UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS – BALNEÁRIO CAMBORIÚ
PROJETO PEDAGÓGICO
(Versão resumida. A versão completa encontra-se na coordenação do curso)
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EQUIPE DE TRABALHO
Diretor do CEJURPS
Prof. Dr. José Carlos Machado
Coordenador do Curso de Relações Internacionais – Balneário Camboriú
Prof. MSc. Jorge Hector Morella Junior
Professor Responsável pelo Apoio Pedagógico do Centro
Prof. Silvano Pedro Amaro
Núcleo Docente Estruturante – NDE
Componentes Efetivos:
Jorge Hector Morella Junior
Paulo Jonas Grando
Walter Barbieri Junior
Claudia Regina Althoff Figueiredo
Sonia Maria Kohler Dias
Itamar Siebert
Colaboração
Kelli Cristina Ribeiro
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PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS / CAMPUS BALNEÁRIO CAMBORIÚ
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
Nome do Curso/modalidade
O Curso de Graduação em Relações Internacionais – Bacharelado – funciona na
modalidade presencial. Todavia, o curso poderá oferecer disciplinas complementares ou
estudo dirigido na modalidade à distância – uma vez que a UNIVALI está autorizada a
ofertar cursos nesta modalidade –, respeitando sempre o percentual instituído por lei.
Nome da mantida
O Curso de Graduação em Relações Internacionais é oferecido pela Universidade do
Vale do Itajaí, que é uma das mantidas da Fundação Universidade do Vale do Itajaí.
Endereço do Curso
Rua 5º Avenida – 1.100, Bairro: Municípios, Balneário Camboriú /SC
CEP 88.337-300
Setor B, Bloco B6
Coordenação do Curso: sala 102
Fone/Fax: 47 3261-1353
Criação e Implantação
O Curso de Relações Internacionais foi criado pelos Órgãos Colegiados da UNIVALI
em 1996, através da Resolução n.º 038/CUn/96, sendo implantado no 1º semestre de 1997, no
então Centro de Educação São José, sendo o primeiro Curso de Graduação em Relações
Internacionais de Santa Catarina. Em 14 de setembro de 2001, pelo Decreto Estadual n.º 2.979, o
Curso de Relações Internacionais foi reconhecido, tendo por base o Parecer n.º 126 e a
Resolução n.º 034, ambos de 03 de julho de 2001, do Conselho Estadual de Educação de Santa
Catarina.
Em 2007/I, o Curso foi implantado também no Campus Balneário Camboriú, através
da Resolução n.º 158/CONSUN-CaEn/06, de 23 de novembro de 2006. Nessa ocasião os cursos
instalados nos campi São José e Balneário Camboriú tiveram o reconhecimento do Curso de
Graduação de Relações Internacionais renovado pelo prazo de 5 (cinco) anos, com base na
Resolução n.º 088 e no Parecer n.º 304, aprovados em 23/10/2007, ambos do Conselho Estadual
de Educação, conforme divulgado no Diário Oficial – SC – n.º 18.270 – Decreto n.º 1.003, de 18
de dezembro de 2007.
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Com vistas ao fenômeno da transnacionalidade em 2010 o Curso foi implantado
também no Campus Itajaí, de acordo com a Resolução n.º 30/CONSUN-CaEn/2010, que
aprovava o aumento de 50 vagas para o Curso do Campus Balneário Camboriú, e já as
remanejava para o Campus Itajaí.
Turno(s) de Funcionamento
O Curso oferece aulas no turno matutino, com turmas que abrangem do
primeiro ao oitavo período, podendo também, por opção do acadêmico, cursar demais
disciplinas de outros períodos no Campus Itajaí, contanto que elas não contenham prérequisitos.
O horário de funcionamento do curso em Balneário Camboriú, no turno
matutino é das 8h às 11h30min, com aulas de segunda a sextas-feiras, perfazendo uma
carga horária total de 2.700 horas, distribuídas em oito períodos. Estruturado por regime
de créditos e matrícula semestral por disciplina, sua duração é de 4 anos, que equivale a
oito semestres letivos ou 180 créditos.
Carga horária total de curso e tempo para integralização
A matriz curricular atualmente em vigor corresponde ao Currículo nº 4 para
Balneário Camboriú, sendo aprovada pela Resolução N.º 143/CONSUN-CaEn/2012, e
possui carga horária total de 2.700 horas ou 180 créditos, distribuídos em oito períodos
curriculares.
O Curso oferece 120 créditos (1.800 horas) de disciplinas eletivas, dos quais o
aluno deverá cumprir 08 créditos (120 horas) para integralização da carga horária total da
matriz curricular. O Acadêmico poderá fazer opção por qualquer uma das disciplinas
eletivas, independentemente do período curricular, desde que sejam oferecidas vagas
para a matrícula e respeitados os pré-requisitos.
A mesma matriz curricular ainda oferece 20 créditos (300 horas) de disciplinas
optativas, sendo 16 créditos (240 horas) em língua estrangeira.
Coordenação do curso
A Coordenação do Curso é exercida pelo Professor Jorge Hector Morella
Junior, que é doutorando em Ciência Jurídica (Estado, Transnacionalidade e
Sustentabilidade) – pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). Mestre em Ciência
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Jurídica (Direito Internacional, Comunitário e Transnacionalidade) (2009) – UNIVALI.
