade
Anexo 1
Processo da TCC
Infantil
Processo da TCC Infantil
Com adolescentes
Reconhecer o egocentrismo do adolescente: postura
terapêutica positiva de que as visões do adolescente
estão sendo escutadas e respeitadas e fortalecer sua
autodeterminação.
Promover a colaboração
Promover objetividade
Utilizar questões socráticas
Desafiar pensamento dicotômico (tudo ou nada)
Envolver pessoas significativas
Processo da TCC Infantil
Envolvimento dos pais :
Componente básico na TCC com crianças.
Os problemas relacionados entre pais-filhos
têm um impacto na apresentação e
manutenção do sofrimento afetivo e na atuação
comportamental da criança.
Processo da TCC Infantil
Terapeuta  deve atentar para aspectos
comportamentais e cognitivos dos pais e avaliando:
suas habilidades de comunicação,
capacidade de solucionar problemas e negociar,
seu autocontrole do próprio comportamento agressivo,
suas crenças e expectativas quanto ao próprio
comportamento e quanto ao comportamento do filho,
a compreensão do problema e forma de manejo das
situações como questões de reforçamento e punição
Processo da TCC Infantil
Papel dos pais:
Facilitadores (ambiente terapêutico e doméstico 
encorajar e permitir novas tarefas)
Co-terapeutas (estimular – monitorar – revisar
novas habilidades)
Clientes (aprender novas habilidades  gestão
comportamental, novas formas de lidar com os
próprios problemas (controle da ansiedade)
Confidencialidades e limites
A relação
terapeuta-paciente na
TCC é um “trabalho de
equipe”. Duas pessoas que
confiam entre si
interagem
colaborativamente
Contrato terapêutico

O contrato terapêutico é um conjunto de regras que visam
proteger o espaço de consulta (setting) nos seus mais diversos
aspectos, tais como: direitos e deveres dos pacientes, pais e do
psicoterapeuta.
O processo de psicoterapia é um compromisso entre duas
pessoas (terapeuta e paciente), que compreende a
existência de uma aliança de trabalho, com base numa nova
relação que se vai estabelecer e que é regida por algumas
normas que compreendem os seguintes pontos:
Contrato terapêutico

Confidencialidade

Cumprimento de horários

Pagamentos e faltas às
Sistema de pontos
sessões
Sistema de trocas – positiva e negativa
Liberdade de desistência com a criança:
Telefonemas e contactos de urgência
Duração da sessão
Faltas

Férias

Duração e frequência do
Compromisso da semana
tratamento
Ciusto da Resposta

Horário das sessões
Autominotoramento
Interrupção do tratamento
O contrato terapêutico envolve o aceite de ambas as partes de
que algo será feito para melhorar a situação do cliente.
Contrato terapêutico

Com Pais
Explicar o que é psicoterapia infantil: uma técnica que utiliza
brinquedos, desenhos e estórias para ajudar a criança a
compreender o que sente, seus medos, suas raivas, suas
emoções, seu comportamento e inclusive suas fantasias.

A criança é o paciente e seu horário de atendimento deve
sempre ser respeitado.

O que é dito em sessão de atendimento também é sigiloso

No caso das maiores é importante ter alguém no começo do
processo

Número de sessões, e tempo de cada sessão

Atrasos e reposição.
Contrato terapêutico


Recomendações
Manter uma atitude acolhedora, mas não invasiva, mostrar-se
interessado na criança sem forçar a comunicação.

Quando convidado deve brincar com a criança e tentar entender
o que ela está expressando e comunicar a ela.

Manter a atenção sobre os próprios pensamentos e sentimentos,
pois facilita a compreensão das emoções envolvidas na relação e
os aspectos não verbalizados.

Deixar claro a possibilidade de conversar sobre qualquer
assunto que o incomoda;

Ser verdadeiro consigo mesmo e com a criança. Quanto mais
seguro se estiver, mais simples será o contato.
Contrato terapêutico

Com a criança:
Crianças pequenas - é importante que fique um adulto esperando do
lado de fora, o que tranqüiliza a criança,

Comentar que conversou com os responsáveis dela e que eles estão
de acordo em iniciar um processo psicoterápico, perguntar o que ela
(a criança) pensa sobre isso e se sabe o que é psicoterapia.

