Entendendo a mediunidade
Didática: “approuch”
Pedagogia: Construtivismo
(cada um vai
construindo o conhecimento do que é
mediunidade através de suas próprias
experiências)
Constatação: O estudo da mediunidade através
do construtivismo se aproxima efetivamente da
verdade. Porquê são várias experiências
verdadeiras, e vivenciadas no exercício da
mediunidade.
Saberes da educação: É fundamental criar
espaços dialógicos, criativos, reflexivos e
democráticos visando a construção de um
conhecimento sobre a mediunidade.
Objetivo: disponibilizar as experiências.
O que é conhecimento: É impressionante que a
educação que visa transmitir conhecimentos seja
cega quanto ao que é o conhecimento humano,
seus dispositivos, suas enfermidades, suas
dificuldades, suas tendências ao erro e à ilusão, e
não se preocupe em fazer conhecer o que é
conhecer!
As pessoas se preocupam em passar o
conhecimento de “forma impessoal”. O que é
preciso entender é que o processo de aprendizado
é individual e envolve sentimento.
Na prática mediúnica, somos intérpretes de
sentimentos
alheios, e não temos como
padronizar a maneira de sentir de cada um.
Layout da sala: todos em concha (inclusive o
mediador)
Metodologia:
todos
expressam
suas
experiências, e todos aprendem com todos. É
uma TROCA durante todo o curso.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Quem são os médiuns
As tarefas mediúnicas
Diferença de obsessão moral e obsessão mental
O caminho da cura definitiva
A importância de conhecer o tipo da obsessão no
atendimento ao desencarnado
Trabalhar sem avaliar resultados
A mediunidade a vida de relação
A tarefa mediúnica: um projeto de vida
As obsessões e os campos de atração
O nível moral que nos encontramos
O ensino de Cornélius: a preparação do grupo
A energia feminina e a mediunidade
12. Estatísticas do Hospital Esperança
13. Os cordões energéticos
14. Por que chacras acontecem as ligações fluídicas?
15. Consequências da Influenciação Energética
16. A expressão “corpo fechado”
17. Feitiços que prendem
18. O médium e a mediunidade
19. Os cuidados do médium
20. Os fenômenos mediúnicos
21. Tipos de mediunidade
22. Modalidades de transmissão
23. Processo de Incorporação
24. Estudo da aura
25. Influências Espirituais Indesejáveis
26. A aura e o eletrochoque
27. A psicofonia
28. A passividade
29. Por que o médium não se lembra da comunicação
30. Como tudo acontece
31. Interdependência das mentes
32. Passes na mesa mediúnica
33. Captação e Processamento da mensagem
34. Etapas da comunicação mediúnica
35. A Influencia do psiquismo do médium
36. Postura das pessoas do grupo mediúnico
37. O que não devemos fazer
38. Psicografia, psicofonia. Dificuldades.
39. Livro mental e os trabalhadores
40. A disponibilidade dos médiuns
41. O trabalho na mesa mediúnica
42. As classes de espíritos que vão às mesas
A grande maioria dos médiuns da
seara espírita, credores de nosso
apreço e carinho, foi artífice de
tragédias morais recentes até o fim
da Idade Media, iniciando seu
processo de arrependimento e
reparação há bem pouco tempo.
Chico se preparou durante várias existências
corporais.
Ele conquistou o que a maioria de nós ainda
não conseguiu: viver em paz interior; uma
quietude
mental que lhe permite
refletir as esferas mais elevadas da vida.
. lembrar suas encarnações
A grande maioria dos médiuns de boa vontade e
que ergueram obras de amor no campo social,
mesmo constituindo exemplos de grandeza
moral e renúncia, ainda peregrina entre a ação
construtiva no bem e os dramas de suas próprias
consciências. O que fazem aos outros, ainda
fazem motivados pela necessidade pessoal de
equilíbrio
e remissão
ante o passado
assombroso.
E nessa estrada de trabalho vão aprendendo a
amar.
Chico renasceu por amor e por amor viveu.
• não existem tarefas maiores ou menores.
Existem trabalhos possíveis.
• Emmanuel: não é a tarefa que distingue o
trabalhador, mas aquilo que ele faz dela.
• Todos os médiuns são portadores de missão,
porém, poucos são aqueles que se fazem
missionários.
• Chico não contava a ninguém, mas teve contatos
diretos com Jesus durante sua trajetória de vida.
• auxiliou Ministros do Mais Alto nos destinos do
planeta em decisões cruciais dos últimos 50 anos
do século 20.
• Obsessão:
(L.M. cap. 23-237)...”isto é, o
domínio que alguns espíritos logram adquirir
sobre certas pessoas. Nunca é praticada se
não pelos espíritos inferiores, que procuram
dominar. Os bons espíritos nenhum
constrangimento
infligem. Aconselham,
combatem a influência dos maus e se não os
ouvem, retiram-se. Os maus, ao contrário, se
agarram àqueles de quem podem fazer suas
presas. Se chegam a dominar algum,
identificam-se com o Espírito deste e o
conduzem como se fora verdadeira criança”.
Obsessões Morais: Nasce do interesse
pessoal, que é o sinal mais evidente da
imperfeição humana, gerando o egoísmo, que
converte-se em prisão e dor.
Foi por conta de interesses contrariados que
nasceu a traição, a mágoa, a vingança, o ódio,
o espólio e tantas outras enfermidades da
afetividade na vida social.
Na raiz de todos esses dramas estão os
interesses contrariados gerando a corrupção
do afeto sincero.
Obsessões Mentais: Inicia-se quando o
espírito cansado da luta evolutiva, entre
perdas e ganhos no interesse pessoal, olha
para dentro de si e descobre o remorso, ou
melhor, a consciência lúcida.
o remorso é a ferida consciencial que nos
mantém no cativeiro de nossas próprias
criações.
“em verdade, em verdade vos digo que todo
aquele que comete pecado é servo do pecado”
(João - cap. 8 - v 34)
As chamadas obsessões morais são degraus
na escala das obsessões mentais, e portanto,
dos transtornos mentais.
Conclusão: o caminho do adoecimento na
trajetória evolutiva do ser segue a ordem
sequencial da conduta moral egoística para a
fragmentação da vida mental.
Primeiro vem o interesse pessoal criando a
couraça do personalismo.
Depois, quando despontam a lucidez, vem o
arrependimento, com o remorso...
Na ordem natural das reencarnações
primeiro adoecemos afetivamente pela
conduta, antes de adoecer mentalmente.
