Hanseníase
Uma nova terminologia para minimizar o
estigma.
“Construir e desconstruir”(construtivismo Piaget)
Segundo Piaget, para que se possa
construir um novo conceito, faz-se
necessário desconstruir o conceito ou a
construção anterior.
Hanseníase
Assim,para a melhor compreensão da
construção da terminologia hanseníase,
criada para desistigmatização da lepra,
torna-se imprescindível a retomada da
origem desta palavra, assim como, de
todo o componente estigmatizante que por
milhares de anos fez dela sua parceira.
Hanseníase
O termo LEPRA é conhecido desde tempos
remotos. Diversas citações bíblicas
confirmam este fato:
Levítico 13 A lepra humana. Normas acerca
de diversas doenças de pele, eczemas
etc, consideradas impuras por causa da
secreção. Iss:12,10;2Rs 5;Dt 24,8-9;SI 38;
Jó 2 5: Nm 12,14-15 46: Nm 5,2; 2 Rs
15,5
Hanseníase
“O Senhor disse a Moisés e a Aarão: “Quando
alguém tiver na pele do corpo algum tumor,
erupção ou mancha branca brilhosa, com
aparência de lepra, será levado ao sacerdote
Aarão ou a um dos seus filhos sacerdotes. O
sacerdote examinará a mancha na pele do
corpo. Se os pêlos da mancha se tornarem
brancos, e a pele afetada aparecer mais
afundada que o resto da pele do corpo, é a
mancha da lepra. Após examiná-lo, o sacerdote
o declarará impuro” (Levítico 13: 1,2-3)
Hanseníase
“ O homem atingido pela lepra andará com
as vestes rasgadas, os cabelos soltos e a
barba coberta, gritando: “Impuro!
Impuro!(Levítico 13:45)
“Durante todo o tempo em que estiver
contaminado de lepra, será impuro.
Habitará a sós e terá sua morada fora do
acampamento”. Levítico 13:46
Hanseníase
Muitas outras referências são citadas na
Bíblia para identificar qualquer infecção de
lepra ou de sarna, ou ainda infecções
leprosas de vestes ou de casas como
(fungos, mofos e manchas em tecidos,
percebidos como ameaçadores), ou
tumores, pústulas e erupções da pele... E
todas elas tinham o intuito de ensinar ou
“apontar” para alguma coisa que
considerada pura
Hanseníase
• (“...Se perceber que a infecção diminuiu em vez
de se espalhar sobre a pele, o sacerdote o
declarará puro. É uma simples inflamação...”)
ou
• (“...mas se, depois de haver sido examinado
pelo sacerdote o declarado puro, a inflamação
se propagar, o paciente se deixará examinar
pelo sacerdote. Se após o exame, o sacerdote
perceber que a inflamação se propagou pela
pele, o declarará impuro, pois se trata de lepra.”
Essa era a legislação sobre a lepra
Hanseníase
Além dos textos bíblicos, existem também
textos históricos que falam sobre a lepra e
apresentam os doentes cobertos de
feridas e deformidades físicas, obrigandoos a ficar fora dos muros que circundam
as cidades.
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O contato com estes doentes era
contagioso, proibido.
A caridade era feita a distância (as esmolas
e alimentos eram-lhes jogados de longe);
Essas referências acabaram por se
perpetuar através dos tempos e deixaram
marcas.
Hanseníase
A Hanseníase é uma doença conhecida ou
“confundida” desde tempos remotos com
a nomenclatura de Lepra.
Teve seu início no Oriente Médio.
Posteriormente se expandiu para a
Europa, onde alcançou seu apogeu.
Hanseníase
Com a descoberta das Novas Terras
acabou chegando ao Brasil, onde os
primeiros casos foram registrados no Rio
de Janeiro, depois Bahia, Pernambuco e
Pará, e depois São Paulo.
Há muitas controvérsias com relação aos
primeiros registros.
Hanseníase
Esta doença, eliminada em muitos países,
ainda existe no Brasil e é considerada
importante sob o ponto de vista de saúde
pública.