Especialização junto à AMATRA 12 (2003) e Especialização em Formação para o
Magistério Superior (2006), também pela UNIVALI. Graduado em Direito (2002) e
Comércio Exterior (2007) pela UNIVALI. Foi monitor junto ao Escritório Modelo de
Advocacia (EMA) e junto à Trade Júnior (escritório do Curso de Comércio Exterior). O
Coordenador leciona ainda as disciplinas internacionais, “Negociaciones Internacionales”
e “Integración Regional: Culturas y Nuevos Mercados”. Lecionou as disciplinas de
“Contratos Internacionais”, “Direito Internacional”, “Introdução ao Comércio Exterior”,
“Legislação Aduaneira”, “Direito de Navegação” e “Relações Sociais Internacionais”,
também foi Orientador de Estágio junto aos Cursos de “Comércio Exterior” e “Gestão
Portuária”.
Possui conhecimento e experiência na área de Pesquisa e Prospecção de
Mercado, Comércio Exterior, Direito e Relações Internacionais. Possui fluência em
espanhol e está inscrito como Ajudante de Despachante Aduaneiro sob o número
9A.06.106. Lecionou as disciplinas “Direito Internacional e Contratos Internacionais” do
Curso de Pós-Graduação “Gestão Aduaneira”, também foi Orientador de Estágio.
Atualmente
é
Coordenador
do
Curso
de
Pós-Graduação
“MERCOSUL:
Transnacionalidade, Multiculturalismo e Comércio Internacional”. É também responsável
geral pelo Escritório de Relações Internacionais (ERI). Membro do Núcleo de Docente
Estruturante (NDE) do Curso de Comércio Exterior e do Curso de Relações
Internacionais. Membro do Colegiado do Curso de Relações Internacionais. Suplente no
Conselho Universitário (CONSUN), conforme Resolução no. 005/CONSUN/2010. Membro
do Comitê de Ética da UNIVALI. É membro do Colegiado de Centro (CEJURPS),
conforme Resolução 006/CEJURPS/2013, e membro do Conselho Superior (CAS),
conforme Portaria N.º 034/2013. No que tange a outras experiências profissionais, já
atuou na Educação Básica, no Ensino Superior em outras instituições e em cursos de
especialização. Também atuou em escritório de Comércio Exterior.
Breve Histórico do Curso: sua Criação e Trajetória
O Curso de Relações Internacionais da UNIVALI, como já mencionado, foi
pioneiro no Estado de Santa Catarina, sendo criado em 1996, obtendo aprovação pela
Resolução n.º 038/96-CUn, de 20 de setembro de 1996, e implantado no 1º semestre de
1997 no Campus São José, conforme Resolução n.º 029/CEPE/96, no então existente
eixo que servia de matriz à convergência de esforços e definição das áreas de
conhecimento, denominado Estudos Avançados do MERCOSUL.
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Santa Catarina é um Estado vocacionado para as Relações Internacionais. De
população heterogênea, composta por imigrantes de vários lugares do mundo, o Estado
conheceu, preservou e, em alguns casos, recriou manifestações culturais originárias de
sociedades europeias, africanas e autóctones. Esta profusão cultural fomenta o
reconhecimento do outro, do estrangeiro, do externo, alimentando a tolerância e o
pacifismo identificados no povo brasileiro. Desde a reabertura do mercado brasileiro ao
comércio exterior, na esteira do processo de globalização da economia, Santa Catarina
recebeu mais investimentos do setor industrial, muitos voltados à exportação. Com efeito,
o Estado é destaque entre as economias exportadoras do país e sua produção espalhase por todo o seu território. Dada a primazia do transporte marítimo no comércio mundial,
é natural que grande parte das atividades a isso relacionadas no Estado concentre-se no
litoral, para escoamento da produção por seus terminais marítimos. Nesse contexto, este
Estado e, em particular, sua região litorânea, não poderia deixar de ajustar-se à nova
realidade do país e do mundo, preparando também recursos humanos para atuar nos
diversos campos de trabalho surgidos nesse processo.
Em particular, o curso de Relações Internacionais da UNIVALI foi implantado
visando a atender uma necessidade da comunidade regional. Naquela conjuntura, o
Estado de Santa Catarina passava a demandar por profissionais capacitados para lidar,
no exercício de suas funções, com questões de âmbito internacional, inserindo-se na
perspectiva da progressiva abertura do mercado de trabalho para profissionais que
dominassem ferramentas técnicas desta área do conhecimento.
É nesse contexto que a UNIVALI opta por instalar seu curso de Relações
Internacionais no Município de São José. Já no ano seguinte, mudava-se para o Campus
da UNIVALI no Sertão do Maruim, na mesma cidade. Sua primeira turma concluiu a
graduação no final do ano 2000. Nela estavam pessoas que hoje são profissionais de
destaque nacional, trilha que foi seguida por muitos outros que os secundaram nas
turmas daquele Campus. Pode-se mencionar profissionais como Tatiana Lacerda
Prazeres, egressa da primeira turma, que ocupou o cargo de Secretária do Comércio
Exterior do Brasil, em Brasília.
Neste primeiro momento, o curso de Relações Internacionais e os primeiros
profissionais (Coordenação, Docentes, Colaboradores, Apoio Pedagógico, etc.) passaram
a refletir sobre questões fundamentais para esta área do conhecimento. Fizeram parte
deste processo questionamentos como: qual seria o perfil profissional dos egressos
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formados em Relações Internacionais; como seria enfatizado o objeto do curso, ou seja,
como o curso de Relações Internacionais da UNIVALI se situaria no contexto desta área
do conhecimento. Estas questões foram sendo trabalhadas a partir de ações práticas
como a criação de grupos de estudos (para os professores do curso), em autores e
teorias clássicas das Relações Internacionais. Outra ação que merece ser apontada é a
pesquisa sobre como as principais instituições de ensino do exterior estruturavam suas
matrizes curriculares e definiam os principais autores da disciplina, para constituir um
acervo bibliográfico básico, cujas obras teriam que constituir o acervo inicial daquilo que
seria oferecido como formação básica na área. Destas atividades, o grupo de professores
definiria que o perfil do profissional do egresso do Curso deveria ter uma formação
clássica, segundo o que se praticava nas melhores universidades do exterior e do Curso
de Relações Internacionais da Universidade Nacional de Brasília (UnB).
