Maratona da
Leitura
Poema: A Natureza
Autora: Carolina Antunes
Declamadora: Carolina Antunes
Como é bonita a Natureza
Dá-nos tanta alegria
Manda embora a tristeza
E alegra o nosso dia.
Lindos aromas pairam no ar
Lindas flores eu vejo
Que elas nunca desapareçam
É o que eu mais desejo.
Tantas cores que têm
São de tantas qualidades
São para pessoas
De todas as idades.
Árvores altas e bonitas
Pássaros a voar
Borboletas pequenitas
E eu a cantarolar.
Esta é a paisagem
Que eu sempre quis ver
Mas com tanta poluição
Acho difícil que isto venha a acontecer.
Poema : Uma Flor
Autora: Daniela Lopes
Declamadora: Daniela Lopes
Dedica poema à sua Mãe
Eu nasci de uma flor,
Chamada Margarida.
Que vive no meu jardim,
Com amor que não tem fim...
Anda pelo mundo
e por aí
com as pétalas
como jasmim...
Para mim não há
flor mais bonita do que ela.
Pinta doces
com bonecos de canela.
Quando passa pela rua
o sol brilha mais
do que todas as batalhas vividas e escritas
nas histórias tão lidas...
Pétalas de cetim
que dançam pelo jardim
tão iguais
aos bailes das noites que não têm fim
Margarida, ao passar
tantas ondas faz lembrar ….
no mar
Com o seu andar...
Escritora no seu lugar
Margarida branca ou amarela.
isso não posso afirmar!
Mar tenebrosos acalmou e
meninos pobres ajudou
Flor sem ser flor
tantas marcas de amor
deixou no mundo que pintou.
Margarida acetinada
E por vezes
sem dizer nada
toda a tempestade acalma!
Para a minha mãe Margarida
A minha Flor preferida
Daniela Lopes
Poema : À Descoberta
Autora: Daniela Lopes
Declamadora: Leonor Filipe
No mar, eu naveguei
Sem saber por onde ir
Tantas terras encontrei
Um mundo por descobrir…
No luar, estrelas brilhantes
Inundam o céu sem fim
Lá vamos nós navegantes
E o que dirão de mim?
Lá vou eu a navegar
No horizonte profundo
Eu quero ir alcançar
Ir até ao fim do mundo!
Poema: Balada de neve
Autor: Augusto Gil
Declamadoras: Ana Rita Matos
Anabela Lopes
Batem leve, levemente
Como quem chama por mim
Será chuva? Será gente?
Gente não é certamente, e a chuva
não bate assim
É talvez a ventania :
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente ?
Não é chuva, nem é gente,
Nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía do azul cinzento
do céu,
branca e leve, branca e fria…
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança…
E descalcinhos, doridos…
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.
Augusto Gil
Escritor: Joaquim Rodrigues Bicho
Joaquim Rodrigues Bicho nasceu
em 1926, em Torres Novas.
Desde muito cedo se começou a
interessar pelas coisas da sua terra,
tendo-se repartido pelo jornalismo e
pela animação cultural, acção
católica e intervenção cívica, pelas
actividades culturais e pela recolha
da história e do património de
Torres Novas.
Joaquim Rodrigues Bicho tem
escrito vários livros entre os
quais:
- Gente de Vulto;
- Pinceladas Torrejanas;
-Património artístico do concelho
de Torres Novas;
- Memórias de Torres Novas;
-Antologia
de
autores
torrejanos;
-Toponímia, entre outros.
-Joaquim Rodrigues Bicho é o
escritor torrejano que mais tem
escrito sobre a sua terra. A sua
obra representa um valioso
contributo para a história e
literatura Torrejanas!
Obrigado pela sua presença e por tudo
quanto nos transmitiu!
Beijinhos do 6º A
Torres Novas, 8 de Março de 2007
Download

apresentacao3