Molde das patologias mentais: afeto
adoecido.
sequência:
interesse
pessoal
exacerbado; estado de remorso e
perturbação psíquica.
As obsessões morais ou afetivas
consolidam-se inicialmente no corpo
mental, como viciações emocionais ao longo
da caminhada milenar, e vão se adaptando
em metamorfoses sucessivas na órbita do
perispírito, depois no duplo etérico e, por
fim, atingem o corpo físico com as
chamadas doenças orgânicas de variadas
expressões.
raciocinar
a reencarnação dolorosa na qual o
ponto mais sofrível para qualquer um
de nós será não ter os interesses
pessoais atendidos conforme nossos
desejos.
A luz que varre a sombra gera a crise da
dor mental como operação inevitável
para o caminho da cura definitiva.
a verdade é que se tornou inerente à
raça humana a compulsão pelo domínio
em três formas distintas:
1. O impulso de controlar
2. A necessidade de reconhecimento
pessoal
3. O desejo de ser o melhor
Controle, privilégio e exclusividade são
manifestações morais do EGOÍSMO.
Por trás dos transtornos mentais, existe
sempre uma estrutura moral a ser reeducada.
As obsessões morais são sustentadas no
compartilhamento, numa busca comum de
interesses. O tratamento para tais casos não
poderá ser conduzido como se houvesse a
presença de um verdugo e uma vítima, mas
sim uma sinergia, um compartilhamento.
A separação abrupta em casos como esses
poderá ser desastrosa, conquanto seja o
terreno que mais facilmente encontramos
chances para tal recurso.
As obsessões mentais são mais definidas. A
pessoa que se arrependeu está na busca de um
futuro melhor, mas ainda está inserido no
ressarcimento consciencial e na reconstrução
paulatina de uma história milenar de hábitos e
condutas, decisões e interesses.
Este conhecimento auxilia no modo de ação
terapêutica para cada grupo.
Permite uma ação mais consciente em favor da
educação dos envolvidos nos dramas da obsessão.
ao examinar obsessões de quem quer
que seja, compete a qualquer servidor
consciente esquadrinhar com seriedade
a natureza moral que determinou a
alteração mental.
os serviços abençoados de desobsessão
das Casas Espíritas são largas portas que
se abrem para o bem em favor das
tragédias da obsessão.
A interpretação humana acerca dos
resultados da tarefa, quase sempre
obedece à visão limitada que o homem
encarnado possui acerca das soluções
que cada história de dor exige. Temos
hoje, no meio doutrinário, uma prática
comum entre a maioria dos servidores
da mediunidade cuja essência se resume
a trabalhar sem avaliar resultados, fazer
o bem sem olhar a quem.
Quando vivida com perseverança, renúncia,
desejo incansável de aprender, disciplina,
disciplina progressiva, estudo sistemático,
devoção ao trabalho, autoconhecimento
constante e intenso desejo de ajudar dor
alheia.
Somente quando fazemos de nossa tarefa
espiritual um projeto de vida, amealhamos
os recursos morais mínimos para
transformar a atividade em caminho de
iluminação e promoção pessoal nos roteiros
legitimamente cristãos.
Nas obsessões morais, o campo de atração
ativamente polarizado para o domínio se
encontra no obsessor desencarnado.
Nas obsessões mentais, foco ascendente
que polariza o circuito está no obsessor
encarnado.
L.M. 226: “Médium perfeito seria aquele contra o
qual os maus Espíritos jamais ousassem uma
tentativa de enganá-lo. O melhor é aquele que,
simpatizando somente com os bons Espíritos, tem
sido o menos enganado”.
As falanges organizadas para o mal já utilizam a
estratégia dos sistemas há um bom tempo.
Perceberam que existe excessiva credulidade na
mente de muitos operários da mediunidade.
Só existe obsessão onde existem laços.
Ensino de Cornélius(Quem perdoa, liberta):
“Para nossos irmãos no corpo físico, em razão
da limitação natural das percepções , os
cuidados devem ser ainda mais amplos. O
cérebro os impede, naturalmente de
identificar as sutilezas da ação dos espíritos
sobre o pensamento e também as manobras
sagazes dos adversários do trabalho no
campo dos planos organizados.
Resta-lhes a vigília lúcida e a conduta cristã.
A preparação moral do grupo é a única
garantia para a continuidade e o bom
proveito.
os médiuns ostensivos são portadores de
uma energia Yin muito acentuada , a energia
do feminino, da sensibilidade. Sem esse traço
afetivo, dificilmente teria o médium
condições de da alcançar as sutilezas da vida
nas quais costuma penetrar. Isso, porém não
implica, necessariamente, ser feminino na
expressão de seu desejo afetivo-sexual.
70% das pessoas cumprem com 20% do
que planejaram .
• 23% conseguem atingir
aproximadamente 50% do que
precisavam.
• 5% conseguem se desviar
completamente do que organizaram para
suas reencarnações.
• 2% atingem a condição de completistas
•
Qualquer ambientes onde haja a presença
de relações humanas, lá teremos os
cordões energéticos em maior ou menor
intensidade.
É pelo sentimento que os cordões ganham
vida, natureza, cor, cheiro, som, movimento
e consistência.
As pessoas ficam amarradas umas nas
outras.
As ligações são mantidas chacra a chacra, de
conformidade com o tema que liga as
criaturas envolvidas.
se o assunto é mágoa = o centro de força de
imantação é o cardíaco.
se a questão envolve ódio, o chacra mais
atacado é o Solar.
se o assunto é ciúme e possessividade, o
chacra de vinculação é o genésico.
Alguém que sustente o ódio por alguém
que o feriu, ou é odiado por alguém que
tenha ferido, pode avançar para
variados
processos
degenerativos,
incluindo alguns
carcinomas mais
conhecidos.
Alguns sintomas comuns no mundo
moderno têm como causa os cordões
energéticos,
tais
como:
cansaço
injustificável; adoção do medo como
estilo de vida; culpa intensa e
estressante; alterações no sistema
endócrino; ansiedade desproporcional;
angústia com lugares e pessoas;
náuseas;
enxaquecas
crônicas;
inflamação de tendões e câncer.
Sem presença alguma de espíritos
desencarnados, os mais variados episódios
de transtorno físico, emocional e mental
podem ter causa nos cordões.
É muito comum pessoas ligadas por essa
teia vibratória desenvolverem sintomas,
doenças,
sentimentos
e
sensações
semelhantes que assegure a influência de
uma outra.
Algumas pessoas já aprenderam a auscultar
seus sintomas, sabendo prever quando alguém
com quem não simpatizam vai aparecer para
cobrar algo ou desgastá-las com alguma
provocação.