No Brasil, desde o início do século passado,
os doentes de hanseníase ficaram à
mercê da sorte, em alojamentos, a beira
de estradas ou em periferias das cidades
Hanseníase
Senhoras das cidades davam a eles uma
assistência em gêneros, como roupas,
alimentos, medicamentos diversos, etc,
prática preconizada pelo status social da
época ou pelo espírito de abnegação
inerente a alguns poucos personagens
que se destacaram na trajetória social da
história da doença e dos doentes.
Hanseníase
Em 1924, o governo decidiu assumir a
questão, para salvaguardar a coletividade
sadia, e iniciou o período da internação
compulsória.
As Justificativas para a internação
compulsória foram fundamentadas sob
ponto de vista epidemiológico e social:
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Epidemiológico:
• O perigo do contágio;
• A ameaça à sociedade sadia.
Social:
• O estigma já existente.
O doente na sociedade era à marginalidade,
portanto, alegava-se que ele se sentiria
melhor entre “os iguais”
Hanseníase
O plano profilático de combate à
Hanseníase adotado pelo Estado de São
Paulo, a partir da década de 30, foi
baseado no famoso tripé constituído:
1. Pelos asilos, para recolher toda e
qualquer pessoa diagnosticada como
portador de hanseníase;
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2. Dispensários, responsáveis pelo
diagnóstico de novos casos e observação
de todos aqueles considerados como
“comunicantes”, ou seja, pessoas que por
relação de amizade ou parentesco tivesse
convivido com algum paciente;
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3. Pelos preventórios, destinados a acolher,
educar e instruir menores sadios, filhos ou
não, que tivessem convivido com
pacientes de “lepra”, desde que não
tivessem parentes idôneos que quisessem
assumir esse encargo e que dispusessem
de recurso para educá-los e mantê-los
sob vigilância das autoridades sanitárias.
Hanseníase
“Começou em São Paulo, construído pela
Santa Casa, o Asilo Santo Ângelo (Mogi
das Cruzes) serviu de modelo para a
implantação dos demais.
• Estruturado em SP o Serviço de Profilaxia
da Lepra – Inspetoria de Profilaxia da
Lepra (IPL) e o Departamento da
Profilaxia da Lepra (DPL).
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As principais características do DPL foram:
• a grande dotação orçamentária;
• A centralização do poder nas mãos do
diretor do serviço;
• O amparo governamental
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• Na década de 30, todo e qualquer pensamento
divergente, era absolutamente silenciado;
• São Paulo exerceu a prática de internar todos
os doentes, mesmo os de forma não
contagiante;
• Os demais Estados internavam somente os
portadores da forma multibacilar ou contagiante;
os demais casos eram tratados em
ambulatórios.
Hanseníase
Para manutenção do modelo profilático,
surgiram então os Asilos ou Hospitaiscolônia no Estado de São Paulo:
• 1928: Santo Ângelo(Santa Casa)- Mogi
das Cruzes – 348 alqueires – hoje,
hospital Dr Arnaldo Pezzutti Cavalcanti”;
• 1931: Padre Bento – Guarulhos – 23
alqueires; hoje complexo Hospitalar
“Padre Bento”;
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• 1931: Pirapitingui – Itu – 600 alqueires;
hoje, Hospital “Dr. Francisco Ribeiro
Arantes”;
• 1932: Cocais – Casa Branca – 300
alqueires ( o 1º a ser desativado); hoje,
Hospital Psiquiátrico;
• 1933: Aimorés – Bauru – 400 alqueires –
hoje Instituto “Lauro de Souza Lima”
Hanseníase
• Em 1941, surgiu o Serviço nacional da
Lepra, o qual passaria a dar diretrizes
para o controle da doença no país.
• Profº Abrahão Rotberg – médico
dematologista, depois professor
universitário(SP): publicou diversos
trabalhos científicos sobre a doença.
Hanseníase
• A iniciativa para a desestigmatização da
lepra surgiu do Prof. Dr. Abrahão Rotberg;
• Sensibilizado com o sofrimento dos
doentes que, além das seqüelas
decorrentes da moléstia, sofriam ainda o
estigma de leprosos, propôs uma nova
terminologia substituindo a palavra lepra
por Hanseníase
Hanseníase
• Hanseníase: homenagem ao médico e
botânico norueguês Gerhard Henrik
Armauer Hansen (Bergen 1841-1912) que
em 1874 descobriu (isolou) o
Mycobacterium Leprae – o bacilo da
hanseníase.
