MEMORIAL DE CALCULO
ÁGUA FRIA
DADOS BÁSICOS
Este presente memorial tem por objetivo especificar os detalhes do projeto hidrosanitário da obra abaixo citada.
Todo o conceito do presente projeto, seus objetivos, especificações técnicas serão
descritos no decorrer deste memorial.
OBRA:
PROPRIETÁRIO:
ÁREA:
RESP. TÉCNICO:
Sede Recreativa (Associação) Bunge Gaspar.
Bunge Alimentos.
--------Eng. Civil CLAITON MESACASA – CREA S/C 61512-2
Obs.: Para melhor entendimento do memorial ele estará dividido em cálculo de 04
caixas d´água e duas Estações de Tratamento. As caixas d´água serão divididas da
seguinte maneira:
01 de 500 lts para os quiosques.
02 de 2000 lts para a parte da cozinha / lavagem / Vestiário Masc. e Fem. / Sanitários,
Deck, restaurante e bar
02 de 1000 lts para a lavanderia e Sanitários.
02 de 1000 lts para Vestiário e Sanitários.
1. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS.
O presente memorial tem o objetivo de descrever o projeto das instalações
hidro-sanitárias da obra inicialmente identificada.
As especificações técnicas descrevem os diversos serviços envolvidos,
fornecendo instruções de execução e normas a serem obedecidas.
O projeto das instalações hidráulicas e sanitárias, de tratamento e disposição
de efluentes, procurou obedecer as premissas das Normas Técnicas da ABNT
e na falta destas às técnicas consagradas publicadas em livros especializados
do setor. As principais normas técnicas que levaram a definição do projeto
foram:
•
•
•
•
NBR 13969/77 - Tanques sépticos – Unidades de tratamento
complementar e disposição final dos efluentes líquidos – projeto,
construção e operação.
NBR 7229/93 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques
sépticos.
NBR 5626/92 – Instalações prediais de água fria – Procedimentos.
NBR 8160/83 – Instalações prediais de esgoto sanitário – Procedimento.
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
1
O projeto hidro-sanitário, tem como principal objetivo fornecer um sistema
técnico eficiente visando uma perfeita execusão dos serviços, através de
materiais cuidadosamente selecionados, em função de se garantir um mínimo
custo com máxima eficiência. Pretende ainda fornecer a máxima facilidade
possível de manutenção deste sistema.
2-DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS
2.1 - QUIOSQUES:
ÁREA TOTAL = 60,00 m²
O consumo de água fria foi estimado com base nas tabelas 1.1 e 1.2 de consumo
predial do livro; Instalações hidráulicas e sanitárias ( Hélio Creder).
Os quiosques serão considerados com restaurantes, devido sua similaridade ao mesmo.
A partir disso, foi obtido os seguintes dados:
Número de pessoas por m² = 1,40 pessoas:
Número total de pessoas 60 / 1,40 = 42 pessoas:
Restaurante = 25 l/ por refeição / dia
Consumo total diário: 1050 lts
Portanto o consumo diário total é de 1050 l/dia.
➨ RESERVATÓRIO SUPERIOR:
(SERÁ ADOTADO 01 CAIXA DE
500 lts)
(devido todos os reservatórios estarem ligados a um reservatório central
de 15000 lts, será sub dimensionado este reservatório.)
2.2 - COZINHA / LAVAGEM / VESTIÁRIO MASC. E FEM. / SANITÁRIOS E DECK,
RESTAURANTE E BAR:
ÁREA TOTAL = 800,00 m²
O consumo de água fria foi estimado com base nas tabelas 1.1 e 1.2 de consumo
predial do livro; Instalações hidráulicas e sanitárias ( Hélio Creder).
Os quiosques serão considerados com restaurantes, devido sua similaridade ao mesmo.
A partir disso, foi obtido os seguintes dados:
Número de pessoas por m² = 1,40 pessoas:
Número total de pessoas 800 / 1,40 = 570 pessoas (Adotaremos o máximo de 240
refeições diárias.)
Restaurante = 25 l/ refeição / dia
Consumo total diário: 240 x 25 = 6000,00 lts
Portanto o consumo diário total é de 6000,00 l/dia.
➨ RESERVATÓRIO SUPERIOR:
3000 lts)
(SERÁ ADOTADO 02 CAIXA DE
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
2
2.3 - LAVANDERIA E SANITÁRIOS:
ÁREA TOTAL = 190,00 m²
O consumo de água fria foi estimado com base nas tabelas 1.1 e 1.2 de consumo
predial do livro; Instalações hidráulicas e sanitárias ( Hélio Creder).
Os quiosques serão considerados com restaurantes, devido sua similaridade ao mesmo.
A partir disso, foi obtido os seguintes dados:
Número de pessoas por 5,00 m² = 01 pessoa:
Número total de pessoas 190 / 5,00 = 38 pessoas
Lavanderia / Sanitário = 50 l/ pessoa / dia
Consumo total diário: 38 x 50 = 1900,00 lts
Portanto o consumo diário total é de 1900,00 l/dia.
