PLANEJAMENTO ESCOLAR:
■ Alfabetização e ensino da língua portuguesa;
■ Organização da rotina na perspectiva do
letramento
■ Princípios didáticos e modos de organização
do trabalho pedagógico.
Prof. Eliza Ribas Gracino
Prof. Fátima Costa
QUANDO NÃO SE SABE PARA ONDE
IR QUALQUER CAMINHO SERVE...
Trecho do filme Alice no País das Maravilhas
OBJETIVO

Discutir
sobre
a
importância
do
planejamento para o processo de
alfabetização, considerando-o como um
processo que visa dar respostas a
problemas pelo estabelecimento de fins e
meios que apontam para a sua superação.
NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
PROCURAMOS RESPONDER ÀS
SEGUINTES PERGUNTAS:





POR QUE PLANEJAR O ENSINO
NA ALFABETIZAÇÃO?
O QUE PRETENDO ALCANÇAR?
EM QUANTO TEMPO?
COMO POSSO ALCANÇAR?
O QUE E COMO FAZER
(DIANTE DOS DIVERSOS EIXOS)?


QUAIS OS MATERIAIS E
RECURSOS NECESSÁRIOS?
O QUE E COMO ANALISAR A
SITUAÇÃO A FIM DE
VERIFICAR SE O QUE
PRETENDO FOI ALCANÇADO?
O modo como entendemos o tempo não é
natural, mas socialmente construído. Os modos
de viver, marcar, usar e avaliar o tempo variam
na história e entre os povos, estão ligados as
diferentes tecnologias a que os grupos sociais
têm acesso e com o modo como o trabalho é
organizado socialmente.
(Caderno PROLETRAMENTO, P. 10)

Idade Média: marcação e usos
do tempo relacionados as
atividades e variações da terra.
Unidades de tempo definidas
pela duração das tarefas

Industrialização:
desenvolvem-se
novas técnicas e conhecimentos.
Tempo definido e medido através de
unidades externas às atividades de
trabalho e aos ciclos da natureza e a
vida.
“Dividido, subdividido e ordenado em segundos,
minutos e horas, esse tempo externo a nós que
passa e não volta, tornou-se o maestro que rege
todas as instâncias da vida”
Comenius – Didática Magna (1967)

Sistematização das rotinas escolares com
base no funcionamento do relógio e da
tipografia*.

Organização da escola que ensina tudo a
todos de modo padronizado, eficiente e
rápido.

O relógio marcando um tempo impessoal,
ordenava a atividade de todos os alunos e
do professor sob um mesmo ritmo,
estabelecia com precisão os intervalos de
trabalho e de repouso, delimitando seu
início, duração e término, para que nem
um minuto fosse desperdiçado.
(*Funcionamento dessas duas máquinas, baseado na divisão ordenada e complementar
de tarefas, deveria ser o modelo para a organização da escola)
PLANEJAMENTO

Atualmente como planejamos
nosso dia a dia, nossas
rotinas, nosso Planejamento
Escolar?
De acordo com o Dicionário Aurélio
Buarque de Holanda, 2º edição,
1986.

PLANO - (Do latim planu) projeto ou
empreendimento com fim determinado. Conjunto de
métodos e medidas para a execução de um
empreendimento (...).

PLANEJAR. -V. T. D. 1. Fazer o plano de; projetar;
traçar. Um bom arquiteto planejará o edifício. 2.
Fazer o planejamento de; elaborar um plano ou
roteiro de; programar, planificar: planejar um roubo.
3. Fazer tenção ou resolução de; tencionar, projetar
(...).
PLANEJAMENTO

PLANEJAMENTO - S. M. 1. Ato ou efeito de
planejar. 2. Trabalho de preparação para
qualquer empreendimento, seguindo roteiro e
métodos
determinados;
planificação:
o
planejamento de um livro, de uma
comemoração (...).