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1967: Prof. Walter Lesser assumiu a direção do
Departamento de Profilaxia da Lepra (DPL/SP)
fez alterações radicais:
• Abertura das portas dos asilos-colônias:
asilados pudessem deixar o hospital e optar
pelo tratamento ambulatorial em centros de
saúde se fosse o seu desejo retornar a viver em
sociedade da qual havia sido expulso e retirado
a força.
Hanseníase
• No Brasil, a nova nomenclatura, para
eliminar o estigma que acompanhava a
palavra lepra e aos doentes, tornou-se
oficial na administração pública por lei,
assinada pelo então presidente Fernando
Henrique Cardoso e pelo então Ministro
da Saúde Adib Jatene, em 29 de março
de 1995 (Lei nº9.010 – DO Brasília –DF).
Hanseníase
• A maioria dos outros paises, continua a
usar a nomenclatura lepra:
• Lepra (espanhol);
• Lèpre (francês);
• Leprosy(inglês);
• Lebrra (italiano).
Hanseníase
• Com a chegada da Poliquimioterapia a
partir de 89/90 em São Paulo (processo
terapêutico atual), a situação dos doentes
sofreu uma mudança radical;
• Perspectiva de cura rápida: 6 meses para
paucibacilares e 12 meses para os
multibacilares.
Hanseníase Indeterminada
• Essa forma caracteriza-se por máculas
hipocrômicas ou áreas circulares de pele
aparentemente normal, com distúrbios de
sensibilidade. Em crianças, pode-se valer
das provas da histamina e da pilocarpina,
para melhor evidenciar as alterações
neurológicas.
Hanseníase Indeterminada
• Na hanseníase indeterminada, não há
comprometimento de troncos nervosos e,
portanto, não há ocorrência de
incapacidade e deformidades.
• Bacilos não são vistos nos esfregaços de
rotina e, por isso, esses casos não são
contagiantes.
Hanseníase Indeterminada
Máculas hipocrômicas
com limites pouco
precisos na face
interna do cotovelo e
que apresentam
alterações da
sensibilidade térmica,
dolorosa e tátil, e
hipoidrose
Hanseníase Indeterminada
• Mácula hipocrômica, com limites
imprecisos na face e com alterações da
sensibilidade e da sudorese
Hanseníase Indeterminada
Mácula hipocrômica, com
limites mais ou menos
precisos, com distúrbios
de sensibilidade e da
secreção sudorípara na
região dorsal.
Diagnóstico diferencialHanseníase Indeterminada
Vitiligo: máculas acrômicas
circundadas por ligeira
hipercomia. Não há distúrbio
da sensibilidade.
Esclerose tuberosa:
mácula hipocrômica, em
forma de folha de figo. Não
há distúrbio da sensibilidade
Nevo acrômico:
Mácula hipocrômica,
sem alterações
sensitivas
Hanseníase Tuberculoide
• Na hanseníase tuberculóide, o grau de
resistência ao bacilo é grande.
• Essa forma caracteriza-se por máculas ou
placas em pequeno número, forma e tamanho
variados, bem delimitadas e de tom castanho,
podendo ser cheias ou apresentando um bordo
mais ou menos elevado e o centro plano e
hipocrômico.
• Há alterações acentuadas de sensibilidade nas
lesões e pode haver acometimento de troncos
nervos superficiais ou profundos, mas,
geralmente, em pequeno número.
Hanseníase Tuberculoide
• Há comprometimentos neurológicos que são
específicos para essa forma clínica. A
baciloscopia é negativa
• Para o tratamento em massa da hanseníase, os
casos tuberculóides e indeterminados são
considerados como paucibacilares.
Hanseníase Tuberculoide
Placa ovalar bem
delimitada, na qual o
bordo é constituído de
pápulas agrupadas de
tonalidade eritêmatoacastanhada
(pardacenta), com o
centro plano, eritêmatohipocrômico.