Á luz dos entendimentos espíritas “corpo
fechado” significa ter os centros de força
defendidos do mal alheio.
Pessoas existem que sabem prender outras
aos seus propósitos, e disso abusam, chegando
a
manipular
recursos
de
feitiços
encomendados para atender seus interesses
mais mesquinhos.
chamamos de “técnica de amarração”, e existe
desde o tempo da Babilônia.
Isso só pega em pessoas que tenham medo ou
acreditem nisso?
“o Espiritismo e o magnetismo nos dão a chave
de uma imensidade de fenômenos sobre as quais
a ignorância teceu um sem-número de fábulas,
em que os fatos se apresentam exagerados pela
imaginação. O conhecimento lúcido dessas duas
ciências, que a bem dizer, formam uma única,
mostrando a realidade das coisas e suas
verdadeiras causas, constitui o melhor
preservativo as ideias supersticiosas, porque
revela o que é possível e o que é impossível, o
que está nas leis da natureza e o que não passa
de ridícula crendice”.
Devemos nos acautelar para que o
conhecimento espírita não simplifique
exageradamente assuntos que são bem
complexos.
Muitos espíritas, apoiados em informações
doutrinárias, alegam não existir o feitiço,
acrescendo que somente quem sintoniza
pelo pensamento ou tem medo dessas
questões é que pode ser atingido.
Não é bem assim.
O pensamento é verdadeiramente um
escudo. Os sentimentos, porém, é que
permitem o ciclo dos feitiços, e sobre
essa parte da vida interior pouco
controle e conhecimento detemos para
nos imunizar das investidas sombrias
que cercam nossos passos.
alguns alegam que basta a oração e a fé,
tivéssemos tanta fé assim e tudo estaria
resolvido!
1.
2.
3.
4.
5.
médium é o ser humano dotado de certas faculdades
especiais de sensibilidade
Pode servir, mas nem sempre tem tarefas a exercer no
campo específico da mediunidade. Poderá ter tarefas
em determinado tipo de mediunidade e não em
outros
É um instrumento para que a comunicação se faça,
mas não a fonte geradora da mensagem, seja ela
visual, auditiva, olfativa ou qualquer outra
Opera entre espíritos desencarnados e encarnados
Médium é uma pessoa que serve, e portanto, é um
servidor
Cabe ao médium intermediar os dois mundos com
dignidade, fidelidade e honestidade, nada acrescentando
ou subtraindo as impressões que colhe de espíritos
desencarnados.
Existem os médiuns naturais, que ignoram possuir
faculdades mediúnicas, e que inconscientemente fornecem
energia para realização de fenômenos espontâneos.
dica: quando uma faculdade dessa natureza se
manifestar espontaneamente num indivíduo é deixar
que o fenômeno siga seu curso natural, pois a natureza
é mais prudente que os homens.
Quando os fenômenos naturais começam a ocorrer
com certa frequência, necessitam de atenção, cuidados e
esclarecimentos que dificilmente o iniciante
terá
condições de prover sozinho.
• rejeitar os fenômenos
•Atitude preconcebida contra os fenômenos
•Ceticismo
•Convicções materialistas
•Convicções religiosas
•Teme as manifestações alheias
•Sintoma de perturbação mental
Fenômenos de efeitos físicos:
Os espíritos que revelam sua presença por efeitos
sensíveis, são em geral, espíritos de ordem inferior e
podem ser dominados pelo ascendente moral. A
aquisição deste ascendente é o que se procurar.
O hábito do recurso da prece é importante na
construção do ascendente moral.
O que fazer quando isso acontece ?
Não adianta ignorar o problema. Ele existe e
persistirá.
Especialmente
quando
há
compromissos programados para o exercício
mediúnico como encarnado.
Temos que buscar esclarecimento com quem
possa ajudar.
1) Ausência de orientação:
Quando o médium iniciante acha que pode resolver
sozinho suas dificuldades. O risco é grande de
acabar sendo obsediado e joguete de espíritos
irresponsáveis ou vingativos.
2) Orientação inadequada:
Quando a pessoa a ensinar não está suficiente
qualificada a orientar oferecendo palpites que
acarretarão complicações desastrosas.
3) Desorientação:
Quando o médium iniciante entra em pânico e se
apavora, abraçando uma atividade desordenada,
3) Desorientação:
... adotando toda e qualquer sugestão,
comparecendo a qualquer Centro Espírita que
foi indicado e submetendo-se a qualquer
treinamento
ou
ritual
necessários
ao
desenvolvimento de sua mediunidade. Estará
em sérias dificuldade dentro em pouco.
4)
Orientação correta:
O médium iniciante teve o cuidado de procurar o auxílio
correto, orientando-o a observar os fenômenos com
espírito crítico, a estudar os aspectos teóricos em livros
confiáveis e a integrar-se em grupo confiável que lhe
permita as condições necessárias para desenvolver a sua
tarefa.
Como um receptor, o médium está sujeito a
períodos tempestuosos, estática emocional,
defeitos técnicos, antena quebrada, ou fora de
posição, circuitos internos deficientes.
O bom médium é aquele que procura manter
seu aparelho limpo de impurezas e fica atento ao
que lhe dizem do outro lado. Procura estudar
permanentemente e aperfeiçoar sua técnica, busca
adquirir uma boa cultura geral, ter comportamento
pessoal digno, desenvolver hábitos de civilidade, e
ser
cuidadoso para
evitar interpretações
defeituosas. Nada acrescentar aos textos ou
comunicações que lhe incumbiram de transmitir.
Não existem fenômenos mediúnicos puros,
pois haverá neles sempre um
inevitável
componente anímico.
De que maneira um ser desencarnado iria se
comunicar com um companheiro encarnado sem
utilizar-se das faculdades anímicas deste ?
Se lhes fosse possível prescindir do componente
anímico, eles não precisariam de médiuns!
conclusão:
o espírito desencarnado precisa de certa quota de
magnetismo ou energia vital do ser encarnado para
manifestar-se, movimentando
cestas, mesa,
prancheta, copinho , escrevendo ou falando.
Poltergeist:
Nem sempre a pessoa que fornece os recursos
magnéticos tem consciência da sua participação no
fenômeno. Quando a pessoa se afasta o fenômeno
cessa.
Materialização:
O espírito manifestante como que aprisiona,
temporariamente, nas malhas do campo magnético
de seu próprio perispírito, as substâncias
recolhidas e consegue adensar-se para se tornra
visível.