PROJETO- (do lat. Projectu, lançado para
diante) S. M. Idéia que se forma de executar
ou realizar algo, no futuro, plano, intento,
desígnio. 2. Empreendimento a ser realizado
dentro de um determinado esquema. (...).
PLANEJAR
Trabalhar com escolhas prévias
Planejamento é o serviço de preparação de
um trabalho, de uma tarefa, com o
estabelecimento de métodos convenientes;
um conjunto de procedimentos, de ações
visando à realização de determinado projeto.
(Dicionário Houaiss)
LIBÂNEO (1994, p. 222)
“Um processo de racionalização, organização e coordenação da
ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática
do contexto social”.



Elaborada coletivamente
Definição de ações concretas
Objetivando possibilitar a
apropriação e a consolidação
da alfabetização
AO PLANEJAR TEMOS QUE
TER CLARO:
QUAIS SÃO OS OBJETIVOS
DO ENSINO DE CADA FASE
E
OS
DIREITOS
DE
APRENDIZAGEM QUE TEMOS
QUE CONTEMPLAR A CADA
ANO?
“(...) existe uma diferença entre viagens e aventuras.
Surfar nas ondas do Drake , atravessar o Atlântico ou
subir o Solimões não eram aventuras. Mesmo cair na
serra da Quebra-Cangalha e passar dia no mato
abrindo caminho com canivete preto não teria sido
uma aventura, porque eu tinha, antes de mais nada,
uma bússola e um lugar para ir. Um rumo e um
destino fazem a diferença em qualquer situação.”
Amyr Klink
Planejamento
=
Ferramenta
↓
Bússola
O QUE É PLANEJAMENTO?

É ESTUDAR;

ASSUMIR UMA ATITUDE SÉRIA
E
CURIOSA
DIANTE
UM
PROBLEMA;

REFLETIR
SOBRE
AS
MELHORES
ALTERNATIVAS
DE SE ATINGIR OS OBJETIVOS
PRETENDIDOS;

É
UM
TRABALHO
CONJUNTO.
EM
Tecendo a manhã
Um galo sozinho não tece uma manhã;
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro: de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros se cruzem
os fios do sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia
tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
.......................................
João Cabral de Melo Neto
TIPOS DE PLANEJAMENTO
NA ÁREA DA EDUCAÇÃO

PLANEJAMENTO
EDUCACIONAL

PLANEJAMENTO DE
CURRÍCULO

PLANEJAMENTO DE ENSINO
PLANEJAMENTO
EDUCACIONAL

CONSISTE NA TOMADA DE DECISÕES
SOBRE A EDUCAÇÃO NO CONJUNTO
DO DESENVOLVIMENTO GERAL DO
PAÍS. A ELABORAÇÃO DESSE TIPO DE
PLANEJAMENTO
REQUER
A
PROPOSIÇÃO DE OBJETIVOS A LONGO
PRAZO QUE DEFINAM UMA POLÍTICA
DA EDUCAÇÃO.
PLANEJAMENTO DE
CURRÍCULO

CONSISTE EM FORMULAR OBJETIVOS
A
PARTIR
DOS
OBJETIVOS
EDUCACIONAIS
EXPRESSOS
NOS
GUIAS
CURRICULARES
OFICIAIS
ADAPTANDO-OS À REALIDADE EM QUE
A ESCOLA ESTÁ INSERIDA, BEM COMO
À SUA CLIENTELA.
PLANEJAMENTO DE
ENSINO

CONSISTE
EM
TRADUZIR
EM
TERMOS
MAIS
CONCRETOS
E
OPERACIONAIS
O
QUE
O
PROFESSOR FARÁ NA SALA DE
AULA, PARA CONDUZIR OS ALUNOS
A
ALCANÇAR
OS
OBJETIVOS
PROPOSTOS.
RELEMBRANDO...
“É o que é praticado no cotidiano da escola
que constitui, de fato, o currículo. O
documento curricular, como apontamos
anteriormente, constitui-se de orientações
que podem reger o trabalho do professor.”
(Ano 03, Unidade 02, P. 06)
PRÁTICA DOCENTE

