Eis o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo
Depois da consagração e antes de comungar, rezamos
em voz alta: «Cordeiro de Deus, que tirais o
pecado do mundo, tende piedade de nós (2x)
.. Dai-nos a paz»
O sacerdote mostra a
partícula consagrada ao
povo e proclama, como
João Baptista:
«Eis o Cordeiro de
Deus, que tira o pecado
do mundo»
«Senhor, eu não sou
digno de que entreis em
minha morada, mas dizei
só uma palavra e serei
salvo»
Jesus é o Cordeiro de
Deus que tira o pecado
do mundo. Comungar é
recebé-Lo na nossa
casa, isto é no nosso
coração.
São Paulo exortava aos
cristão a examinar-se
para não receber
indignamente o Corpo
do Senhor.
(1Cor 11,27-29)
O povo de Israel usava o
cordeiro para oferecer
sacrifícios a Deus e
celebravam a Páscoa
comendo de pé o cordeiro.
Jesus morreu na cruz no
mesmo tempo que o Povo
celebrava a Páscoa. Ele
tornou-se o verdadeiro
cordeiro pascal, pois se
ofereceu em sacrifício por
toda a humanidade.
O profeta Isaias falou de
um servo sofredor que
«como cordeiro levado ao
matadouro» se sacrificou
pelos pecadores (Is 53,7-8)
É por isso que João Baptista
diz que Jesus é «o Cordeiro
de Deus que tira o pecado
do mundo» (Jo 1,29)
E São Pedro diz que não fomos salvos
pagando prata e ouro, mas «pelo sangue
precioso de Cristo, o Cordeiro sem mancha»
(1Pd 1,18-19)
João Baptista, quando
apresenta Jesus, como o
Cordeiro de Deus quer
dizer que Ele veio para
dar a Sua vida para nós.
O Seu sangue nos liberta
do pecado e das forças do
mal. Morrendo por nós na
cruz, salvou-nos.
Jesus ofereceu-se ao Pai,
na cruz, como cordeiro
pascal.
Acabaram assim os
sacrifícios de animais,
touros e cordeiros, pois
não podiam tirar os
pecados (Eb 10,4)
Quando celebramos a Santa Missa
oferecemos ao Pai o que Ele mesmo
nos deu, Jesus, o Seu Amado Filho,
o único sacrifício perfeito.
Pelo Baptismo,
entramos numa vida
nova, somos filhos
de Deus e o Sangue
de Jesus nos purifica
de todo o pecado.
«É digno o Cordeiro
que foi imolado de
receber o poder, a
riqueza, a sabedoria, a
força, e honra e a glória
e todo o louvor» (Ap
5,11-12).
Ele é o Senhor dos
Senhores e o Rei dos
Reis (Ap 17,14)
O cordeiro pascal de Israel é um sinal de Deus que prepara a
vinda do Verdadeiro Cordeiro, Jesus. Nele se cumprem as
profecias da Sagrada Escritura. Ele é o Messias, o Filho de
Deus que se entregou por nós: «Este é o Meu Corpo», «Este é
o Meu Sangue», «Fazei isto em memória de Mim».
Na Eucaristia, celebramos o sacrifício de Jesus na Cruz, o
Verdadeiro Cordeiro. É Jesus que nos liberta da escravidão
do pecado. É Jesus o “Emanuel”, o Deus Connosco, que nos
acompanha neste mundo, até chegarmos a Terra Prometida,
a Vida Eterna.
Jesus é o Cordeiro Pascal.
Ele morreu por nós, mas
agora vive para sempre. Ele
venceu o pecado e a morte.
Quem acredita em Jesus é
salvo
Por isso o sacerdote
proclama: «Felizes os
convidados para a Ceia do
Senhor. Eis o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do
mundo!»
É um anuncio de alegria, de
felicidade.
João Baptista baptizava
com água para preparar o
caminho a Jesus.
Jesus é Aquele que
baptiza no Espírito Santo.
É o pelo Baptismo que nos
tornamos filhos de Deus e
o Espírito Santo habita em
cada um de nós.
Como João Baptista, também
nós reconhecemos em Jesus o
Cordeiro de Deus que tira os
pecados do mundo.
Mas ele no início não conhecia
Jesus (Jo 1,31), como nós não o
conhecíamos.
Mas estamos na Catequese para
conhecer Jesus.
João Baptista abriu seu coração e reconheceu
Jesus: «eu vi e dou testemunho de que Ele é
o Filho de Deus» (Jo 1,34)
João Baptista reconheceu
que Jesus é o Filho de Deus,
por isso não ficou calado,
tornou-se testemunha desta
sua descoberta.
Da mesma forma, nós,
quando reconhecemos Jesus,
sentimos a necessidade de
comunicar a todos esta
alegria.
João Baptista fala do que ele
viu, assim, nós também
falamos porque Jesus
chegou até nós pela Igreja.
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Eis o Cordeiro de Deus - Material de Catequese