INTERPRETAÇÕES E AÇÕES
DE ENFERMAGEM NOS
EXAMES LABORATORIAIS
Avaliação renal
Marcadores da função renal
Uréia Sérica
 A uréia é um produto do catabolismo de aminoácidos e
proteínas. Gerada no fígado, é a principal fonte de excreção do
nitrogênio do organismo. É difundida através da maioria das
membranas celulares, e a sua maior parte é excretada pela
urina, sendo que pequenas quantidades podem ser excretadas
pelo suor e degradadas por bactérias intestinais.
 É livremente filtrada pelos glomérulos e é dependente da
velocidade do fluxo urinário, ligado diretamente ao grau de
hidratação. Grande parte da úreia filtrada é reabsorvida
passivamente nos túbulos proximais.
 No indivíduo saudável, sua concentração varia de acordo com
diferentes fatores tais como o conteúdo protéico da dieta e a
hidratação.
Uréia





Os níveis séricos da uréia (10 a 40 mg/dl.) são alterados por
diferentes formas de ação sobre seu metabolismo.
Os glicocorticóides e o hormônio tireoidiano aumentam, e os
androgênios e o hormônio do crescimento diminuem seus níveis
séricos.
Apesar de ser um marcador da função renal, é considerada
menos eficiente do que a creatinina pelos diferentes fatores
não-renais que podem afetar sua concentração.
No entanto, sua elevação é mais precoce, e não sofre com a
variação da massa muscular. A avaliação conjunta com a
creatinina é útil no diagnóstico diferencial das causas de lesão
renal.
Os níveis séricos diminuídos são mais raros e decorrem de
importante restrição da ingesta de proteínas, desidratração,
reposição excessiva de líquidos, durante a gestação e nas
doenças hepáticas graves por diminuição da síntese da uréia.
Uréia

Os aumentos dos níveis séricos da uréia podem ser classificados, de acordo com a sua
origem, como pré-renais, renais e pós-renais. O quadro abaixo apresenta essa
classificação.
UREMIA PRÉ- Níveis aumentados de Catabolismo protéico aumentado,
RENAL
produção
ingestão excessiva de proteínas, choque
(Função renal
de
uréia
ou
traumático ou hemorrágico, desidratação,
normal)
diminuição
descompensação cardíaca aguda, absorção de
do fluxo sangüíneo
grandes hemorragias, infecções maciças ou
toxemia.
UREMIA RENAL
Doença renal intrínseca
UREMIA PÓS- Obstrução do fluxo renal
RENAL
(Reabsorção da
uréia )
Doença renal glomerular ou tubular aguda
ou crônica ou lesão parenquimatosa difusa.
Obstrução do trato urinário por cálculo, obstrução
externa, tumores de bexiga, tumores ou
hipertrofia da próstata, defeitos congênitos de
bexiga ou uretra
Marcadores da função renal
Creatinina
 A creatinina é um produto do catabolismo da
fosfocreatina encontrada principalmente na
musculatura esquelética. A produção diária de
creatinina é constante e é proporcional à massa
muscular e à função renal. Deve ser medida no
sangue e na urina.
 A função renal normal depende da integridade de
quatro aspectos da fisiologia renal: o fluxo
sangüíneo, a filtração glomerular, a função tubular e
a permeabilidade das vias urinárias.
Creatinina



O rim tem como função básica a conservação de
fluidos, ou, em outras palavras, a concentração da
urina.
Além dessa função básica, possui três importantes
papéis, que são a eliminação de substâncias
tóxicas, a manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico
interno e a produção de hormônios.
A função geral do rim pode ser avaliada pelo
clearance (depuração) renal de uma determinada
substância.
Creatinina



Por definição teórica, o clearance é o volume de
plasma a partir do qual uma determinada
substância pode ser totalmente depurada
(eliminada) na urina em uma determinada
unidade de tempo.
Esse processo depende da concentração sérica, da
taxa de filtração glomerular e do fluxo plasmático
renal.
É calculado a partir dos valores sérico e urinário da
substância e do volume urinário em 24 horas, sendo
corrigido em relação à superfície corporal.
Creatinina