➨ RESERVATÓRIO SUPERIOR:
1000 lts)
(SERÁ ADOTADO 02 CAIXA DE
2.3 - VESTIÁRIO E SANITÁRIOS:
ÁREA TOTAL = 200,00 m²
O consumo de água fria foi estimado com base nas tabelas 1.1 e 1.2 de consumo
predial do livro; Instalações hidráulicas e sanitárias ( Hélio Creder).
Os quiosques serão considerados com restaurantes, devido sua similaridade ao mesmo.
A partir disso, foi obtido os seguintes dados:
Número de pessoas por 5,00 m² = 01 pessoa:
Número total de pessoas 200 / 5,00 = 40 pessoas
Lavanderia / Sanitário = 50 l/ pessoa / dia
Consumo total diário: 40 x 50 = 2000,00 lts
Portanto o consumo diário total é de 2000,00 l/dia.
➨ RESERVATÓRIO SUPERIOR:
1000 lts)
(SERÁ ADOTADO 02 CAIXA DE
2 – DIMENSIONAMENTO DO DIÂMETRO DO RAMAL E ALIMENTADOR
PREDIAL
A edificação será alimentada por água potável proveniente de ligação com reservatório
superior, através de sistema de abastecimento de um reservatório central com 15000,00 lts.
De acordo com as NBR´s descritas no inicio:
➨PARA CTD: Até 5 m³ = Ø 25mm
Devido a perda de carga será adotado Ø 32 mm em todos ramais de alimentação.
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
3
3 – DIMENSIONAMENTO DOS BARRILETES:
De acordo com as NBR´s descritas no inicio:
Os ramais de saída dos reservatórios serão todos de Ø 50,00 mm, que
distribui para o barrilete Ø 50,00 mm e irão até as colunas de água fria CAF´s, de
onde ocorre a distribuição para todos os pontos de consumo.
As colunas descerão pelos pontos correspondentes em projeto e farão a
distribuição para os ramais internos de distribuição de água.
Todas as tubulaçãos das colunas seguem de forma a ficarem embutidas nas paredes
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
4
MEMORIAL DE CALCULO
ESGOTO SANITÁRIO
4-DIMENSIONAMENTO DA FOSSA SÉPTICA:
“Unidade prismática retangular de fluxo horizontal, para tratamento de esgotos
por processos de sedimentação, flotação e digestão”.
FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE TRATAMENTO PROPOSTO:
ESGOTO
AFLUENTE
ESGOTO
LÍQUIDO
FOSSA SÉPTICA
FILTRO ANÁEROBIO
SUMIDOURO
4.1 GENERALIDADES
Estas instalações destinam-se a dar escoamento ás águas servidas da edificação.
Procurou-se setorizar os sistemas de tratamento para melhor versatilidade futura de
manutenção, devido a topografia do terreno e para minimizar o aprofundamento da rede
viabilizando a conexão da mesma com a rede de drenagem, para fins de utilização de valas.
A setorização da destinação dos efluentes resultou em dois sistemas de tratamento de
efluentes, idênticos quanto a sua composição e sistemas de pré e pós tratamento,
diferenciados apenas pela quantidade de efluentes que cada sistema recebe.
As tubulações coletarão os efluentes dos diversos pontos de utilização e os conduzirão
a caixas de inspeção de esgoto sanitário e estas farão o posterior lançamento ao sistema de
tratamento, constituído de um tanque séptico, que terá seu efluente líquido direcionado ao
filtro anaeróbio de leito fixo com fluxo ascendente, sendo posteriormente direcionada ao
sumidouro, uma vez que não possui rede coletora de esgoto na quadra e bairro.
No projeto propriamente dito, levou-se em consideração no traçado de seus
elementos o rápido escoamento dos dejetos, a fácil desobstrução e a perfeita vedação dos
gases na tubulação.
Para uma melhor possibilidade de tratamento, foi adotado duas estações de
tratamento de efluentes:
• Os efluentes providos dos quiosques terão uma estação de tratamento
independente, devido a distancia do restante da edificação. Para que seu
tratamento o efluente passará inicialmente pela fossa séptica, após pelo
filtro anaeróbio e posteriormente encaminhado ao sumidouro.
• Os efluentes providos do restante da edificação serão encaminhados a outra
estação de tratamento independente, devido a distancia dos quiosques. Para
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
5
•
que seu tratamento o efluente passará inicialmente pela fossa séptica, após
pelo filtro anaeróbio e posteriormente encaminhado ao sumidouro.
Efluentes de águas pluviais: serão lançados a rede pública pluvial.
Todos os ralos a serem instalados na obra serão sifonados, ou seja terão fecho hídrico.
4.2 COLETORES E SUB-COLETORES
Os sub-coletores receberão os efluentes provenientes das instalações sanitárias.
Serão em PVC, com declividades mínimas conforme tabela adiante indicadas.
Os coletores receberão os efluentes provenientes dos sub-coletores, conduzindo-os
até a fossa séptica. Então localizados no terreno, fora ou dentro da área edificada e
serão em PVC, com diâmentro e declividades indicadas em projeto.
