Backups
Os backups tem dois objetivos principais:
 Permitir a recuperação de arquivos individuais
 Permitir a recuperação de sistemas de arquivo inteiros de uma só vez
O primeiro objetivo é a base do típico pedido de recuperação de arquivo: um usuário
apaga acidentalmente um arquivo e pede que seja recuperado pelo último backup.
As circunstâncias exatas podem variar, mas este é o uso cotidiano mais comum
para backups.
A segunda situação é o pior pesadelo do administrador de sistemas: por alguma
razão, o administrador de sistemas está mexendo no hardware que era uma parte
produtiva do centro de dados. Agora, é algo mais do que um pedaço de aço e
silicone. O que falta são todos os software e dados que você e seus usuários vem
desenvolvendo ao longo dos anos. Supostamente, há backup de tudo. A questão é:
há realmente este backup?
E se houver, você é capaz de recuperá-lo?
Dados Diferentes: Necessidades Diferentes de Backup
Atente para os tipos de dados processados e armazenados por um sistema de
computador típico. Note que alguns dados quase nunca mudam, e outros estão em
mudança constante.
A velocidade na qual os dados são alterados é crucial para desenvolver um
procedimento de backup. Há duas razões para isso:
 Um backup nada mais é do que uma imagem instantânea dos dados sendo
copiados. É um reflexo dos dados em um determinado momento.
 Dados que são alterados com pouca frequência podem ter backups com
pouca frequência, enquanto dados com alterações frequentes devem ter
backups mais frequentes.
Os administradores de sistemas que têm um bom conhecimento de seus sistemas,
usuários e aplicações devem ser capazes de agrupar os dados em categorias
diferentes nos seus sistemas. No entanto, aqui estão alguns exemplos para que
você possa começar:
Sistema Operacional
Estes dados são normalmente alterados somente durante atualizações
(upgrades), instalações de consertos de erros (bug fixes) e quaisquer
modificações específicas da empresa.
Dica
Você deve se importar com backups do sistema operacional? Esta é
uma questão que muitos administradores de sistemas vêm ponderando
ao longo dos anos. De um lado, se o processo de instalação é
relativamente fácil, e se a aplicação de consertos de erros e
personalizações são bem documentadas e de fácil reprodução,
reinstalar o sistema operacional pode ser uma opção viável.
Por outro lado, se há alguma dúvida que uma nova instalação pode
recriar o ambiente do sistema operacional original, fazer backup do
sistema operacional é a melhor opção, mesmo que os backups sejam
feitos com menor frequência que os backups dos dados de produção.
Backups ocasionais do sistema operacional também podem ser práticos
quando apenas alguns arquivos do sistema precisarem ser restaurados
(ex.: devido à remoção acidental de arquivos).
Software da Aplicação
Estes dados são alterados sempre que as aplicações são instaladas,
atualizadas ou removidas.
Dados das Aplicações
Estes dados são alterados com a mesma frequência que as aplicações são
utilizadas. Dependendo da aplicacão e da sua empresa, isto pode significar
que as alterações ocorrem a cada segundo ou uma vez no final de cada ano
fiscal.
Dados dos Usuários
Estes dados alteram de acordo com os padrões de uso da sua comunidade de
usuários. Na maioria das empresas, isto significa que as alterações ocorrem
toda hora.
Baseando-se nestas categorias (e outras específicas à sua empresa), você deve ter
uma boa idéia sobre a natureza dos backups necessários para proteger seus dados.
Você deve ter em mente que a maioria dos software de backup lida com os dados
no nível do diretório ou sistema de arquivo. Em outras palavras, a estrutura dos
diretórios de seu sistema influenciam o modo como os backups serão feitos. Esta
é uma outra razão para pensar cuidadosamente na melhor estrutura de diretórios
para um novo sistema e agrupar arquivos e diretórios de acordo com seu uso
antecipado.