Deixar claro que a sessão é um espaço que a criança pode usar
como quiser (em alguns casos se a criança se tornar agressiva,
explicar que ela é livre para fazer o que quiser desde que não
se machuque, não machuque o psicólogo e não destrua a
sala).
Contrato terapêutico
ASPECTOS DO CONTRATO COM A CRIANÇA

Duração da sessão

Sistema de pontos

Sistema de trocas – positiva e negativa

Faltas

Autominotoramento

Compromisso da semana

Custo da Resposta

Interrupção do tratamento
5. Diálogos socráticos
Ajudam a orientar a descoberta das “verdades” das crianças, até
então ocultas.
5 partes constitucionais devem ser observadas na prática clínica:
(1) Evocar e identificar o pensamento automático;
(2) Associar o pensamento automático ao sentimento e ao
comportamento;
(3) Encadear a sequência pensamento-sentimentocomportamento com uma resposta empática;
(4) Obter a colaboração do cliente nos passos 1 a 3 e a
concordância de ir em frente;
(5) Testar a crença socraticamente.
MAPA DE FLUXO PARA DIÁLOGOS SOCRÁTIC
5. Diálogos socráticos
Sim
Evite perguntas que requeiram análise racional profunda; dê apoio e orientação; ajude a criança a
enfrentar e modular o sofrimento
Sim
Construa um diálogo em torno de perguntas simples, concretas; inicialmente faça perguntas mais
abertas, introduza gradualmente perguntas abertas mais abstratas, à medida que a criança tolere
mais ambigüidade e frustração
A criança está em sofrimento intenso?
Não
m
A criança é incapaz de tolerar
ambigüidade e frustração?
Não
m
Incorpore qualquer linguagem, idioma ou convenção lingüística que pareçam adequadas; modifique
o estilo de questionamento; incorpore metáforas e analogias culturalmente responsivas
São necessárias modificações culturais
para o diálogo?
Sim
Não
m
Utilize modelos auto-instrutivos e/ou métodos comportamentais até a criança poder beneficiar-se
de diálogos mais profundos, utilize métodos recreativos, analogias e metáforas preferencialmente.
A criança é psicologicamente imatura?
Sim
Não
m
A criança é altamente reativa a
questionamentos e capaz de tornar-se
defensiva e retraída ?
Use questionamentos mais ritmado, aberto; apóie-se em metáforas e analogias e em humor, se
indicado
Sim
5. Diálogos socráticos

“Qual o nível de sofrimento da criança”  Você está a ponto de
explodir. O que o deixou tão irritado? Como posso ajudá-lo a esfriar
e controlar-se?

“Capacidade da criança de tolerar frustração e ambigüidade”
(perguntas mais concretas e simples) “Quando seu amigo o
chamou para a briga, o que passou pela sua cabeça?”

(perguntas mais abstratas, abertas) “Quando chegar em casa, o
que gostaria que acontecesse?” - “Como gostaria que sua mãe
pensasse sobre a briga?”
5. Diálogos socráticos

“ (escolhas que ajudam perguntas mais abertas) “Você gostaria
que sua mãe o xingasse, o pressionasse, ou que falasse com você
como se você fosse um jovem adulto?”

“Formação cultural: assegurar-se que as metáforas e analogias
utilizadas ajustam-se à formação cultural da criança  “Como é
para você quando eu faço essas perguntas?”
5. Diálogos socráticos

“Nível de maturidade psicológica da criança” 
Imaturas: apoio em estratégias recreativas e metafóricas
(marionetes, artes e analogias; exercícios experienciais)