Toda a rede de coletores e sub-coletores será dotada de caixas de inspeção com a
finalidade de possibilitar os serviços de manutenção. As dimensões e características
construtivas estão detalhadas em projeto.
4.3 TUBOS DE QUEDA E TUBOS DE GORDURA
Serão de PVC e coletarão os efluentes dos ramais de esgoto dos vasos sanitários, das
pias, dos lavatórios e dos ralos. Todos os tubos que descem verticalmente, atravessando o
pavimento, estarão embutidos.
4.4 VENTILAÇÃO
A ventilação obedeceu o que prescreve as normas técnicas da ABNT, sendo que
todos os desconectores estão ventilados através de suas colunas de ventilação. As
colunas de ventilação deverão ser prolongadas por 30 cm acima da cobertura,
colocando o chapéu apropriado no seu final.
4.5 TRATAMENTO DE EFLUENTES SOMENTE PARA OS QUIOSQUES:
(FOSSA SÉPTICA)
Contribuição diária (NBR 13969/97):
Como os esgotos foram tratados de forma separada, e como exitem dois sistemas de
tratamento, os tanques sépticos tratarão de um determinado número de contribuintes em
específico.
DADOS:
K= Taxa total de acumulação de lodo para10ºC < t < 20ºC com intervalo entre limpeza de
1 ano.
K= 65
Número de contribuintes (N): 42 Pessoas
Contribuição de esgotos (C): NBR 7229 restaurante e similares = 25l /pessoa/ dia
Contribuição diária (L): 0,1
Contribuição de lodo fresco (Lf): 0,1
V1= N1xC1
V1= 1050 l/dia, logo até 1500 l temos : T= 1 dia
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
6
Obs:
1) Para definição do período de detenção foi tomado o total de
contribuição diária de cada item acima. Para a contribuição de lodo
fresco foi tomado como base, para cada item, a tabela 1 da NBR7229/93
Dimensionamento:
V = 1000 + N.(C.T. + K. Lf)
V = 2,30 m³
Para o sistema, deverá ser colocada um tanque séptico com as dimensões em
projeto específico, que terá um volume útil de 2.300,00 litros.
Dimensões:
ALTURA MÁXIMA E MÍNIMA (NBR 13969/97):
Mínima : 1.20m
Máxima : 2.20m
Câmara Única.
ENTÃO A FOSSA SÉPTICA TERÁ AS SEGUINTES DIMENSÕES:
Largura
= 1,00 metros
Comprimento
= 2,00 metros
H útil
= 1,20 metros
4.6 TRATAMENTO DE EFLUENTES PARA O RESTANTE DA EDIFICAÇÃO:
(FOSSA SÉPTICA)
Contribuição diária (NBR 13969/97):
Como os esgotos foram tratados de forma separada, e como exitem dois sistemas de
tratamento, os tanques sépticos tratarão de um determinado número de contribuintes em
específico.
DADOS:
K= Taxa total de acumulação de lodo para10ºC < t < 20ºC com intervalo entre limpeza de
1 ano.
K= 65
Número de contribuintes (N): ∑ = 318 Pessoas
Contribuição de esgotos (C): NBR 7229 restaurante e similares = 25l /pessoa/ dia
Contribuição diária (L): 0,1
Contribuição de lodo fresco (Lf): 0,1
V1= N1xC1
V1= 7950 l/dia, logo de 7501 até 9000 l temos : T= 0,58 dia
Obs:
2) Para definição do período de detenção foi tomado o total de
contribuição diária de cada item acima. Para a contribuição de lodo
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
7
fresco foi tomado como base, para cada item, a tabela 1 da NBR7229/93
Dimensionamento:
V = 1000 + N.(C.T. + K. Lf)
V = 7,60 m³
Para o sistema, deverá ser colocada um tanque séptico com as dimensões em
projeto específico, que terá um volume útil de 7.600,00 litros.
Dimensões:
ALTURA MÁXIMA E MÍNIMA (NBR 13969/97):
Mínima : 1.50m
Máxima : 2.50m
Câmara Única.
ENTÃO A FOSSA SÉPTICA TERÁ AS SEGUINTES DIMENSÕES:
Largura
= 1,40 metros
Comprimento
= 2,50 metros
H útil
= 2,20 metros
5 - DIMENSIONAMENTO DO FILTRO ANAERÓBIO:
“Unidade destinada ao tratamento de esgoto, mediante afogamento do meio biológico
filtrante.”
Dimensionamento:
5.1 FILTRO ANAERÓBIO SOMENTE PARA OS QUIOSQUES:
O volume útil do leito filtrante, em litros:
Vu = 1.6 NCT:
Contribuição diária (NBR 13969/97):
N: 42 pessoas
C: 25 l/dia
V: 42 x 25 = 1050 l/dia
PERÍODO DE DETENÇÃO (NBR 13969/97) : (T)
V = 1050 l/dia ➨ T = 1,00 dia (NBR 13969/97)
T: tempo de detenção hidráulica, em dias (NBR 13969/97)
T: 1,00
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
8
Vu= 1.6 x 1050 x 1,00 = 1680 litros ou 1,70 m³
A altura deve ser limitada incluindo a altura do fundo falso, de 1.20 m.