Software de Backup: Comprar versus Criar
Para executar backups, é necessário ter primeiramente o software apropriado. Este
software deve não somente executar a tarefa básica de copiar bits em mídia de
backup, mas também interagir claramente com os funcionários e necessidades de
sua empresa. Aqui estão algumas características a considerar ao analisar o software
de backup:
 Agenda os backups para rodarem num horário apropriado
 Administra a localização, rotação e o uso da mídia de backup
 Trabalha com operadores (e/ou com alteradores de mídia robótica) para
garantir que a mídia apropriada está disponível
 Auxilia os operadores na localização da mídia contendo o backup específico
de um determinado arquivo
Como você pode ver, uma boa solução de backup significa bem mais do que
somente enviar bits para sua mídia de backup.
Neste ponto, a maioria dos administradores de sistemas procura por uma das duas
soluções:
 Comprar uma solução desenvolvida comercialmente
 Criar um sistema de backup internamente do zero (possivelmente intergrando
uma ou mais tecnologias open source)
Cada uma destas táticas tem seus pontos fortes e fracos. Dada a complexidade do
trabalho, uma solução criada internamente provavelmente não atenderá alguns
aspectos (como administração da mídia ou ter documentação detalhada e suporte
técnico) apropriadamente. Entretanto, para algumas empresas, isto pode não ser
uma desvantagem.
Uma solução desenvolvida comercialmente provavelmente é altamente funcional,
mas também pode ser muito complexa para as necessidades atuais da empresa.
Sendo assim, a complexidade pode possibilitar continuar com a mesma solução
conforme a empresa crescer.
Portanto, não existe um sistema de backup claramente indicado para todos os
casos. A única dica é pedir que você considere estes pontos:
 Mudar o software de backup é difícil; uma vez implementado, você o utilizará
por um bom tempo. Acima de tudo, você terá backups arquivados por um
longo tempo que possa ler. Mudar o software de backup significa que você
terá que manter o software original (para acessar os backups arquivados), ou
deverá converter seus backups arquivados para serem compatíveis com o
software novo.
Dependendo do software de backup, o esforço envolvido em converter os
backups arquivados pode ser tão simples (mas demorado) quanto rodar os
backups através de um programa de conversão já existente, ou pode ser
necessária engenharia reversa no formato do backup e desenvolver software
personalizado para executar a tarefa.
 O software deve ser 100% confiável — deve fazer o backup do que for
necessário e quando for necessário.

Quando chegar o momento de restaurar quaisquer dados — seja um arquivo
ou um sistema de arquivos inteiro — o software de backup deve ser 100%
confiável.
Tipos de Backups
Se você perguntar a alguém que não é familiarizado com backups, a maioria
pensará que um backup é somente uma cópia idêntica de todos os dados do
computador. Em outras palavras, se um backup foi criado na noite de terça-feira, e
nada mudou no computador durante o dia todo na quarta-feira, o backup criado na
noite de quarta seria idêntico àquele criado na terça.
Apesar de ser possível configurar backups desta maneira, é mais provável que você
não o faça. Para entender mais sobre este assunto, devemos primeiro entender os
tipos diferentes de backup que podem ser criados. Estes são:
 Backups completos
 Backups incrementais
 Backups diferenciais
Backups Completos
O tipo de backup abordado no início desta seção é conhecido como um backup
completo. Este tipo consiste no backup de todos os arquivos para a mídia de
backup. Conforme mencionado anteriormente, se os dados sendo copiados nunca
mudam, cada backup completo será igual aos outros.
Esta similaridade ocorre devido o fato que um backup completo não verifica se o
arquivo foi alterado desde o último backup; copia tudo indiscriminadamente para a
mídia de backup, tendo modificações ou não.
Esta é a razão pela qual os backups completos não são feitos o tempo todo — todos
os arquivos são gravados na mídia de backup. Isto significa que uma grande parte
da mídia de backup é usada mesmo que nada tenha sido alterado. Fazer backup de
100 gigabytes de dados todas as noites quando talvez 10 gigabytes de dados foram
alterados não é uma boa prática; por este motivo os backups incrementais foram
criados.
