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Comunicações Geológicas (2014) 101, Especial II, 939-942
IX CNG/2º CoGePLiP, Porto 2014
ISSN: 0873-948X; e-ISSN: 1647-581X
Caracterização litológica e dos movimentos de instabilidade
nas arribas costeiras do troço Praia da Hanha-Lobito Velho,
Benguela, Angola
Lithological characterization and cliffs instability on the coastal
area between Praia da Hanha-Lobito Velho, Benguela, Angola
A. O. Tavares1*, L. V. Duarte2, B. Carvalho3, L. Palanga4
Artigo Curto
Short Article
© 2014 LNEG – Laboratório Nacional de Geologia e Energia IP
Resumo: A evolução do litoral é actualmente um dos temas mais
relevantes de investigação na área das geociências, em função da
dinâmica dos processos globais e da importância social e económica
dos recursos associados. No contexto da valorização da orla costeira
em Angola, assumem importância os estudos de caracterização
geológica e dos processos de geodinâmica externa. Com este trabalho
apresenta-se uma caracterização das unidades litológicas e dos
processos de instabilidade no troço litoral entre a Praia da Hanha e o
Lobito Velho, a norte da cidade do Lobito (Benguela, Angola).
Apresenta-se uma caracterização das unidades carbonatadas
cretácicas das formações de Catumbela e de Quissonde, assim como
do contexto morfo-estrutural. Faz-se um levantamento dos factores
condicionantes dos processos de instabilidade presentes nas arribas,
da tipologia dos movimentos e da volumetria associada.
Palavras-chave:
Unidades
litológicas,
Arribas
costeiras
carbonatadas, Instabilidade, Benguela, Angola.
Abstract: The coastal processes and evolution are nowadays one of
the most important research topics in geosciences, reflecting the
dynamics of global processes and social and economic importance of
associated resources. In the context of the appreciation of the coastal
area in Angola, studies concerning geological characterization and
the associated external geodynamic processes are very important. In
this work we present a characterization of lithological units and
processes of instability in the coastal line between the Hanha beach
and Lobito Velho, North of the city of Lobito (Benguela, Angola).
We introduce a systematic characterization of the Cretaceous
carbonate units of Catumbela and Quissonde formations, as well as
the morphostructural context. Conditioning factors affecting the cliffs
instability, along with the type and volume of mass movements
associated are also identified.
Keywords: Lithological units, Carbonate cliffs, Slope instability,
Benguela, Angola.
1
Departamento de Ciências da Terra e Centro de Estudos Sociais da
Universidade de Coimbra, Portugal.
2
Departamento de Ciências da Terra e IMAR-CMA, Universidade de
Coimbra, Portugal.
3
Departamento de Ciências da Terra e Academia Militar do Exército,
Benguela, Angola.
4
Ministério da Educação, Benguela, Angola.
*
Autor correspondente / Corresponding author: [email protected]
1. Introdução
As zonas costeiras são sistemas sensíveis, caracterizados
pela interacção entre organismos e processos
meteorológicos, oceanográficos, geológicos e bióticos que
condicionam, quer funções ambientais, quer as dimensões
sociais, económicas e culturais. Para uma gestão integrada
da orla costeira é fundamental: conservar e valorizar os
recursos e o património natural, cultural e paisagístico,
antecipar, prevenir e gerir as situações de risco, promover
a gestão sustentável dos recursos, assim como aprofundar
o conhecimento científico sobre os sistemas, ecossistemas
e as paisagens costeiras (ENGIZC, 2009). O Decreto nº
4/01, de 2 de Fevereiro de 2001, considera que o litoral
angolano e a orla costeira, dada a diversidade de usos e a
relevância para diversas actividades económicas, deve ser
objecto de estratégias de defesa da qualidade de vida, de
desenvolvimento de actividades específicas, de
ordenamento e de regulamentação de usos, bem como de
valorização e qualificação por motivos ambientais e
turísticos (POOC, 2001). É neste quadro que se integra
este trabalho, em que se complementam os estudos de
caracterização geológica e dos processos de geodinâmica
externa, visando uma melhor utilização e protecção da orla
costeira.