ENTÃO O FILTRO ANAERÓBIO TERÁ AS SEGUINTES DIMENSÕES:
Diâmetro
= 1,40 metros
H útil
= 1,20 metros
5.2 FILTRO ANAERÓBIO PARA O RESTANTE DA EDIFICAÇÃO:
O volume útil do leito filtrante, em litros:
Vu = 1.6 NCT:
Contribuição diária (NBR 13969/97):
N: 318 pessoas
C: 25 l/dia
V: 318 x 25 = 7950 l/dia
PERÍODO DE DETENÇÃO (NBR 13969/97) : (T)
V = 7.950 l/dia ➨ T = 0,58 dia (NBR 13969/97)
T: tempo de detenção hidráulica, em dias (NBR 13969/97)
T: 0,58
Vu= 1.6 x 7950 x 0,58 = 7378 litros ou 7,37 m³
A altura deve ser limitada incluindo a altura do fundo falso, de 1.20 m.
ENTÃO O FILTRO ANAERÓBIO TERÁ AS SEGUINTES DIMENSÕES:
Diâmetro
= 2,00 metros
H útil
= 1,20 metros
Volume Útil Total de 3,76 m³, desta maneira será utilizado
02 unidades filtrantes.
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
9
6 - DIMENSIONAMENTO DO SUMIDOURO:
“Poço seco escavado no chão e não impermeabilizado, que orienta a infiltração da
água residuaria no solo.”
6.1 SUMIDOURO SOMENTE PARA OS QUIOSQUES:
VOLUME DE CONTRIBUIÇÃO DIÁRIA:
V: 1050 l/dia
A: Vc/Ci
Ci: solo da região ➢ 150 l/(m².dia)
A: 1050 / 150 = 35,00 m²
PORTANTO O SUMIDOURO DEVERA TER UMA ÁREA DE ABSORÇÃO DE 35,00
m²
C: 2 πr (circunferência)
Adotar um diâmetro de 2.80 m
C: 2π x 1.40 = 8,80 m
Área de ponta = π x 1.40² = 6,15 m²
Área de absorção = 35,00 – 6,15 = 28,85 m²
Logo: 28,85 / 8,80 = 3,30 m
ENTÃO O SUMIDOURO TERÁ AS SEGUINTES DIMENSÕES:
Diâmetro
= 2.80 metros
Profundidade
= 3.30 metros
6.2 SUMIDOURO DO RESTANTE DA EDIFICAÇÃO:
VOLUME DE CONTRIBUIÇÃO DIÁRIA:
V: 7950 l/dia
A: Vc/Ci
Ci: solo da região ➢ 150 l/(m².dia)
A: 7950 / 150 = 53,00 m²
PORTANTO O SUMIDOURO DEVERA TER UMA ÁREA DE ABSORÇÃO DE 35,00
m²
C: 2 πr (circunferência)
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
10
Adotar um diâmetro de 2.80 m
C: 2π x 1.40 = 8,80 m
Área de ponta = π x 1.40² = 6,15 m²
Área de absorção = 35,00 – 6,15 = 28,85 m²
Logo: 28,85 / 8,80 = 3,30 m
ENTÃO O SUMIDOURO TERÁ AS SEGUINTES DIMENSÕES:
Diâmetro
= 2.80 metros
Profundidade
= 3.30 metros
Área Útil de Absorção de 35,76 m², desta maneira será
utilizado 02 unidades sumidouro.
6.3 – VALORES LIMITES DO EFLUENTE TRATADO
Os parâmetros para a fixação dos valores limites dos efluentes tratados foram
aqueles determinados pela NBR 13969/97, sendo considerado que a qualidade
do efluente é de CLASSE B, por não haver captação a montante, menor que 10
Km do ponto de lançamento dos coletores públicos, sendo considerado ainda o
não tratamento público de esgotos, sendo que será lançado em sumidouro.
VALORES LIMITES DO EFLUENTE TRATADO
PARÂMETRO
Temperatura (ºC)
PH
DBO5,20 (mg/L)
DQO (mg/L)
Oxigênio dissolvido (mg/L)
Sólidos sedimentáveis (mg/L)
Sólidos não filtráveis – SNF totais (mg/L)
Nitrogênio amoniacal (mg/L)
Nitrato – N (mg/L)
Fosfato (mg/L)
Coliformes fecais (NMP/100 ml)
Óleos e graxas (mg/l)
VALORES
Inferior a 40
Entre 6 e 9
Inferior a 30
Inferior a 75
Superior a 2
Inferior a 0,1
Inferior a 20
Inferior a 5
Inferior a 20
Inferior a 1
Inferior a 1000
Inferior a 30
As declividades mínimas dos ramais de esgotos, subcoletores e coletores prediais deverão
ser:
• 2,0% para DN 50 a DN 100 mm.