Backups Incrementais
Ao contrário dos backups completos, os backups incrementais primeiro verificam se
o horário de alteração de um arquivo é mais recente que o horário de seu último
backup. Se não for, o arquivo não foi modificado desde o último backup e pode ser
ignorado desta vez. Por outro lado, se a data de modificação é mais recente que a
data do último backup, o arquivo foi modificado e deve ter seu backup feito.
Os backups incrementais são usados em conjunto com um backup completo
frequente (ex.: um backup completo semanal, com incrementais diários).
A vantagem principal em usar backups incrementais é que rodam mais rápido que
os backups completos. A principal desvantagem dos backups incrementais é que
para restaurar um determinado arquivo, pode ser necessário procurar em um ou
mais backups incrementais até encontrar o arquivo. Para restaurar um sistema de
arquivo completo, é necessário restaurar o último backup completo e todos os
backups incrementais subsequentes.
Numa tentativa de diminuir a necessidade de procurar em todos os backups
incrementais, foi implementada uma tática ligeiramente diferente. Esta é conhecida
como backup diferencial.
Backups Diferenciais
Backups diferenciais são similares aos backups incrementais pois ambos podem
fazer backup somente de arquivos modificados. No entanto, os backups diferenciais
são acumulativos — em outras palavras, no caso de um backup diferencial, uma vez
que um arquivo foi modificado, este continua a ser incluso em todos os backups
diferenciais (obviamente, até o próximo backup completo).
Isto significa que cada backup diferencial contém todos os arquivos modificados
desde o último backup completo, possibilitando executar uma restauração completa
somente com o último backup completo e o último backup diferencial.
Assim como a estratégia utilizada nos backups incrementais, os backups diferenciais
normalmente seguem a mesma tática: um único backup completo periódico seguido
de backups diferenciais mais frequentes.
O efeito de usar backups diferenciais desta maneira é que estes tendem a crescer
um pouco ao longo do tempo (assumindo que arquivos diferentes foram modificados
entre os backups completos). Isto posiciona os backups diferenciais em algum ponto
entre os backups incrementais e os completos em termos de velocidade e utilização
da mídia de backup, enquanto geralmente oferecem restaurações completas e de
arquivos mais rápidas (devido o menor número de backups onde procurar e
restaurar).
Dadas estas características, os backups diferenciais merecem uma consideração
cuidadosa.
Mídia de Backup
Nós fomos muito cuidadosos ao usar o termo "mídia de backup" no decorrer das
seções anteriores. Há uma razão para isso. A maioria dos administradores de
sistemas experientes geralmente pensam em backups em termos de leitura e
gravação de fitas, mas atualmente há outras opções.
Houve um tempo em que os dispositivos de fita eram os únicos dispositivos de mídia
removíveis que podiam ser usados para backups. No entanto, isto mudou. Nas
seções seguintes, veremos as mídias de backup mais conhecidas e assim como
suas vantagens e desvantagens.
Fita
A fita foi o primeiro meio de armazenamento de dados removível amplamente
utilizado. Tem os benefícios de custo baixo e uma capacidade razoavelmente boa de
armazenamento. Entretanto, a fita tem algumas desvantagens — está sujeita ao
desgaste e o acesso aos dados na fita é sequencial por natureza.
Estes fatores significam que é necessário manter o registro do uso das fitas
(aposentá-las ao atingirem o fim de suas vidas úteis) e também que a procura por
um arquivo específico nas fitas pode ser uma tarefa longa.
Por outro lado, a fita é uma das mídias de armazenamento em massa mais baratas
e carrega uma longa reputação de confiabilidade. Isto significa que criar uma
biblioteca de fitas de tamanho razoável não abocanha uma parcela grande de seu
orçamento, e você pode confiar no seu uso atual e futuro.
. Disco
Nos últimos anos, os drives de disco nunca seriam usados como um meio de
backup. No entanto, os preços de armazenamento caíram a um ponto que, em
alguns casos, usar drives de disco para armazenamento de backup faz sentido.