Hanseníase Tuberculoide
Placa figurada,
bem delimitada,
bordo papuloso
pardacento e
centro hipocrômico
com certo grau de
atrofia. (Gentiliza:
Dr. Cássio Ghidella
Rondonópolis/MT)
Hanseníase Tuberculóide
Extensa placa eritêmatoacastanhada, bem
delimitada, no abdome,
em que o bordo papuloso
vai esmaecendo para o
centro da lesão que é
hipocrômico. Há distúrbio
acentuado da
sensibilidade
Placa extensa, figurada,
policíclica, de bordos pouco
elevados, constituídos de
pápulas de tom pardacentoardósia; centro plano e
hipocrômico tomando parte
do antebraço e braço; mais
proximalmente, placa
menor com as mesmas
características. Distúrbios
de sensibilidade e de
sudorese presentes.
Hanseníase Dimorfa
Há casos que são muito semelhantes aos
tuberculóides tanto do ponto de vista
clínico como imunológico.
A baciloscopia é positiva, mas não intensa.
Outros casos dimorfos diferem muito pouco
dos virchovianos.
As lesões são polimorfas, os limites são
imprecisos, a baciloscopia é positiva
Hanseníase Dimorfa
Numerosas placas pardacentoavermelhadas no tronco anterior.
Umas são pequenas, circulares, de
2 a 3 cm de diâmetro, e outras
grandes, figuradas, bordos
levemente salientes, centro plano
e pregueado, bem delimitadas,
semelhantes 'as lesões
tuberculóides. Distúrbios da
sensibilidade presentes.
Baciloscopia positiva
Hanseníase Dimorfa
Hanseníase Dimorfa
Hanseníase Virchoviana
• Na hanseníase virchoviana, o organismo
não oferece resistência à multiplicação
bacilar. Na pele, as lesões são polimorfas,
numerosas, em geral de limites
imprecisos; há compromentimento
também das mucosas, nervos,
articulações, ossos e de órgãos como
fígado, baço, gânglios, testículos e olhos.
A baciloscopia é sempre positiva
Hanseníase Virchoviana
Hanseníase Virchoviana
Hanseníase Virchoviana
Hanseníase Virchoviana
Complicações
Lesões oculares
O olho é comprometido secundariamente às
lesões dos nervos facial e trigêmeo nas
formas clínicas tuberculóide, dimorfa e
virchoviana, quando ocorre o lagoftalmo e
anestesis de córnea; e primariamente na
forma virchoviana na qual ocorrem
ceratites, hansenomas, irites e irido cilites.
Lesões oculares
Lesões Mucosas e Semi-mucosas
Lesões Pavilhão ocular
Seqüelas
Seqüelas
Resumindo
Um caso de hanseníase é uma pessoa que
apresenta uma ou mais de uma das seguintes
características e que requer quimioterapia:
•lesão (ões) de pele com alteração de
sensibilidade;
•acometimento de nervo(s) com
espessamento neural;
•baciloscopia positiva.
Resumindo
• Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de evolução lenta, que se
manifesta
• principalmente através de sinais e
sintomas dermato-neurológicos: lesões na
pele e nos
• nervos periféricos, principalmente nos
olhos, mãos e pés.
Resumindo
• O comprometimento dos nervos
periféricos é a característica principal da
doença,
• dando-lhe um grande potencial para
provocar incapacidades físicas que
podem, inclusive,
• evoluir para deformidades. Estas
incapacidades e deformidades podem
acarretar alguns
Resumindo
• problemas, tais como diminuição da
capacidade de trabalho, limitação da vida
social e
• problemas psicológicos. São
responsáveis, também, pelo estigma e
preconceito contra a
• doença.
Resumindo
• Por isso mesmo ratifica-se que a
hanseníase é doença curável, e quanto
mais precocemente diagnostica e tratada
mais rapidamente se cura o paciente.
Resumindo
AGENTE ETIOLÓGICO
• A hanseníase é causada pelo
Mycobacterium leprae, ou bacilo de
Hansen, que é um parasita intracelular
obrigatório, com afinidade por células
cutâneas e por células dos nervos
periféricos, que se instala no organismo
da pessoa infectada, podendo se
multiplicar.