A prática docente no dia a dia escolar é o
que faz a diferença no ato de ensinar
CONCEPÇÕES
SOBRE O QUE
ENSINAR
CONHECIMENTOS
SOBRE OS
CONTEÚDOS
ESCOLARES
RESULTADOS
DA AVALIAÇÃO
ACERCA DO
QUE OS
ESTUDANTES
SABEM
CONCEPÇÕES
SOBRE AS
MELHORES
ESTRATÉGIAS
DE ENSINO
PRÁTICA DOCENTE
Quanto mais consciência o
professor
tiver acerca dos
princípios que regem sua
prática, maior autonomia terá
no processo de planejamento e
realização da tarefa didática.
(Ano 03, Unidade 02, P. 07)
ETAPAS DO PLANEJAMENTO
DE ENSINO

CONHECIMENTO DA REALIDADE

ELABORAÇÃO DO PLANO

EXECUÇÃO DO PLANO

AVALIAÇÃO
E
APERFEIÇOAMENTO DO PLANO
Filme: Além do quadro negro – Vídeo 01
CONHECIMENTO DA
REALIDADE

SONDAGEM: CONHECER O ALUNO
E SEU AMBIENTE (ESCOLAR E
COMUNITÁRIO),
SABER
SUAS
ASPIRAÇÕES
FRUSTRAÇÕES,
NECESSIDADES
E
POSSIBILIDADES.
CONHECIMENTO DA
REALIDADE

DIAGNÓSTICO: ESTUDO DOS
DADOS COLETADOS E CONCLUSÕES A QUE SE CHEGOU APÓS
ESSE ESTUDO.
CONHECIMENTO DA
REALIDADE

SEM A SONDAGEM E O DIAGNÓSTICO
CORREMOS O RISCO DE PROPOR O
QUE É IMPOSSÍVEL ALCANÇAR OU O
QUE NÃO INTERESSA, OU AINDA O QUE
JÁ FOI ALCANÇADO
ELABORAÇÃO DO PLANO
A PARTIR DOS DADOS FORNECIDOS
PELA SONDAGEM E INTERPRETADOS
PELO
DIAGNÓSTICO,
TEMOS
CONDIÇÕES DE ESTABELECER O QUE
É POSSÍVEL ALCANÇAR, COMO FAZER
PARA ALCANÇAR O QUE JULGAMOS
POSSÍVEL E COMO AVALIAR OS
RESULTADOS.
Filme: Além do quadro negro – Vídeo 02
EXECUÇÃO DO PLANO
É
O
DESENVOLVIMENTO
DAS
ATIVIDADES
PREVISTAS.
NA
EXECUÇÃO, SEMPRE HAVERÁ O
ELEMENTO
NÃO
PLENAMENTE
PREVISTO, EXIGINDO ADAPTAÇÕES E
ALTERAÇÕES: REAÇÕES DE ALUNOS,
CIRCUNSTÂNCIAS DO AMBIENTE.ISSO
É
NORMAL
E
NÃO
DISPENSA
PLANEJAMENTO,
POIS,
UMA
CARACTERÍSTICA
DE
UM
BOM
PLANEJAMENTO
DEVE
SER
A
FLEXIBILIDADE.
AVALIAÇÃO E
APERFEIÇOAMENTO DO PLANO
É A AVALIAÇÃO DO PLANO
AO TÉRMINO DE SUA EXECUÇÃO COM
VISTAS AO REPLANEJAMENTO.
AVALIA-SE:

RESULTADOS DO ENSINOAPRENDIZAGEM;

QUALIDADE DO PLANO ELABORADO;

NOSSA EFICIÊNCIA COMO PROFESSOR;