Na prática, o clearance de creatinina é o escolhido
para a avaliação da função renal.
A excreção de creatinina não é influenciada pela
dieta e ela é filtrada livremente pelos glomérulos.
Assim, é possível utilizar o clearance de creatinina
para avaliar adequadamente a taxa de filtração
glomerular, sendo um índice precoce da avaliação
da função renal, superior à avaliação sérica
isolada dos níveis de uréia e de creatinina.
Além de avaliar a função renal, são úteis também
para o acompanhamento da evolução da lesão
renal e da resposta à terapêutica.
Creatinina



A taxa de filtração glomerular é maior nos homens
do que nas mulheres, já que eles possuem uma
massa renal maior
O clearance estará diminuído quando
aproximadamente 50% dos néfrons estiverem
lesados, indicando comprometimento da
filtração glomerular.
A coleta de sangue deve ser realizada em jejum ao
final da coleta da urina de 24 horas para a
correlação dos níveis séricos e urinários. Alguns
autores recomendam a coleta sérica também no
início
Creatinina


Valor de referência – creatinina sérica - 0,7
- 1,5 mg/dL.
Mais importante que níveis absolutos de
creatinina é a evolução dos níveis
sorológicos de creatinina ao longo do tempo.
Um nível crescente indica dano renal,
enquanto um nível decrescente indica
melhoria das funções dos rins
Creatinina
Cálculo do clerence de creatinina
 Clearance = Creatinina na urina (mg/dL) x
Vol. (mL/min) / Creatinina no soro (mg/dL)
 Clearance Corrigido = Clearance x Fator
(corrigido pela superfície corporal, calculado
em função do peso e da altura).
 Valor normal:
Homens: 90 a 140 ml/min
Mulheres: 80 a 125 ml/min
Depuração da Creatinina ou
outras substâncias
Indicações
•Avaliar a função renal;
•Monitorar
a
insuficiência
renal
progressão
em
da
pacientes
acometidos por esta enfermidade;
•Ajustar
dose
medicamentosa
pacientes de lesão renal
em
Depuração da Creatinina
Procedimento – coleta de urina de 24h
•Explicar o procedimento;
•Checar se o paciente exercitou-se exaustivamente, consumiu
alimentos (carnes, chás e café nas seis horas antecedentes ao
exame) e utilizou fármacos (Anfotericina B, diuréticos tiazínicos,
furosemida e aminoglicosídeos) que possam alterar o resultado
do exame. Checar se há alguma restrição;
•Se possível, administrar ou fornecer ao cliente 470 a 950 ml de
água cerca de 30 minutos antes do início da coleta. Após 30
minutos, solicitar que ele urine. Calçar as luvas e descartar essa
amostra para iniciar o período de coleta com a bexiga vazia;
Depuração de Creatinina
Procedimento (continuação)
•Coletar as amostras de urina com o uso das luvas. Sempre
após cada coleta refrigerar o recipiente;
•Registrar o horário da primeira coleta e
das subseqüentes;
•Refrigerar o recipiente ou mantê-lo em gelo;
•Descartar as luvas;
Depuração de Creatinina
Procedimento (continuação)
•Rotular o recipiente de coleta e enviá-lo ao laboratório
juntamente com prescrição de requisição do exame;
•Registrar o procedimento.
*Se o paciente estiver usando cateter vesical de demora,
colocar a bolsa em um recipiente acondicionado com gelo ao
lado do seu leito. Os demais procedimentos serão os
mesmos já citados para os pacientes com controle urinário
voluntário. (controverso)
Pacientes com sonda vesical de demora
 Coleta de urina de 24h
 Tempo de encaminhamento da amostra
 Dosagem sérica da substância antes e após
a coleta urinária
 Registro do volume total de urina coletada
 Registro do peso e altura
Elementos anormais e
sedimentos (EAS), Sumário de
Urina, Exame de Urina tipo I,
Urinálise de Rotina
Elementos Anormais e
Sedimentos (EAS)
Indicações
• Identificar diversas patologias do trato urinário;
• Auxiliar no diagnóstico de doenças sistêmicas ou metabólicas
não relacionadas diretamente as desordens renais;
• Realizar triagem farmacológica.
EAS
O exame EAS compõe-se habitualmente de
três etapas:
 o exame físico,
 o exame químico e
 a microscopia do sedimento
EAS