Com estas características apontadas é que, em 14 de setembro de 2001, pelo
Decreto Estadual n.º 2.979, o curso de Relações Internacionais foi reconhecido, tendo por
base o Parecer n.º 126 e a Resolução n.º 034, ambos de 03 de julho de 2001, do
Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina.
Com o passar do tempo, o Grupo se deu conta que era preciso abrir mais
espaço para a prática no curso, o que ocorreu nas posteriores mudanças da matriz
curricular. A ambição passou a ser, então, não deixar de oferecer aquela formação sólida
teórica com qualidade, mas aliá-la a uma formação técnica-prática que propiciasse ao
egresso ocupar o seu espaço no mundo dos negócios.
Como se vê, o curso de Relações Internacionais estava – e ainda está – em
construção, no que tange à sua cientificidade e identidade. Por isto, o debate sobre o
arcabouço teórico e metodológico e a profissionalização do egresso é permanente.
E, com esta tradição, no primeiro semestre de 2007, o Curso de Relações
Internacionais foi implantado no Campus Balneário Camboriú, através da Resolução n.º
158/CONSUN-CanEn/06, de 23 de novembro de 2006, obtendo renovação do
reconhecimento juntamente com o mesmo Curso do Campus São José, de acordo com a
Resolução n.º 088 e o Parecer n.º 304, ambos aprovados em 23 de outubro de 2007, do
Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina. Ainda, de acordo com a Resolução
n.º 30/CONSUN-CanEn/2010, aumenta-se 50 vagas a serem ofertadas no Campus
Balneário
Camboriú para
o
Curso
de
Relações Internacionais, imediatamente
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remanejando-as para serem ofertadas no Campus Itajaí, no período noturno, dando
origem assim, ao curso de Relações Internacionais no Campus Itajaí.
Neste período a Gestão Superior da Universidade decide desligar o Curso do
Centro de Ciências Humanas (CCH) e, dadas as características deste campo do
conhecimento, subordiná-lo ao Centro de Ciências Sociais e Jurídicas (CEJURPS). Com
isto, o Curso pôde contar com compartilhamento de outros laboratórios, tal como, a
criação de laboratórios próprios, destacando-se o Laboratório de Análise de Relações
Internacionais (LARI) e o Escritório de Relações Internacionais (ERI).
O atendimento dos interessados pelo curso de Relações Internacionais da
UNIVALI é realizado hoje nas duas cidades. Dessa forma, o Campus Balneário Camboriú
fica responsável por atender a demanda referente ao turno matutino, e o Campus Itajaí
passa a atender a demanda referente ao turno noturno. Porém, todas as atividades
didático-pedagógicas normais e complementares à formação do Acadêmico (eventos,
palestras, viagens, visitas técnicas, congressos, entre outros) são realizadas em parceria
entre ambos os cursos, visando à interação, cooperação e bom relacionamento entre os
futuros internacionalistas de ambos os Campi.
Diferente da Região da Grande Florianópolis, onde se destaca a esfera pública,
na Região do Vale do Rio Itajaí está localizada a principal estrutura portuária do estado.
Esta infraestrutura representa a principal via de entrada e saída de bens, pessoas,
produtos e serviços, cujas atividades das empresas de importação e exportação, apoio
logístico e serviços correlatos, são majoritariamente ligados ao setor privado. Dada esta
opção de trabalho para os egressos, o curso de Relações Internacionais observa em sua
matriz conhecimentos para que os Acadêmicos possam disputar posições nesta cadeia
da economia local e regional.
Após análises e discussões, cria-se a nova Matriz Curricular, que entrou em
vigência em 2013.1, vinculando apenas os ingressantes daquele semestre, ou seja, os
demais estão vinculados à matriz anterior, que será extinta em 2016.2.
2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
a) Campos de atuação
Nota-se que a área de Relações Internacionais se encontra em franco
desenvolvimento no Brasil e no Mundo.
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No contexto atual, observa-se um mercado em expansão, porém, carente de
profissionais com conhecimentos globais. Observa-se que muitas relações comerciais,
econômicas, políticas e sociais cada vez mais passam por blocos econômicos,
considerando regiões e dependem de cooperação internacional para sua efetividade.
Nota-se ainda o crescimento de uma consciência ambiental internacional, o
que implica a criação de políticas voltadas às questões ambientais. Nesse cenário
globalizado, o Internacionalista atua em diversos setores, tais como:
Administração Pública.
Consulados.
Câmaras de Comércio.
Organizações não governamentais.
Organismos Internacionais.
Oficial de Chancelaria.
Diplomata (Instituto Rio Branco).
Área Acadêmica (Professor e Pesquisador).
Empresas de Comércio Exterior, exercendo funções relacionadas às
Relações Internacionais.
Empresas de pesquisa de mercado interno e externo.
Prospecção internacional de recursos ambientais e logísticos.
Consultoria técnica para Secretarias Estaduais de Desenvolvimento
Econômico de Municípios e Estados.
Assessor Técnico de assuntos internacionais.