EFICIÊNCIA DO SISTEMA ESCOLAR;
PASSOS DA ELABORAÇÃO
DO PLANO DE ENSINO

DETERMINAÇÃO DE OBJETIVOS

SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE
CONTEÚDOS

SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS DE ENSINO

SELEÇÃO DE RECURSOS

SELEÇÃO DE PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO

ESTRUTURAÇÃO DO PLANO
DE ENSINO
DETERMINAÇÃO DE
OBJETIVOS
É A DESCRIÇÃO CLARA DO QUE SE
PRETENDE
ALCANÇAR
COMO
RESULTADO DA NOSSA ATIVIDADE.
NASCEM DAS NECESSIDADES DA
COMUNIDADE, DOS ALUNOS, DA
DISCIPLINA DO PROFESSOR E DOS
ALUNOS.
OS OBJETIVOS, EM SEUS
DIFERENTES ÂMBITOS,
DEVEM SER COERENTES
ENTRE SI.
OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS EDUCACIONAIS
OBJETIVOS INSTRUCIONAIS
OBJETIVOS EDUCACIONAIS
SÃO METAS E VALORES
MAIS AMPLOS QUE A
ESCOLA
PROCURA
ATINGIR.
OBJETIVOS
INSTRUCIONAIS
SÃO
PROPOSIÇÕES
MAIS
ESPECÍFICAS
REFERENTES
ÀS
MUDANÇAS
COMPORTAMENTAIS
ESPERADAS PARA UM DETERMINADO
GRUPO.
SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO
DOS CONTEÚDOS
CONTEÚDO
É UM INSTRUMENTO BÁSICO PARA
PODER ATINGIR OS OBJETIVOS.
REFERE-SE À ORGANIZAÇÃO DO
CONHECIMENTO EM SI.
CUIDADOS NA SELEÇÃO
DO CONTEÚDO

DEVE ESTAR RELACIONADO COM
OS OBJETIVOS DEFINIDOS NO
PLANO;

DEVE SER ATUAL;

DEVE PARTIR DO SIMPLES PARA O
COMPLEXO, DO CONCRETO PARA
O ABSTRATO;

DEVE CONTER A IDEIA CENTRAL
OU CONDUZIR A AULA PARA ISSO
ATRAVÉS DO BOM DESEMPENHO
DO PROFESSOR.
PROCEDIMENTOS DE
ENSINO
SÃO AÇÕES, PROCESSOS
OU
COMPORTAMENTOS
PLANEJADOS
PELO
PROFESSOR PARA LEVAR O
ALUNO À APRENDIZAGEM.
OS PROCEDIMENTOS DE
ENSINO DEVEM :

SER DIVERSIFICADOS;

ESTAR COERENTES COM OS
OBJETIVOS PROPOSTOS;

ADEQUAR-SE
ÀS
NECESSIDADES DOS ALUNOS;

SERVIR DE ESTÍMULO AO
ALUNO AO QUE SE REFERE À
DESCOBERTAS;

APRESENTAR DESAFIOS;
RECURSOS DE ENSINO
SÃO OS COMPONENTES
DO AMBIENTE QUE DÃO
ORIGEM À ESTIMULAÇÃO
PARA O ALUNO.
OS RECURSOS PODEM SER
CLASSIFICADOS EM:

HUMANOS:
PROFESSOR,
ALUNO, PESSOAL ESCOLAR,
COMUNIDADE...

MATERIAIS:
DO AMBIENTE: NATURAL (ÁGUA,
FOLHA, PEDRA...) E ESCOLAR
(QUADRO,
GIZ,
CARTAZES,
MULTIMÍDIA...)
1.
2.
DA COMUNIDADE: BIBLIOTECAS,
INDÚSTRIAS,
LOJAS,
REPARTIÇÕES PÚBLICAS...)
RECURSOS DE ENSINO

AO SELECIONAR OS RECURSOS,
DEVE-SE TER CLAREZA DE COMO
SERÃO UTILIZADOS, POIS CASO
CONTRÁRIO, OS MESMOS PERDEM
SUA FUNÇÃO.
SELEÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO:
É O PROCESSO PELO QUAL SE
DETERMINAM
O
GRAU
E
A
QUANTIDADE
DE
RESULTADOS
ALCANÇADOS EM RELAÇÃO AOS
OBJETIVOS,
CONSIDERANDO
O
CONTEXTO DAS CONDIÇÕES EM QUE
O TRABALHO FOI DESENVOLVIDO.
AO PLANEJAR A AVALIAÇÃO É
IMPORTANTE:

AVALIAR CONTINUAMENTE O
DESENVOLVIMENTO DO ALUNO;

REALIZAR AVALIAÇÕES DIVERSIFICADAS E
COERENTES COM OS OBJETIVOS;