No exame físico são avaliados a cor, o aspecto e a
densidade.
A cor pode variar da seguinte forma: incolor a
amarelo-pálida; amarelo a branco leitoso; amarelo
vivo; rósea a vermelha; azul ou verde-azulada;
laranja a âmbar e marrom a preta.
A cor habitual varia de cor-de-palha a amareloescura.
Esta variação na coloração ocorre por diversos
fatores, tais como: ingestão de líquidos,
medicamentos, alimentos, microorganismos,
patologias, substâncias exógenas e endógenas


O aspecto da urina pode variar entre límpido
(parâmetro normal), opaco, ligeiramente
turvo, turvo, muito turvo e leitoso, hematúria,
piúria
quando há essas alterações pode ser
indicativo de alguma patologia, precipitação
de cristais ou de sais amorfos nãopatológicos
EAS



A densidade avalia a função de filtração e
concentração renais, dependendo diretamente da
proporção de solutos presentes na urina.
Normalmente, varia de 1005 a 1035.
Quando diminuída pode ser por administração
excessiva de líquidos, uso de drogas ou
algumas patologias, como por exemplo, a
diabetes insipidus.
Já a densidade elevada pode ocorrer na
desidratação, febre, alterações hormonais,
determinadas patologias (como a
glomerulonefrite) ou o uso de algumas
substâncias como contrastes radiológicos
EAS



No exame químico são avaliados elementos,
tais como: cetona, bilirrubina, hemoglobina,
glicose, nitrito, proteína, urobilinogênio e
pigmentos.
Estes, geralmente estão ausentes ou em
quantidades bem reduzidas.
Além disso, é avaliado também o pH, sendo
o parâmetro normal entre 5 a 7
EAS

Na microscopia do sedimento são analisados os seguintes
elementos: hemácias, leucócitos, células epiteliais, cilindros
hialinos, granulosos, cristais e filamento de muco.

Estes, geralmente estão ausentes ou em quantidades bem
reduzidas.

Atualmente, a relevância da análise da sedimentoscopia em
urina com características físico-químicas normais está sendo
indagada, uma vez que é um procedimento de execução
complexa, onerosa financeiramente, dispendiosa de tempo e
que quase não produz alterações significativas nas amostras
analisadas e, portanto, não acarretaria nenhum prejuízo ao
paciente caso não fosse analisada. Esta deverá ser solicitada
quando houver alterações físico-químicas ou de acordo com a
decisão do solicitante
Elementos Anormais e
Sedimentos (EAS)
Procedimentos
•Explicar o procedimento ao cliente;
•Proporcionar privacidade ao cliente;
•Instruir o paciente a urinar em uma comadre ou patinho;
•Calçar as luvas;
•Obter pelo menos 120ml de urina no recipiente e tampar
firmemente; preferencialmente jato médio, primeira urina da
manhã
•Desprezar o restante da urina. Caso o débito urinário esteja
sendo controlado, despejar o resto de urina em um recipiente
graduado;
Elementos Anormais e
Sedimentos (EAS)
Procedimentos (continuação)
•Enviar o recipiente com o respectivo formulário para o
laboratório imediatamente ou no prazo máximo de uma hora.
Mas se a amostra for refrigerada a 4°C, poderá ser conservada
por até 24 horas;
•Lavar cuidadosamente as mãos;
•Registrar o procedimento.
Urinocultura, urocultura,
cultura de urina. Urina tipoII
Urinocultura
Indicações
•Verificar a presença de
localizados no trato urinário;
microorganismos
•Fornecer subsídios para auxiliar na conduta
terapêutica mais adequada no caso de
alterações no trato urinário;
•Monitorar a colonização por microrganismos
depois da inserção do cateter vesical de demora;
URINOCULTURA



