AHT
Análise Hierárquica da Tarefa
AHT - Introdução

Num mundo ideal poder-se-ia imaginar
que uma tarefa após completamente
conhecida e descrita permitiria, a partir da
aplicação de regras lógicas, uma tradução
que transformasse esta descrição na
especificação detalhada de um sistema
AHT – Por que? Sheperd (1989).



No projeto de manuais para usuários,
No planejamento de treinamentos,
Na redefinição do trabalho,


dispositivos de monitoramento de processo,
desenho dos conteúdos das telas nas tarefas que envolvem
IHC.
Em suma:

no projeto, desenvolvimento e testes de sistemas
computacionais interativos.




análise de requisitos,
Na construção do modelo inicial,
na avaliação na fase de prototipação,
no desenvolvimento de documentação de suporte para o uso.
AHT - componentes

Uma subestrutura orientada à metas:
objetivos e sub-objetivos + estados condicionais e estados verossímeis planificação hierárquica.

Procedimentos da tarefa –

Uma estrutura taxonômica para as ações e
objetos genéricos da tarefa:
unidades - mais de um
procedimento diferente por objetivo - conhecimento condicional e de
contexto - constitui-se regras de seleção do método ou procedimento a
ser utilizado;




propriedades;
procedimentos onde são utilizados;
relações com outros objetos e ações;
centralidade associada com o objeto em uma tarefa
dada num dado contexto.
AHT – Etapas – recomendações (bruma)




iniciar com a especificação das razões pela qual a
análise deverá ser feita;
identificar o objetivo geral da tarefa;
identificar os sub-objetivos;
identificar as listas de ações/operações e objetos
utilizados na realização da tarefa; (Como
representar?)

identificar os planos de ação que englobam a
seqüência das operações, envolvendo condições
de disparo de uma ação, concatenamento,
paralelismo, loops, etc.; (Como representar?)
Segundo Scapin, 1993
-
formalismo MAD
Método Analítico de Descrição de Tarefas
Elementos :
Meta (o que o operador deve realizar);
Decomposição em sub-tarefas/sub-objetivos;
Relações entre as sub-tarefas:
oSeqüenciais ou paralelas etc
oAlternativas, obrigatórias etc
oEtc.
Nomes, denominações e definições das sub-tarefas;
Objetivos a alcançar nas sub-tarefas;
Métodos ou a seqüência de ações (ou operações);
Estados inicial e final do sistema para cada sub-tarefa
Pré- e pós-condições das sub-tarefas
Scapin, 1993
formalismo MAD
Além desses elementos, as tarefas individualmente
apresentam atributos:
FAC (facultativa) ou obrigatória
 @ (repetitiva)
 PRIOR (prioritária) - atribuir níveis de prioridade
entre até levar a interromper operações em
curso.
 • INTER (interruptível) : a tarefa é ou não
interruptível.

Scapin, 1993
formalismo MAD
Interconexão entre operações ou sub-tarefas:
 SEQ (estrutura seqüencial): ordem dada – uma de cada vez –
todas as tarefas sem interrupções.

PAR (estrutura paralela): não significa todas ao mesmo
tempo - ordem não imposta à priori - podem existir tarefas de
interrupção. Cada subtarefa tem um nível de prioridade - précondições são testadas .

ALT (estrutura alternativa): várias maneiras possiveis, mas
apenas uma é efetuada – testar pré-condições.

SIM (estrutura simultânea): um ou mais operadores podem
executar várias tarefas ao mesmo tempo. Mesmo que par, mas
síncronas
Scapin, 1993
formalismo MAD - exemplo
.
AHT - Como observar a tarefa?
Comunicação (direta e indireta);
 Estudo de documentação;
 Observação




Imersão
Observação direta (etnografia)
Observação verbalizada (simultânea ou
posterior)
AHT – Como representar?






Sheperd (1989) a utilização de tabelas ou
diagramas hierárquicos
Payne e Green (1989) - TAG (Task-Action
Grammar) para o caso das tarefas
informatizadas, esta gramática está baseada na
BN
Diaper (1989) gramática associada a um tipo
especial de diagramas ...
Fluxogramas ...
http://www.dsc.ufcg.edu.br/~itaos/Diretorios/Arti
gosPublicados/iTAOS.pdf
E outros
TAKD
Task analysis for knowledge descriptions


“Na sua forma atual TAKD consiste de um
método que gera uma descrição hierárquica
da tarefa e de uma gramática de representação
de conhecimento (KRG- knowledge
representacional grammar).” (Diaper, 1989:109).
pode ser usada como uma parte da produção da
especificação de requisitos e também com
propósitos de avaliação, quando um protótipo
tenha sido construído.
TAKD – elementos de entrada

Após observação da tarefa



Lista de ações específicas,
Lista de objetos específicos,
Lista de sequências específicas de ações.
TAKD Modificado– Elementos de saída
Hierarquia de Objetos – (objetos
genéricos);
 Hierarquia de ações – (ações genéricas e
específicas são então determinadas ...);
 Sequências genéricas de ações;
 Sequências específicas (exemplos);
 Estatística da frequência das ações.

