Processo de Independência do
Brasil
• 1808: Chegada da Família real
portuguesa ao Brasil;
• Abertura dos portos às nações amigas;
• Imprensa régia;
• Início, tímido, de industrialização;
• Fim do monopólio comercial lusitano;
• Melhorias urbanas no Rio de Janeiro.
1815 - Congresso 1815: Congresso de Viena
•Tentativa de restaurar a Europa ao seu momento anterior à
Revolução Francesa;
• Última tentativa da nobreza de se sobrepor à burguesia.
• 1815: Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves;
• Na prática significava que o Brasil não estava mais subordinado à
Metrópole, e o Rio de Janeiro era a capital do Império português, não mais
Lisboa.
• 1815, conquista da província Cisplatina;
• Tentativa de D. João de formar um império luso-espanhol na América;
• A ideia foi bem aceita pelos líderes platinos que lutavam por sua
independência da Espanha.
• 1817 Revolução pernambucana;
• Inspirada pelas ideias iluministas, se insurgiram contra o absolutismo
português e em função da crise econômica regional;
• Líderes faziam parte do clero local e membros do exército;
• Depois de derrotados, todos sofreram penas severas, mas apenas quatro
haviam sido executados e, ao final de um ano, os que sobreviveram foram
perdoados.
Em 1820, eclodiu no país a Revolução Liberal, que visava enfrentar a enorme as
crises que tomaram conta no país durante os últimos nove anos:
a) crise política provocada pela ausência do rei e dos órgãos de governo,
b) crise econômica, pois o fim do monopólio comercial beneficiou o Brasil e a
Inglaterra,
c) crise militar, pois o comando do exército português estava na mão dos
ingleses.
O processo revolucionário pôs dom João 6º em xeque. Sua permanência no
Brasil podia significar a perda do trono. Assim, em abril de 1821, ele embarcou
para Lisboa com seu séquito. Em seu lugar deixou o filho Pedro, como príncipe
regente. Da tensão entre a regência do príncipe e as pretensões recolonizadoras
das Cortes de Lisboa resultaria a Independência do Brasil.
3ª Fase: 1822 – 1831 – Consolidação da Independência
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa,
exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta
idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia
este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal
e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao
povo que fico."
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a
metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro
convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as
tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de
Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação.
Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela
independência.
• Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os
Estados Unidos e o México.
• Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para
reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro
recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
• Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou
rupturas sociais no Brasil.
• O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da
independência.
• A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a
distribuição de renda continuou desigual.
• A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se
beneficiou.
Fatos que marcaram o Primeiro Império – 1822 – 1831
• 1823: Recusa do Imperador em aceitar a Constituição;
• 1824 Outorga da Constituição: A Constituição de 1824 também definiu leis para o
processo eleitoral no país. De acordo com ela, só poderiam votar os grandes
proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser
candidato também era necessário comprovar alta renda (400.000 réis por ano para
deputado federal e 800.000 réis para senador);
• 1824 Confederação do Equador;
• 1825-1828 – Guerra Cisplatina, que marcou a independência do Uruguai;
• Disputa pelo poder entre brasileiros e portugueses pelo comando do país;
• “Noite das garrafadas”, episódio que marcou o fim do governo de D. Pedro I,
culminando com sua abdicação do trono em favor de seu filho no dia 7 de abril de
1831.
Período regencial: 1831 - 1840
Foi um dos mais importantes e agitados períodos da História brasileira; nele se
firmou a unidade territorial do país, a estruturação das Forças Armadas,
debateu-se a centralização do poder e, ainda, o grau de autonomia das
Províncias.
Revoltas Regenciais
1835: Revolta dos Malês
• Revolta de caráter racial, de escravos africanos das etnias hauçá e nagô, de
religião islâmica, organizados em torno de propostas radicais para libertação dos
demais escravos africanos que fossem muçulmanos.
• No confronto morreram sete integrantes das tropas oficiais e setenta do lado dos
revoltosos. Duzentos e oitenta e um, entre escravos e libertos, foram detidos e
levados aos tribunais. Suas condenações variaram entre a pena de morte para
quatro dos principais líderes, os trabalhos forçados e o degredo, além de açoite
para os demais participantes.
Cabanagem: 1835 – 1840
• Seus principais fatos foram: domínio sobre Belém durante um ano e lutas no interior, morte
de 40% da população da província.
• A rebelião que explodiu no Pará teve como líderes: Malcher, Vinagre e Angelim.
• Causas: revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo governo regencial, situação
de miséria dos cabanos.
• Entre 1835 e maio de 1836, os cabanos tiveram controle da província. suas características
eram:
Causadas pelo abandono do governo Central (RJ) em relação ao Pará;
Causada pelo presidente de província indicado que era contrário as elites locais;
Foi de cunho popular, feito pelos cabanos, começou em Belém e se alastrou por toda região do
Pará;
•Era de caráter republicano e separatista.
Sabinada: 19837 - 1838
• A rebelião que ocorreu em Salvador, Bahia teve esse nome pois seu líder foi
o médico Francisco Sabino.
• As causas foram a decadência econômica e insatisfação com as autoridades.
• A revolta tomou Salvador e declarou a Bahia estado autônomo, com
tendência republicana.
• Esta república seria provisória: terminaria quando D. Pedro II assumisse o
trono.
Balaiada: 1838 – 1841
movimento recebe esse nome pois o líder da revolta era um artesão de apelido
Balaio. A revolta aconteceu no interior da então Província do Maranhão
A crise na exportação de algodão teve papel importante na revolta, apoiada
pela população mais pobre, inclusive escravos. A repressão custou muitas
vidas. Aos poucos, o movimento transformou-se em confronto racial e em
protesto contra a miséria. Os fazendeiros e chefes políticos liberais
retiraram o apoio ao movimento rebelde, temendo que ocorresse uma
insurreição negra, o que prejudicaria seus interesses de proprietários de
terra. Além disso, a população criticava o Recrutamento Obrigatório para
lutar contra a Revolta Farroupilha.
Guerra dos Farrapos: 1835 – 1845
Algumas de suas causas foram: altos impostos na comercialização de charque,
entre outros, a exigência de mudanças políticas e econômicas. Ao contrário das
outras rebeliões não houve represália aos participantes, que inclusive foram
integrados ao exército
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2ª série do Ensino Médio