“crianças sensíveis a questionamentos”  deve-se ter
certeza de estar armando um diálogo ritmado, que não
faça a criança sentir-se como se estivesse sendo
bombardeada de perguntas
“Diga-me, como você sabe que você é um fracasso”; “Vejamos, que
outras razões poderiam haver?”
6. Estrutura da sessão
É um modelo geral para conduzir a psicoterapia
cognitiva, em que os componentes são as “coisas
que você faz” na sessão.
Quando aplicada com flexibilidade cria-se uma
abordagem clínica individual.
6. Estrutura da sessão
 Nos
fornece orientação, foco e substância na terapia.
 Ajuda
crianças e terapeutas a enfatizar os problemas
que as crianças trazem
 Estabelece
A
um fluxo organizado de informações
estrutura aumenta a confiança que a criança tem
no terapeuta, promove a construção de rapport e
facilita o relacionamento terapêutico e os
processos de mudança específicos.
 Dá
à criança uma sensação de previsibilidade 
pode sentir-se mais segura no tratamento
6. Estrutura da sessão
“... A estrutura da sessão tem uma função de
“contenção” para as crianças, fornecendo-lhes um
formato organizado para a expressão e a
modulação de seus pensamentos e de seus
sentimentos angustiantes.”
(Friedberg e McClure)
6. Estrutura da sessão
Registro do humor ou do sintoma:
Serve para:
a. Fornecer ao terapeuta
preliminares sobre emoções e
sintomas atuais da criança e lhe dá
uma chance de verificar sua
“temperatura psicológica”;
b. Forçar a criança a refletir sobre seu próprio estado de
humor e sobre seu comportamento, fazendo a identificar
sentimentos e classificá-los em uma escala
Ex:
T: Como você se sentiu a semana passada?
P: “encolhendo os ombros” Não muito bem
T:Você pode descrever este “não muito bem”
um pouco mais?
P: Eu apenas me senti mal.
T: Parece que você teve uma semana difícil. Quando você estava se
sentindo mal, era mais raiva, tristeza ou medo?
P: Era tristeza
T: Como você sabe que era tristeza e não raiva
ou medo?
P: Eu chorei muito e saiu tudo errado.
T: Se você tivesse que classificar sua tristeza,
o quanto você se sentiu triste – avalie de 0 a 10.
P: A maior parte do tempo era um 8.
Estrutura da sessão
Revisão de tarefa de casa
Verificar se a criança completou o
compromisso da semana, seu conteúdo e a
reação da criança à tarefa.
Revisar a tarefa mostra a criança a importância das atribuições
e seu papel no processo de tratamento em dois níveis:
 Permite que a criança pratique habilidades importantes
para diminuir sintomas e melhorar seu humor;
Transmite o interesse da criança em seu sentimentos,
seus pensamentos e suas reações em relação à tarefa.
Estrutura da sessão
Revisão de tarefa de casa
Oferece mais oportunidades para a prática de
habilidades; maior prática aumenta a aquisição de
habilidades e de lembranças
Tarefa de casa = tarefa de escola
Outros títulos  compromisso da semana, projetos
semanais, exercícios de ajuda etc....
A revisão da tarefa de casa comunica a mensagem do
terapeuta de qual atividade é central no tratamento e
reforça o empenho do cliente. (Beck)
6. Estrutura da sessão
Estabelecimento de agenda
Prepara o terreno para o trabalho terapêutico e
dá direção a ele.
Requer a identificação de itens ou tópicos a
serem tratados durante a sessão.
Permite que as crianças tragam seus próprios
problemas para a discussão.
6. Estrutura da sessão
Estabelecimento de agenda
E como abordar???
“sobre o que exatamente vamos conversar hoje?’
“o que gostaria de colocar na lista para falar hoje?”
“Nós já falamos sobre porque seus pais o trouxeram
aqui, mas estou interessado em ouvir as coisas que
você tem vontade de conversar.
“O que gostaria de mudar?” ;
“Quais as coisas mais importantes sobre o que você
quer falar?”
6. Estrutura da sessão
Estabelecimento de agenda
E como abordar???
“sobre o que exatamente vamos conversar hoje?’
“o que gostaria de colocar na lista para falar hoje?”
“Nós já falamos sobre porque seus pais o trouxeram
aqui, mas estou interessado em ouvir as coisas que
você tem vontade de conversar.
“O que gostaria de mudar?” ;
“Quais as coisas mais importantes sobre o que você
quer falar?”
6. Estrutura da sessão
Conteúdo da sessão
Crianças menos motivadas se envolvem menos nas
atividades da sessão e têm dificuldade em prestar atenção.
Criatividade e flexibilidade permitem que o terapeuta
negocie efetivamente o conteúdo da sessão com a criança ou
adolescente
Deve utilizar uma linguagem adequada ao desenvolvimento
e simples com frases curtas
Habilidades e instruções precisam ser dadas
individualmente e verificar o entendimento e a prática.
6. Estrutura da sessão
Conteúdo da sessão
Uma forma de aumentar a responsividade das
crianças é ser um terapeuta animado e envolvido,
usando acessórios, histórias, desenhos coloridos e
atividades manuais para aumentar a atratividade das
tarefas terapêuticas.
Exemplo de caso
6. Estrutura da sessão
Tarefa de casa
A tarefa de casa ocupa um lugar central em cada sessão e
resulta do conteúdo da sessão.
Crianças precisam ensaiar as novas habilidades fora da
terapia.
Crianças podem reagir negativamente frente a tarefa de
casa  deve ser habilmente planejadas para envolver as
crianças.
Deve ser combinada com a criança e sempre associada a
queixa atual – tornando-se propriedade das crianças,
aumenta o nível de responsabilidade e possibilidade de
aderência;
6. Estrutura da sessão
Tarefa de casa
Explicar a ligação entre a tarefa de casa e os problemas da
criança para que ela entenda claramente a associação é uma
questão terapêutica fundamental;
As tarefas de casa precisam ser dividas em passos graduais,
que levem a um objetivo possível de ser realisticamente