Consultor e Assessor para internacionalização de empresas.
Sondagem e Prospecção de mercados internacionais.
Analista de cenários internacionais.
Área portuária, exercendo funções relacionadas às Relações Internacionais.
Turismo internacional, exercendo funções relacionadas às Relações
Internacionais.
Portanto, no Brasil, o profissional de Relações Internacionais pode ocupar-se
de uma série crescente de atividades públicas e privadas, todas situadas em um “nicho”
cada vez mais amplo da vida das pessoas e do próprio país: a interface entre o contexto
interno e o cenário externo, seja no plano de negócios, na administração pública ou
relacionada às questões acadêmicas. Essa ponte entre o lado doméstico e a vertente
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internacional exige um profissional com habilidades e competências em outros idiomas,
tal como noções de comércio exterior, direito e economia internacional.
É possível, contudo, destacar duas grandes áreas ou setores de atuação para
os egressos em Relações Internacionais: (1) setor público de modo geral, no qual se
destaca a diplomacia, cujos requisitos de ingresso são normalmente elevados; agências
públicas, bem como os governos estaduais e municipais, que vêm fazendo crescente
apelo a tais profissionais em suas respectivas “assessorias internacionais”; (2) setor
privado, no qual as chances de trabalho se multiplicam todos os dias, levando-se em
conta a necessidade crescente de interagir com o cenário externo.
As tarefas específicas dependem do contexto laboral, mas em todas as áreas a
atividade é geralmente dominada pelo processamento da informação. Não só o diplomata,
mas também o diplomata corporativo (“middle manager”) e o “técnico” de uma empresa
globalizada têm de processar informações (inputs) que chegam todos os dias, de maneira
a transformar essa “matéria bruta” externa em vantagens adaptativas para suas
respectivas instituições que “competem” no ambiente internacional (seja por um produto
ou serviço, seja por uma determinada disposição internacional). O diplomata, ademais,
representa seu país (em embaixadas e missões) e negocia em caráter permanente ou de
forma mais irregular acordos bilaterais e convenções multilaterais. Os assessores
internacionais alertam para a interface e as limitações externas em suas esferas de
atuação, instituições públicas ou privadas.
Todos eles – diplomatas, empresários, assessores – participam, cada um a seu
modo ou distintos graus de independência (com subsídios ou meso determinações) do
processo decisório em suas instituições de afiliação, contribuindo assim para o sucesso
relativo do produto ou serviço.
O Curso mantém estreita relação com o Curso de Direito e com o Curso de
Comércio Exterior, cujos acadêmicos (incluindo Relações Internacionais) podem cursar
disciplinas isoladas e, posteriormente, podem optar por outra graduação.
Objetivo do curso
Formar profissionais com competência para atuar nos campos político, econômico e
histórico das Relações Internacionais, junto a órgãos públicos e privados.
Perfil profissional do egresso
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O Bacharel em Relações Internacionais da UNIVALI deve possuir sólida formação
geral, humanística e ética, capacidade de análise de conjunturas internacionais e projeção de
cenários, domínio de conceitos e da terminologia técnica, capacidade de argumentação,
habilidades de negociação, inclusive em línguas estrangeiras, aliadas ao espírito crítico e à
postura solidária, tolerante e pacífica.
O referido profissional pode atuar como analista de relações internacionais, no setor
público ou privado. Na área pública, poderá prestar concurso para ser um diplomata brasileiro e
também atuar em órgãos de governo. Na área privada, destaca-se o preparo para a diplomacia
corporativa, consistente na atuação em empresas, com vistas à internacionalização e prospecção
de cenários na conjuntura internacional.
Quanto aos conhecimentos desejados, o Bacharel em Relações Internacionais terá
matérias específicas da área de Relações Internacionais, como Teoria das Relações
Internacionais, História das Relações Internacionais e Política Externa Brasileira, complementadas
por conhecimentos interdisciplinares compostos por conteúdos de outros ramos do conhecimento,
dentre os quais Ciência Política, Direito, Economia, Administração, História, Sociologia e Línguas.
Quanto aos valores, o egresso deverá demonstrar comprometimento com o respeito à
diversidade cultural, com o desenvolvimento sustentável, com a paz e a cooperação
internacionais, com a democracia e com a justiça social.
Com tais referenciais, o Curso de Relações Internacionais deverá formar bacharéis
com as seguintes competências:
leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e documentos relativos à
sua área de atuação;
pesquisa bibliográfica e documental, com rigor e método científicos;
redação de relatórios, memorandos e trabalhos acadêmicos, com rigor
científico;
adequada atuação nos diferentes espaços, com respeito às regras de
cerimonial, protocolo e cortesia;
correta utilização da língua culta e da terminologia técnica de sua área de
atuação;
negociação nas diversas áreas de atuação profissional, com postura tolerante,
respeitosa e pacífica;
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elaboração de análises conjunturais e projeção de cenários futuros para
tomada de decisões nas áreas política, social e econômica;
avaliação das variáveis influentes e tomada de decisões;
disposição para o aprendizado permanente.
Estrutura curricular
O Curso de Relações Internacionais da UNIVALI está estruturado de maneira a
agregar ao acadêmico uma formação generalista, tal como uma formação prática, perpassando
pela Política Internacional e Economia Internacional. Destaca-se que o Curso conta com
disciplinas na área da Geografia, História e em áreas do Direito.
