Orientação para Gestão Municipal
de Turismo
Guaíra, 27.08.10
SETU : Deise Bezerra
Caren Santos
PROGRAMA DO DIA
• Gestão do Turismo
– Visão Sistêmica
– Perfil do Gestor
– Sensibilização e
Conscientização
• Organização Turística
– Governamental
– Não Governamental
• Planejamento Turístico
– Estudos de Oferta e
Demanda
– Plano Municipal de
Turismo
• Marketing do Turismo
Conteúdo
 Gestão do Turismo – o que envolve
 Gestão pública do Turismo – BR/PR
 Regionalização do Turismo – BR/PR
 Organização e Planejamento do Turismo nos
municípios








Planos de Desenvolvimento Municipal
Plano Diretor e Turismo
Inventário da Oferta Turística
Estudos de Demanda Turística
Indicadores Estatísticos
Órgãos Oficiais de Turismo
Conselhos Municipais de Turismo
Fundos Municipais de Turismo
Conteúdo
 Leis de Incentivo ao Turismo
 Formalização de Empresas
 Segmentação Turística
 Educação para o Turismo
 Marketing: ações promocionais, ações de apoio à
comercialização
 Recursos para o Desenvolvimento do Turismo nos município
 Projetos Turísticos
 Financiamento e Investimento no Turismo para o Poder Público
e para a Iniciativa Privada
 Emendas parlamentares
 Fontes de Recursos
 Sites de Interesse
 Anexos
Gestão
“Princípios, normas e funções que têm por fim ordenar os
fatores de produção e controlar a sua produtividade e
eficiência, para se obter determinado resultado.”
O que engloba a Gestão?
Gestão
• Planejamento: Trabalho de preparação para qualquer
empreendimento, segundo roteiro e métodos determinados.
Elaboração, por etapas, com bases técnicas, de planos,
programas e projetos com objetivos definidos. Ato ou efeito de
projetar, de programar; de fazer plano para estabelecer uma
mudança.
• Organização: Arte ou efeito de ordenar, arranjar, dispor.
Disposição de uma coisa para certa finalidade. Associação ou
instituição com objetivos definidos. Unidades sociais
concebidas para atingir objetivos específicos. Organismos.
Gestão
• Operacionalização: Estabelecer uma Estrutura
Organizacional que permita uma melhor otimização das ações.
Organograma > Funções, Recursos Humanos... Meios para se
obter resultados. Fazer funcionar de forma gerencial e
executiva.
• Execução: Dar funcionamento a estrutura organizacional.
Cumprir e realizar ações/atividades.
• Controle: Estabelecer formas de acompanhamento das
ações/atividades.
• Avaliação: Determinar a valia das ações/atividades realizadas,
através de programa avaliatório.
Reflexão para gestão...
Segundo Barquero, deve-se ter
hardware (infra-estrutura), software
(estratégia, planejamento) e orgware
(sinergia de ações, liderança no
processo, visão coletiva...)
Estratégia e Planejamento
Sinergia de Ações e Visão
Coletiva (sistêmica)
“Sistema é um conjunto de partes que
interagem de modo atingir um determinado
fim, de acordo com um plano ou princípio.”
Lembre-se: o
turismo funciona
como um
sistema!
Lembre-se ...
• Tenho meu ambiente de atuação...
• Mas tenho que pensar no contexto do
turismo mundial, nacional, estadual e
regional...
Liderança no Processo
Planejamento é processo de mudança!
• “Liderança é o processo de influenciar
pessoas no sentido de que ajam em prol dos
objetivos da organização. É a capacidade de
levar alguém a cooperar espontaneamente. “
• “Pode-se dizer que o líder hoje é aquele que
se enquadra na Teoria Y, na qual o mesmo
tem respeito às pessoas e às suas diferenças
individuais; assim como as pessoas que o
cercam, pois estas influenciam suas
decisões positivamente.”
CHA
Para fazer com qualidade...
• C = Saber (conhecimentos adquiridos no decorrer
da vida, nas escolas, universidades, cursos etc);
• H = Saber fazer (todo o conhecimento que
praticamos aperfeiçoado à habilidade) e;
• A = Querer fazer (comportamentos que temos
diante de situações do nosso cotidiano e das
tarefas que desenvolvemos no nosso dia-a-dia).
