Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Instituto de Florestas/Departamento de Ciências Ambientais
IF115 Manejo de Bacias Hidrográficas
Adequação ambiental de pequenas
propriedades rurais na Sub-Bacia do Rio Piraí
Kenedy Donizete Ribeiro da Mota
Marília Gabriela Tirelli
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Realidade atual
 QUALIDADE DA ÁGUA
 A qualidade da água é um reflexo do uso e manejo do
solo da bacia hidrográfica em questão.
 A redução da qualidade da água do rio Guandu é uma
preocupação real da CEDAE, podendo inclusive, em um
futuro próximo, inviabilizar o seu tratamento.
 MUDANÇAS CLIMÁTICAS
 Aumento da frequência de eventos climáticos extremos
(chuvas intensas e grandes estiagens).
 O aumento de temperatura devido às mudanças
climáticas tem efeitos diretos sobre o ciclo hidrológico.
Caracterização
 Sub-bacia do Piraí: Abrange parcialmente os municípios de
Barra do Piraí, Piraí e Rio Claro. Área de drenagem de 1.034
Km², e cede em média o total de 20m³/s para a bacia do rio
Guandu.
 Reservatórios: Tocos, Santa Cecília,
Santana,Vigário,,
responsáveis pelo desvio de água do Paraíba do Sul para o Rio
Guandu.
 Principais municípios:
Rio Claro: 30.832,60 há
Piraí: 10.688,29 há
Zona rural: 18% habitantes, 80% área do
município
8% agricultura, 61% pastagem, 31%
cobertura florestal
Fonte: (Plano Estratégico de Recursos Hidrícos das Bacia do Guandu – Sondotécnica /ANA,
2006)
Recebe as chuvas de maior potencial
Os tipos de solos da região devido aos ciclos de desmatamento,
erosivo do Estado
pastagens degradadas e queimadas provocaram o encrostamento das
camadas superficiais do solo, dificultando a infiltração de água,
Pressão populacional
situando
em suasde
áreas
sedes
municipais
apresenta
pequenos níveis
de recarga
água
e fluxo
básico,
facilitando o escoamento superficial, e consequente arraste de
 Desmatamento
desde
o século
XIX
(ciclo do improdutivas
café) – uso inadequado
sedimentos.
60%
da área se encontra
coberta
por
pastagens
do solo +a retirada
da vegetação;
susceptíveis
queimadas
periódicas, passível de erosão no início da
estação
chuvosa
 Pastagens
degradadas;
Problemática da região
 Gradientes abruptos de altitude (Serras); Relevo
movimentado, com declividade média em torno de 44%
bastante
 Altos índices pluviométricos no verão, e baixos índices no inverno,
gerando períodos de inundações e períodos de estiagem;
Fonte
(Piraí,
de
Fontenovembro
(Piraí, novembro
novembro
de 2008)
2008)
Fonte (Piraí,
de 2008)
Fonte: XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos
Abrangência Regional
Rio Piraí bastante assoreado. (Piraí, novembro de 2008)
 Segundo Valcarcel 1986
A sub bacia do Rio Piraí
 Apresentou as áreas mais críticas em termos de perda de solo, além do
maior resultado conjunto de perda de solo dentro do SLC
 19,35 toneladas de solo são perdidas por hectare anualmente, que na
maioria dos casos vão para dentro dos reservatórios e cursos d’água.
 Na represa de Santana a água sai desta represa com índices maiores de
turbidez, das que proveniente do Rio Paraíba do SUL
 A sub-bacia do Rio Piraí, por sua características, sofreu e vem sofrendo
maior impacto, podendo ser considerada, a área problema principal,
sobre as quais devem ser iniciadas medidas visando sua recuperação, já
que a continuidade de sua degradação pode vir a comprometer o uso e
a manutenção de TODO O SISTEMA LIGHT CEDAE.
Cenário atual – Novo
Código Florestal
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 O Cadastro Ambiental Rural (CAR): Instrumento nacional, obrigatório
para todos os proprietários e possuidores de imóveis rurais no Brasil.
(Lei 12.651 de 2012).
 Finalidade de integrar as informações ambientais;
 Controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico.
 Reserva Legal (RL): 20 % da área de uma propriedade ou posse rural.
(Lei 12.651 de 2012)

A manutenção, recomposição, condução da regeneração natural
Proposta
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Regularização ambiental de propriedades rurais na sub-bacia
do Rio Piraí, incentivando a localização estratégica da reseva
legal a fim de gerar serviços ecossitêmicos, relacionados a
contenção de sedimentos
Identificação
das áreas que
possuem
sensibilidade
Hidrológica
Identificação
de áreas
críticas
Alocação das
reservas legais
nessas áreas
Melhoria da qualidade da água
O solo protegido
com a vegetação
diminuindo a
erosão e o
aporte de
sedimentos para
o rio
Benefícios potenciais da
Reserva Legal
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 Ambientais:
 Protegendo o solo do processo erosivo;
 Influencia diretamente no balanço hídrico;
 Abrigo e fonte de alimento para fauna;
 Inimigos naturais para o controle de pragas e doenças;
Econômicos:
 Isenção do ITR (Imposto Territorial Rural);
 Prioridade na aquisição de crédito rural (COSTA &
ARAÚJO, 2002);
 Coleta de sementes e produção de mudas;
 Educação ambiental e ecoturismo;
 Apicultura;
 Manejo florestal madeireiro .
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Cenários futuros
 Propriedades Rurais devidamente
regularizadas e adequadas
ambientalmente;
 Rendimento aos proprietários rurais
provenientes da reserva legal
 Redução do
carreados;
número
de
sedimentos
 Amenização da erosão em topos de
morro;
 Diminuição do escoamento superficial;
 Ressurgimento de espécies de fauna e
flora nas áreas de reserva legal;
 Melhora na qualidade hídrica.
Beneficíos
COMIÎTÊ DE BACIAS RIO GUANDU

Área crítica Sensibilidade Hidrológica – Ação e Reação

Aplicação eficaz de investimentos

Melhoria na qualidade hídrica da região
PREFEITURA MUNICIPAL

Proprietários Regularizados no CAR – Possíveis incentivos governo federal

Aumento na cobertura vegetal – ICMS ECOLÓGICO

Corredor Ecológico Tinguá-Bocaina

Potencial: Fixação homem no campo – Região estratégicamente localizada – Pólo
de abastecimento de produtos agropecuários
LIGHT

Assoreamento dos reservatórios – redução de custos operação e manutenção

Perda de carga redução da vazão

Abrasão e entupimentos dos equipamentos da usina
CEDAE

Elevado consumo de produtos químicos tratamento de água SULFATO DE ALUMÍNIO
– melhoria no parâmetro cor
Referências
 UFRRJ (1986) (Coord. R. Valcarcel) Diagnóstico Conservacionista do
Sistema Light-Cedae. Relatório Final. 279p. UFRRJ. Itaguaí, RJ.
 COSTA, R.D.G. & ARAÚJO, M. Planejando o uso da propriedade rural-I
a reserva legal e as áreas de preservação permanente. Publicado
em: caderno de meio ambiente, nº 8. jornal agora. Itabuna.
Abril/2002.
 Prefeitura Municipal de Piraí
OBRIGADO