alcançado.
Tarefas simples são mais preferidas;
Se possível faça um ensaio em consultório.
6. Estrutura da sessão
Tarefa de casa
A não realização da tarefa de casa:
Oportuniza descobrir as motivações e razões que
estão por trás do comportamento da criança.
Tentar identificar o que atrapalhou a realização “O que aconteceu para você não fazer seu compromisso
com a terapia?”
É importante não punir  tenta-se fazer com a criança
6. Estrutura da sessão
Tarefa de casa
A não realização da tarefa de casa:
Oportuniza descobrir as motivações e razões que
estão por trás do comportamento da criança.
Tentar identificar o que atrapalhou a realização “O que aconteceu para você não fazer seu compromisso
com a terapia?”
É importante não punir  tenta-se fazer com a criança
6. Estrutura da sessão
Evocando feedback
Componente final da sessão.
Pergunta-se:
O que foi útil, inútil ou aborrecido em relação à sessão e ao
terapeuta e dê uma nota de 0 a 10.
Como foi a sessão de hoje?
Que coisas você gostou e não gostou da sessão?
Evocando feedback evita-se que as percepções errôneas,
insatisfações ou distorções do cliente em relação ao
tratamento, ao terapeuta ou ao relacionamento
continue ocorrendo e impedindo progresso.
7. Identificando e associando pensamentos e sentimentos
É um dos primeiros passos na TCC:
1º. Avaliação dos resultados depende da capacidade das
crianças de identificar
seus próprios sentimentos;
2º. Sentimentos de angústia são indícios para usar
habilidades de verificação de pensamento.
7. Identificando e associando pensamentos e sentimentos
3º. A hipótese de especificidade do conteúdo é um guia
para ajudar as crianças a identificar com segurança
seus sentimentos;
4º. Os exercícios de exposição requerem que as
crianças identifiquem e suportem a expressão
emocional.
Papel do Terapeuta:
Deve criar maneiras de superar dificuldades para a
criança relatar e identificar seus sentimentos.
7. Identificando sentimentos
Crianças não têm experiência em articular seu estado
emocional
 Adotar sistema de classificação simples: raiva, tristeza,
alegria, medo e preocupação.
 Utilizar discriminações sutis: entender diferença entre
os sentimentos (aborrecimento, irritação, frustração e
mal-estar....)
Instrumentos:
Mapa de rostos: é pedido que ela desenhe rostos feliz,
triste, irritado e preocupado – e escolha o mais
parecido com ela naquele momento.
7. Identificando sentimentos
Crianças não têm experiência em articular seu estado
emocional
 Adotar sistema de classificação simples: raiva, tristeza,
alegria, medo e preocupação.
 Utilizar discriminações sutis: entender diferença entre
os sentimentos (aborrecimento, irritação, frustração e
mal-estar....)
7. Identificando sentimentos
Instrumentos:
Mapa de rostos: é pedido que ela desenhe rostos feliz,
triste, irritado e preocupado – e escolha o mais
parecido com ela naquele momento.
Sentimento
Sentimento
Sentimento
Feliz
Triste
Raiva
Sentimento
Medo....
Irritado
Preocupado etc...
(Mapa de rostos de sentimentos em branco. De Friedberg e Mc Lure (2002)
7. Identificando sentimentos
Crianças não têm experiência em articular seu estado
emocional
 Adotar sistema de classificação simples: raiva, tristeza,
alegria, medo e preocupação.
 Utilizar discriminações sutis: entender diferença entre
os sentimentos (aborrecimento, irritação, frustração e
mal-estar....)
7. Identificando sentimentos
 Escala de classificação – pontos ou porcentagem
 Desenhos - pintura em lousa, papel
 Argila
 Termômetro
 Diário de sentimentos
 Lendo livros
 Régua de sentimentos
-
Bússola dos sentimento
 Mímicas
 Revistas
 Produção de cartazes
 Relato da história do paciente (escrito ou falado) incluindo
pensamento-sentimento-comportamento
 Criar poema ou letra de música (relato)
 Diários
7. Identificando sentimentos
Qual é o sentimento expresso pelo
desenho do rosto dos dois
personagens?
É ressentimento ou raiva que está
simbolizado nos traços do Cebolinha?
 O Louco demonstra dúvidas por quais motivos?
Quais seriam os sentimentos contrários aos que
estão simbolizados nos rostos deles?
O que significa ter raiva? - Estar indignado?
Demonstrar perplexidade? - Aparentar dúvida?
Revelar inocência através dos traços e expressões de
nosso rosto?
Uso do Farol de sentimentos
Verde = baixa intensidade do
sentimento
Amarelo (alerta) = média intensidade
do sentimento Vermelho (perigo) =
alta intensidade emocional
7. IDENTIFICANDO E ASSOCIANDO PENSAMENTOS A SENTIMENTOS:
É o fundamento da TCC com crianças.
1) Na mudanças de humor, as perguntas clássica:
“O que está passando pela sua cabeça nesse
momento?
“O que passou voando em sua cabeça”?
“O que você disse agora para si mesmo”?
2) Registro diário de pensamentos (RPD):
permite que as pessoas relatem seus problemas ou
situações problemáticas – pensamento e
sentimentos perturbadores – respostas
alternativas e o resultado emocional.
7. IDENTIFICANDO E ASSOCIANDO PENSAMENTOS A SENTIMENTOS:
I3) Jardim de Flor de Pensamento – Desenho de plantas e
flores que as crianças desenham e pintam que
representam os sentimento 
os talos indicam os pensamentos o solo significa o evento precipitante para os
sentimentos
As flores – indicam pensamentos
4) Balões de pensamentos
5) Frases incompletas: Ver exercício
6) Modelo ABC – Ver exercício
8. Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
 Treinamento de relaxamento
Utilizado no enfrentamento da raiva e ansiedade
 Relaxamento de Jacobson (Jacobson, 1938)
Tensionar e relaxar alternadamente grupos muscula-res
específicos (3” tensionados e 5” relaxados)
Deve ser breve e incluir somente alguns grupos