TAKD
Um Exemplo
TAKD – Exemplo dos elementos de Saída
Descrição dos objetos e ações genéricos que compõem a
tarefa “Participação num fórum hiperNet utilizando o
eduFórum”.
/
/-------- ações genéricas
/
|-------- conectar/desconectar
/
|-------- configurar
/
|-------- navegar e ler
/
|-------- editar
/
/--------objetos genéricos no ambiente eduFórum
|-------- eduMOO
|-------- eduGopher
|-------- eduCorreio
“/” relações AND
“|” relações OR
“{“ relações XOR
Descrição hierárquica dos objetos no ambiente edufórum
|---------conta e senha
|---------editor de textos
| -------- ambiente eduMOO
|
|--------------endereço
|
|
||----------------servidor eduMOO
|
|
||----------------favoritos
|
|
||----------------outros
|
|---------------??
|
relação “ é composto de”
||
relação “ é um”
----- eduGopher
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|--------------endereço
|
||----------------servidor hiperNet
|
||----------------favoritos
|
||----------------outros
|
|--------------Item
|
||----------------pasta (diretório)
|
||
| ||--------comum
|
||
| ||--------fórum
|
||
| ||--------debate
|
||
| ||------caixa de correspon
|
||
| ||--------mensagens
|
||
|
||-------envia
|
||
|
||-------outra
|
||
|------------lista de inscritos
|
||
|
||----------------arquivo
|
||
||--------texto
|
||
||--------imagem
|
||
||--------som
|
||
||--------executável
|
||
||--------mensagem
|
||
Descrição hierárquica das ações que compõem a tarefa
“Participação num fórum hiperNet utilizando o eduFórum”
|
| -------- conectar / fechar
|
| -------- eduFórum (1)
|
| ----------------- MOO
|
|
|----------------eduMOO (2)
|
|
|----------------favorito (i)
|
|
|----------------Outros (ii)
|
|-------- eduGopher
|
|----------------Home (3)
|
|----------------favorito(4)
|
|----------------Outros (5)
| -------- configurar
|
|-------- senha (xviii)
|
|-------- eduMOO
|
|
|--------- servidor eduMOO - home (iii)
|
|
|--------- Configurar (endereços favoritos)(iv
|
|-------- eduGopher
|
|
|--------- servidor hiperNet - home(6)
|
|
|-----------diretório de trabalho no disco local
|
|
|--------- Endereços (favoritos)(v)
|
|
|--------- Aplicações para Visualização do Item
|
|
|--------Arquivo (8)
|
|
|--------conexão http(9)
|
|-------- eduCorreio
|
|---------Endereço do remetente (10)
|
|---------distribuidor de correspondência (11)
|
|---------receptor de correspondência(12)
Descrição hierárquica das ações que compõem a tarefa “leitura no eduGopher”
/
/-------- natureza da ação
/
|-------- abrir/fechar
/
|-------- recarregar
/
|-------- imprimir
/
/-------- tipo de item
|-------- pasta
|-------- arquivo
|-------- conexão
Descrição hierárquica das ações que compõem a tarefa “edição no eduGopher”
/
/-------- natureza da ação
/
|-------- criar
/
|-------- mudar descrição
/
|-------- mudar ordem
/
|-------- mover
/
|-------- remover
/
/-------- tipo de item
|-------- pasta
|-------- arquivo
|-------- conexão
Sequencias Genéricas de Ações
Configuração
relativa à conexão
Conexão
Configuração
relativa a leitura
Sequências de
ações Leitura
Sequências de
ações de edição
Configurar servidor
hiperNet (OP6)
Conectar
servidor
hiperNet
(OP3)
Abrir pasta
(OP13)
Abrir arquivo
(OP14)
Criar item
pasta (OP17)
Abrir arquivo
(OP14)
Mudanças na Barra de Ferramentas

Descrição da atual barra de ferramenta




Botão de conexão com edufórum - deslancha operação
01/conecta
Botão de acesso à janela de “configuração do
eduFórum”
Botão de acesso à janela de “configuração das
aplicações de visualização”
Proposta para a barra de ferramentas padrão:




[conexão eduGopher (OP3); conexão eduMOO(OP2)]
[retorno(OP13/fecharItem); recarrega item(OP16);
remarca item(OPviii); informa sobre item]
[envia mensagem(OP23)]
[editor de textos]
Mudanças no Menu

Descrição do Atual Menu do eduFórum

Conexões




EduFórum










Informação
Recarrega
Painel de Controle




Cria Diretório;
Guarda Arquivo;
Substitui Arquivo;
Remove Item;
Muda Ordem;
Muda Descrição;
[Envia Mensagem]
[Recarrega Automaticamente]
Item


Conecta... ;
Conecta Gopher;
Conecta eduMOO
Configura Conexões...,
Configura Aplicações para Visualização...,
Configura Endereço de Resposta
Janela
[segue o Padrão Windows]
Nova Proposta para o MENU

Conexões






Arquivo




[conecta gopher hiperNet;
conecta outros gophers...
conecta eduMOO;
conecta outros MOOs...]
[sai do eduFórum]
























[Cria item tipo 
[pasta...
arquivo...
conexão com item...
conexão com gopher...
conexão com http...]
Substitui arquivo...
Muda descrição item...
Move item
Remove item]
[desfaz digitação
recorta
copia
cola
localiza...]