Médiuns
facultativos,
involuntários,
impressionáveis, audientes, falantes, videntes,
sonambúlicos,
curadores,
pneumatógrafos,
mecânicos, intuitivos, semi-mecânicos, inspirados,
de
pressentimentos, tiptógrafos, de efeitos
musicais, de aparições, de transporte, proféticos,
pintores, novatos, improdutivos, etc.
Médiuns de efeitos físicos: Têm o poder de
provocar efeitos materiais.
Médiuns de efeitos intelectuais:
Aptos a
receber e transmitir comunicações inteligentes.
Efeitos físicos: Provoca apenas efeitos
materiais, emprestando um pouco de sua energia
para que os próprios espíritos produzam as
manifestações desejadas.
Efeitos Inteligentes: O sensitivo é de fato um
intermediário, onde recebe, processa e transmite
uma ideia, um pensamento, uma impressão visual,
auditiva ou intuitiva.
1) Há espíritos que preferem ditar as comunicações e o
2)
3)
4)
5)
médium vai anotando o que ouve, como um
estenógrafo comum.
Outros se aproximam e mandam um recado para
uma pessoa qualquer, articulando as palavras como
uma conversa qualquer.
Outros aproximam do médium e colocam a mão
sobre a cabeça e transfundem na mente dele o
pensamento puro.
Outros parecem falar, mas não se vê a articulação de
palavras, ou melhor, seus lábios não se mexem.
Alguns apresentam imagens enquanto lhes falam.
A ligação do espírito manifestante com o
médium se dá por uma espécie de acoplamento
dos respectivos perispíritos na faixa da aura,
onde, em parte, se interpenetram.
Daí a impropriedade do termo Incorporação.
O espírito desencarnado NÃO ENTRA com o
seu perispírito no corpo do médium, após este
desalojar em parte o seu perispírito.
O que ocorre é a ligação entre ambos pelos
terminais do perispírito de cada um, como um
PLUG de eletricidade se liga à tomada.
analogia: quando o AVATAR se liga à sua ave...
É por esse acoplamento que o médium cede
espaço que o manifestante tenha acesso aos seus
comandos mentais (cerebrais), e assim movimentar-lhe
os instrumentos necessários à fala, ao gesto, à
expressão de suas emoções e ideias.
O mecanismo de “incorporação mediúnica”
pode principiar pela aproximação
da entidade que deseja se
comunicar.
L.E. 109: O perispírito é o princípio de TODAS as
manifestações.
Acoplando
seu
perispírito
ao
do
encarnado, seja tomando as energias de que
necessita, o
espírito
desencarnado precisa
recorrer ao perispírito de pessoas com faculdades
mediúnicas para produzir os fenômenos que
deseja.
Isto porque ele não dispõe de corpo físico
para movimentar um objeto, escrever um texto,
manifestar-se oralmente ou pintar um quadro.
O perispírito não se acha encerrado nos limites
do corpo, como numa caixa. Pela sua natureza fluídica
ele é expansível, irradia para o exterior e forma, em
torno do corpo, uma espécie de atmosfera que o
pensamento e a força da vontade podem dilatar mais
ou menos. Daí há pessoas sem estarem em contato
corporal, podem achar-se em contato pelos próprios
perispíritos e permutar a seu mau grado, impressões e
pensamentos por meio de intuições.
Essa borda perispiritual que se irradia para o
exterior, e forma ao redor do corpo uma espécie de
atmosfera é a AURA.
A AURA é portanto a nossa plataforma
onipresente em toda comunicação com as rotas
alheias, antecâmara do espírito em todas as nossas
atividades de intercâmbio com a vida que nos rodeia,
através da qual somos vistos e examinados pelas
inteligências superiores, sentidos e reconhecidos pelos
nossos afins e temidos e hostilizados ou amados e
auxiliados pelos irmãos que caminham em posição
inferior à nossa. (André Luiz , 1973 – Chico Xavier).
Importância da AURA: É nosso passaporte,
nosso documento de identidade, o raio X da nossa
intimidade física e espiritual para aqueles que têm
olhos de ver de que nos falou JESUS.
“Nossos
pensamentos
são,
simplesmente,
emanações magnéticas, que ao escapar de nosso cérebro,
penetram em diversas cabeças e levam consigo,
juntamente com um reflexo de nossa vida, a imagem
de nossos segredos”.
Atenção: Modificações na forma e tamanho da aura
resultam de severas doenças nervosas, como epilepsia, histeria,
e uma vez estabelecidas, tornam-se permanentes, e se forem
devidos a distúrbios nervosos transitórios, como ciática,
herpes, uma vez curado, a aura gradualmente volta ao normal.
É o que os espíritos chamam de eletricidade
magnética.
1)
A Aura é uma espécie de irradiação luminosa que envolve o
corpo humano, sendo constituída por inúmeras partículas de
energia.
2) Essa radiação é singularmente sensível ao pensamento,
ao qual responde com presteza.
3) A Aura funciona como parte integrante da consciência.
4) Sua qualidade, aspecto, coloração, forma varia segundo
os temperamentos, o caráter e a saúde das pessoas.
5) Ela é essencial a todas as manifestações psíquicas e o
meio através do qual operam os médiuns de cura, além de
atuar como o próprio princípio ativo da cura.
6) O fato de algumas pessoas serem médiuns e outras não,
levou os espíritas a aceitarem como hipótese de trabalho,
a teoria de que os médiuns irradiam uma substância
psíquica específica, que forma um vínculo semimaterial
entre eles próprios e seus comunicantes invisíveis.
7) Está provado que, a não ser o magnetismo dos
espíritos se mescle harmoniosamente com o dos
sensitivos, eles não conseguem fazer notar a sua
presença.
8) Devidamente manipulada e condensada por um
impulso da vontade, vimos que ela se deixa
influenciar facilmente pelo pensamento. A aura se
8) continuação: apresenta como ectoplasma,matéria prima
para a produção de pequenos bastões, pseudópodes ou
materializações. Como ela reage ao pensamento e ao
choque, exatamente como o corpo humano, pode-se
concluir que ela constitui uma extensão do sistema
nervoso.
9) A Aura não deve ser considerada uma força cega,
pois que a consciência opera através dela da mesma
forma que operamos através do sistema nervoso.
10) Não há como evitar que substâncias tóxicas
ingeridas ou pensamentos desarmoniosos admitidos
afetem substancialmente a aura, produzindo
distúrbios consideráveis no processo da comunicação
mediúnica.