A área de estudo localiza-se no litoral de Angola, a
norte da cidade do Lobito, na província de Benguela, e é
representada por uma extensão de faixa costeira com cerca
de 18 km, entre as coordenadas WGS84 (-12.343574°,
13.579727°) e (-12.225468°, 13.655866°). Este trabalho
apresenta uma caracterização das unidades litológicas e
dos processos de instabilidade no troço litoral entre a Praia
da Hanha, a norte, e o Lobito Velho, a sul.
Com este trabalho pretende-se: (1) caracterizar as
unidades litológicas que afloram nas arribas costeiras da
área de estudo, (2) identificar os factores que contribuem
para a instabilidade das arribas, (3) e classificar a tipologia
dos movimentos de instabilidade e volumetria presentes.
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A. O. Tavares et al. / Comunicações Geológicas (2014) 101, Especial II, 939-942
2. Enquadramento geomorfológico e geológico
A plataforma litoral que se desenvolve na porção
setentrional da província de Benguela dispõe-se de forma
quase contínua, com altitudes médias entre 150m e 250m,
inclinando suavemente para oeste, terminado na arriba
marinha com desníveis de cerca de 100m a 150m
(Carvalho, 1961), e onde aparecem representadas
superfícies de acumulação, com vários níveis de terraços,
separados por vales suspensos, a alturas diversas (Galvão
& Silva, 1972). Do ponto de vista morfológico a área de
estudo apresenta maioritariamente arribas, com alturas que
podem atingir 45 m relativamente ao Nível Médio da Água
do Mar, interrompidas por dois sistemas longilitorais de
praia (Hanha, Jomba) e por forma de desmantelamento
fluvio-torrencial com carácter inciso em perfis em
desequilíbrio. A dinâmica litoral que afecta a área, é
representada por ondulação genericamente com altura não
superior a 2m (CIP, 2009). Dada a orientação geral da
ondulação e a disposição regional da linha de costa (NESW), a deriva litoral é genericamente de SW para NE
(op.cit). Relativamente às marés, este sector da zona
costeira de Angola, pode ser considerada uma zona
micromareal, dada a genérica amplitude inferior a 2m
(Hagen et al., 2001).
Em termos geológicos, as unidades litológicas aflorantes
nesta região de Angola correspondem maioritariamente a
rochas carbonatadas, do Cretácico Inferior (Galvão &
Portugal, 1971), associadas ao enchimento da Bacia de
Benguela (e.g. Quesne et al., 2009), sendo sobrepostas
fundamentalmente por unidades conglomeráticas do
Quaternário. A tectónica da região evidencia elementos
estruturais maiores com direcção NW-SE, assim como
falhas com atitude WNW-ESE e estruturas em sinclinal e
anticlinal, abertos, com eixos NE-SW.
classificação dos movimentos de massa utilizaram-se as
referências UNESCO/WPWLI (1993) e Tavares et al.
(2010). A observação contemplava a realização de um perfil
esquemático da arriba e dos processos de instabilidade.
4. Caracterização das unidades litológicas das arribas
costeiras
De acordo com as unidades litostratigráficas patentes na
Folha do Lobito da Carta Geológica de Angola, à escala
1:100.000 (Galvão & Portugal, 1971), aparecem
representadas na região diferentes unidades cretácicas com
equivalência ao quadro litostratigráfico estabelecido para
as bacias do Kwanza e de Benguela (e.g. Quesne et al.,
2009). Das diferentes unidades, afloram na área de estudo
as formações, exclusivamente carbonatadas, de Catumbela
e Quissonde, datadas do Albiano (e.g. Tavares et al., 2007;
Quesne et al., 2009; Segundo et al., 2014). Unidades que
se distinguem muito bem na zona costeira dado o contraste
muito nítido entre os seus componentes litológicos como
pode ser observado na figura 1. Aparecem representados
dois aspectos do contacto entre a Formação de Catumbela
e a Formação de Quissonde, nomeadamente entre a praia
da Hanha e a praia de Jomba (a) e na praia de Jomba (b).