[envia mensagem...
responde mensagem...
repassa mensagem...
redireciona mensagem...]
Navegação

[salva,
salva como...,
imprime...]
Edição

Correio
[informa sobre item
recarrega item
remarca item]
[localiza item no servidor...]
[lista arquivos salvos durante a
sessão...]
Configurações







[servidor p/ conexão eduFórum...
servidor p/ conexão eduMOO...
distribuidor de correspondência...
receptor de correspondência...]
[endereço do remetente...
pasta de trabalho temporária...]
[Aplicações para Visualização
Contribuições de Barthet
Procedimento
Minimal
Procedimento
Previsto
Procedimento
Efetivo 1
Procedimento
Procedimento
...........
Efetivo 2
Efetivo n
Contribuições de Barthet
Latitude Decisória



divisão do controle (pilotagem) da execução das
operações entre o usuário e o computador
envolve desde a decisão do disparo até a
regulação das condições de execução
conceito síntese na construção de representação
conceptual
Por favor não me peça opinião se você não pode considerá-la ou não me
peça pra decidir o que não posso decidir e nem decida por mim quando eu
tenho condições de decidir ...
As operações (unidades procedimentais
da tarefa) Casos de Uso?




Uma operação é definida como uma seqüência de
transações que podem ser executadas consecutivamente
(pelo computador). Será descrita por suas entradas, sua
natureza, a sua condição de disparo, seu status e suas
saídas:
As entradas, são a lista de eventos que podem permitir seu
desencadeamento.
A natureza será interativa ou automática. Uma
operação é interativa se desencadeia uma conjunto de
ações que podem ser divididas entre o usuário e o
computador. Uma operação é automática se desencadeia
apenas ações realizadas pelo computador.
O status ou a possibilidade de execução traduz-se no fato
de poder ser ativada ou não: uma operação é ativada se
todas as condições dos pré-requisitos são realizadas.
As saídas são os eventos que podem desencadear outras
operações.
Propriedades usuais dos pré-requisitos

Sincronização

booleana.
Por exemplo (A .e. B) .ou. C
constitui uma regra de sincronização
o evento Oi só deve ser ativado se os eventos A e B forem realizados ou se
o evento C for realizado.

delay.



delay livre - A execução de Oi pode acontecer não importa o momento que
acontece a ativação.
delay com limite - A execução de Oi é desencadeada depois de uma data
Di e antes de uma data Do.
pré-condições

exprimem uma condição sobre o valor dos dados contidos dentro do
evento, condições que devem ser validadas para que o evento seja
considerado como realizado. Os pré-requisitos expressam a noção de
precedência entre operações numa linha de prioridade de execução
das mesmas. Se P(Oi,Oj) for satisfeita tem-se que Oi deve ser
executado antes de Oj.
Propriedades ligadas à latitude decisória

Realização Obrigatória (comp) ou facultativa (homem)


desencadeamento opcional ou sistemático.


Ela é obrigatória se sua execução, quando está ativada, é necessária
para atender ao objetivo, no outro caso, ela é dita facultativa.
É opcional se depender do usuário. É sistemático se depender do
computador.
A precedência permanente ou indicativa.

é permanente se existe dentro de todas as descrições procedurais
da tarefa (procedimento minimal, previsto e efetivo). É indicativa se
existir em procedimentos efetivos ou previstos mas não no
procedimento minimal. As precedências permanentes são todas
controladas pelo computador enquanto que as indicativas o são pelos
usuários (mas podem ser sugeridas...)
Facultativo  Opcional
Sistemático  Obrigatório
Procedimento minimal
Inclui todas as precedências permanentes
e todos os disparos sistemáticos
 Isso garante a compatibilidade com os
procedimentos efetivos

Concluindo: relações com a EngSoftw

UML
Análise de Requisitos
UC´s (escalonamento)
Modelo Conceitual (Associações e
atributos e glossário)
Lista de objetos e
de ações genéricas
Hierarquia de
ações
Procedimentos

Comportamento do Sistema (DS e
Contratos)
Descrição das
Operações

UC´s reais

Diagramas de colaboração



Modelagem da Interação +
Tipos de Op´s + Seqüências
genéricas de ações
Representação
Interna - AHT
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AHT Análise Hierárquica da Tarefa