11) Se um médiun comparece com elevada dosagem de álcool
no sangue ou com uma refeição pesada, em processo de
digestão, será impraticável sua integração harmoniosa
no grupo.
12) Os espíritos nos dizem que em tais casos aplicam o
recurso extremo de isolar a criatura para que, já que
não pode ajudar, pelo menos não perturbe o trabalho,
uma vez que sua aura se apresenta literalmente suja e
desarrumada.
Importante: É precisamente por causa da harmonização
entre as auras, que os espíritos constantemente nos
advertem quanto ao uso de drogas, álcool alimentação
inadequada e todos os hábitos que aviltem a mente ou
esgotem os nervos.A Aura está “indissoluvelmente”ligada
a todos os órgãos do corpo do qual exala como o
perfume exala da flor.
Segundo depoimento dos próprios espíritos,
usualmente sem consciência de que haviam
morrido, eles eram atraídos pela aura de certas
pessoas, conhecidas ou desconhecidas e ali
permaneciam como que aprisionados e em
grande confusão mental. Como que aderidos ou
imantados
ao perispírito dos encarnados,
onde viviam várias entidades em disputa feroz
pela posse do corpo da vítima, que cada um
julgava pertencer-lhe.
:“Encosto”:
... “eu estava no meu lugar. Havia muito de nós,
todos embolados, homens e mulheres. Tínhamos
um lar, mas não podíamos sair dali. Às vezes o
ambiente era tépido. Por algum tempo eu
permanecera sozinho na escuridão. Antes de ser
preso, pude falar uma vez, mas agora estou só.
Você não tem o direito de me colocar aquelas
coisa que queimam”...
Diálogo de um espírito após o tratamento de
eletrochoque.
O espírito reclamava do eletrochoque, que o
desalojou do encarnado que estava sofrendo
uma situação de “encosto”, onde o médium
involuntariamente e despreparado,
sofria
penosas consequências, inclusive doenças de
natureza psicossomáticas.
O tratamento de eletrochoque usado
nos
doentes mentais afasta, temporariamente, os
obsessores. Todavia, após um tempo
eles
voltam a se alojar novamente, tendo em vista a
vibração que os doentes voltam a emitir.
Geralmente o médium falante (ou
psicofônico) se exprime sem ter
consciência do que diz.
Há comunicações que não passam pela
sua própria consciência, ou pelo menos
ele não guarda lembrança delas.
Nesse caso o espírito vai direto ao
aparelho fonador do médium, sem
precisar-lhe falar ao ouvido.
Com o passar do tempo o médium conseguirá
matizar e graduar suas manifestações,
exercendo uma passividade seletiva que lhe
permitirá uma boa filtragem da comunicação,
sem permitir que o comunicante force sua
passagem com qualquer tipo de material.
A definição de passividade é uma atitude de
calma, de atenta e responsável receptividade,
sem resistências ou reações desnecessárias,
uma atitude paciente e tolerante, mas nunca
submissa, apática e indiferente.
O médium pode e deve interferir, quando for
necessário filtrar a comunicação carregada de
impurezas , mas deixar que ela siga seu curso
fluentemente com paciência e tolerância.
Como acontece:
A entidade comunicante se aproxima do
aparelho mediúnico e as duas auras, a dele a do
instrumento se unem, e então a entidade passa
a comandar os centros nervosos do aparelho.
Como acontece: (continuação)
Esse controle é exercido através do cérebro físico
do médium, via perispírito, já que o espírito
manifestante não pode comandar diretamente
um corpo que não é seu.
O espírito do médium cede o controle parcial do
corpo, ao qual está ligado e é responsável, ao
comunicante, que através do seu próprio
perispírito assume o controle, enquanto o
perispírito do médium se coloca ao lado.
Como acontece: (continuação)
O espírito do médium não perde sua autonomia
nem sua autoridade sobre o corpo emprestado
à outra individualidade que o manipula. O
corpo é de sua responsabilidade e somente
através do seu perispírito pode a entidade
desencarnada
atuar
sobre
o mesmo. O
encarnado empresta sua aparelhagem física ,
mas continua sendo dono dela, vigilante para
certificar-se de que nada lhe aconteça. Se julgar
necessário poderá interromper a comunicação a
qualquer momento.
Como acontece: (continuação)
Não existe a mediunidade inconsciente. O
espírito está sempre consciente e atento. A
diferença está em que a consciência não se
expressa pelo cérebro físico (que naquele
momento está sendo manipulado por uma
mente estranha), mas sim no perispírito do
médium, usualmente desdobrado e presente à
curta distância. Por isso torna-se difícil ao
médium registrar a comunicação transmitida
por intermédio do seu cérebro físico, mas
gerada por outra mente que não a sua.
continuação:
Ao retornar ao corpo o médium encontra vagas
impressões do que por ali fluiu, vindo da mente
do espírito comunicante.
Coisa semelhante acontece com o sonho, do qual
nem sempre podemos nos lembrar, porque as
atividades vivenciadas pelo sonhador não
ficaram registradas no cérebro físico, e sim na
contraparte espiritual. Apenas não guardou a
lembrança do que aconteceu.
O processo acontece pela misturas dos fluidos
perispirituais do manifestante e do médium.
Em seguida a nítida definição de atribuições,
responsabilidades e limitações.
O médium audiente não deve ser confundido
com o psicofônico.
O audiente repete o que ouve;
O psicofônico empresta seu corpo para que o
próprio manifestante fale por ele, manipulando
centros que comandam a fala.
Em ambos os casos o médium dispõe de recursos
para policiar o que flui através da sua
instrumentalização.
No audiente é uma peneiragem ;
No psicofônico é uma filtragem;
Com o passar do tempo no trabalho o médium
adquire o poder de reconhecer o espírito
manifestante através da vibração que sente com
a aproximação deste.
O médium sente a repercussão de todos os males
físicos que o manifestante se queixa, mesmo que
o espírito não as mencione.
É difícil livrar-se dessas contaminações físicas e
psíquicas, uma vez que essa sensações fluem de
um perispírito para outro através das tomadas
que ligam as auras.
Se o espírito não tem língua, o médium não
consegue falar; gagueja, se o espírito tem este
problema; parece embriagado, se este é o
problema; além dos estados de aflição,
angústia...
Às vezes percebe quadros vivos e cenas de
intensa dramaticidade, como se estivesse
assistindo ao fato naquele momento ao vivo.
Vê a entidade em prantos e percebe que lágrimas
escorrem pela sua própria face naquele corpo
que é... e não é seu.