A urina deve ser obtida a partir do jato médio
e colhida através de técnicas assépticas.
O ideal é que se colha a primeira urina da
manhã por conter maior população de
bactérias,
Pode-se obter a urina de qualquer micção,
desde que preservado um intervalo mínimo
de duas horas após a micção anterior (tempo
de latência para o crescimento bacteriano)
URINOCULTURA

A Urinocultura é considerada negativa se
a contagem de colônias for inferior a
10.000 colônias/ml de urina e firma-se o
diagnóstico de bacteinúria caso seja
superior a 10.000 colônias/ml de urina.
Urinocultura
Procedimento
• Explicar o procedimento;
• Investigar qualquer alergia;
• Verificar os fármacos que o cliente está
utilizando, sobretudo os antimicrobianos e
notificar na requisição do laboratório;
• Despir o paciente da cintura para baixo;
• Calçar as luvas;
Urinocultura
Procedimento (continuação)
• Fazer a higiene na região periuretral com água e sabão,
limpando a área três vezes, a cada vez com uma nova
compressa de gaze embebida em solução anti-séptica;
• Instruir o cliente para começar a micção na comadre ou urinol.
Coletar de 30 a 50 ml da parte intermediária do jato urinário, e
em seguida, permitir que ele termine de urinar. Resguardar para
que o recipiente não seja contaminado. Medir volume urinário
eliminado, caso esteja em balanço hídrico;
Urinocultura
Procedimento (continuação)
• Vedar bem o recipiente e rotulá-lo em seguida;
• Lavar as mãos e oferecer material para que o cliente realize a
mesma conduta;
• Identificar o recipiente e enviá-lo imediatamente ao laboratório
ou colocá-lo em gelo para prevenir deterioração da amostra e
alteração dos resultados;
• Registrar o procedimento.
Coleta de urina em pacientes que utilizam
Cateter Vesical de Demora
Procedimento
Atentar para o tempo do cateter?????
•Pinçar o circuito distalmente à saída de aspiração por 30
minutos antes da coleta, para possibilitar acúmulo de urina;
•Calçar as luvas;
•Se o circuito tiver portal de coleta de amostras, fazer a assepsia
do local com uma compressa com álcool;
•Desencapar a agulha na seringa e inseri-la no portal para
coletar a amostra a um ângulo de 90 graus em relação ao
circuito;
Coleta de urina em pacientes que utilizam
Cateter Vesical de Demora
Procedimento (continuação)
•Aspirar o volume necessário para o interior da seringa,
expelindo-o em seguida para o interior do recipiente da
amostra;(mínimo de 1 ml para cultura, mínimo de 5 ml para
EAS)
* Nos circuitos que não tenham uma saída para a coleta de
amostras, obter a amostra do cateter; fazer a assepsia do
cateter imediatamente acima do local em que o cateter se
conecta ao tubo de drenagem. Inserir a agulha no cateter a um
ângulo de 45 graus e retirar a amostra. Transferir a amostra para
o recipiente; ( controverso)
Coleta de urina em pacientes que utilizam
Cateter Vesical de Demora
Procedimento (continuação)
• Retirar a pinça aplicada ao circuito de drenagem;
• Retirar as luvas;
• Rotular o recipiente;
• Registrar o procedimento.
Marcadores pancreáticos
Marcadores pancreáticos


Amilase
lipase
Amilase


As amilases são enzimas que catalisam a
hidrólise da amilopectina, da amilose e do
glicogênio. Normalmente são encontradas
nas secreções digestivas (saliva e suco
pancreático)
A amilase presente no sangue e na urina de
indivíduos normais é de origem pancreática
(predominantemente forma P) e das
glândulas salivares (forma S).
Amilase