A razão principal para usar drives de disco como um meio de backup é a velocidade.
Não há um meio de armazenamento em massa mais rápido. A velocidade pode ser
um fator crítico quando a janela de backup do seu centro de dados é curta e a
quantidade de dados a serem copiados é grande.
Mas o armazenamento em disco não é o meio ideal de backup, por diversas razões:
 Os drives de disco normalmente não são removíveis. Um fator essencial para
uma estratégia de backup efetiva é ter os backups fora do seu centro de
dados e mantê-los em alguma forma de armazenamento fora da emrpesa.
Um backup do seu banco de dados de produção há um metro de distância do
banco de dados propriamente dito não é um backup; é uma cópia. As cópias
não são muito úteis, caso o centro de dados e seu conteúdo (incluindo suas
cópias) seja danificado ou destruído por um conjunto de infortúnios.
 Os drives de disco são caros (ao menos se comparados a outras mídias de
backup). Pode haver situações onde o dinheiro não é o problema, mas em
todas as outras situações, as despesas associadas ao uso de drives de disco
para backup significam que o número de cópias de backup deve ser baixo
para manter o custo total dos backups também baixo. Um número menor de
cópias de backup significa redundância menor, caso um backup não seja
legível por alguma razão.
 Os drives de disco são frágeis. Mesmo se você gastar dinheiro extra com
drives de disco removíveis, sua fragilidade pode ser um problema. Se você
derrubar um drive de disco no chão, perde seu backup. É possível adquirir
estojos especiais que podem reduzir (mas não eliminar totalmente) este
problema, mas isto encarece ainda mais esta opção.
 Os drives de disco não são mídia de arquivamento. Mesmo assumindo que
você seja capaz de resolver todos os outros problemas associados aos
backups em drives de disco, você deve considerar o seguinte. A maioria das
empresas tem requisitos legais bastante severos para a manutenção de
registros disponíveis por determinados períodos de tempo. A chance de obter
dados utilizáveis de uma fita de 20 anos atrás é muito maior que a chance de
obter dados utilizáveis de um drive de disco de 20 anos. Por exemplo: você
ainda teria o hardware necessário para conectá-lo ao seu sistema? Outra
coisa a considerar é que um drive de disco é muito mais complexo que um
cartucho de fita. Qual é a chance de um motor de 20 anos rodar um drive de
disco de 20 anos, acessando as heads de leitura e gravação de 20 anos sem
que nenhum componente apresente problemas após estarem ociosos por
estes 20 anos?
Alguns centros de dados fazem backup para drives de disco e então,
quando os backups estão completos, são gravados em fita para
propósitos de arquivamento. Isto permite o backup mais rápido possível
durante a janela de backup. A gravação dos backups em fita pode ser
feita durante o resto do dia útil; se a gravação acabar antes dos backups
do dia seguinte serem feitos, tempo não é problema.
Mesmo assim, ainda há alguns casos nos quais faz sentido ter backup em drives de
disco. Na próxima seção veremos como eles podem ser combinados com uma rede
para formar uma solução de backup viável (mas custosa).
Rede
Uma rede não pode agir como uma mídia de backup isoladamente. Mas, se
combinada a tecnologias de armazenamento em massa, pode funcionar muito bem.
Por exemplo: ao combinar um link de rede de alta velocidade a um centro de dados
remoto contendo grandes quantidades de armazenamento em disco, as
desvantagens mencionadas anteriormente de fazer backup em discos não são mais
desvantagens.
Ao fazer backup através de uma rede, os drives de disco já estão fora da empresa,
portanto não há necessidade de transportar drives de disco frágeis a lugar algum.
Com largura de banda suficiente, é possível manter a vantagem da velocidade que
você pode obter ao fazer backups em drives de disco.
No entanto, esta tática não resolve a questão do armazenamento em arquivos
(apesar de poder usar a mesma estratégia de passar para a fita após o backup).