A entidade desencarnado não manipula à sua
vontade a memória do médium, que tem
inviolabilidade preservada, nem o médium
pode invadir a memória da entidade que se
comunica.
Se falta ao espírito manifestante a palavra ou
expressão adequada, ele precisa buscá-la no
“dicionário verbal” do médium, mesmo assim
existe uma consulta sublimar entre ambos, sem
que nenhum invada a memória alheia.
O médium traduz o pensamento do espírito
para se fazer entendido na comunicação.
Nos fenômenos de xenoglossia, caso o espírito
não encontre em nossa língua a palavra que
deseja expressar a ideia, ele faz uma pausa como
se estivesse a procurar no dicionário vivo do
médium a palavra desejada.
Os passes magnéticos dados no corpo do
médium alcançam o espírito manifestante, que
a ele se acha ligado pelo respectivo perispírito
através de suas auras.
Uma vez saturados de fluidos magnéticos
(alguém precisa dispor de tais faculdades no
grupo), o espírito mergulha em sonolência e
pode ser regredido no tempo em busca de
memórias bloqueadas.
Nesse caso, o médium também ficará um tanto
sonolento, afinal ele está ligado ao espírito em
seu corpo físico
Ao retornar ao corpo, logo que o espírito é
desligado, é fácil reconduzir o médium à
normalidade por meio de passes dispersivos,
aplicados transversalmente, em vez de passes
indutivos.
IMPORTANTE:
Os passes transversais retiram os fluidos e
dispersam os registros, enquanto os indutivos
servem para depositar fluidos.
Nas atividades mediúnicas à distância, onde por
vezes a desarmonia do espírito é significativa, o
desligamento é algo traumático.
O médium pode sentir uma explosão elétrica ao
retorna ao corpo, sendo necessário o pronto
atendimento
com
passes
magnéticos
transversais de dispersão, e em seguida passes
longitudinais tranquilizadores ou imposição de
mãos sobre a testa e a nuca, garganta afetada ou
ainda o plexo solar.
´
A tradução sensorial do pensamento recebido do
espírito manifestante já é elaboração do médium
e não emissão do espírito.
Na fase em que a comunicação flui entre o
espírito e o médium, o problema da palavra, da
visão ou do som ainda não surgiu.
Ele só ocorre e é resolvido na fase seguinte, entre
o médium e os destinatários da mensagem.
Há três etapas
distintas na comunicação
mediúnica:
vejamos
1) transmissão do pensamento
manifestante para o médium
do
espírito
2) Recepção desse pensamento e processamento
dessa informação na unidade sensorial do
médium, que a converte em imagem, som ou
palavra
3) Quando o médium emite para o destinatário não
mais um pensamento, mas a palavra escrita ou
falada, com a qual procura descrever a imagem
ou o som recebido do espírito sob forma de
pensamento puro.
O psiquismo do médium é fator primordial na
comunicação mediúnica.
Ideias preconcebidas, problemas pessoais,
posturas éticas,
procedimento habitual,
deficiências culturais, e outros.
A pessoa de temperamento violento, agressivo e
impaciente que funcionar como médium oferece
condições apropriadas a um espírito também
dado à violência, agressividade impaciência, que
encontra nela os circuitos como que já ligados
para esse fim.
Vejamos:
Podemos imaginar as dificuldades que um
espírito pacífico, sereno, moderado irá encontrar
para
fazer
veicular
uma
comunicação
aconselhando a paz, a serenidade, a moderação
para uma pessoa irritadiça, agitada, etc.
As dificuldades serão enormes para vencer
obstáculos e se obter um mínimo de
autenticidade para a mensagem que se deseje
transmitir.
Nesse casos geralmente as mensagens saem
truncadas.
É através do mecanismo da comunicação
mediúnica que percebemos que a educação do
médium não é propriamente como médium, mas
como ser humano.
Antes de ser um bom médium, o indivíduo tem
que procurar ser uma boa pessoa.
Pessoas desarmonizadas podem dispor de
excelentes faculdades mediúnicas, mas se não se
educarem, serão instrumento de espíritos
também desarmonizados.
Chama-se a isso sintonia.
Idênticas condições são exigidas daqueles que
com o médium trabalham.
Os demais trabalhadores também influenciam
nas comunicações.
Os espíritos se utilizam de recursos magnéticos
colhidos entre os trabalhadores do grupo, sejam
eles médiuns ou não.
em resumo: a única linguagem dos espíritos é o
pensamento inarticulado.
O médium deve convencer-se de que é apenas
um canal, um veículo da comunicação, não o
autor.
É desastroso para o bom fluxo da comunicação
disparar ao espírito comunicante uma série de
perguntas como se ele estivesse sendo
submetido a um interrogatório ou exame.
Fator vital para uma boa comunicação reside nas
condições morais do médium.
Medo, orgulho, vaidade e lisonja formam
bloqueios e criam interferências nos canais
condutores situados no perispírito do médium.
Tanto na psicografia como na psicofonia o
caminho é sempre o mesmo, ou seja, a circulação
do pensamento pelos canais condutores e a
materialização desse pensamento na palavra
escrita ou falada através dos dispositivos
expressores.
Não é a entidade que literalmente toma a mão do
médium escrevendo sobre o papel. A entidade
atua sobre o seu pensamento através dos canais
condutores do perispírito do médium, que levam
o impulso da sua vontade ao cérebro do médium,
ativando os movimentos do braço ou da fala.
No caso do espírito que fala francês, é precisa
que o comunicante elabore uma adaptação à
garganta do médium, por não conseguir, sem
este recurso adicional, ativar de maneira
adequada e eficaz os centros cerebrais do
comando da fala.
DICA: As escolas de médiuns/desenvolvimento
mediúnico existentes na Terra deveriam visar o
desenvolvimento das qualidades morais e
individuais do médium, como pessoa humana, e
não da faculdade em si. Somente o seu
aperfeiçoamento moral melhora a comunicação.
O perispírito é pois, médium do próprio
espírito encarnado, tanto como de
espíritos desencarnados , pois ele é o
elemento de ligação entre a
individualidade que pensa, e a
personalidade que se expressa no meio em
que vive encarnada.
Você faz parte de um grupo de trabalho sério
devotado à tarefa de socorro espiritual.
Surge um momento crítico em que toda atenção
e concentração é exigida para bom termo da
tarefa.
Nesse instante começam a emergir da sua
memória cenas deprimentes, vistas ou lidas.
A esta altura já se cortou o fio da sua ligação com
o trabalho.
Em vez de servir aos que precisam da sua ajuda,
você passa a dar trabalho aos mentores
espirituais do grupo.