Papel dos gestores municipais
Ver se o turismo é viável e desejável;
Se pode ser uma da atividades alavancadoras da
economia local;
Se existem potencialidades e em que nível que
estão estas potencialidades: promover, qualificar
para promover, qualificar, desenvolver?
Se existem possibilidades de investimentos em
recursos humanos capacitados, em tempo e
dedicação, em infra-estrutura;
Se existe aceitação dos envolvidos...
Papel dos gestores municipais
 Buscar parcerias;
 Fomentar e direcionar investimentos na
iniciativa privada;
 Incentivar a formação de um Conselho
Ter um Plano de Desenvolvimento com metas e
objetivos, baseado em estudos de oferta e
demanda turística;
Inserir o turismo na estrutura organizacional:
secretaria, departamento...mas lembre-se: junto
com a área econômica!;
 Inserir o turismo no orçamento (não as
viagens...) e nos planos Diretores.
Educação para o Turismo
TURISMO
“É uma atividade econômica representada pelo
conjunto de transações compra e venda de
serviços turísticos efetuadas entre os agentes
econômicos do turismo. É gerado pelo
deslocamento voluntário e temporário de
pessoas para fora dos limites da área ou região
em que têm residência fixa, por qualquer
motivo, excetuando-se o de exercer alguma
atividade remunerada no local que visita.”
“O fenômeno turístico tem a força e o potencial de
desenvolvimento sustentável das localidades e territórios, desde
que planejado e organizado de forma sistêmica.
Para produzir os resultados propostos na teoria da
sustentabilidade, ou seja, priorizar a inclusão social, o
crescimento econômico e a preservação do ambiente natural e
cultural, é fundamental que as autoridades públicas e
privadas entendam o fenômeno turístico como
um negócio, entretanto com uma particularidade, um
negócio coletivo.”
Fonte: Circuito Turístico Religioso – SEBRAE SP (p. 11)
• O turismo deve ser informativo e educacional.
Educação, conscientização e capacitação compõem
a base do turismo responsável.
• Todos os integrantes do setor devem ser alertados
sobre seus impactos positivos e negativos e
encorajados a serem responsáveis.
• Isto inclui o mercado (trade), o poder público
municipal, a população local e os consumidores
(turistas).
O que fazer...
• Realizar parcerias com a rede pública e privada de
ensino, empresas públicas e/ou privadas e demais
organizações interessadas na qualificação do
destinos e seus produtos turísticos;
• Realizar cursos, palestras, campanhas,
treinamentos;
• Realizar visitas orientadas de sensibilização e
conscientização da população e visitantes;
• Realizar viagens de familiarização;
O que fazer...
• Produzir material de divulgação (folhetarias, rádio
e teledifusão, Internet, imprensa e outros meios de
comunicação);
• Buscar captação de recursos financeiros junto a
órgãos financiadores que viabilizem a
implementação de projetos de cidadania;
• Integrar-se aos programas do Ministério do
Turismo e de outras organizações que tenham
interesse no desenvolvimento de ações de
educação.
Organização Turística
Municipal
Formada por unidades físicas e sociais,
organismos responsáveis por
implementar as políticas de turismo
que orientam as ações dos diferentes
segmentos do setor. Têm
funcionamento técnico/administrativo
e acompanham a evolução do turismo
(social, econômico, político, cultural).