Metodologia Científica e
Produção Textual
Metodologia de Pesquisa
em Relações Internacionais
Disciplinas Obrigatórias
Introdução às Ciências
Sociais
Introdução ao Estudo das Relações Internacionais
Introdução à Economia
História das Relações Internacionais
Fundamentos de Gestão
Teoria Política
Marketing Internacional
Teoria das Relações Internacionais
Economia Política Internacional
Organizações Internacionais
Economia Internacional
Política Externa Brasileira
Comércio Internacional
Integração Regional
Negociações Internacionais
Organizações Internacionais Não Governamentais
Análise de Mercados Internacionais
Diplomacia
Contratos Internacionais
Trabalho de Iniciação
Cientifica
Núcleo de Prática de
Relações Internacionais
(Privado)
Núcleo de Prática de
Relações Internacionais
(Público)
Laboratório de Análise de
Relações Internacionais
Meio Ambiente e Sustentabilidade nas Relações
Internacionais
Relações Internacionais da América Latina
Direitos Humanos nas Relações Internacionais
Geografia e Formação Econômica Brasileira
Geopolítica
Direito Constitucional
Direito Internacional Público
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Disciplinas Eletivas
Filosofia e Ética
Estudos Regionais – África
Psicologia
Estados Regionais – Ásia e Oceania
Antropologia
Estados Regionais – Europa
Internacionalização de Empresas e
Produtos
Língua Inglesa
Estados Regionais – América
Responsabilidade Social e Ambiental
Língua Inglesa
Relações Internacionais Contemporâneas
Mercado de Capitais
Língua Espanhola
Cinema e Relações Internacionais
Introdução ao Comércio Exterior
Língua Espanhola
Direito da União Europeia
Sistemática de Comércio Exterior
(Importação)
Empreendedorismo nas Relações
Internacionais
Direito Administrativo
Direito Ambiental
Sistemática de Comércio Exterior
(Exportação)
Logística Internacional
Propriedade Intelectual
Direito Internacional Econômico
Direito Aduaneiro
Direito Marítimo
Direito Tributário
Negociaciones Internacionales*
Optativas
Disciplinas
Libras / Língua Brasileira
de Sinais
Marketing Aspects in the Brazilian
Consumer Behavior*
Global Markets and Negotiation*
Integración Regional: Culturas y Nuevos
Mercados*
*Disciplinas ministradas em língua estrangeira
Metodologia
O Curso de Relações Internacionais, por se tratar de uma área voltada para o
entendimento e análise da realidade contemporânea, possui uma metodologia
interdisciplinar integrando aspectos teóricos, analíticos e práticos, permitindo que os
acadêmicos construam uma visão global sobre a realidade nacional e internacional.
A metodologia de ensino privilegia o desenvolvimento teórico e prático dos
conteúdos programáticos por meio de aulas expositivas, estudos de caso, leituras
dirigidas, participação em simulações e debates, elaboração de relatórios, resenhas,
papers e críticas acerca de temas da área de Relações Internacionais. Além dos
conteúdos, visa desenvolver nos acadêmicos, habilidades de expressão escrita e oral,
incentivando-os à participação nos debates, simulações e à redação de textos, resenhas
e artigos. O processo de avaliação do ensino no curso de Relações Internacionais segue
algumas premissas básicas. A avaliação é entendida como uma atividade permanente,
participativa e dinâmica, tendo a função de oferecer informações a educadores e
educandos sobre o atendimento dos objetivos, qualidade e pertinência na aquisição dos
conteúdos e o desempenho do acadêmico, do professor e dos instrumentos didáticos. O
fundamental é verificar a capacidade que o acadêmico tem de empregar os
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conhecimentos adquiridos numa área de estudos, sempre que possível em situações
reais, próximas de seu futuro cotidiano profissional. A capacidade de promover análises,
sínteses e avaliações sobre conteúdos, informações e sobre a própria realidade que o
cerca, acadêmica ou profissionalmente, é o alvo central do modelo de avaliação.
Esses pressupostos metodológicos são indispensáveis para que o egresso
deste Curso possa construir uma compreensão de sua área profissional, inserida no
contexto político-social atual, adequada aos objetivos e Missão do Curso e da UNIVALI.
Com isso, busca-se a formação de egressos com habilidade técnica e reflexiva, capazes
de articular, por meio da interdisciplinaridade, sua atuação profissional e as demandas do
ambiente político-social.
Estágio Curricular Supervisionado
O curso não contempla em na Matriz Curricular 01 a prática de Estágio Obrigatório.
Com a alteração da Matriz Curricular (currículo atual) está prevista a prática do estágio curricular
supervisionado no quinto e sexto período.
Estágio Não Obrigatório
Estágio Não Obrigatório é aquele desenvolvido pelo acadêmico, a partir do 3º
período, como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória, que visa
à preparação para o trabalho produtivo de estagiários que estejam frequentando o ensino
regular na UNIVALI, em conformidade com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
Os estágios curriculares não obrigatórios deverão ser realizados em
Empresas/Instituições que apresentem as seguintes características:
I – ser legalmente constituídas;
II – dispor de profissionais qualificados para acompanhamento, supervisão e
avaliação do acadêmico;
III – dispor de espaço físico, recursos materiais e técnicos que possam ser
utilizados pelo acadêmico para a realização das atividades de estágio;
Os estágios curriculares não obrigatórios devem respeitar ainda o seguinte:
I – ser desenvolvido na área de Relações Internacionais;
II – realizar ao longo do curso de graduação da UNIVALI;
III – ter interveniência da UNIVALI.
O acompanhamento, comprovado por vistos nos Programas de Estágio e
preenchimento do Relatório de Avaliação do Estágio Não obrigatório será atribuição do
Coordenador de Curso, que poderá delegar a referida atividade para o Professor
Responsável pelo Estágio ou para Professores Orientadores.
