UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA: Contabilidade Financeira SEMESTRE: 6º TURNO: Noturno CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 hs/aula UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe CONTEXTO DISCIPLINAR AULAS EXPOSITIVAS EXERCÍCIOS PRÁTICOS PESQUISAS TRABALHOS INDIVIDUAIS TRABALHOS EM GRUPO PROVAS BIMESTRAIS PRESENÇA MÍNIMA - 75% PRAZOS – CUMPRIMENTO OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Provisões versus Reservas 1. Provisão como conta redutora do ativo 2. Provisão como exigível 3. Reservas 4. Reserva versus provisão para contingência 5. Previsões 6. Fundos UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Folha de Pagamento 1. 2. 3. 4. Noções básicas de contabilização da folha de pagamento e encargos sociais Conceitos básicos Provisão para Férias Provisão para 13º Salário UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Demonstração do Valor Adicionado 1. 2. 3. Aspectos conceituais e práticos Como elaborar o DVA Utilização do valor adicionado como instrumento de análise UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica: • FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. Manual de contabilidade das sociedades por ações. 7ª ed., São Paulo: Atlas, 2007. • BRAGA, Hugo Rocha; ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Mudanças Contábeis na Lei Societária. São Paulo: Atlas, 2008. • IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial. 7ª ed., São Paulo: Atlas, 2006 Bibliografia Complementar: • MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 10ª ed., São Paulo: Atlas, 2003. • NEVES, Silvério; VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilidade avançada. 11ª ed., São Paulo: Frase,2002. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe CONCEITO DA CONTABILIDADE (Revisão) “É o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa.” MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 8ª ed., São Paulo: Atlas, 2006 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe PILARES DA CONTABILIDADE (Revisão) A contabilidade repousa, basicamente, em dois pilares da teoria contábil: A entidade contábil A continuidade da empresa “Também conhecidos como postulados da contabilidade” UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe CONCEITOS DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE – PFC (Revisão) 1. Entidade 2. Continuidade 3. Oportunidade 4. Registro pelo valor original 5. Atualização monetária 6. Competência 7. Prudência UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe DENOMINAÇÕES (Revisão) Entidade contábil Pessoa Física Pessoa Jurídica Continuidade Entidade que funciona com prazo indeterminado e não se encontra em fase de liquidação ou extinção UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe CONCEITO DOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS (Revisão) 3. Oportunidade – É o registro de todas a variações patrimoniais de uma entidade no momento em que ocorrem, considerando-se a razoabilidade de sua ocorrência. 4. Registro pelo valor original – É o registro efetuado pelo valor de aquisição do bem ou pelo custo de fabricação. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe CONCEITO DOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS (Revisão) 5. Atualização monetária – É o ajuste do valor original registrado, defasado no decorrer do tempo. A atualização é efetuada com a aplicação de índices oficiais para repor o poder aquisitivo da moeda. 6. Competência – É o registro no momento oportuno (certo) das receitas e das despesas. 7. Prudência – É a posição de conservadorismo do profissional contábil, no momento de decidir sobre a UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe ENFOQUES CONTÁBEIS (Revisão) A contabilidade geral, também denominada de contabilidade financeira, pode ser estudada e aplicada de forma geral, para todas as empresas, ou de forma específica, para certos ramos de atividades ou setor da economia. − − − − − − − − Tipos de contabilidade geral: Contabilidade comercial; Contabilidade Industrial; Contabilidade Pública; Contabilidade Bancária; Contabilidade Hospitalar; Contabilidade Agropecuária; Contabilidade Securitária; etc UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe CONTROLADORIA (Revisão) É uma das contabilidade, especialidades que mais supervisiona importantes as ramificações ou departamentos: Contabilidade financeira (ou geral); Contabilidade de custos; Contabilidade fiscal; Auditoria interna; Análise e interpretação de balanços; Orçamento, etc. da seguintes UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Exercícios 1. Os objetivos das informações contábeis estão baseados: a) Nos princípios geralmente aceitos; b) Na necessidade de conservadorismo; c) Na necessidade de tributação da empresa; d) Nos objetivos propostos pelo contador; e) Nas necessidades das informações pelos usuários. 