REGISTRAR OS DADOS DA AVALIAÇÃO;

APLICAR CRITÉRIOS AOS DADOS DA
AVALIAÇÃO;

INTERPRETAR RESULTADOS DA
AVALIAÇÃO;
COMPARAR OS RESULTADOS COM OS
CRITÉRIOS ESTABELECIDOS;


UTILIZAR OS DADOS DA AVALIAÇÃO NO
PLANEJAMENTO.
TIPOS
DE
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO
DE
CURSO
PLANEJAMENTO
DE
UNIDADE
PLANEJAMENTO
DE
AULA
PLANO DE CURSO
É A PREVISÃO DE UM DETERMINADO CONJUNTO
DE CONHECIMENTOS, ATITUDES E HABILIDADES A
SER ALCANÇADO POR UMA TURMA, NUM CERTO
PERÍODO DE TEMPO.
(GERALMENTE É ANUAL)
VANTAGENS DO PLANO DE
CURSO:

PERMITE
A
DISTRIBUIÇÃO
DA
MATÉRIA PELO NÚMERO DE AULAS
DISPONÍVEIS;

PERMITE MELHOR ORIENTAÇÃO DA
APRENDIZAGEM;

PERMITE QUE O PROFESSOR AVALIE
PREVIAMENTE A PROFUNDIDADE COM
QUE VAI TRATAR CADA ASSUNTO;

SERVE
DE
BASE
PARA
AS
CONCLUSÕES QUANTO À EFICIÊNCIA
DOS MÉTODOS UTILIZADOS;
NORMAS PARA A
ELABORAÇÃO DE UM PLANO
DE CURSO:

FAZER UMA SONDAGEM INICIAL;

ESTABELECER
OBJETIVOS
DA
DISCIPLINA E OBJETIVOS GERAIS
DE CADA UM DOS CAPÍTULOS;

ADEQUAR AS ATIVIDADES COM OS
OBJETIVOS E COM O TEMPO
DISPONÍVEL;

DESCREVER OS MÉTODOS AS
TÉCNICAS E OS RECURSOS A
SEREM ADOTADOS;

PREVER AS FORMAS GERAIS
DE AVALIAÇÃO.
PLANEJAMENTO DA
UNIDADE

O plano de unidade refere-se aos
assuntos da disciplina que formam
um todo completo e que são
desenvolvidos
no
espaço
correspondente a uma ou algumas
aulas.


Importante notar que a elaboração
de planos de unidade não impede
que o professor proceda também ao
planejamento de cada aula.
Para definir as unidades da
disciplina, o professor cuidará para
que estas sejam compreensivas e
significativas. Compreensivas no
sentido de serem constituías de
assuntos afins, que apresentem
relações entre si. E significativas no
sentido de serem úteis e funcionais
para os alunos
PLANEJAMENTO DE AULA
É A SEQUÊNCIA DE TUDO QUE
VAI SER DESENVOLVIDO EM UM
DIA LETIVO.
“... a aula é situação de aprendizagem,
desenvolvida em espaços diferentes
e na qual se fazem presentes um ou
mais professores que, dominado
fundamentos epistemológicos,
ajudam o aluno aprender”
( ANTUNES, 2009)
IMPORTÂNCIA DO
PLANO DE AULA:

CONTRIBUI PARA A ROTINA E A
REALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS
VISADOS;

PROMOVE
ENSINO;

GARANTE MAIOR SEGURANÇA
NA DIREÇÃO DO ENSINO;

GARANTE ECONOMIA DE TEMPO
E ENERGIA.
A
EFICIÊNCIA
DO
CARACTERÍSTICAS DE UM
BOM PLANEJAMENTO
DE AULA

SER ELABORADO EM FUNÇÃO DAS
NECESSIDADES E DAS REALIDADES
APRESENTADAS PELOS ALUNOS;

SER FLEXÍVEL;

SER CLARO E PRECISO;

ATENDER AOS OBJETIVOS;

OBSERVAR AS CONDIÇÕES DE
LOCAL, TEMPO E RECURSOS
DISPONÍVEIS.
ESTUDO (LIMA, 2011)