• 1,2% para DN 125 mm
• 1,0% para DN 150 mm
• 0,7% para DN maiores
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
11
MEMORIAL DESCRITIVO
SOBRE TUBULAÇÕES:
a)
Tubulações passando através de paredes ou piso:
Nos casos onde há necessidade de atravessar paredes ou pisos através de
sua espessura, devem se estudadas formas de permitir a movimentação da
tubulação, em relação às próprias paredes ou pisos, pelo uso de camisas ou outro
meio, igualmente eficaz.
A camisa deve apresentar a necessária resistência aos esforços que é
submetida, de forma a garantir integridade da tubulação que contem, ser
devidamente ancorada à parede ou piso que atravessa e conter apenas a
tubulação a ela destinada, não sendo permitida, inclusive, a passagem de
elementos de outras instalações, como é o caso de cabos elétricos.
Nos caso onde há necessidade de selar o espaço existente entre a tubulação
e a camisa ou outro meio utilizado, visando, por exemplo, garantir estanqueidade
à água, evitar passagem de insetos, impedir a passagem de fumaça (atendendo
norma relativa à segurança ao fogo), etc., o selo deve ser permanentemente
flexível para permitir a movimentação da tubulação.
b)
Tubulação instalada dentro de paredes ou pisos (não estruturais):
A instalação de tubulações no interior de paredes ou pisos (tubulação
recoberta ou embutida) deve considerar duas questões básicas: a manutenção e
a movimentação das tubulações em relação às paredes ou aos pisos. No que se
refere à movimentação, em especial, há que se preservar a integridade física e
funcional das tubulações frente aos deslocamentos previstos das paredes ou dos
pisos.
Os espaços livres existentes (como, por exemplo: pisos elevados, paredes
duplas, etc,), destinadas a outros fins que não a da passagem de tubulações, não
devem ser aproveitados de forma improvisada. O aproveitamento de tais espaços
só é permitido quando considerados de forma integrada no desenvolvimento do
projeto.
As tubulações recobertas, instaladas em dutos, devem ser fixadas ou
posicionadas através da utilização de anéis, abraçadeiras, grampos ou outros
dispositivos.
c)
Tubulação aparente:
Qualquer tubulação aparente deve ser posicionada de forma a minimizar o
risco de impactos danosos a sua integridade. Situações de maior risco requerem
a adoção de medidas complementares de proteção contra impactos.
Os espaçamentos entre suportes, ancoragem ou apoios deve ser adequado,
de modo a garantir níveis de deformação compatíveis com os materiais
empregados.
d)
Tubulações enterradas:
A tubulação enterrada deve resistir a ação dos esforços solicitantes
resultantes de cargas de trafego, bem como ser protegida contra corrosão e ser
instalada de modo a evitar deformações prejudiciais decorrentes de recalques do
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
12
solo. Quando houver piso ao nível da superfície do solo, recomenda-se que a
tubulação seja instalada em duto, para garantir a acessibilidade à manutenção.
Em solos mole sujeito a recalques, ou em terrenos de características
diferenciadas, deve ser projetado berços especiais de assentamento, levando-se
em consideração as solicitações a que estará submetida à tubulação em função
dos esforços aplicados nas superfícies do terreno.
Tendo em vista resguardar a segurança de fundações e outros elementos
estruturais e facilitar a manutenção das tubulações, é recomendável manter um
distanciamento mínimo de 0.5 m entre a vala de assentamento e as referidas
estruturas.
Se a tubulação contiver registro de fechamento ou de utilização, deve ser
prevista caixa de proteção e canaleta, ou outra forma conveniente de acesso para
manobras na superfície. Esse elemento deve contar com tampa ou portinhola de
fácil operação, concordante com o acabamento da superfície e resistente aos
esforços que irão atuar sobre ela.
e)
Interação com elementos estruturais:
A tubulação não deve ser embutida ou solidarizada longitudinalmente as
paredes, pisos e demais elementos estruturais do edifício, de forma a não ser
prejudicada pela movimentação destes e de forma a garantir a sua manutenção.
No caso em que a tubulação corre paralela a elementos estruturais, a sua fixação
pode ser feita através de abraçadeiras ou outras peças que permitam a
necessária movimentação e facilitem a manutenção. Uma outra solução
alternativa é a utilização de tubulação recoberta em duto especialmente projetado
para tal fim.
f)
Procedimentos de manutenção:
A instalação predial de água fria deve ser inspecionada periodicamente com
freqüência definida pelo responsável pela manutenção (usuário), muito embora a
freqüência de inspeção sistemática dependa do tamanho, tipo e complexidade da
instalação.
Procedimentos de manutenção adequados devem ser adotados com vistas
manter os níveis de desempenho estabelecidos para a instalação quando do seu
projeto.
A necessidade de se adotarem inspeções formalizadas e relatórios depende
do tamanho, finalidade e complexidade das instalações embora os princípios
norteadores da manutenção sejam aplicáveis a todas as instalações.
A adoção de rotinas de manutenção preventiva, sua freqüência e custo devem
ser considerados através da comparação com o custo da ruína do sistema,
incluindo qualquer desdobramento que a parada do sistema possa causar, o que
implica uma nova instalação para sua substituição.