2. O objetivo fundamental da contabilidade é: a) Atender aos interesses de instituições financeiras e fornecedores; b) Atender aos interesses das instituições financeiras, fornecedores e fisco; c) Respaldar as informações prestadas à Receita Federal; d) Prover os usuários das demonstrações contábeis com informações que os ajudem a tomar decisões. 3. Por quê o conceito de entidade é tão relevante para a contabilidade? 4. Qual a diferença entre Auditoria Interna e Externa? 5. Como a Contabilidade Geral é também denominada? UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe USUÁRIOS DA CONTABILIDADE Quem são os usuários da contabilidade? Exercício Relacionar 10 pessoas (entidades) que buscam informações e respostas na contabilidade UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe USUÁRIOS DA CONTABILIDADE Investidores Sócios Analistas Administradores Governo Setor Público Bancos Financiadores Informações Contábeis Clientes Sindicatos Empregados Consultores Fornecedores Prest. Serv. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. AULA Prof: Luiz Ayabe UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas EXERCÍCIO DE CLASSSE 1. Definir: a. Provisões b. Reservas c. Previsões 2. Qual é a diferença entre elas? UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas As provisões são fundamentais para se cumprir o Regime de Competência e dividem-se em: Conta redutora do Ativo Aumento do Passivo • Características dos saldos: Contas do Ativo – Devedoras Contas redutoras do Passivo – Credoras • Tipos de Provisões Conta Redutora do Ativo Tangível Conta Redutora do Ativo Intangível Conta Redutora do Ativo - Direitos UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas Provisão – Conta Redutora da Ativo Tangível • Bens e direitos classificados no Ativo com valor real menor que o registrado contabilmente. Bens tangíveis – Ativo Permanente - Perdas pelo uso, desgaste, obsolescência, etc. - Denominadas de Provisão para Depreciação. Mais comumente denominada de Depreciação Acumulada. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas Provisão – Conta Redutora da Ativo Tangível • Bens Tangíveis – Ativo Circulante – Conta de Estoque. Quando o valor de mercado for menor que o valor do custo de estoque – Redução através da Provisão para Ajuste do Estoque ao Valor de Mercado. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas Provisão – Conta Redutora da Ativo Intangível • Bens Intangíveis, classificados no Ativo Permanente Reduções através da Provisão para Amortização, ou Amortização Acumulada. Recursos naturais que se esgotam – Reduções através da Provisão para Exaustão, ou Exaustão Acumulada. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas Provisão – Conta Redutora do Ativo – Direitos • Ativo Circulante – Duplicatas a Receber Títulos que dificilmente serão recebidos – Constituição da Provisão para Devedores Duvidosos. • Ativo Permanente – Investimentos Investimentos temporários ou permanentes – Constituição da Provisão para Perdas na Realização de Investimentos UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas BALANÇO PATRIMONIAL Ativo Circulante Duplicatas a Receber (-) Provisão para Dev. Duvidosos Estoques (-) Prov. p/Ajuste ao Vl Mercado Títulos e Valores Mobiliários (-) Prov. p/Perda na Venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Ativo Permanente Investimentos (-) Prov. p/Perda na Realização Bens Tangíveis (-) Depreciação Acumulada Bens Intangíveis (-) Amortização Acumulada Recursos Naturais (-) Exaustão Acumulada 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 DEMONSTR. RESULT EXERC. Receita Operacional Bruta 0,00 (-) Deduções de Venda 0,00 Receita Operacional Líquida (-) Custos das Vendas 0,00 0,00 Lucro Bruto 0,00 (-) Despesas Operacionais 0,00 Devedores Duvidosos Perda do Valor dos Estoques Perda do valor de Realização 0,00 0,00 0,00 Depreciação Amortização Exaustão 0,00 0,00 0,00 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas Provisão – Exigível Obrigações efetivas e ainda não realizadas; Possíveis de serem estimadas; Geração dentro do próprio exercício • Provisão de Férias – Direito de 1/12 de férias a cada mês trabalhado; • Provisão de 13º Salário – Direito de 1/12 de 13º Salário a cada mês trabalhado. Pagamento dentro do exercício; • Provisão para IR – Imposto de Renda a pagar, gerado do exercício-base – Regime de Competência – Pagamento devido no ano seguinte. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas DEMONSTR. RESULT EXERC. Receita Operacional Bruta 0,00 (-) Deduções de Venda 0,00 Receita Operacional Líquida (-) Custos das Vendas 0,00 0,00 Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais 0,00 Férias 13o Salário 0,00 0,00 Lucro Operacional +Receitas Não Operacionais - Despesas Não Operacionais 0,00 0,00 0,00 Lucro Antes do IR 0,00 - Imposto de Renda 0,00 Lucro Depois do IR 0,00 PROVISÃO PARA FÉRIAS PROVISÃO PARA 13o SALÁRIO PROVISÃO PARA I. RENDA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Reserva Versus Provisão para Contingências O termo “Contingência”: • • Tem o significado de incerteza. Provoca confusão entre Reserva X Provisão. Característica da Reserva para Contingência; • O fato gerador ainda não ocorreu Parcela subtraída do lucro líquido; Tem finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro, decorrente de perda provável; Valor deve ser estimável; Deve ser revertida no exercício em deixar de existir as razões que justificaram a sua constituição Exemplos: fenômenos climatológicos, previsão de greve, instabilidade política, instabilidade econômica, etc UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Reserva Versus Provisão para Contingências Característica da Provisão para Contingência; • Um fato ocorrido pode tornar-se um passivo. • Pode gerar uma despesa (dívida); Exemplos: Reclamações trabalhistas; Dúvidas na aplicação de alíquotas tributárias; Empregados não optantes pelo regime do FGTS; UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Reserva Versus Provisão para Contingências PROBABILIDADE Provável Possível Remota Mensurável com suficiente segurança Não mensurável com suficiente segurança TRATAMENTO CONTÁBIL Provisonar Divulgar em Notas Explicativas Divulgar em Notas Explicativas Não divulgar em Notas Explicativas UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Reserva Versus Provisão para Contingências CASE 1 A administração de um sociedade entende que uma determinada Lei Federal, que alterou a alíquota de um tributo ou introduziu um novo tributo, é inconstitucional. Por conta desse entendimento, ela, por intermédio de seus advogados, entrou com uma ação alegando a inconstitucionalidade da lei. Neste caso, existe uma obrigação legal a pagar à União. Assim, a obrigação legal deve estar registrada, inclusive juros e outros encargos, se aplicável, pois estes últimos têm a característica de uma provisão de apropriações por competência. PERGUNTA: Qual é o seu entendimento acerca do recolhimento do tributo? Trata-se de um caso para a constituição de provisão? UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Reserva Versus Provisão para Contingências CASE 1 • Trata-se de uma obrigação legal e não de uma provisão ou de uma contingência passiva, considerando os conceitos da Contabilidade. • PORTANTO, O TRIBUTO DEVE SER RECOLHIDO NORMALMENTE. • EVENTUALMENTE PODE-SE CONSTITUIR UM DEPÓSITO JUIDICIAL. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Reserva Versus Provisão para Contingências CASE 1 Em uma etapa posterior, o advogado comunica que a ação foi julgada procedente em determinada instância. Como deve ser o procedimento contábil, já que existe a possibilidade clara no sucesso da ação? UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Reserva Versus Provisão para Contingências CASE 1 Mesmo que haja uma tendência de ganho, e ainda que o advogado julgue como provável o ganho de causa em definitivo, pelo fato de que ainda cabe recurso por parte do credor (União), a situação não é ainda considerada praticamente certa, e, portanto, o ganho não deve ser registrado. É de ressaltar que a situação avaliada é de uma contingência ativa, e não de uma contingência passiva a ser revertida, pois o passivo, como dito no item anterior, é uma obrigação legal não uma provisão ou uma contingência passiva. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Reserva Versus Provisão para Contingências CASE 1 • Ao afirmar que se trata de caso de uma obrigação legal e não uma provisão, foi criada, no nosso entender, uma idéia inexistente na norma: a de que uma obrigação de natureza legal não pode ser provisionada, ou então não pode ser considerada de natureza possível ou remota, e sim tem que, obrigatoriamente, ser registrada como passivo (no sentido de obrigação efetiva, líquida e certa, a pagar), independentemente da característica de probabilidade de desembolso futuro. • E isso contraria frontalmente o texto da própria norma. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas RESPOSTAS - EXERCÍCIO DE CLASSSE a. Provisões – São estimativas que reduzem o Ativo ou aumentam o Passivo. b. Reservas – São valores que excedem o capital realizado, compondo o Patrimônio Líquido. c. Previsões – São valores estimativos e não é uma nomenclatura contábil Qual é a diferença entre Provisões e Reservas? Provisões são fatos já ocorridos no passado e Reservas são fatos que ocorrerão no futuro. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS - PDD (ou Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD) 1. Finalidade – Cobrir as perdas estimadas na cobrança das contas a receber. 2. Forma de Apuração – Pode variar de conformidade com as peculiaridades de cada empresa com relação aos seus clientes, ramos de negócios, conjuntura econômica, etc. Os critérios para apuração devem considerar: a) Análise individual do saldo de cada cliente; b) Deve ser analisado com base nas duplicatas dos clientes na data do balanço, exercendo um julgamento adequado dos saldos incobráveis; c) Deve ser considerada a experiência anterior da empresa com relação aos prejuízos anteriores; d) Deve ser analisada as condições de venda e a existência de garantias reais que anula ou reduz os riscos; e) Deve ser analisada a “idade” de vencimento para se chegar a dimensionamento adequado da provisão. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS - PDD (ou Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD) IMPOSTO DE RENDA (IR) E CONTIBUIÇÃO SOCIAL (CS) 1. IR e CS – As provisões não são mais dedutíveis da base de cálculo. 2. Somente serão dedutíveis da base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social os registros contábeis relativos a perdas de créditos, contabilizadas como despesas, referentes aos seguintes casos: a) Já exista declaração de insolvência do devedor, por meio de sentença do Poder Judiciário; b) Não exista garantia de valor para os créditos até R$ 5.000,00, por operação, vencidos há mais de seis meses; c) Não exista garantia de valor para créditos entre R$ 5.000,00 e R$ 30.000,00 por operação e vencidos há mais de um ano e que estejam em processo de cobrança administrativa (protesto em cartório); d) Não exista garantia de valor superior a R$ 30.000,00 e vencidos há mais de um ano, cujos procedimentos judiciais já estejam em andamento (execução judicial). UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS - PDD (ou Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD) Lançamentos Contábeis Na constituição da Provisão para Devedores Duvidosos D – Devedores Duvidosos (Despesas de Vendas) C – Provisão para Devedores Duvidosos Quando se torna incobrável D – Provisão para Devedores Duvidosos C – Duplicatas a Receber Na recuperação de créditos anteriormente baixados D – Provisão para Devedores Duvidosos C – Duplicatas a Receber D – Caixa C – Recuperação de Créditos Baixados (Outras Receitas Operacionais) UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe EXERCÍCIO DE CLASSE – PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS 1. Foi estimado, em 31/12/X6 que os débitos, incobráveis, nos últimos três anos, correspondiam a 5% das vendas líquidas. Nesse dia, o saldo da conta Provisão para Devedores Duvidosos, antes de ser ajustado, era de R$ 82.420. As vendas líquidas, nesse mesmo ano, totalizaram R$ 8.634.000,00 2. Durante X7, ocorreram as seguintes transações: a) 11/Janeiro – foi recebida a notícia de que a empresa Júlia&Cia havia falido e, portanto, não pagaria seu débito. Júlia&Cia devia uma duplicata no valor de R$ 23.800,00; b) 06/Março – a empresa Beta&Cia Ltda enviou um cheque no valor de R$ 3.940,00. Sua conta havia sido considerada incobrável e baixada em X7; c) 07/Abril – a empresa Costa&Cia pagou R$ 82.800,00, que foram creditados em sua conta, cujo saldo devedor era de R$ 88.000,00. Seus negócios não iam bem e a cobrança do restante da dívida foi considerada totalmente impraticável; d) 04/Julho – o débito da empresa Dardo & Cia, no total de R$ 5.240,00, foi baixado como incobrável; UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe EXERCÍCIO DE CLASSE – PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS e) 08/Agosto – João da Silva & Cia Ltda informou que seu sócio fugira com o dinheiro de sua empresa e, por conseguinte, era