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Na UNIVALI as atividades de extensão, monitoria e iniciação científica
desenvolvidas pelo acadêmico não serão equiparadas ao Estágio.
As Atividades Complementares
As Atividades Complementares têm carga horária total de 240 (duzentas e
quarenta) horas, devendo seu cumprimento ser distribuído ao longo do curso.
Entende-se por Atividades Complementares todas as atividades relativas ao
ensino, pesquisa, extensão e cultura, devidamente comprovadas, obrigatórias para todos
os acadêmicos regularmente matriculados, podendo ser divididas em: Ensino, Pesquisa,
Extensão e Cultura.
Convênios
Os convênios são celebrados com empresas e órgãos que possibilitem a
inserção do Acadêmico no mundo dos negócios. Considerando que o Curso contempla a
formação do acadêmico para atuação junto ao setor público e/ou setor privado, firmam-se
convênios com prefeituras, empresas privadas, organizações não governamentais entre
outros. Segue a relação dos convênios:
 Academia Wave Ltda Epp
 Agf Com de Embalagens
 Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Itajaí/SC
 Allog Transportes
 Associação Intersindical Patronal Itajaí
 Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha
 Centro de Integração Empresa-Escola do Estado de Santa Catarina CIEE
 Estágios CIN
 Mello e Tramontini Logística
 Município de Camboriú
 Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú
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 Unicred Litoral
 Weg Equipamentos Elétricos SA
 Whirlpool SA Unidade Embraco Compressores e Soluções de
Refrigeração
Intercâmbios
Entre as atividades de Ensino, destacam-se os Intercâmbios:
Pelo reconhecimento da importância de propiciar aos Acadêmicos experiências
na forma de intercâmbios, o Curso de Relações Internacionais, por meio da
Coordenadoria de Assuntos Internacionais da UNIVALI (CoAI), incentiva e oportuniza à
sua comunidade discente e docente a realização de estudos fora do país.
As experiências vivenciadas durante os intercâmbios representam um
diferencial no currículo do intercambista, que, além das disciplinas, cursos e pesquisas
realizados no exterior, mantém contato com outras culturas e línguas, além da inserção
em diferentes sistemas de organização social.
A UNIVALI dispõe de um Programa de Intercâmbios desenvolvido pela CoAI,
cujo objetivo é estimular, promover, orientar e ordenar as atividades internacionais.
Trabalho de Iniciação Científica – TIC
As atividades relativas ao Trabalho de Conclusão do Curso de Relações Internacionais
estão regulamentadas pela Resolução nº 002/CONSUN/CaEn/2007, totalizando-se 120 (cento e
vinte).
O TCC é realizado sob a forma de artigo técnico-científico e apresentado perante
banca pública. A realização visa: desenvolver atividades de pesquisa que requeiram
conhecimentos específicos na área das Relações Internacionais; aprimorar as capacidades de
interpretação, de reflexão, de crítica, de criatividade, de iniciativa, de comunicação, de
perspicácia, de diplomacia e de consciência do papel do bacharel no contexto social, econômico e
cultural da realidade internacional; consolidar a capacidade de elaboração de trabalhos científicos
por meio do exercício prático que envolva a capacidade de problematizar, coletar, identificar,
sintetizar, interpretar e analisar informações, tendo como referenciais tanto cenários nacionais
quanto internacionais. O trabalho elaborado deve apresentar as seguintes características: ser
sistemático e completo; abordar tema específico na área de Relações Internacionais, conforme as
áreas temáticas existentes no Curso; conter fundamentação teórica pertinente, adequada e
suficiente ao tema; respeitar as normas metodológicas vigentes; responder objetivamente ao
problema de pesquisa formulado e alcançar os objetivos propostos.
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Programa de Avaliação Institucional da UNIVALI
Desde 1993, quando a proposta de Avaliação Institucional foi anunciada no
documento base do Projeto da Universidade, a UNIVALI vem privilegiando a Avaliação
Institucional como instrumento de gestão e de autoconhecimento em busca da excelência.
A Avaliação Institucional da UNIVALI constitui-se em um processo de contínuo
aperfeiçoamento do desempenho didático-administrativo para a promoção das melhorias e
inovações necessárias ao cultivo da gestão de qualidade do ensino. Ela subsidia a autoavaliação
realizada pela Comissão Própria de Avaliação – CPA.
Em 2003, décima edição do programa de avaliação institucional, o preenchimento dos
formulários de pesquisa passou a ser via internet e a avaliação das coordenações de cursos por
docentes e alunos foi incluída no programa.
Em seu Projeto Institucional, a Universidade tem como meta o rigor com a qualidade
de ensino, consciente, portanto, da necessidade de um processo de avaliação permanente,
criterioso e adequado às políticas nacionais. Com a promulgação da Lei nº 10.861, de 14 de abril
de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, a
UNIVALI deu continuidade ao aperfeiçoamento de seu Programa de Avaliação Institucional,
ampliando-o para diferentes aspectos.
A Pró-Reitoria de Ensino, por meio da Gerência de Ensino e Avaliação, articula
projetos e atividades para a melhoria tanto do processo comunicativo de seu público interno
quanto da análise da evolução da qualidade dos serviços que oferece.
A partir de 2012/I, após análise e discussão e considerando as especificidades da
instituição, a coleta de dados da Avaliação acontece duas vezes por ano, uma em cada semestre.