Nos casos em que a saúde e a segurança dos usuários estão envolvidas, os
procedimentos de manutenção devem ser preparados e executados com especial
atenção.
Ao usuário devem ser fornecidas instruções claras de manutenção e desenhos
exatos da instalação, mostrando, em particular, os locais onde as tubulações
ficaram embutidas ou recobertas.
Qualquer modificação na instalação, durante atividades de manutenção, deve
ser inspecionada para verificação de sua efetividade e ser devidamente
registrada.
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
13
Os serviços de manutenção e reparo devem ser executados por pessoas
capacitadas, o que inclui treinamento apropriado e conhecimento das exigências
regulamentadas concernentes às instalações prediais de água fria.
g)
Manutenção de torneiras, registros e válvulas:
Qualquer sinal de mau funcionamento em torneira de bóia, como, por
exemplo, saída de água pelo aviso ou extravasão, ou em outro tipo de torneira
(inclusive misturadores), deve gerar a ação corretiva necessária, tais como:
aperto em partes moveis, troca de vedantes ou troca da própria torneira.
A capacidade de autobloqueamento de torneiras de bóia ou de torneira de
fechamento automático deve ser verificada a intervalos regulares e, quando
necessário, os reparos devem ser feitos. No caso de torneiras de uso pouco
freqüente a verificação deve ser feita a intervalos não superiores há um ano.
Os crivos de chuveiros, arejadores e outros componentes devem ser
limpos a intervalos indicados pela experiência obtida pela pratica.
Os registros de fechamento devem ser operados no mínimo uma vez por
ano, para assegurar o livre movimento das partes moveis. Os vazamentos
observados no obturador destes registros podem ser tolerados se forem de baixa
vazão (cerca de 0.01 ml/s), caso contrario, ou se ocorrerem nas vedações do
castelo com o corpo ou com a haste, devem ser reparados sem demora.
O mau funcionamento de válvulas de descarga deve ser corrigido por
regulagens ou por troca do “reparo”(mola e vedações internas). Entende-se por
mau funcionamento os seguintes eventos: vazão insuficiente, vazão excessiva,
tempo de fechamento muito curto (golpe de aríete) ou muito longo (desperdício de
água), “disparo” da válvula, vazamento continuo pela saída (quando fechada) ou
pelo botão de acionamento (fechada ou aberta).
As válvulas de alivio devem ser operadas uma vez por ano, para verificação
de eventual emperramento. Qualquer irregularidade com válvulas de alivio ou
válvulas reguladoras de pressão deve ser imediatamente corrigida.
O funcionamento adequado da válvula reguladora de pressão deve ser verificado
periodicamente, de preferência, através da leitura de um manômetro aferido instalado a
jusante da válvula.
MANUTENÇÃO DOS RESERVATÓRIOS:
Os reservatórios devem ser inspecionados periodicamente, para se assegurar
que as tubulações de aviso e de extravasão estão desobstruídas, que as tampas
estão posicionadas nos locais corretos e fixados adequadamente e que não há
ocorrência de vazamentos ou sinais de deterioração provocada por vazamentos.
Recomenda-se que esta inspeção seja feita pelo menos uma vez por ano.
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA:
1)
Fechar o registro que controla a entrada de água proveniente da fonte de
abastecimento, de preferência em um dia de menor consumo, aproveitando-se a
água existente no reservatório.
2)
Remover a tampa do reservatório e verificar se há muito lodo no fundo. Se
houver é conveniente remove-lo antes de descarregar a água para evitar
entupimento da tubulação de limpeza. Antes de iniciar a remoção do lodo devem
ser tampadas as saídas da tubulação de limpeza e da rede predial de distribuição.
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
14
3)
Não havendo lodo em excesso ou tendo sido o lodo removido, esvaziar o
reservatório através da tubulação de limpeza, abrindo o seu respectivo registro de
fechamento.
4) Durante o esvaziamento do reservatório esfregar as paredes e o fundo com
escova de fibra vegetal ou de fios de plásticos macios, para que toda a sujeira
saia com a água. Não usar sabões, detergentes ou outros produtos. Havendo
necessidade, realizar lavagens adicionais com água potável. Na falta de saída de
limpeza, retirar a água de lavagem e a sujeira que restou no fundo da caixa
utilizando baldes, pás plásticas e panos, deixando o reservatório bem limpo.
Utilizar ainda panos limpos para secar apenas o fundo do reservatório, evitando
que se prendam fiapos nas paredes.
5) Ainda com as saídas da rede predial de distribuição e de limpeza tampadas,
abrir o registro de entrada ate que seja acumulado um volume equivalente à 1/5
do volume total do reservatório, após o que essa entrada deve ser fechada
novamente.
6) Preparar uma solução desinfetante, com um mínimo de 200 L de água para
um reservatório de 1000 L, adicionando 2 L de água sanitária de uso domestico
(com concentração mínima de 2% de cloro livre ativo), de tal forma que seja
acrescentado 1 L de água sanitária para cada 100 L de água acumulada. Essa
solução não deve ser consumida sob qualquer hipótese.