SO
V IL
PRAÇA
INTEGRAÇÃO
PALÁCIO
OS
FEIRA
COOPERAÇÃO
RN
INICIATIVA
PR
D
A
E
D
C
E
I
I
C
IVA D A
V
GO
CO-RESPONSABILIDADE
E
Organizações Turísticas
• GOVERNAMENTAIS ►Direito Público (1º
setor – organizações públicas)
• NÃO GOVERNAMENTAIS ►Direito Privado
Mistas/Para-estatais (2º setor)
De caráter comercial (2º setor)
De caráter profissional (3º Setor)
De estudos (3º setor)
Organizações Públicas de Turismo
Nacionais, Estaduais, Municipais
• Órgãos Oficiais
• Conselhos
• Fundos
Organização Pública Nacional
MINISTÉRIO DO TURISMO
MTUR
Fórum
Nacional
Secretários
Estaduais
Fóruns
Acre
Estaduais
Alagoas
Amapá
Amazonas
Bahia
Ceará
Espírito Santo
Goiás
Maranhão
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Paraná
Pernambuco
Piauí
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Rondônia
Roraima
Santa Catarina
São Paulo
Sergipe
Tocantins
Distrito Federal
PLANO NACIONAL DE TURISMO
1
METAS
Promover a realização de
217 milhões de viagens no
mercado interno
2
Criar condições para gerar
1.700.000 novos postos
de trabalho e ocupações
3
Estruturar 65 destinos
para obtenção de padrão
de qualidade internacional
Conselho
Nacional
de Turismo
Câmaras
Temática
Legislação
s
Regionalização
Segmentação
Qualificação da
Superestrutura
Qualificação Profissional
Financiamento e
investimento
Infraestrutura
4
Gerar 7,7 bilhões de
dólares em divisas
Promoção e
Comercialização
Turismo Sustentável e
Infância
Tecnologia da Informação
CATEGORIAS
ENTIDADES DO CNT - SETOR PRIVADO
Agências e
Operadoras
ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagens
BITO - Brazilian Incoming Tour Operators
BRAZTOA - Associação Brasileira das Operadoras de Turismo
Alimentação
ABRASEL- Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimento
ABRESI - Associação Brasileira das Entidades de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo
FNHRBS - Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares
Capacitação e
Qualificação
ABBTUR - Associação Brasileira dos Bacharéis em Turismo
Fórum Nacional dos Cursos Superiores de Turismo e Hotelaria
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SENAC - Serviço Nacional do Comércio.
Comunicação e Mídia
ABRAJET - Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo
Eventos
ABEOC - Associação Brasileira de Empresas de Eventos
ABRACCEF - Associação Brasileira de Centros de Convenções e Feiras
FBC&VB - Federação Brasileira de Convention & Visitors Bureau
UBRAFE - União Brasileira dos Promotores de Feiras
Hospedagem
ABIH - Associação Brasileira da Indústria Hoteleira
ABR - Associação Brasileira de Resorts
ABRACAMPING - Associação Brasileira de Campismo
FBAJ - Federação Brasileira dos Albergues da Juventude
FOHB - Fórum de Operadores Hoteleiros no Brasil
Lazer e
Entretenimento
ADIBRA - Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil
Organizações de
Trabalhadores
CONTRATUH - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hotelaria
FENAGTUR - Federação Nacional de Guias de Turismo
Organizações
Patronais
CNC - Confederação Nacional do Comércio
FENACTUR - Federação Nacional de Turismo
Segmentos Turísticos
ABCMI NACIONAL - Associação Brasileira dos Clubes da Melhor Idade
ABETA - Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura
ABRATURR - Associação Brasileira de Turismo Rural
Transportes
ABETAR - Associação Brasileira das Empresas Aéreo Regional
ABLA - Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis
ANTTUR - Associação Nacional dos Transportadores de Turismo
SNEA - Sindicato Nacional dos Empresários Aeroviários
CATEGORIAS
ENTIDADES DO CNT - SETOR PÚBLICO
Agentes
Financeiros
BASA - Banco da Amazônia S.A.
BB - Banco do Brasil
BNB - Banco do Nordeste do Brasil
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CEF - Caixa Econômica Federal
Estados e
Municípios
FORNATUR - Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo
CNM - Confederação Nacional dos Municípios
Governo Federal
Casa Civil da Presidência da República
EMBRATUR - Instituto Brasileiro de Turismo
INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária
MD - Ministério da Defesa
MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário
MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
MF - Ministério da Fazenda
MIN - Ministério da Integração Nacional
MINC - Ministério da Cultura
MJ - Ministério da Justiça
MMA - Ministério do Meio Ambiente
MPOG - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
MRE - Ministério das Relações Exteriores
MT - Ministério dos Transportes
MTE - Ministério do Trabalho e do Emprego
MTUR - Ministério do Turismo
Organização Pública Estadual
SECRETARIA DE
ESTADO DO
TURISMO
NÍVEL DE DIREÇÃO
SUPERIOR
DIRETORIA GERAL
CONSELHO
CONSULTIVO
DE TURISMO
ECOPARANÁ
NÍVEL DE ATUAÇÃO
DESCENTRALIZADA
PARANÁ TURISMO
CENTRO DE CONVENÇÕES
DE CURITIBA
Organização Pública Municipal
ÓRGÃO OFICIAL DE TURISMO
• Estabelecidos dentro da Administração
Pública Municipal com o objetivo de
fomentar o desenvolvimento do turismo,
visando o retorno sócio-econômicopolítico-cultural ao município.