musculares (braços, ombros, pernas e face)
 Respiração diafragmática
 Respiração alternada
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
 Dessensibilização sistemática (Wolpe, 1958)
Utilizado para diminuir medos e ansiedade.
Classificar os tipos de medo e desenvolver hierarquias
de ansiedade, usando as informações do paciente,
antes do treino em imaginação.
Iniciar pelo item menos ansioso
 Treino em habilidades Sociais – (Larissa)
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
 Treino em habilidades Sociais
Ajuda o paciente a encontrar uma maneira socialmente
habilidosa, ou seja assertiva, de expressar-se diante de uma
situação ansiogênica (desde o olhar, expressão facial, tom
de voz, postura do corpo até conteúdos de idéias que
pode empregar através de role-play, materiais de
psicoeducação, feedback...);
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
Gerenciamento de contingência - Reforçador:
É o estabelecimento de um acordo relativo a
recompensas e consequências a serem aplicadas em
respostas ao comportamentos específicos.
O acordo envolve incentivos (reforços) para intensificar
a motivação e a estrutura na manutenção dos objetivos.
O primeiro passo é estabelecer um objetivo específico e
realista e dividí-lo em etapas ou período de tempo.
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
Tem benefícios de:
 Ampliar e de moldar comportamentos desejados
 Diminuir conflitos ao identificar as expectativas;
 Fazer com que famílias assumam um papel ativo no
desenvolvimento do acordo faz crescer seu comprometimento ao tratamento (plano)
 Beneficiar o relacionamento entre pais e criança ao
encorajar interações positivas e cooperação;
 Os acordos ajudam os pais a dar continuidade às
consequências para comportamentos desejados e
indesejados, fazendo diminuir as advertências.
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
 Ex: Fazer lição diariamente  C= a criança deve fazer diariamente a lição diariamente as
14h e revisada pela mãe ou pai após o jantar (1 ponto
diário)
 Conseqüências (reforço) = total de 6 pontos até o sábado
– no final da tarde de sábado toda a família vai assistir um
filme que o filho escolher (recompensa).
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
 Prevenindo a saciedade do estímulo
Ocorre quando o reforço perde seu valor para a
criança, geralmente devido à superexposição ao
reforço (Barkley,1997).
Crianças recompensadas com doces muitas vezes ao dia
podem não se sentir motivadas a mudar o comportamento
por um doce. O mesmo para a TV e computador ilimitado.
Quando os reforços é limitado, há mais chances de se manter
sua importância por mais tempo.
É importante que famílias reavaliem e modifiquem
regularmente a lista de reforços usados.
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
Custo da resposta
Exclui uma recompensa previamente recebida a um
comportamento indesejável.
A desobediência ou engajamento em comportamentos
inaceitáveis, como mentira, agressão ou xingamentos, será
punido com um custo de resposta.
Deve-se tomar cuidado para que o custo da resposta não
invalide o gerenciamento de contingências, pois pode
desmotivar a criança.
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
 Role Playing
Facilita o treinamento das habilidades sociais e evoca
pensamentos e sentimentos importantes.
Deve-se saber com antecedência, coisas sobre os
personagens a representar.
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
 Resolução de problemas - COPER
C = captar o problema - Identificar o problema em
termos específicos e concretos
O = escutar as opções e ensinar à criança gerar soluções
alternativas
P = prever as consequências - Avaliar cuidadosamente as opções
e as conseqüências de curto e longo prazo.
E = examinar os resultados e agir baseado nesta revisão Terapeuta e criança planejam a implementação da melhor
solução.
R = auto-recompensa por seguir os passos e tentar uma ação
produtiva
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
Outra opção:
 Contar à criança estórias
Que sirvam como modelo com o qual a criança contrapõe ou
compara sua estratégia de resolução de problema e como
um estímulo para a discussão e geração de estratégias
alternativas de solução de problemas
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
 Projeção de tempo
Trabalha para diminuir o comportamento
impulsivo e a tomada de decisão/resposta
emocional precipitada (suicídio, violência, fuga de
casa....).
Convida a criança a considerar como se sentirá em
relação a mesma situação em vários pontos variando do
futuro imediato ao futuro distante.
(“como você se sentirá em relação a isto amanhã? O que faria
diferente? Como você se sentirá daqui a 1 semana? 1 mês?
.... E o que faria diferente?)
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
 Modelação
Movimentos a partir do adulto em que a criança observa
passo a passo em como adquirir para si um determinado comportamento. Aprender com a experiência do
comportamento do outro.
Envolve também a recompensa de pequenos passos
iniciais em direção a um objetivo.
Ex: Crianças desatentas não conseguem manter um conta-
to visual com o adulto enquanto recebem uma ordem:
adulto deve dar a ordem de forma clara e objetiva e fazer
todos os movimentos para que a criança possa aprender.
8.Técnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas
 Previsão de prazer / previsão de ansiedade
Convida a criança ou adolescente a prever seu nível
antecipado de ansiedade, realizar a tarefa e então
avaliar sua ansiedade real.
9. Aplicações criativas da TCC infantil