7) A mistura desinfetante deve ser mantida em contato por 2 h. Com uma brocha,
um balde ou caneca plástica ou outro equipamento, molhar por inteiro as paredes
internas com essa solução. A cada 30 min. verificar se as paredes internas do
reservatório secaram; caso isso tenha ocorrido, fazer nova aplicação dessa
mistura, até que o período de 2 h tenha se completado. Usar luvas de borracha
durante a operação de umedecimento das paredes e outros equipamentos de
segurança apropriados, tais como vestimentas, calcados e equipamentos de
proteção individual, quando a operação de desinfecção estiver sendo realizada
em reservatórios de grande capacidade e que não tenham ventilação adequada.
8) Passando o período de contato, esvaziar o reservatório, abrindo a saída da
rede predial. Abrir todos os pontos de utilização de tal modo que toda a tubulação
seja desinfectada nessa operação, deixando-se essa mistura na rede durante um
período de 2 h. O escoamento dessa água pode ser aproveitado pra lavagens de
pisos e aparelhos sanitários.
9) Os reservatórios devem ser tampados tão logo seja concluída a etapa de
limpeza descrita. As tampas dos reservatórios devem ser lavadas antes destes
serem tampados. A partir desse momento, o registro da fonte de abastecimento
pode ser reaberto, o reservatório pode ser enchido e a água disponível nos
pontos de utilização já pode ser usada normalmente.
NOTA: anotar, do lado de fora do reservatório, a data da limpeza e desinfecção
(recomendando-se nova lavagem e desinfecção após seis meses ou no máximo
após um ano.)
A atividade de desinfecção aqui descrita exige o pleno conhecimento e
participação das pessoas que ocupam o edifício.
Os reservatórios com vazamentos devem ser reparados ou substituídos. Se o
vazamento for reparado com revestimento interno, este deve ser de material que
comprovadamente não contamine a água.
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
15
SOBRE FOSSA SÉPTICA (tanque séptico):
Os tanques foram dimensionados para um período de 360 dias. Após
decorrido este período deve ser suspensa a operação do sistema e ser procedida
a operação de limpeza. Nas seguintes condições:
•
•
•
•
•
•
Que nenhum manacial destinado ao abastecimento humano corra
perigo de contaminação;
Que não sejam prejudicadas as condições próprias de vida nas
águas receptoras;
Que não sejam prejudicadas as condições de balneabilidade das
praias e locais de recreio e de esporte.
Que não haja perigo de poluição de águas localizadas ou que
atravessem núcleos de população ou àquelas utilizadas na
desinfectação, e na horticultura;
Que não venham a ser observados odores desagradáveis, presença
de insetos e outros inconvenientes;
Que não haja poluição do solo capaz de afetar direta ou
indiretamente pessoas ou animais;
Desde que não sejam prejudicadas as condições supra relacionadas, o lodo
digerido retirado das fossas, poderá ser enterrado, disposto em aterro sanitário ou
em estações de tratamento de esgotos sanitários ou em pontos da rede coletora
de esgoto sanitário, se houver. Os tanques deverão sofrer inspeção semestral.
Quando for observado diminuição da capacidade de funcionamento deverão ser
executadas operações de limpeza. No caso de serem observados odores
inconvenientes no início da operação do sistema, recomenda-se a introdução de
50 a 100 litros de lodo proveniente de fossas antigas ou na inexistência, de solo
rico em húmus. Se na operação o tanque séptico produzir maus odores, é
conveniente introduzir uma substância alcalinizante, por exemplo, a cal.
a) Abertura de inspeção:
As aberturas de inspeção dos tanques sépticos dever ter numero e disposição
tais que permitam a remoção do lodo e da escuma acumulados, assim como a
desobstrução dos dispositivos internos. (Ver indicação do projetista)
b) Procedimentos construtivos:
Os tanques sépticos e respectivos tampões devem ser resistentes a
solicitações de cargas horizontais e verticais, em dimensões suficientes para
garantir a estabilidade.
A laje do fundo deve ser executada antes da construção das paredes, exceto
nos casos plenamente justificados.
Os tanques ser estanques; os construídos em alvenaria devem ser revestidos,
inteiramente, com material de desempenho equivalente à camada de argamassa
de cimento e areia no traço 1:3 e espessura de 1.5 cm.
c) Identificação:
Os tanques devem conter um placa de identificação com informações
gravadas de forma indelével, em lugar visível. (Ver projeto)
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
16
d) Manutenção:
Procedimento de limpeza:
O lodo e a escuma acumulados nos tanques devem ser removidos a intervalos
equivalentes ao período de limpeza ao projeto.
O intervalo pode ser encurtado ou alongado quando aos parâmetros de
projeto, sempre que se verificarem alterações nas vazões efetivas de trabalho
com relação às estimativas.
Quando da remoção do lodo digerido, aproximadamente 10% de seu volume
devem ser deixados no interior do tanque.
A remoção periódica de lodo e escuma deve ser feita por profissionais
especializados que disponham de equipamentos adequados, para garantir o nãocontato direto entre pessoas e lodo. É obrigatório o uso de botas e luvas de
borracha. Em caso de remoção manual, é obrigatório o uso de mascara adequada
de proteção.