Eles precisam construir imediatamente um
círculo de isolamento em torno de você para que
além de não ajudar, você pelo menos não
atrapalhe.
É que sua memória começou de repente a
regurgitar o lixo mental que você colocou lá. E
como era de se esperar, nos momentos mais
inoportunos.
Se você é médium atuante, pior ainda o quadro,
pois como sabemos, os espíritos manifestantes
operam prioritariamente com o material que
encontram em nós.
Se você acumula lixo mental dentro de si eles
irão encontrá-lo e dele se utilizarão.
Se ele é um espírito harmonizado que deseja
fazer uma comunicação por seu intermédio, de
consolo ou aconselhamento, como irá fazê-lo se
só dispõe de lixo para elaborá-la?
Saiba que a sua memória é indelével.
Tudo o que registrou é para sempre!
Além de atender aos espíritos, é preciso também
dispor de algum tempo para os encarnados.
Amigos, conhecidos e desconhecidos , que na rua, no
trabalho, em casa, ou na condução buscam-nos para uma
palavra de conforto, de orientação, ou simplesmente um
desabafo.
Muitas pessoas não dispõem de quem as ouça.
Se o indivíduo dispõe de mediunidade, deve estar em
condições de captar uma ou outra sugestão soprada, sugerida
ou intuída do mundo espiritual.
As vezes é de fundamental importância uma palavra
bem escolhida e bem colocada no coração aflito.
Isto também é mediunidade a serviço do próximo.
O melhor treinamento para o exercício da
mediunidade está na apreciação da própria vida.
Quanto mais consciente e envolvido no dia a dia
da própria existência seus problemas, lutas e
dificuldades, mais bem preparado estará o médium para
o exercício da mediunidade, dado é que precisamente
nesta firme ancoragem da realidade que ele colhe
elementos de conforto, estabilidade emocional, e
equilíbrio para levar a termo suas tarefas, em contato
com um plano em que a vida apresenta características
físicas tão diferentes.
Muitos médiuns estagiam no dia a dia da vida em
um trabalho voltado exclusivamente para a orientação, o
consolo, o esclarecimento e a pacificação de pessoas
encarnadas, que recorressem a eles em dificuldades
emocionais.
Onde se qualificar melhor para o atendimento e
conversação com os desencarnados durante a mesa
mediúnica, que na própria vida?
Iremos descobrir com o tempo, que o trabalho é o
mesmo quando colocamos nele todo o nosso coração em
atenção às necessidades que nos apresentam e solicitam
esclarecimento.
Isso se chama: MEDIUNIDADE a serviço de JESUS.
Tipos de espíritos que são atendidos na mesa mediúnica
1.
Espíritos necessitados
• Categoria imperfeitos
• Matéria > espírito
• Ignorância, orgulho, paixões
• Intuição de DEUS
• Nem todos são essencialmente maus
• Ideias pouco elevadas
• Pouco conhecimento da vida espiritual
• Identificação ?
linguagem utilizada
• Conservam as lembranças dos sofrimentos vividos
1.
Impuros:
Inclinados ao mal
 Conselhos pérfidos
 Sopram a discórdia
 Mascaram-se para enganar
Como identificar ?
Linguagem trivial e grosseira
Inferioridade intelectual
Comunicações que exprimem a baixeza
2.
Levianos:
ignorantes, maliciosos
 zombeteiros
 Intrometidos e respondem a tudo
Prazer em causar desgostos
Intrigantes
Mistificadores e espertos
Como identificar ?
Como identificar ?
 linguagem espirituosa , mas
sem profundeza de ideias
 gostam de esquisitices
 tomam nomes supostos
 malícia > maldade
3.
Pseudo - sábios:
• possuem vastos conhecimentos
• creem saber mais do que sabem
• mistura de verdades com erros
• presunçosos, ciumentos
4. Neutros :



nem bons, nem maus
moral e inteligência comum da
humanidade
apegados às alegrias materiais
5. Batedores:
Marcam a presença com pancadas,
deslocamento de objetos, agitação do
ar
Sofrem ao desencarnar, pois não têm como
aproveitar o exercício de sua maldade
Retornam à Terra como abrutes famintos
à procura de almas vulneráveis à
obsessão
continua
5. Batedores:
exaltam a cobiça (os obsessores)
alguns têm ligações com os perseguidos
outros perseguem pelo prazer de
perseguir
são coléricos, revoltados e maus
no exercício de suas cóleras (são quase
felizes)...
Como identificar ?
Como identificar ?
 fácil identificação antes mesmo da
comunicação
 os médiuns pressentem sua presença
desinteresse de progredir
brutalizados
necessidade de sensações
grande quantidade de equívocos propositais
ansiosos por paz e socorro
transpassam tristeza e desespero
acreditam-se desventurados
caem nos abismos da revolta
produzem perturbações
espargem inquietações
continua
Disseminam intranquilidade
• Loucos
desmemoriados
•Prisioneiros da crueldade e da ignorância
•Escravos da avareza
•Viciados, são vampiros em busca de sócios
•Sofrem o látego do remorso
•Arrependidos pelo exercício da preguiça
•Zombavam do tempo e são escravos das horas
•“verdadeiros autores do inferno”, que apareceram
para os homens durante a história
•Vingadores que utilizam as formas mentais
classificadas como “inflexões fluídicas” continua
• múmias
que continuam junto dos encarnados
sem forças para continuarem a tarefa evolutiva
•“ácaros espirituais” - absorvem as emanações
dos encarnados que se lhes afinam
•“endoparasitas conscientes” - segregadores
químicos de vítimas vulneráveis
•Depositários de desequilíbrios psíquicos com
alteração direta da saúde física
•Grupos especializados em técnicas específicas
de obsessão
A) Sofredores em geral
1. apresentam as deficiências e angústias e
exigem a bondade, segurança e humildade
dos doutrinadores
- devem ser atendidos como doentes, onde cada
palavra deve ser um medicamento para seu
sofrimento
- não esperar entendimento, nem tão pouco
concordar com suas exigências
- muito amor, carinho e respeito
Bom Senso !
irmão querido !
A) Sofredores em geral
2. apresentam - se como sendo do sexo
masculino ou feminino
- deduzir qual o sexo a que ele tenha
pertencido, visando uma “linha psicológica ideal”
- não é irrelevante
- todavia, é importante para alguns espíritos se
abrirem ao diálogo
- são espíritos muito presos à última experiência
encarnatória
Ditam a regra de
suas emoções e de
seu psiquismo
A) Sofredores em geral
3. Necessitados que precisam desabafar
- o que fazer ?
ouvi-los é a regra !