3. Metodologia
Para a caracterização das unidades litológicas da faixa
costeira fez-se um reconhecimento de campo das principais
formações à escala regional, seguido de uma análise dos
aspectos particulares de organização dos corpos líticos,
assim como dos processos de instabilidade presentes. Foi
realizada a avaliação dos materiais e processos de
geodinâmica das arribas, numa faixa com 50 m de largura, e
considerando pontos de avaliação espaçados cerca de 100
m. Esta observação foi feita de forma sistemática, com
recurso a uma ficha de observação de campo aplicada em
cada local de avaliação, num total de 171 pontos (Carvalho,
2012; Palanga, 2012). Esta ficha continha 32 parâmetros de
avaliação que incluía: a localização, a morfologia da arriba,
a largura da faixa longilitoral, a descrição petrográfica
macroscópica dos diferentes materiais, a espessura dos
estratos (L1 a L5), o espaçamento das descontinuidades (F1 a
F6) características das descontinuidades, o grau de alteração
0 a 5 (ISO, 2003), a resposta dos materiais à percussão ao
martelo, assim como a recorrência, volume e tipologia dos
processos de instabilidade. Para a descrição dos materiais
das arribas recorreu-se à metodologia expressa em Tavares
(1999), ISO (2003) e Ferrer & Vallejo (2007); para a
Fig. 1. Aspectos gerais da Formação de Catumbela, no sector entre a praia
da Hanha e a praia de Jomba (a), e da Formação de Quissombe na praia
de Jomba (b).
Fig. 1. General view of the Catumbela Formation cropping out in the
sector between the Hanha and Jomba beaches (a), and of the Quissombe
Formation at the Jomba beach (b).
A primeira unidade é representada por litologias
essencialmente calcárias, embora bastante heterogéneas
quanto a fácies. Ocorrem calcários brancos ou acinzentados,
duros, subcristalinos, maciços ou estratificados em camadas
espessas (métricas), localmente oolíticos, bioclásticos,
dolomíticos e gresosos. Definem-se muito raramente níveis
margosos.
A
Formação
de
Quissonde,
que
sucede
estratigraficamente à unidade anterior, é representada por
Geologia e instabilidade de arribas, Benguela
sedimentos de natureza dominantemente calco-margosa,
através de alternâncias marga-calcário, apresentando termos
líticos de calcários micríticos, margosos e bioclásticos, por
vezes nodulares, margas e argilitos carbonatados, por vezes
gresosos ou apresentado fácies dolomítica. Definem-se na
zona costeira estudada algumas porções estratigráficas com
estruturas de deformação sinsedimentar (ver o trabalho
recente de Segundo et al., 2014).
Sobre estas duas unidades assentam de forma
discordante diversos depósitos conglomeráticos. De diversas
naturezas litológicas (maioritariamente carbonatadas),
ocorrem depósitos quaternários de terraço e de vertente,
assim como outras tipologias provavelmente mais antigas.
Os empilhamentos conglomeráticos chegam a ter uma
expressão vertical bastante superior à dezena de metros.
941
•
No espaçamento entre descontinuidades o genérico
domínio das classes F3 (medianamente afastadas, 2060 cm) e F4 (medianamente próximas, 6-20 cm), não
tendo sido possível estabelecer uma diferenciação
estatística entre os resultados para as Formações de
Catumbela e de Quissonde; foram contudo
identificados troços com espaçamento entre
descontinuidades muito próximo a extremamente
próximo (F5,6, <6 cm).
Quando se analisou a instabilidade verificou-se que
77% dos troços observados apresentam instabilidade, sob a
forma de movimentos de massa ou processos de erosão
ravinante (Fig. 2). A observação dos volumes
instabilizados mostra que a larga maioria dos blocos
movimentados apresentam valores entre 27 e 80 m3.
5. Caracterização dos factores e dos processos de
instabilidade nas arribas costeiras
Para a caracterização dos materiais e avaliação dos
processos de instabilidade foram utilizados 171 troços
costeiros de observação. Foi possível identificar que na
área em estudo a linha de costa está maioritariamente
definida na base das arribas (133 troços), sendo que só 24
troços apresentavam cordões longitudinais de praia.
Relativamente à altura das arribas, a maioria apresenta
valores entre 10 e 30 m, em que cerca de 70% apresenta
inclinações >83º.