No caso de tanques utilizados para o tratamento de esgotos não
exclusivamente domésticos, como em estabelecimentos de saúde e hotéis, é
obrigatória a remoção por equipamento mecânico de sucção e caminhão-tanque.
Anteriormente a qualquer operação que venha a ser realizada no interior dos
tanques, as tampas devem ser mantidas abertas por tempo suficiente à remoção
de gases tóxicos ou explosivos (mínimo: 5 min,)
Acesso à limpeza dos tanques:
Os tampões de fechamento dos tanques devem ser diretamente acessíveis
para manutenção.
O eventual revestimento de piso executado na área dos tanques sépticos não
pode impedir a abertura das tampas. O recobrimento com azulejos, cacos de
cerâmica ou outros materiais de revestimentos pode ser executado sobre as
tampas, desde que sejam preservadas as juntas entre estas e o restante do piso.
Disposição de lodo e escuma:
O lodo e a escuma removidos dos tanques sépticos em nenhuma hipótese
podem ser lançados em corpos de água ou galerias de águas pluviais.
O lodo seco deve ser disposto em aterro sanitário, usina de compostagem
ou campo agrícola, sendo que, neste ultimo só quando ele não é voltado ao
cultivo de hortaliças, frutas rasteiras e legumes consumidos crus.
Quando a comunidade não dispuser de rede coletora de esgoto, os órgãos
responsáveis pelo meio ambiente, saúde e saneamento básico devem ser
consultados sobre o que fazer para os lodos coletados dos tanques sépticos
poderem ser tratados, desidratados e dispostos sem prejuízos à saúde e ao meio
ambiente.
SOBRE FILTRO ANAERÓBIO:
O filtro anaeróbio pode ser construído em concreto armado, plástico de alta
resistência ou em fibra de vidro de alta resistência de modo a não permitir a
infiltração da água externa à zona reatora do filtro e vice-versa. Quando instalado
no local onde a transito de pessoas ou carros, o cálculo estrutural deve levar em
consideração aquelas cargas. No caso de filtros abertos sem a cobertura de lajes,
somente são admitidas águas da chuva sobre a superfície do filtro. Quando
instalada em área de alto nível aqüífero, deve ser prevista aba de estabilização.
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
17
a)
Limpeza do filtro:
O filtro anaeróbio deve se limpo quando for observada a obstrução do leito
filtrante.
b) Disposição de lodo e escuma:
O lodo e a escuma removidos dos filtros anaeróbios em nenhuma hipótese
podem ser lançados em corpos de água ou galerias de águas pluviais.
Quando a comunidade não dispuser de rede coletora de esgoto, os
órgãos responsáveis pelo meio ambiente, saúde e saneamento básico devem ser
consultados sobre o que fazer para os lodos coletados, poderem ser tratados,
desidratados e dispostos sem prejuízos à saúde e ao meio ambiente.
c) Identificação:
Os filtros devem conter uma placa de identificação com informações gravadas
de forma indelével, em lugar visível.
d) Observar características sobre a fossa séptica.
SOBRE O SUMIDOURO:
O sumidouro deve ter as paredes revestidas de alvenaria de tijolos,
assentados com juntas livres, ou de anéis (ou placas) pré-moldadas de concreto
convenientemente furados, com enchimento, no fundo, de cascalho ou pedra
britada de pelo menos 60 cm de espessura. As lajes de cobertura dos sumidouros
devem ficar ao nível do terreno, construídas em concreto armado e dotadas de
aberturas de inspeção, cuja menor, dimensão seja de 60 cm.
a)
Observar características sobre a fossa séptica.
b) Observar distancias mínimas horizontais entre divisas e aqüíferos, (ver projeto).
c) Identificação:
Os sumidouros devem conter um placa de identificação com informações
gravadas de forma indelével, em lugar visível.
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
18
SOBRE A DRENAGEM:
Não há um projeto específico de drenagem do terreno.
Nesta obra as águas pluviais que eventualmente não forem absorvidas por
infiltração no solo serão lançadas no coletor público de águas pluviais,
diretamente no sistema projetado existente.
Para a parte de águas pluviais não absorvidas pelo terreno, recomenda-se
que a mesma seja recolhida por canaletas de drenagem. Recomenda-se ainda
destinar as águas efluentes destas canaletas para caixas de areia.
Recomenda-se que o terreno seja nivelado, com declividades de 1% em
direção as canaletas de drenagem, se hoverem.
As declividades das tubulações serão especificadas em tabela adiante.
Em hipótese alguma as águas pluviais deverão ser misturadas aos
efluentes de esgoto.
CLAITON MESACASA
BUNGE ALIMENTOS
Engº Civil – 061512-2
Proprietário
Chapecó, 22 de Agosto de 2003.
C2 ENGENHARIA – Engº Claiton Mesacasa Crea/SC 61512-2
Rua José R. Timm nº 216-D - FONE 049 99972072 - Chapecó - SC
19
Download

MEMORIAL DE CALCULO ÁGUA FRIA