- desabafo = espécie de catarse
- atenção à disciplina do tempo - integridade dos
médiuns e integridade do recinto
importante:
enquanto acontece o “desabafo”, todas as equipes de
obreiros encarnados e desencarnados devem
procurar envolvê-lo em fluidos reparadores
característica de reunião de tratamento = pronto
socorro = ...”mergulho na carne” ...
papel do doutrinador = transmitir compreensão
A) Sofredores em geral
4. Auxílio após o desabafo
- pronunciar palavras com delicadeza vibracional
- ser austero, sem autoritarismo
- evitar explanações doutrinárias discursivas
- não fazer críticas ao estado de sofrimento
apresentado pelo espírito
- parte essencial do atendimento:
atingir o centro de interesse do espírito, preso às
ideias fixas
descongestionar seu campo mental
B) Sofredores com necessidades
específicas
1. Recém - desencarnados
- frequentadores assíduos das sessões de
socorro espiritual
- revelar imediatamente sua angústia ou
aflição
- queixam- se de frio
médiun treme de
frio também
Ligados
mentalmente
ao cadáver
B) Sofredores com necessidades
específicas
1. Recém - desencarnados
- nunca lhes dizer que morreram = mais
assustados
- desviar-lhes a atenção para o campo espiritual
- fazer-lhes pensar em JESUS e rezar pelo seu
Anjo da Guarda
Dica: tratá-los como doentes e não como
desencarnados
B) Sofredores com necessidades
específicas
2. mistificadores
- grupo heterogêneo (apresentam todos os
gêneros de inferioridade)
- extremamente zombeteiros e levianos
- alguns são maus
- geralmente vêm criticar o Espiritismo e a
mediunidade
- intitulam-se santos ou demônios
- supostos santos utilizam “linguagem melíflua”
continua
B) Sofredores com necessidades
específicas
2. mistificadores
- lembra-los que se fossem santos não
viriam combater nas reuniões mediúnicas os
ensinamentos do CRISTO
- não perder tempo com eles
- supostos “demônios” aparecem fazendo
estardalhaço
usar a paciência e a calma
continua
B) Sofredores com necessidades
específicas
Objetivo dos mistificadores:
Pôr à prova a perseverança, a firmeza na Fé, e
exercitar o julgamento
Permissão dos dirigentes espirituais:
Para testar o mérito da luta
Cedo ou tarde eles se revelam - paciência e amor
são sempre os atributos de uma doutrinação
eficiente
B) Sofredores com necessidades
específicas
3. Religiosos
- espíritos falidos no trabalho religioso na
última encarnação
- Vêm como zelosos trabalhadores do CRISTO
- argutos, inteligentes, agressivos, violentos,
orgulhosos e arrogantes
- trazem sempre os mesmos argumentos :teologia
deformada
- temas prediletos:
1) expulsão dos vendilhões do templo...
2) não vim trazer a paz, mas a espada...
B) Sofredores com necessidades específicas
3. Religiosos
- problema comum a todos eles: PODER
- estão acostumados a doutrinar os outros não a si
mesmos !
Dicas para o doutrinador:
- segurança doutrinária
- autoridade moral e doutrinária
- pouca verbosidade
- nunca entrar em discussão com eles
- trata-los com amor e sinceridade
- retiram-se por si só
B) Sofredores com necessidades
específicas
4. juristas
- autoritários e seguros de si
- nunca têm culpa
- prendem-se aos autos do processo
- ...”formalíssimos”...
- impessoais, frios aplicadores das leis
- informá-los que a autoridade deles é nula
no grupo
- o comando da reunião é de JESUS
- dialogar no campo da lógica e do raciocínio
B) Sofredores com necessidades
específicas
5. materialistas
- não são maus
- foram indiferentes, desencantados
- são acessíveis
- é válido evitar informá-los que a
desencarnação já ocorreu
psicologicamente tratar a situação como um
simples desmaio
B) Sofredores com necessidades
específicas
6. intelectual
- várias tendências
- foram sacerdotes, escritores, artistas,
poetas, médicos, advogados, nobres, ricos,
pobres
- vaidosos que fracassaram na provação
da inteligência
- evidenciar-lhes a importância da
humildade
B) Sofredores com necessidades
específicas
7. Magos e feiticeiros
- os doutrinadores não devem ignorar a
realidade da magia negra
- várias serão as tentativas de envolver
o grupo
- permanecer sempre confiante em
JESUS = Fé
- tratá-los como irmãos necessitados e
não como magos
- tratá-los com humildade, carinho e
compreensão
B) Sofredores com necessidades
específicas
7. Magos e feiticeiros
lembrar que a dor do despertamento é
quase sempre ESMAGADORA !
B) Sofredores com necessidades específicas
8. Magnetizadores e hipnotizadores
- são amplamente utilizados nos processos
obsessivos
- são manipuladores dos dispositivos da culpa, da
cobrança, da própria Lei de Causa e Efeito
- frios e indiferentes
- necessitam um dialogador capaz de penetrarlhes o âmago do ser para verem a extensão de
seus atos
- são espíritos obsediados por outros espíritos
- passes funcionam como “fluidos restauradores”
operação que exige momento adequado
B) Sofredores com necessidades
específicas
9. Sensualidade em desequilíbrio
- homens e mulheres que abusaram das
energias sexuais
- prostitutas revelam grande sofrimento .
Por quê ? Consideram-se condenadas
para sempre por DEUS
- consideram-se indignas para rezar a
DEUS
- dialogadores “cerebrais” não conseguem
atingi-los
aqui entra o dirigente da mesa
B) Sofredores com necessidades
específicas
10. obsessores
- ideia fixa de vingança
- saturados de rancor e ódio
- inflexíveis, sem piedade
- emanações mentais pesadas
- retiram muita energia do grupo
dica: respeitar a dor do espírito
“não vê-lo como o algoz de hoje, e sim como a
vítima de ontem” ...
casos irredutíveis: utilizar a ideoplastia
B) Sofredores com necessidades específicas
10.suicidas
- piores condições de manifestações
- situações de franco desequilíbrio
- prestação de primeiros socorros
- recursos a seu favor: prece, passe,
medicamentos do plano espiritual , sono
Dica: diálogo cheio de ternura e vibrações
amorosas
...”os benfeitores espirituais retiram do grupo os
fluidos necessários para aliviar as dores dos
suicidas e reparar outras lesões perispirituais”...
Download

palestra Entendendo a Mediunidade