A caracterização dos factores que contribuem para a
instabilidade permitiu salientar:
• O largo domínio dos troços caracterizados pela
heterogeneidade lítica entre materiais com diferentes
competências (85%);
• O genérico grau de alteração 2 dos materiais,
medianamente alterados, em que a alteração é visível
em todo o maciço rochoso, mas em que a rocha não é
friável; verifica-se contudo que os materiais da
Formação de Catumbela apresentam uma dispersão
maior de grau de alteração, entre 1 e 4, quando
comparado com a Formação de Quissonde onde o
maciço é predominantemente 2;
• Na resposta à percussão com o martelo, genericamente
os materiais apresentam-se moderadamente compactos
(materiais com desintegração segundo planos
estruturais quando percutido) a compactos (materiais
necessitando mais de um impacto de percussão para
fracturar),
registando-se
contudo
materiais
classificados de compactos na Formação de Catumbela
ou de pouco compactos em afloramentos marcados
pela presença de elementos estruturais maiores;
• Na espessura dos estratos as classes L3 (moderada
espessura, 20-60 cm) e L4,5 (pouca espessura < 20 cm)
para os materiais da Formação de Quissonde, enquanto
que para os materiais da Formação de Catumbela os
valores apresentam uma maior amplitude, com estratos
L4,5 (pouca espessura < 20 cm), L3 (moderada
espessura, 20-60 cm) e L1,2 (elevada espessura, >60
cm);
Fig. 2. Representação da tipologia de instabilidade para os 171 troços de
observação.
Fig. 2. Typology of instability representation for the 171 sections of
observation.
A classificação tipológica dos movimentos de massa
observados faz salientar que as quedas de blocos são o
processo mais frequente, complementados por movimentos
do tipo deslizamentos (rotacionais superficiais,
translacionais planares ou em cunha), e tombamentos. São
os movimentos de massa do tipo tombamento ou
correspondentes a deslizamentos rotacionais superficiais
que envolvem maiores volumes deslocados.
Na figura 3 aparecem exemplificados seis movimentos
de instabilidade nas arribas no troço em estudo,
exemplificando-se de forma esquemática o movimento
associado.
6. Conclusões
A faixa costeira entre a praia da Hanha e o Lobito Velho
caracteriza-se dominantemente pela presença das formações
cretácicas de Catumbela e Quissonde, evidenciando ainda
inúmeras falhas e fracturas, que condicionam a
representação volumétrica superficial dos volumes líticos.
Estes caracterizam-se por corpos estratificados de margas,
margo-calcários e calcários com diferentes espessuras. A
alternância dos termos mais carbonatados e margosos traduz
diferenças da resistência, alteração e descompressão
superficial dos materiais. As características dos diferentes
termos líticos, e a relação da alteração com os elementos
estruturais maiores determina uma elevada instabilidade nas
arribas da área de estudo. Foram assinalados 138 troços
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A. O. Tavares et al. / Comunicações Geológicas (2014) 101, Especial II, 939-942
(77%) com evidências de processos de instabilidade,
movimentos de massa e erosão hídrica ravinante. A larga
maioria de processos de instabilidade são sob a forma de
queda de blocos, seguido de deslizamentos (rotacionais e
translacionais) e tombamentos.
Este trabalho demonstra a necessidade de uma avaliação
detalhada da dinâmica litoral a norte da cidade do Lobito,
Benguela, Angola, cartografando a morfologia e actividade
dos movimentos de instabilidade das arribas, assim como da
monitorização dos movimentos e avaliação das taxas de
recuo.
Referências
Fig. 3. Aspecto e representação esquemática de alguns movimentos de
massa na área de estudo: a) e b) quedas de blocos na Formação de
Quissonde, na zona da praia da Hanha; c) tombamentos latentes e
acumulações no sector entre a praia da Hanha e a praia da Jomba,
envolvendo materiais da Formação de Catumbela; d) deslizamento
superficial na praia da Jomba e envolvendo a Formação de Quissonde; e)
tombamento latente e queda de blocos de materiais da Formação de
Quissonde junto ao farol do Lobito.
Fig. 3. Appearance and schematic representation of some mass
movements in the study area: a) and b) rock falls in the Quissonde
Formation materials at the Hanha beach area; c) latent toppling and
accumulations materials in the sector between the Hanha beach and the
Jomba beach, involving materials of the Catumbela Formation; d) surface
landslide at the Jomba beach affecting the Quissonde Formation
materials; e) latent toplle and falling blocks of the Quissonde Formation
materials, near the Lobito lighthouse.
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