Contar – Ler ou Narrar histórias – (encontrando
melhor resolução ou resposta mais adaptativa
A ênfase da TCC está na resolução de problemas, na
percepção de relacionamentos, nas visões do ambiente
e nas auto-afirmações das crianças.
Criança conta uma história com começo, meio e fim
e uma lição de moral e o terapeuta continua a história
com a melhor resolução ou resposta mais adaptativa
O terapeuta poderá também iniciar a história para
estimular a criança a continuá-la;
9. Aplicações criativas da TCC infantil

Livros de história
Buscar com assuntos da conflitiva da criança

Utilização de brinquedos
Os brinquedos devem ser utilizados para modificar
pensamentos, sentimentos e padrões de
comportamentos problemáticos.

Ex: Argila - Massa de modelar - pintura - desenhos -
recortes - jogos
9. Aplicações criativas da TCC infantil

Fantoches
(Estimula o diálogo socrático e procedimentos auto-
instrutivos – podem ser comprados ou feitos durante a
sessão com sacos de sandwich)

Jogos infantis populares
Geralmente envolvem um componente de solução de problema.
Como abordam pressões de desempenho, são
emocionalmente estimulantes.
São Utilizados como estímulos para identificar pensamentos e sentimentos, corrigir padrões de pensamentos mal-
adaptativos e melhorar habilidades sociais.
9. Aplicações criativas da TCC infantil

Deixar ou não uma criança ganhar o jogo
Dependerá do que está tentando ensinar à ela. Se a
criança tem baixa tolerância à frustração e é uma má
perdedora, precisa praticar tolerância de derrota.

Se a criança é tímida e lhe falta auto-eficácia, uma discreta
“distração” do terapeuta (sem que ela perceba) pode ajudar
a encorajá-la a ganhar.

O jogo deve refletir as contingência da vida: às vezes você
ganha e às vezes perde:
9. Aplicações criativas da TCC infantil

Trapaça no jogo
Permitir a trapaça significa ser conivente com seu
comportamento desonesto  é recomendado falar e
modificar as crenças mal-adaptativas associadas à
trapaça.
E também:
Limitar a trapaça

Não punir ou ridicularizar

Ajudar a identificar os pensamentos e os sentimentos que
mediaram a trapaça

Iniciar um processo de resolução de problemas
10. Psicoeducação

Busca ensinar conceitos e orientar de maneira
gradual às crianças e familiares.

Busca educar quanto ao transtorno e ao modelo de
tratamento da TCC, principalmente mostrando a ligação
entre os 3 modos: como pensamos, senti-mos e
fazemos.
Pode ser utilizado livros, histórias, anedotas, metáforas,
uso de fantoches ou bonecos, brincar de professor e
aluno e outros.... porém com linguagem clara, didática e
específica.
10. Psicoeducação

É um processo ativo com ingrediente dinâmico na receita
terapêutica:

materiais escritos não devem ser somente entregues para
leitura. Devem ser revisados, analisados e questionados
“O que se aplica em seu caso?’ “O que parece não se
aplicar a você?” “Com quais partes você concorda?” “De
quais você discorda?”
10. Psicoeducação

Psicoeducação sobre ansiedade – pensamentos e
sentimentos
Ex: Kendall (2006) – “Pisar no cocô do cachorro”
Evoca uma variedade de pensamentos, conclusões e
interpretações.

Autocríticos - “Eu sou idiota. Deveria ter visto o cocô de
cachorro.” – sentirão tristes

Envergonhar, ficar ansiosos e temer avaliações
negativas – “”E se minha mãe gritar comigo?”