O instrumento de pesquisa da Avaliação é organizado em nove dimensões, a saber: disciplina,
disciplina semipresencial, disciplina Estágio Supervisionado, disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso,
disciplina
Projetual,
curso,
satisfação
do
professor,
infraestrutura/campus
e
infraestrutura/centro.
Avaliação externa do curso
O curso de Relações Internacionais de Balneário Camboriú foi submetido ao
Exame Nacional de Desempenho de Estudante, tendo como Conceito ENADE 3,0 (três).
Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem
A Avaliação do Desempenho Acadêmico na UNIVALI, estabelecida no
Regimento Geral desta Universidade – título III, capítulo II, seção III, artigo 103 a 111 –
assume novos contornos e expressa a passagem da cultura da verificação parcial, restrita
ao rendimento do Acadêmico, para a cultura da avaliação formativa que busca auxiliar o
ensino e orientar a aprendizagem. A avaliação neste paradigma é concebida como algo
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diferente de uma pura e simples medida, é um processo mediador na construção do
currículo intimamente ligada à gestão da aprendizagem dos alunos e tem como objetivos:
Esclarecer acadêmicos e professores sobre o processo de aprendizagem
em ação;
Privilegiar a autorregulação do processo ensino/aprendizagem;
Diversificar a prática pedagógica;
Explicitar o que se espera construir e desenvolver por meio do ensino;
Tornar os dispositivos e critérios de avaliação transparentes;
Ampliar o campo de observação dos avanços e progressos do aluno pelo
uso de variados instrumentos, procedimentos e critérios de avaliação
Estes objetivos se viabilizam nas normas regimentais vigentes, e por meio da
transparência dos instrumentos e critérios de avaliação divulgados no plano de ensino, da
publicação periódica das médias parciais, da diversificação dos instrumentos e da
devolução, discussão e análise dos resultados com os acadêmicos.
A mudança nas regras da avaliação partiu do princípio de que a falta de
articulação entre o ensino, a aprendizagem e a avaliação criam problemas difíceis de
serem superados tais como: a incoerência entre o objeto avaliado, o objetivo de
aprendizagem estabelecido e o que foi ensinado, a cisão entre o momento de ensinar e o
momento de avaliar, a limitação na formação de processos cognitivos complexos,
desejáveis a todos os alunos, notadamente no ensino superior, como a interpretação, o
uso e a análise de diferentes conceitos em situações variadas.
Ao assumir a concepção da avaliação formativa – avaliação ao longo do
processo de ensino/aprendizagem – a Instituição busca qualidade de ensino por meio da
interação ensino/aprendizagem/avaliação. Assim, o ensino deve possibilitar situações de
aprendizagem que conduzam o Acadêmico a interagir criticamente com o conhecimento
avaliado, relacionar novos conhecimentos a outros anteriormente adquiridos, estabelecer
e utilizar princípios integradores de diferentes ideias, estabelecer conclusões com base
em fatos analisados. A forma de avaliação empregada deve consequentemente, ser
condizente com esse propósito e estar referenciada em critérios que permitam ao
professor uma apreciação instrumentalizada.
Salienta-se que a avaliação faz sentido quando se inscreve num projeto
educativo e fornece informações que possibilitem regular a ação dos docentes e discentes
envolvidos, reconhecer e corrigir erros cometidos, identificar avanços e indicar
perspectivas na tomada de decisões pedagógicas, administrativas e referentes às
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mudanças nos sujeitos, pois toda avaliação processual se encaminha para uma auto
avaliação.
Nesse sistema de avaliação, o professor assume algumas tarefas básicas:
desencadear comportamentos a observar, ou seja, o avaliador precisa “ler” o
desempenho do aluno, precisa afirmar de forma numérica ou dissertativa se
este desempenho é adequado;
construir o referente para a avaliação, definindo um conjunto de critérios,
coerentes com os objetivos e as atividades de ensino desenvolvidas, para a
realização da observação e notação do desempenho do aluno;
interpretar os comportamentos observados, descrever, notificar e analisar os
erros e os acertos para criar situações para reorientar os alunos e
redimensionar sua própria prática;
aplicar instrumentos variados de avaliação para o aluno expressar, de forma
sistemática, representações e processos variados;
comunicar os resultados da análise;
encontrar alternativas para minimizar os erros e as dificuldades dos alunos,
promovendo ações inovadoras: novas atividades individuais e coletivas,
trabalho em grupo, novas situações de aprendizagem para se efetivar
intervenções que apoiem e acompanhem o processo de aprendizagem do
Acadêmico.
O atual sistema de avaliação resulta do compromisso da Universidade e de
seus professores em promover uma avaliação capaz de possibilitar aos Acadêmicos a
construção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades e atitudes para a sua
formação.
3 CORPO DOCENTE
Programa de Formação Continuada
A Pró-Reitoria de Ensino da UNIVALI, reiterando seu compromisso com a formação de
profissionais competentes e éticos para atuarem em diferentes áreas da Universidade, implantou,
em 2000, o Programa de Formação Continuada para Docentes do Ensino Superior, deflagrando
um processo sistemático de construção de concepção de ensino e de identidade profissional
centrado na perspectiva da construção de um profissional investigativo, que possa lidar com a
complexidade do mundo, aprendendo com ela e com a multiplicidade de saberes e fazeres que
envolvem a docência.
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O Programa constitui locus privilegiado para o debate de questões relevantes da
educação superior que dizem respeito aos rumos do Ensino Superior no país, ao atendimento às
expectativas da sociedade contemporânea, à capacidade de auto-reflexão e à renovação do
significado social da instituição universitária.