• Podem assumir diferentes figuras
jurídicas, mas suas diretrizes emanam do
executivo municipal. Têm função
operacional.
Organização Pública Municipal
ÓRGÃO OFICIAL DE TURISMO
Funções: assessoramento técnico aos
empreendedores locais; marketing
institucional; informação e recepção
turística; planejamento turístico (oferta e
demanda); controle de qualidade de
empreendimentos e serviços turísticos;
formatação do calendário de eventos;
administração de pontos turísticos
públicos etc.
Organização Pública Municipal
ÓRGÃO OFICIAL DE TURISMO
Estrutura:
• Gestão e Articulação
• Desenvolvimento do Destino
• Promoção e Apoio à Comercialização
Organização Pública Municipal
CONSELHO MUNICIPAL DE TURISMO
• Colegiado formado por entidades
públicas e privadas ligadas ao
desenvolvimento da atividade turística
local. Não deve ser extensão do poder
público municipal.
• Órgão consultivo e/ou deliberativo
instituído por lei municipal.
Organização Pública Municipal
CONSELHO MUNICIPAL DE TURISMO
Funções: fomentar a política e o plano
municipais de turismo; envolver a
comunidade; intermediar interesses do
produtor e consumidor; facilitar a
obtenção de recursos; captar recursos
e investimentos; promover campanhas
etc.
Organização Pública Municipal
FUNDO MUNICIPAL DE TURISMO
 Conta bancária pública. Criada por lei municipal
para promover a atividade turística.
 Aporte de recursos provenientes de
transferência de parte da receita orçamentária
do município, doações de terceiros de qualquer
natureza, taxas diversas (de turismo, alvarás) e
outros recursos.
 Administrados pelos Conselhos Municipais
com suporte contábil da Prefeitura Municipal, e
econômico das instituições financeiras oficiais
Organização Não
Governamental do Turismo
ORGANIZAÇÕES MISTAS /PARAESTATAIS
Sistema “S”
SEBRAE
SENAC
SENAI
SESC
SESI
SENAR
ORGANIZAÇÃO NÃO
GOVERNAMENTAL DO TURISMO
ORGANIZAÇÕES PROFISSIONAIS, COMERCIAIS
•
TRANSPORTES
•
•
•
•
•
AGENCIAMENTO
ALIMENTOS & BEBIDAS
EVENTOS
LAZER & RECREAÇÃO
MEIOS DE HOSPEDAGEM
Planejamento Turístico
Planejamento X Planejar
PLANEJAMENTO
É a definição de um futuro desejado e de todas as
providências necessárias à sua materialização.
PLANEJAR
•É pré-determinar um curso de ação para o futuro.
•Conjunto de decisões interdependentes.
•Processo contínuo que visa produzir um estado futuro
desejado, que somente acontecerá se determinadas
ações forem executadas.
•É atitude anterior à tomada de decisão.
(PETROCCHI, M. Turismo: planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 1998.)
Lembre-se:
O Planejamento é apenas uma técnica metodológica
que se materializa nos documentos:
Política: objetiva o desenvolvimento do turismo e seu equacionamento como fonte de renda
nacional. Pode ser entendida como um conjunto de atividades e estratégias, organizada por uma
coletividade e adotada diante do fenômeno turístico.
Plano: implementação da Política. Mais abrangente e superficial, possibilita uma visão geral.
Análise de todas as variáveis envolvidas com o fenômeno turístico, com menor grau de
detalhamento, que resume o conjunto de propostas a serem consideradas no processo de
planejamento. É um conjunto de programas.
Programa: conjunto de projetos que possuem similaridade ou complementaridade. Tem uma
visão de articulação entre as várias alternativas/estratégias do Plano e sua implementação.
Identifica necessidades específicas.