Irritados – “Droga! Que idiota não juntou o cocô do
cachorro? Ele deve ter feito isso de propósito.”
Psicoeducação - 4 elementos
Ambiente/
Situações
Pensamentos
Comportamentos
Emoções/
Sentimentos
Reações corporais
11. Métodos de auto instrução e reestruturação cognitiva

Técnicas básicas de auto instrução: Alterando o
conteúdo do pensamento
O foco é substituir pensamentos mal-adaptativos por
pensamentos adaptativos e produtivos.
A criança é instruída a desenvolver novas orientações
ou regras para o seu próprio comportamento que a
ajudará passar por situações estressantes.
11. Métodos de auto instrução e reestruturação cognitiva


Estágio de preparação:
O objetivo é que construa padrões de fala interior que
estimule comportamentos mais adaptativos (“Eu sei que
será difícil, mas pratiquei um jeito de afastar-me de uma briga.
Apenas lembre-se de permanecer controlado”)


Estágio de encontro:
“Isto é exatamente o que imaginei que aconteceria. Estou ficando
nervoso e irritado. Eu tenho um plano. Agora preciso usá-lo. Vou
manter minhas mãos cruzadas nas constas”)

Estágio de auto-recompensa:
“Eu me esforcei para permanecer controlado e vou me
recompensar por isso”
11. Métodos de auto instrução e reestruturação cognitiva
1. Descatastrofização

Crianças tendem a catastrofizar  superestimar a
magnitude e a probabilidade de perigos percebidos

Descatastrofizar: é útil para modular previsões aflitivas

“ O que de pior poderia acontecer?”

“ O que de melhor poderia acontecer?”

“ Qual é a coisa mais provável que poderia acontecer?”

Pode-se incluir a resolução de problemas:

“Se a pior coisa que poderia acontecer é pode acontecer
realmente, como você lidaria com isso?”
11. Métodos de auto instrução e reestruturação cognitiva
2 Teste de evidência
Estimula a criança a avaliar os fatos que apóiam suas crenças
e aqueles que a invalidam;


É uma estratégia útil para testar generalizações exageradas,
conclusões falhas e inferências infundadas
1º. Ajudar a criança avaliar razões para a sua conclusão:

“O que o convence sem sombras de dúvidas?”

“Que fatos apóiam absolutamente sua conclusão?”

“O que o torna absolutamente seguro?”
2º.Terapeuta e criança devem buscar evidências contrárias:

“O que faz você duvidar da sua conclusão?”

“Que fatos o deixam menos seguro de sua conclusão?”

“Que coisas abalam sua crença?”
11. Métodos de auto instrução e reestruturação cognitiva
3º. Estimular a criança a discutir explicações alternativas para
os fatos que apoiaram absolutamente suas conclusões.

“Qual seria outra maneira de olhar para ......diferente de sua
conclusão?”

“Que outra maneira há para explicar ...além da sua conclusão?”

“O que mais isso poderia significar além da sua conclusão?”
4º. Encorajar a criança a tirar uma conclusão com base nos
fatos que apóiam completamente seus pensamentos e nos
fatos que não apóiam seus pensamentos.
Após formar essa nova conclusão, ensina-se a criança a
reavaliar seus sentimentos de modo que possa julgar o impacto
da nova interpretação.
11. Métodos de auto instrução e reestruturação cognitiva
3 Reatribuição
É
útil quando as crianças tendem a assumir
responsabilidades demais por eventos que estão
além de seu controle, a aplicar rótulos globais e a
fazer generalizações incorretas sobre situações
diferentes.
 Promove
a avaliação das crianças sobre explicações
alternativas e estimula a perguntarem a si
mesmas “Qual seria outra maneira de olhar para
isto?”
11. Métodos de auto instrução e reestruturação cognitiva
4.Terapia de Exposição básica

Na exposição, a criança encontra o estímulo aversivo,
suporta a excitação afetiva, ensaia várias habilidades de
enfrentamento e ganha autoconfiança genuína.

As técnicas de exposição estão mais associadas aos tratamentos
de ansiedade e de enfrentamento da raiva.

Se um cliente não tem a chance de demonstrar a aplicação
de habilidades em situações em que há emoções fortes,
a terapia corre o risco de ser meramente um exercício
intelectual e uma experiência isolada.
(Bandura, 1977)
11. Métodos de auto instrução e reestruturação cognitiva

A sessão de exposição deve terminar somente quando a
ansiedade diminuir. É sugerido uma diminuição de 50% na
ansiedade das crianças.