Princípios didáticos que regiam as
práticas de duas professoras do quinto
ano do Ensino Fundamental de escolas
municipais de ensino de Recife e
Jaboatão dos Guararapes.
Análise de relatórios de aula, baseados
nas anotações, gravações e filmagens
e coleta de entrevistas com 51 alunos,
logo após as aulas para apreender as
opiniões das crianças sobre suas
vivências durante as aulas.
(Ano 03, Unidade 02, P. 07-14)
PRINCÍPIOS SUBJACENTES
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
ENSINO REFLEXIVO – as professoras estimulavam as crianças a refletir sobre o
conhecimentos, evitando situações em que os conhecimentos eram
simplesmente transmitidos por elas;
ENSINO CENTRADO NA PROBLEMATIZAÇÃO – as professoras planejavam
atividades em que as crianças eram desafiadas a resolver problemas diversos;
havia desafios que motivavam as crianças a querer aprender;
ENSINO CENTRADO NA INTERAÇÃO EM PARES – as professoras priorizavam
situações em que a aprendizagem se dava por meio da interação em grandes
grupos, em pequenos grupos , em duplas; as atividades individuais sempre
culminavam em momentos de socialização e discussão;
ENSINO CENTRADO NA EXPLICITAÇÃO VERBAL – as crianças eram
estimuladas a falar sobre o que pensavam, a responder perguntas; elas não
tinham medo de errar porque sabiam que podiam dizer o que pensavam sem
passar por constrangimentos; entendiam que todos estavam aprendendo;
FAVORECIMENTO DA ARGUMENTAÇÃO – as crianças eram estimuladas a
expor e justificar suas opiniões; os diferentes pontos de vista na sala de aula
eram confrontados; as professoras valorizavam as posturas de respeito, mas com
explicitação das diferentes possibilidades de pensar sobre os conhecimentos;
SISTEMATIZAÇÃO DOS SABERES – as professoras realizavam atividades de
sistematização dos conhecimentos ensinados; havia momentos de sínteses em
relação aos conhecimentos acumulados, seja por meio de exposições breves,
seja por meio de registro coletivo das aprendizagens realizadas;
(7) VALORIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DOS ALUNOS – as docentes
frequentemente realizavam atividades para saber o que as crianças pensavam
sobre os conteúdos que estavam sendo ensinados; utilizavam tais conhecimentos
para planejar as atividades e como ponto de partida nos momentos de resolução
de problemas; as professoras estimulavam as crianças a expor seus
conhecimentos, valorizando o que elas diziam; investiam também no aumento da
autoestima das crianças;
(8) INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS – as professoras se dirigiam às
crianças quando percebiam que elas estavam apáticas, sobretudo as crianças
mais tímidas ou que não tinham iniciativa de participação nas atividades;
(9) DIVERSIFICAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS – as professoras realizavam
vários tipos de atividades para contemplar um determinado conteúdo; elas
diversificavam tanto os recursos didáticos quanto as atividades;
(10) ENSINO CENTRADO NA PROGRESSÃO – as docentes contemplavam um
mesmo conteúdo em aulas diferentes, aumentando o grau de dificuldade.’’
(6)
OPINIÃO DAS CRIANÇAS
As respostas das crianças mostraram que elas valorizavam o modo como as
professoras planejavam e desenvolviam as aulas. Dentre outros aspectos,
os estudantes disseram que gostavam das aulas quando:
Os
conteúdos eram importantes para a vida;
As atividades eram boas;
Havia vários tipos de atividades;
A ordem das atividades era interessante;
Os assuntos trabalhados em uma aula também eram ensinados em outras
aulas;
Alguns assuntos eram de duas “matérias” (componentes curriculares);
As atividades não eram muito difíceis;
A professora ajudava a realizar a atividade;
A professora explicava “direito”;
Os textos eram bons;
A professora percebia se a turma estava aprendendo;
Conseguiam aprender.
ESSA É MINHA LUZINHA
EU VOU DEIXÁ-LA BRILHAR.
DEIXA BRILHAR!
Filme: Além do quadro negro – Vídeo 03
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PLANEJAMENTO DE ENSINO