Projeto: aborda um elemento específico do turismo e o estuda de forma detalhada. É qualquer
propósito de ação definido e organizado, de forma racional que permite determinar os custos e
benefícios de um investimento. Estabelece os passos, os envolvidos, os recursos necessários, os
responsáveis pelas atividades, os estudos de viabilidade (ver também Capítulo V – Orientação para
Apresentação de Projetos Turísticos)
PLANO MUNICIPAL DE
TURISMO
O Plano Municipal de Turismo é um documento do
planejamento onde estão reunidas propostas que nortearão
o processo de desenvolvimento do turismo no município.
Lembre-se:
O Plano Municipal de Turismo deve ser elaborado com
a participação da comunidade e de profissionais
especializados e estar dentro de um contexto
municipal, regional, estadual e federal. É flexível em
sua implantação, e deve ser ajustado conforme as
necessidades. E naturalmente, observando os
princípios da sustentabilidade.
PLANO MUNICIPAL DE
TURISMO
Para se iniciar a elaboração de um Plano
Municipal de Turismo é necessário:
1 - Levantamento da oferta turística (inventário);
2 - Levantamento da demanda turística;
Inventariação da Oferta Turística
O que é a Inventariação da Oferta Turística?
1
2
O Inventário é levantamento de dados da Oferta Turística:
dos atrativos turísticos: naturais, histórico-culturais,
atividades econômicas, manifestações populares,
eventos e realizações técnicas/científicas; dos equipamentos
e serviços turísticos: hospedagem, alimentação, entretenimento,
agenciamento etc. e da infra-estrutura de apoio ao turismo:
transporte, segurança, comunicação, saúde etc.
Instrumento base de informações para fins de:
- Planejamento
- Gestão
- Divulgação da atividade turística
Inventariação da Oferta Turística
Perguntas freqüentes
?
1 De quem deve partir a iniciativa de inventariar?
2
3
Como levantar os dados?
Como utilizá-lo racionalmente?
Inventariação da Oferta Turística
Perguntas freqüentes
1
De quem deve partir a iniciativa de inventariar?
?
 Pode partir tanto do OOT ou das IES;
OOT lembrar que quem é responsável por fornecer
subsídios para o setor? Quem deve gerenciar um
banco de dados? Quem deve identificar
oportunidades de negócios e concentrações
inadequadas?
 IES lembrar que precisa formar os alunos e
possibilitar além do ensino, extensão e pesquisa.
Inventariação da Oferta Turística
Perguntas freqüentes
?
2
Como levantar os dados?
 Realizar pesquisas de gabinete; pesquisas bibliográficas em
publicações, guias turísticos, manuais, jornais, revistas;
 Realizar pesquisas em institutos culturais, técnicos, científicos,
ambientais, de fomento e turísticos.
 pesquisa de campo (definir território) para se examinar a
veracidade das informações e fazer os complementos necessários,
além de registro fotográfico e entrevistas.
Devem ser usados os formulários do INVTUR.
Após o preenchimento deve-se selecionar as informações e o
material levantado de acordo com sua validade para o Plano e as
outras formas de divulgação.
Inventariação da Oferta Turística
Perguntas freqüentes
3
Como utilizá-lo racionalmente?
?
1
2
3
Disponibilizar um instrumento
de consulta para estudantes, profissionais e
pesquisadores
Subsidiar ações de conscientização turística
a partir da identificação dos atores envolvidos.
Realizar o diagnóstico de
deficiências, pontos críticos e de
Estrangulamento, e os desajustes
existentes entre a oferta e a demanda.
Oportunidades de negócios.
Inventariação da Oferta Turística
Perguntas freqüentes
Como utilizá-lo racionalmente?
?
4
5
6
Definir atrativos prioritários através
da Hierarquização Turística com vistas
a estruturação de produtos
Coletar informações que subsidiem
a elaboração de roteiros turísticos
Servir como base para estruturação das
ações de promoção do destino.
Demanda Turística
A demanda é formada por aqueles que nos visitam
(efetiva) ou que pretendem nos visitar (potencial).
Para se conhecer a demanda efetiva podem ser
realizadas pesquisas através de formulários
específicos que variam de acordo com o local onde a
mesma é realizada, pois deve se adaptar às suas
particularidades.
Demanda Turística
Existem algumas questões que nortearão a elaboração do
formulário:
 Quem são as pessoas que viajam?
 Por que as pessoas viajam?
 O que as pessoas buscam nas viagens?