Retirá-la antes do declínio da ansiedade poderá levá-la à resenssibilização da ansiedade reforçando ainda mais a
evitação e seus comportamento de fuga como também as
crenças de que é necessário evitar a ansiedade e de que é
incapaz de controlar o sofrimento.
RPD – Registro de Pensamentos Disfuncionais
Data
Situação
O que
sentiu?
Avalie o
quanto
você
acreditava
neste
sentiment
o de 0 a 10
Quais
mudanças
sentiu no
seu corpo?
28/05
Estava
Raiva
Doming ajudando 10
o
a Tia a
Meu coração
cuidar
começou a
dos
bater rápido
bebês e o
Felipe
passou
perto de
mim
xingando
minha
mãe
O que
passou
na sua
cabeça?
(Pensam
ento
automáti
co (ruim)
disfuncio
nal)
O que
você
fez
(Compor
tamento)
Evidências
que
confirmam
seu
pensamento?
Evidências
Como será
E agora, o
que não
seu novo
que
confirmam comportamen sentirá?
seu
to
Avalie o
pensamen
quanto
to
passará a
acreditar
no seu
novo
sentiment
o de 0 10
Me deu
vontade
de quebrar
a cara
dele,
Ele é
muito
chato
Fui na
cozinha,
peguei a
faca e
apontei
para ele
e disse que
eu ia furar
o olho dele
Ele xingou
minha mãe
de viciada e
ficou dando
risada da
minha cara
“não
encontrou”
Ele sempre
xinga minha
mãe e ele
sabe que eu
não gosto,
mas ele
sempre quer
Se ele xingar
novamente vou
matar ele.
Odeio ele.
RPD-sistema-verdadeiro ou falso – Medo de dormir
Quando aparece?
O que sinto?
O que fiz?
Pensamentos
Ruins
O que senti
No meu
corpo?
Às vezes, quando
Medo
Tentei dormir,
Vai aparecer
Tremores;
Apaga a luz do quarto
Nota - 7
mas
Monstros;
Dor
chorando
O bicho papão vai me
barriga;
até minha mãe
pegar
Coração
vir
Posso não acordar;
bateu
fiquei
de
forte
Verdadeiro ou falso para o pensamento:
Vai aparecer monstros
É verdadeiro

Vejo uma sombra escura perto da janela
(Evidências que

Meu amigo me disse que a noite tem vários bichinhos no quarto dele
apóiam o pensamento)

Minha mãe diz que criança que responde o bicho papão vem a noite
visitar
É falso?
(Evidências
que
não
apóiam o pensamento)

Quando vou para o quarto da minha mãe, o monstro não vai até lá.

Sempre acordo igual todos os dias

A sombra fica sempre parada no lugar

Meu pai disse que pode ser que a sombra é reflexo da luz

Quando meu primo ou algum amigo meu dorme em casa, não vejo
nada
Registro de Pensamento de Borboleta (De Friedber e McClure-2002)
Evento
Esqueci de fazer
minhas tarefas e
minha mãe brigou
comigo
Sentimento
Triste – 8
Pensamento de
Lagarta
Ela me odeia porque
acha que sou
preguiçoso e mimado
Este pensamento de
Lagarta pode se
transformar em um
pensamento de
Borboleta?
Pensamento de Borboleta
Sim
Esqueci de fazer minhas
tarefas. Preciso melhorar e me
lembrar. Ela está desapontada
comigo, mas ainda me ama.
DIÁRIO - “ENCONTRE O TRUQUE SUJO”
Data
Situação
Sentimento
Pensamento
Truque Sujo
DOZE
TRUQUES
SUJOS
OGRO CAOLHO: Ver coisas apenas sob um ângulo e ignorar todos os outros
aspectos.
PRISIONEIRO DO SENTIMENTO: Usar seus sentimentos como a principal
referência para suas ações e para seus pensamentos.
PROFETA
DESASTROSO:
Acreditar
falsamente
coisas
horríveis
acontecer com você com muito pouco para sustentar suas idéias.
vão
PENSAMENTO TUDO-EU: Acreditar falsamente que todas as coisas ruins
que acontecem com você ou com outras pessoas são todas sua culpa.
RÓTULO BESTA: Usar um rótulo para si (“Eu sou ruim”) ou para os outros
(“Ela é uma bruxa. É tudo culpa dela.”)
REGRA DE MULA: Insistir teimosamente que suas idéias sobre como você,
as outras pessoas e o mundo deveriam agir são as únicas coisas que estão
certas.
PENSAMENTO EXCLUDENTE: Convencer-se de que qualidades, sucessos
e boas experiências não contam.
PENSAMENTO MÁGICO TRÁGICO: Acreditar equivocadamente que você
sabe com exatidão o que está acontecendo na cabeça de outra pessoa, sem
verificar ou perguntar a ela.
PENSAMENTO PEIXE GRANDE: Acreditar em algo apesar de não haver
muito em que embasar tal idéia.
PRETO OU BRANCO: Ver as coisas apenas de duas maneiras, como se
você fosse perfeito ou um perdedor.
PENSAMENTO ESPELHO DE CIRCO: Quando você olha para si mesmo,
para outras pessoas ou para o que lhe acontece, diminui o positivo (+) ou
aumenta o negativo (-).
PENSAMENTO ADIANTADO: Tirar conclusões a partir de pouca
informação. Não esperar para obter todos os resultados ou as informações de
que você precisa.
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6. Estrutura da sessão