forçado a encerrar seu negócio, em condições para liquidar seu débito de R$ 2.520,00. Investigações posteriores confirmaram tais informações; f) 11/Novembro – foram recebidos R$ 1.520,00 de João da Silva, por ter sido recuperada uma parte do dinheiro roubado por seu sócio; g) 31/Dezembro – Várias duplicatas, de diversos clientes, no total de R$ 6.740,00, foram baixadas com incobráveis; h) 31/Dezembro – As vendas líquidas do exercício de X8 somaram R$ 13.800.000,00. Pede-se: 1. Preparar as partidas de diário para ajustar a conta Provisão para Devedores Duvidosos em 31/12/X6; 2. Fazer os lançamentos em razonetes das operações e de ajustes da conta de provisão relativas a X7; UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe EXERCÍCIO DE CLASSE – PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS O saldo em 1º/01/X3 da conta Provisão para Devedores Duvidosos era de R$ 25.000,00. Durante o ano, aconteceram os seguintes eventos: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. O cliente A, considerado incobrável há dois anos, pagou sua dívida de R$ 2.000,00; O cliente B foi considerado incobrável em 10/04/X3 em R$ 6.000,00; O cliente C foi considerado incobrável em 12/05/X3 em R$ 7.000,00; O cliente B, em 10/07/X3, apareceu e pagou R$ 5.000,00 de sua dívida, alegando que não pagaria nada mais; O cliente D foi considerado incobrável em 10/08/X3 em R$ 10.000,00; O cliente E foi considerado incobrável em 10/09/X3 em R$ 2.000,00; Em 30/11/X3 o cliente E entrou na loja e pagou sua dívida de R$ 2.000,00; O saldo da conta Duplicatas a Receber, em 31/12/X3 é de R$ 2.300.000,00 e a base para constituir nova provisão é de R$ 3% sobre esse saldo. Pede-se: Fazer todos os registros necessários em razonetes, considerando 31/12/X3 como encerramento do Exercício Social. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe 13º SALÁRIO Instituída pela Lei 4090, de 13/07/1962, regulamentada pelo Decreto 57.155, de 03/11/1965, e alterações posteriores Quem tem direito – Trabalhadores: 1. Urbano 2. Rural 3. Avulso 4. Doméstico Proporcionalidade: Fração igual ou superior a 15 dias considera-se mês integral Pagamentos: • 1ª parcela – até o dia 30/11 de cada ano ou na ocasião do gozo de férias, quando solicitado pelo empregado • 2ª parcela – até o dia 20/12 de cada ano. Salários Fixos – 1/12 avos por mês de serviço ou fração igual ou superior a 15 dias Salário Variáveis – Calculada com base na soma das remunerações recebidas até o mês anterior. Horas Extras e Noturnas – Integram o cálculo da gratificação natalina UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. 13º SALÁRIO Horas Extras e Noturnas Prof: Luiz Ayabe UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas Reservas – 3 Tipos Pela legislação brasileira, temos 3 (três) tipos de reservas: Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucro UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas Reservas – 3 Tipos Patrimônio Líquido (-) Capital Realizado = Reservas • Característica das Reservas Fatos Positivos • Características das Provisões Aumento do Capital de terceiros – Diminuição do Ativo UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas Reservas de Capital Características: • Acréscimos ao Patrimônio Líquido; • Origem - Normalmente de terceiros; • Não tem origem das operações normais da empresa; • Origens – Ágios cobrados nas emissões de novas ações; doações e subvenções para investimentos. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas Reservas de Lucro Características: • Contas constituídas pela apropriação de lucros; • Tipos de Reservas de Lucros; Legal (5% s/o Lucro Líquido); Estatutária – pesquisas, ampliações, renovações de equiptos, etc.; Contingências – Compensação de perdas futuras prováveis; Lucros a Realizar – Ainda não realizados financeiramente. Visa antecipar a distribuição de dividendos; UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Patrimônio Líquido Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada. § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; c) o prêmio recebido na emissão de debêntures; d) as doações e as subvenções para investimento. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Patrimônio Líquido Art. 182. ... § 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado. § 3° Serão classificadas como reservas de reavaliação as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo nos termos do artigo 8º, aprovado pela assembléia-geral. § 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia. § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. Critérios de Avaliação do Ativo UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Reservas e Retenção de Lucros Reserva Legal Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social. § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Reservas Estatutárias Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e III - estabeleça o limite máximo da reserva. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Reservas para Contingências Art. 195. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. § 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva. § 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Provisões Versus Reservas Reservas de Reavaliação Características: • Contrapartidas de aumentos de valor dos elementos do ativo; • Laudo de 3 (três Peritos), ou; • Laudo de empresa especializada. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe Reservas de Reavaliação Características: Contrapartidas de aumentos de valor dos elementos do ativo; • Laudo de 3 (três Peritos), ou; • Laudo de empresa especializada. • Na reavaliação abandona-se o custo do bem original, corrigido monetariamente até 31/12/1995, e utiliza-se o novo valor do ativo, obtido através de laudos de avaliação. • A partir de 01/01/2008, a Reserva de Reavaliação foi extinta, por força da Lei 11.638/2007 • O saldos existentes nas reservas de reavaliação devem ser mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social de 2.008. • Serão classificados como Ajuste de Avaliação Patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe AJUSTE DA AVALIAÇÃO PATRIMONIAL É uma correção do valor apresentado no balanço patrimonial, por um ativo ou passivo, em relação ao valor justo, para expressar a realidade patrimonial de uma empresa, para mais para menos. Características 1. Ajuste não é reserva pois não passou pelo resultado 2. Trata-se de um valor justo 3. Diferente da reserva de reavalição 4. A conta da do ajuste de avaliação poderá ser credora ou devedora do patrimônio líquido 5. Incluido pela Lei 11638/07 como subgrupo do patrimônio líquido 6. Serão classificadas como conta de ajuste patrimonial enquanto as contrapartidas de aumentos e diminuições não forem computadas no resultado do exercício. 7. Servirá essencialmente para abrigar a contrapartida de certos instrumentos financeiros, e ainda ajustes da variação cambial de investimentos societários no exterior. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe AJUSTE DA AVALIAÇÃO PATRIMONIAL Considera-se valor justo: 1. Das matérias primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado. 2. Dos bens e direitos destinados à venda, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro 3. Dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros 4. Dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente da transação compulsória realizada entre as partes independentes. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe AJUSTE DA AVALIAÇÃO PATRIMONIAL Em regra, serão avaliados: Instrumentos financeiros destinados à venda futura, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo Passivos financeiros que atendam as classificações no mercado Ativos e passivos resultantes de reoganização societáia – Fusão, Cisão e Incorporação Variações cambiais de investimentos no exterior. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe AJUSTE DA AVALIAÇÃO PATRIMONIAL Exemplo: Em julho de 2008, a empresa investe em instrumentos financeiros que serão revendidos em 2010. O valor do investimento é de R$ 1.000.000,00 e foi pago à vista. D – Investimentos temporários – RLP – R$ 1.000.000,00 C – Banco – 1.000.000,00 No dia 31/12/08 a empresa avalia o valor do investimento em relaçao ao seu valor justo, para fins de divulgação no balanço patrimonial, em $ 1.200.000,00 D – Investimento Temporários – 200.000,00 C – Ajuste da Avaliação Patrimonial – 200.000,00 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Contabilidade Financeira – 6º Sem. Prof: Luiz Ayabe AJUSTE DA AVALIAÇÃO PATRIMONIAL Em 31/12/09 a empresa avalia o investimento em relação ao seu valor justo em $ 1.150.000,00 D - Ajuste da Avaliação Patrimonial 50.000,00 C – Investimento Temporário 50.000,00 Em 2010 a empresa resgata o investimento por $ 1.150.000,00 D – Banco 1.150.000,00 C – Investimento Temporário 1.150.000,00 Neste momento o valor registrado como ajuste da avaliação patrimonial será reconhecido como receita na DRE. D – Ajuste da Avaliação Patrimonial 150.000,00 C – Outra Receita Operacional – 150.000,00