A avaliação dos níveis séricos da amilase tem
grande utilidade clínica no diagnóstico das doenças
do pâncreas e na investigação da função
pancreática.
Na pancreatite aguda, os níveis de amilase
podem alcançar valores de quatro a seis vezes o
limite superior de referência, elevando-se em 2 a
12 horas e retornando a níveis normais em 3 a 4
dias.
A magnitude da elevação da amilase não se
correlaciona com a gravidade da lesão pancreática
Amilase


Cerca de 20% dos casos de pancreatite aguda
podem cursar com valores normais de amilase. Por
isso, a dosagem concomitante dos níveis de lipase
é importante, permitindo o diagnóstico desses
casos.
O carcinoma pancreático cursa com níveis normais;
a elevação é vista em menos de 5% dos pacientes.
Na maior parte dos casos, os níveis de amilase só
se elevam quando o tumor provoca a obstrução do
ducto pancreático principal.
Amilase


As causas não-pancreáticas de aumento da amilase
incluem lesões inflamatórias das glândulas
salivares, como parotidite, apendicite aguda,
prenhez tubária rota, úlcera péptica perfurada,
trauma pancreático, obstrução intestinal, aneurisma
dissecante da aorta, pós-operatório de cirurgias
torácicas e abdominais, queimaduras, doenças do
trato biliar, traumas e uso de um grande número de
drogas como morfina e derivados.
A amilase pode estar elevada também em
neoplasias como as pulmonares e as ovarianas, e
estudos apontam que a elevação se dá à custa da
amilase do tipo S.
Amilase





Os níveis urinários de amilase permanecem alterados por
períodos mais longos que os séricos.
Nos indivíduos com função renal normal, a proporção entre o
clearance de amilase e a creatinina é constante, com valores de
referência usuais de 2 a 5%.
Na pancreatite, o clearance da amilase está aumentado, e,
portanto, a proporção entre o clearance de amilase/creatinina
está elevada. Valores acima de 8% são comuns na pancreatite
aguda. V
alores elevados podem ser encontrados também em queimados,
na insuficiência renal e no mieloma múltiplo.
VALORES NORMAIS: 35 a 115 UI/l (no sangue)
Lipase




A lipase é a enzima digestiva produzida principalmente pelas
células acinares do pâncreas exócrino. Tem o papel fisiológico
de hidrolisar as longas cadeias de triglicerídeos no intestino
delgado (lipólise).
Sua avaliação é essencial no diagnóstico das patologias
pancreáticas.
Ela se eleva nas primeiras 8 horas após o início da agressão
pancreática, atingindo valores mais altos em 24 horas e
mantendo-se elevada em torno de 7 a 14 dias.
Normalmente seus níveis elevam-se quase que paralelamente
aos da amilase, um pouco mais tarde, mantendo-se elevados
por um período mais longo. Seu aumento não necessariamente
se correlaciona com a gravidade da doença.
Lipase




O uso combinado da avaliação sérica da lipase e de
amilase permite um melhor diagnóstico.
A lipase é um marcador mais específico de
doença pancreática aguda do que a amilase.
Seus níveis estão aumentados em pacientes com
pancreatite aguda e recorrente, abscesso ou
pseudocisto pancreático, trauma, carcinoma de
pâncreas, obstrução dos ductos pancreáticos e no
uso de fármacos (opiáceos).
Está também aumentada na maior parte das
condições inflamatórias da cavidade abdominal,
doenças do trato biliar, abscessos abdominais e
insuficiência renal aguda e crônica (com menor
freqüência do que a amilase).
Lipase



A lipase é filtrada pelos glomérulos, devido
ao seu baixo peso molecular.
Em condições usuais, é totalmente
reabsorvida pelos túbulos proximais, estando
ausente da urina de pacientes normais.
Nos distúrbios renais que cursam com
alteração da capacidade de reabsorção
tubular, a lipase pode ser detectada na urina,
numa relação inversa com o clearance da
creatinina.
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Creatinina