 Qual é a ocasião mais propícia para a viagem?
 Quanto as pessoas estão dispostas a pagar?
Demanda Turística
Itens para estruturar um banco de dados estatísticos
 Quantificação da Oferta Turística e Mão de Obra
Empregada
 Movimentação de Passageiros
 Meios de Hospedagem
 Atrativos Turísticos
 Festas e Eventos
Importante: parceria com o trade e entidades
Atualização Freqüente
PLANO MUNICIPAL DE
TURISMO
O Plano Municipal de Turismo é um documento do
planejamento onde estão reunidas propostas que nortearão
o processo de desenvolvimento do turismo no município.
?
Como estruturar e implementar?
Processo Participativo: conselho municipal
Base: Municipal (plano diretor), regional,
estadual e nacional
•Diagnóstico: análise inventário e dados da demanda
•Prognóstico: visão futura
•Objetivos e Metas: resultados e quantificação dos
mesmos
•Estratégias de Ação: como atingir os objetivos
•Proposições de Atuação – Programas/Projetos
•Aprovação
•Operacionalização e Execução
•Acompanhamento e Avaliação
MARKETING
“Marketing é a arte de conhecer quem
é nosso cliente e proporcionar sua
satisfação.” (Kotler)
Envolve:
• Segmentação do Turismo
• Roteirização
• Ações Promocionais
• Ações Comerciais
Segmentação
• Para Ignarra (2000), “segmentar o
mercado significa dividí-lo em um grupo
homogêneo de compradores ou de
produtores.”
– Oferta
– Demanda
Roteirização
• “é um processo no qual os atrativos
existentes nos municípios de uma ou
mais regiões turísticas são organizados
de forma que componham um roteiro
que possa ser consumido pelos
visitantes.”
Ações Promocionais
• Imagem e Marca;
• Participação em Eventos Promocionais de
Turismo, especializados ou não, realizados
no Brasil e/ou no exterior;
• Confeccionar e disponibilizar material técnicopromocional;
• Envolver a imprensa especializada;
• Desenvolver campanhas publicitárias;
• Definir e desenvolver ações de relações
públicas.
Ações Comerciais
• Apoiar, incentivar e promover Rodadas de
Negócios e seminários de vendas;
• Apoiar, incentivar e promover viagens de
familiarização (Famtour e Fampress-Tour);
• Utilizar canais de distribuição como:
– Envolver as agências de turismo;
– Apoiar e manter Postos e Centrais de
Informações Turísticas;
– Viabilizar ferramentas eletrônicas de distribuição.
Bibliografia Básica
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
ANDRADE, José V. Turismo: fundamentos e dimensões. São Paulo: Ática, 1992.
BENI, Mário C. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Editora Senac, 1998.
COOPER, Chris, FLETCHER, John, WANHILL, Stephen, GILBERT, David and
SHEPHERD, Rebecca. Turismo: princípios e práticas. Porto Alegre: Bookmam, 2007.
IGNARRA, Luiz R. Fundamentos do Turismo. São Paulo: CTI, 1999.
LAGE, Beatriz H. G. & MILONE, Paulo C. Turismo: teoria e prática. São Paulo: Atlas,
2000.
MONTEJANO, Jordi M. Estrutura do mercado turístico. São Paulo: Roca, 2001.
OLIVEIRA, Antônio Pereira. Turismo e desenvolvimento: planejamento e organização.
São Paulo: Atlas, 2000.
OMT. Desenvolvimento do turismo sustentável. Manual para organizadores locais.
Brasília: Embratur, 1994.
PETROCCHI, Mário. Turismo: planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 1998.
___________, ____. Gestão de pólos turísticos. São Paulo: Futura, 2001.
VALLS, Josep-Francesc. Gestão integral de destinos turísticos sustentáveis. Rio de
Janeiro: FGV Editora, 2006.
• Publicações disponíveis no Portal Brasileiro de Turismo
www.turismo.gov.br e no Portal Paranaense de Turismo
www.setu.pr.gov.br
www.turismo.gov.br (link publicações)
www.setu.pr.gov.br
www.abeta.com.br
www.turisangra.com.br
Portal Paranaense do Turismo
www.turismo.pr.gov.br
Coordenadoria de Planejamento Turístico
[email protected]
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