INTESTINO
GROSSO
Obstipação intestinal
Câncer de cólon
Funções
O intestino grosso tem um importante trabalho na absorção da água (o
que determina a consistência do bolo fecal). Mede cerca de 1,5 m de
comprimento.
Ele divide-se em ceco, cólon ascendente, transverso, descendente,
cólon sigmóide e reto.
A saída do reto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o
rodeia, o esfíncter anal.
Numerosas bactérias vivem em simbiose no intestino grosso.
Seu trabalho consiste em dissolver os restos alimentícios não
assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o
organismo contra bactérias estranhas, geradoras de
enfermidades.
Os alimentos e materiais de secreção atravessam o intestino
movidos por contrações rítmicas (movimentos peristálticos) de
seus músculos, que se produz 7 vezes por minuto. O intestino
grosso não possui vilosidades nem segrega sucos digestivos,
normalmente só absorve água, em quantidade bastante
consideráveis.
As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são
digeridas nem absorvidas, contribuindo com porcentagem
significativa da massa fecal. Como retêm água, sua
presença torna as fezes macias e fáceis de serem
eliminadas.
Secreção da mucosa cólica
•Como no intestino delgado, aqui se tem muitas criptas de lieberkuhn para
a secreção de muco.
•Secreção de muco em grande quantidade, pois agora se tem matéria
sólida e esta secreção abundante facilita a passagem.
•A partir do cólon transverso a secreção de muco é mais abundante.
•O muco do intestino grosso protege a parede intestinal contra
escoriações, além de proporcionar um meio aderente para manter as
sustâncias fecais úmidas.
•As bactérias do intestino grosso também sintetizam algumas
substâncias importantes (vitamina K) e são necessárias para uma
função intestinal saudável.
Obstipação ou Constipação
Pode ser definida pela pouca freqüência, fezes endurecidas, ou
dificuldade para evacuar as fezes.
Etiologia
A obstipação freqüentemente é causada por um cólon vagaroso que
não contrai apropriadamente e falha para mover as fezes para o reto.
O cólon também pode contrair-se no seu todo por longo tempo. Nestes
casos as fezes não podem mover-se adequadamente. Muita água é
absorvida e fezes tornam-se endurecidas.
Também pode ser resultado de obstrução mecânica, tal como os
tumores e diverticulite avançada.
Outras condições podem produzir contrações fracas do intestino são: gravidez,
fissura anal e hemorróidas, medicamentos, hipotiroidismo, uso abusivo de
laxativos, viagens e stress.
Stress e Síndrome do intestino irritável (SII): Ocorre quando o intestino
não se contrai de maneira rítmica. A contração pode ser exagerada que
provoca diarréia ou pode ser vagarosa e resultar em constipação intestinal. É
freqüente ocorrer alternância de constipação e diarréia.
Stress emocional freqüentemente agrava estes sintomas.
Recentemente, em Roma, estabeleceu-se os Critérios de Roma II
1. desconforto ou dor abdominal com duas de três características: a. alívio com a defecação; b.
início associado à alteração na freqüência das evacuações (mais de três vezes/dia ou menos
de três vezes/semana); c. início associado à alteração na forma (aparência) das fezes (fezes
endurecidas, fragmentadas, em “cíbalos” ou “caprinas” e fezes pastosas e/ou líquidas).
2. vários sinais e sintomas foram apontados como elementos de reforço ao diagnóstico da SII:
a. esforço excessivo durante a defecação;
b. urgência para defecar;
c. sensação de evacuação incompleta (tenesmo);
d. eliminação de muco durante a evacuação;
e. sensação de plenitude ou distensão abdominal.
Os pacientes com SII com predomínio de diarréia apresentam mais de três
evacuações/dia, fezes líquidas e/ou pastosas e necessidade urgente de defecar. Já os
com SII com predomínio de obstipação (ou constipação) evacuam menos de três
vezes/semana, as fezes são duras e fragmentadas (fezes em “cíbalos” ou “caprinas”),
e realizam esforço excessivo para evacuar (evacuações laboriosas).
DIAGNÓSTICO
A história clínica é o mais importante no diagnóstico. O médico examinará
o paciente e se necessário solicitará certos exames. Os raios-X do
abdômen é um exame importante para ver se há obstrução ou não.
O exame de colonoscopia é necessário para elucidar o motivo da
alteração intestinal. Este exame permite ao médico a visão da parede
interna do intestino e obter biópsias de qualquer região suspeita.
TRATAMENTO
Não reter as fezes
Caminhar diariamente e fazer exercícios aeróbicos;
 Dieta
DIETOTERPIA
Alimentação regular
Alimentos ricos em fibras são essenciais na correção e prevenção da
obstipação.
As Fibras são agentes formadores de massa fecal; as insolúveis
(celulose) absorvem em sua superfície grande quantidade de água.
Assim, resultando em fezes de alto volume, de consistência suave e
fácil de ser eliminada.
Fontes: Cereais integrais, Farelos (trigo, aveia ou arroz) hortaliças e
frutas principalmente.
Farelo de psyllium: A planta psyllium é notável porque suas
sementes podem reter muita água. Este produto é o Metamucil.
Ingerir bastante líquidos
PÓLIPOS E CÂNCER DE CÓLON
Atualmente o câncer de cólon (intestino
grosso), é um sério problema de saúde
pública. A estatística mostra em quarta
posição o câncer de colon.
O câncer de cólon é uma das formas
mais curáveis. Quando descoberto
precocemente, mais de 90% dos
pacientes são curados.
Há evidências médicas comprovando
genes anormais nos pólipos. O câncer
do cólon é hereditário; há uma
tendência para o crescimento dos
pólipos. As células dentro do pólipo
eventualmente
tornam-se
descontroladas podendo levar ao
câncer .
PÓLIPO
O pólipo é crescimento do revestimento
interno no cólon e em outros órgãos.
Estes crescimentos tem a forma de um
cogumelo e ocorre dentro do cólon.
Os pólipos começam como benignos e ao longo do tempo podem
tornar-se malignos. Um pólipo grande é mais provável conter células
cancerosas.
Fatores Dietéticos para prevenção
A alimentação inadequada em fibras vegetais e excesso na
ingestão de gorduras e carnes predispõem ao câncer de cólon.
Indivíduos que consomem dietas ricas em frutas e vegetais
parecem ter uma baixa incidência de câncer de cólon.
Vitaminas C, E e b caroteno, não tem sido mostrado ser preventivo para
o câncer de cólon.
Os estudos têm mostrado que pessoas que ingerem de 1000 a
1500mg de cálcio por dia em sua dieta, tem menos câncer de cólon.
A hipótese é que o cálcio regula o crescimento das células do
cólon.
Download

INTESTINO GROSSO Obstipação intestinal Câncer de cólon O