Resumindo
• O M.leprae tem alta infectividade e baixa
patogenicidade, isto é infecta muitas
pessoas no entanto só poucas adoecem.
• O homem é reconhecido como única fonte
de infecção (reservatório).
Resumindo
MODO DE TRANSMISSÃO
• O homem é considerado a única fonte de
infecção da hanseníase.
• O contágio dá-se através de uma pessoa
doente, portadora do bacilo de Hansen,
não tratada, que o elimina para o meio
exterior, contagiando pessoas
susceptíveis.
Resumindo
• A principal via de eliminação do bacilo,
pelo indivíduo doente de hanseníase, e a
mais provável porta de entrada no
organismo passível de ser infectado são
as vias aéreas superiores
Resumindo
• No entanto, para que a transmissão do bacilo
ocorra, é necessário um contato direto com a
pessoa doente não tratada
• O aparecimento da doença na pessoa infectada
pelo bacilo, e suas diferentes manifestações
clínicas, dependem dentre outros fatores, da
relação parasita / hospedeiro e
• pode ocorrer após um longo período de
incubação, de 2 a 7 anos.
Resumindo
• A hanseníase pode atingir pessoas de
todas as idades, de ambos os sexos, no
entanto, raramente ocorre em crianças.
• Observa-se que crianças, menores de
quinze anos, adoecem mais quando há
uma maior endemicidade da doença.
• Há uma incidência maior da doença nos
homens do que nas mulheres, na maioria
das regiões do mundo.
Resumindo
• Além das condições individuais, outros
fatores relacionados aos níveis de
endemia e às condições socioeconômicas
desfavoráveis, assim como condições
precárias de vida e de saúde e o elevado
número de pessoas convivendo em um
mesmo ambiente, influem no risco de
adoecer.
Resumindo
• Dentre as pessoas que adoecem,
algumas apresentam resistência ao bacilo,
constituindo os casos Paucibacilares (PB),
que abrigam um pequeno número de
bacilos no organismo, insuficiente para
infectar outras pessoas.
Resumindo
• Os casos Paucibacilares portanto, não
são considerados importantes fontes de
transmissão da doença devido à sua baixa
carga bacilar.
• Algumas pessoas podem até curar-se
espontaneamente.
Resumindo
• Um número menor de pessoas não apresenta
resistência ao bacilo, que se multiplica no seu
organismo passando a ser eliminado para o
meio exterior;
• podendo infectar outras pessoas.
• Estas pessoas constituem os casos
multibacilares (MB), que são a fonte de infecção
e manutenção da cadeia epidemiológica da
doença.
Resumindo
• Quando a pessoa doente inicia o
tratamento quimioterápico, ela deixa de
ser transmissora da doença, pois as
primeiras doses da medicação matam os
bacilos, torna-os incapazes de infectar
outras pessoas.
Resumindo
• O diagnóstico precoce da hanseníase e o
seu tratamento adequado evitam a
evolução da doença, conseqüentemente
impedem a instalação das incapacidades
físicas por ela provocadas.
Resumindo
• Esquema Paucibacilar (PB)
• Neste caso é utilizada uma combinação da
rifampicina e dapsona, acondicionados numa
cartela, no seguinte esquema:
• • medicação:
• - rifampicina: uma dose mensal de 600 mg (2
cápsulas de 300 mg) com administração
supervisionada,
• - dapsona: uma dose mensal de 100mg
supervisionada e uma dose diária
autoadministrada;
Resumindo
• Esquema Multibacilar (MB)
• Aqui é utilizada uma combinação da rifampicina, dapsona e de
clofazimina,
• acondicionados numa cartela, no seguinte esquema:
• • medicação:
• - rifampicina: uma dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg)
com
• administração supervisionada;
• - clofazimina: uma dose mensal de 300 mg (3 cápsulas de 100 mg)
com
• administração supervisionada e uma dose diária de 50mg autoadministrada; e
• - dapsona: uma dose mensal de 100mg supervisionada e uma dose
diária autoadministrada;
• • duração do tratamento: 12 doses mensais supervisionadas de
rifampicina;
• • critério de alta: 12 doses supervisionadas em até 18 meses
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