Este Programa, previsto no Calendário Acadêmico, tem o propósito de desenvolver um
trabalho de reflexão sobre as práticas pedagógicas e impulsionar a busca de novos saberes que
possibilitem ao docente enfrentar as questões que cotidianamente desafiam sua prática
pedagógica. Em face de tais propósitos, o Programa visa:
privilegiar as decisões coletivas;
atender às demandas apresentadas pelos docentes;
aprimorar a sensibilidade pessoal e profissional no exercício ético da docência;
renovar-se constantemente.
Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação constitui-se de um
grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de
concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso.
Componentes:
1 Mestre Jorge Hector Morella Junior
2 Mestre Paulo Jonas Grando
3 Mestre Walter Barbieri Junior
4 Mestre Claudia Regina Althoff Figueiredo
5 Doutora Sonia Maria Kohler Dias
6 Mestre Itamar Siebert
Colegiado de Curso
O Colegiado do Curso de Relações Internacionais foi criado em 28 de outubro
de 2013, através da Resolução 012/CEJURPS/2013. Os membros do atual Colegiado
são: MSc. Jorge Hector Morella Junior – Coordenador, MSc. Paulo Jonas Grando –
professor, MSc. Walter Barbieri Junior – professor, MSc. Claudia Regina Althoff
Figueiredo – professora, Dra. Sonia Maria Kohler Dias – professora, José Antonio Fogolari
– acadêmico, Tom Claudino dos Santos – acadêmico.
4 CORPO DISCENTE
Oportunidade de Bolsas de Estudo
Programa Universidade para Todos
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Programa de Bolsas de Estudo do Art.170 da Constituição do Estado de Santa
Catarina
Programa de Bolsas de Estudo da Lei Orgânica dos Municípios
Programa de Bolsas de Estudo para Funcionários, Professores e seus dependentes
Programa Bolsa Coral Univali
Programa Bolsa Atleta
Programa de Bolsas de Pesquisa
Bolsa Intercâmbio
Desconto Escola de Idiomas da Univali (Nelle)
Bolsa Egresso
Bolsa Convênio Empresa
Programa Univali Mais
Mérito Estudantil
Desconto-Família
Bolsa Ouro
Bolsa Aluno Multiplicador
Bolsa Transferência
Bolsa FUMDES
Fundo social
Oportunidade de Financiamentos:
Programa de Financiamento Estudantil - FIES
Programa de Apoio Financeiro a Estudantes - PROAFE
PADEF – Programa de Atenção a Discentes, Egressos e Funcionários
A Universidade, através do Programa de Atenção a Discentes, Egressos e
Funcionários – PADEF, oferece serviços de apoio e atenção, atuando como orientador nas
dificuldades de aprendizagem, relações de trabalho ou qualquer necessidade específica para
favorecer o bem estar da comunidade acadêmica.
Este programa tem como propósito construir espaços diversificados de diálogo e
interação, nos quais a comunidade universitária – docentes, acadêmicos, funcionários e egressos
– possa ser acolhida, receber orientações e ter acompanhamento em sua trajetória de
aprendizagem no ambiente acadêmico e profissional. Para tanto, o PADEF oferece os seguintes
serviços:
Apoio psicopedagógico
Apoio área auditiva
Apoio área visual
Orientação referente à Moradia, Transportes e Eventos em geral
Recreação para a criança (Brinquedoteca)
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Hábitos de Estudos
Além do PADEF a Universidade conta com outras formas de assistência aos
discentes: o Banco de Talentos administrado pela área de Estágios/GEA/ProEn e o Portal do
Egresso administrado pela Assessoria de Comunicação e Marketing Institucional.
5 INFRAESTRUTURA
As salas de aula têm aproximadamente 61m², são equipadas com ar-condicionado,
projetor multimídia, sistema de internet sem fio, quadro branco e tela para projeção. A média de
alunos por turma é de 40, variando de acordo com o período, ou seja, os primeiros períodos
podem apresentar uma média um pouco superior. As cadeiras são estofadas e as mesas são
individuais. O acesso a todas as salas é facilitado por rampas no caso dos pisos superiores. A
iluminação é adequada, a limpeza é permanente e a mobília é bem conservada.
Acesso dos alunos a equipamentos de informática
O Curso de Relações Internacionais compartilha com o curso de Direito no
Núcleo de Prática Jurídica quatro laboratórios com aproximadamente 32 m2 cada, com
capacidade para 15 computadores e 15 alunos cada.
O Escritório de Relações Internacionais dispõe de 04 computadores para a
confecção de petições. Em todos os computadores existe o acesso à internet com
velocidade de 10 mega.
Para utilização por todos os alunos do Campus e também pelos alunos do
Curso, existem ainda 5 laboratórios de informática. Um com 93,61m2 e capacidade para
100 alunos e 50 equipamentos e 4 com 61,05m2 e capacidade para 40 alunos e 30
equipamentos.
Cada laboratório possui uma configuração de acordo com sua utilização e os
computadores são trocados com base nos softwares instalados. Os softwares (ex: Corel
Draw, Adobe CS5, AutDesk, etc.) utilizados são responsabilidade da coordenação de
cada curso. A atualização é de acordo com vencimento do contrato ou a aquisição de
novos softwares.
Quanto à política de atualização de equipamentos e softwares dos laboratórios,
bem como adequação do espaço físico, o Curso de Relações Internacionais mantém
sintonia com a orientação da Direção do Centro de Ciências Sociais e Jurídicas. A
velocidade da rede de internet para os laboratórios é de 100 mega.
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Download

Resumo Projeto Pedagógico do Curso de Relações