Além disso, os custos de um centro de dados remoto com um link de alta velocidade
ao centro de dados principal encarecem demais esta solução. Mas, para as
empresas que precisam das características que esse tipo de solução pode oferecer,
é um custo com o qual elas arcam com prazer.
Armazenamento de Backups
O que acontece após completar os backups? A resposta óbvia é que os backups
devem ser armazenados. Entretanto, não é tão óbvio o que deve ser armazenado —
e onde.
Para responder a estas questões, devemos considerar primeiro sob quais
circunstâncias os backups devem ser usados. Há três situações principais:
1. Pequenos e rápidos pedidos de restauração dos usuários
2. Grandes restaurações para recuperar de um desastre
3. Armazenamento em arquivos, pouco provável de ser usado novamente
Infelizmente, há diferenças irreconciliáveis entre os números 1 e 2. Quando um
usuário apaga um arquivo acidentalmente, ele pretende recuperá-lo imediatamente.
Isto siginifca que a mídia de backup não pode estar há mais de dois passos distante
do sistema para o qual os dados devem ser restaurados.
No caso de um desastre que precisa de uma restauração completa de um ou mais
computadores do seu centro de dados, se o desastre foi de natureza física, o que
quer que tenha destruído seus computadores, também destruiria os backups
localizados próximos dos computadores. Isto seria uma situação terrível.
O armazenamento em arquivos é menos controverso. Já que a chance de ser
utilizado para qualquer propósito é baixa, não haveria problema se a mídia de
backup estivesse localizada há quilômetros de distância do centro de dados.
As táticas para resolver estas diferenças variam de acordo com as necessidades da
empresa em questão. Uma tática possível é armazenar o backup de diversos dias
na empresa; estes backups são então levados para um local de armazenamento
mais seguro fora da empresa quando os backups diários mais novos forem criados.
Uma outra tática seria manter dois conjuntos diferentes de mídia:
 Um conjunto no centro de dados estritamente para pedidos imediatos de
restauração
 Um conjunto fora da empresa para armazenamento externo e recuperação de
desastres
Obviamente, ter dois conjuntos significa ter a necessidade de rodar todos os
backups duas vezes para fazer uma cópia dos backups. Isto pode ser feito, mas
backups duplos podem levar muito tempo e copiar requer diversos drives de backup
para processar (e provavelmente um sistema dedicado a executar as cópias).
O desafio do administrador de sistemas é encontrar um equilíbrio que atenda
adequadamente às necessidades de todos, e também assegurar que os backups
estejam disponíveis para a pior das situações.
Questões de Restauração
Enquanto os backups são uma ocorrência diária, as restaurações normalmente
representam um evento menos frequente. No entanto, as restaurações são
inevitáveis; elas serão necessárias, portanto é melhor estar preparado.
É importante atentar para os vários cenários de restauração detalhados ao longo
desta seção e determinar maneiras para testar sua habilidade em resolvê-los. E
tenha em mente que o mais dfiícil de testar também é o mais crítico.
Restaurando do Zero
"Restaurar do zero" significa restaurar um backup de sistema completo em um
computador com absolutamente nenhum dado de nenhum tipo — sem sistema
operacional, sem aplicações; nada.
Em geral, há duas táticas básicas para restaurações do zero:
Reinstalar, seguido de restauração
Aqui o sistema operacional base é instalado como se um computador novo
estivesse sendo configurado. Após instalar e configurar o sistema operacional,
os drives de disco restantes podem ser particionados e formatados, e todos os
backups restaurados pela mídia de backup.
Discos de recuperação do sistema
Um disco de recuperação do sistema é uma mídia iniciável (bootable) de algum
tipo (geralmente um CD) que contém um ambiente de sistema mínimo, capaz
de executar as tarefas mais básicas de administração de sistemas. O ambiente
de recuperação contém os utilitários necessários para particionar e formatar os
drives de disco, os drives de dispositivo necessários para acessar o dispositivo
de backup e o software necessário para restaurar os dados pela mídia de
backup.
Alguns computadores têm a habilidade de criar fitas de backup iniciáveis e de
inicializar através delas para começar o processo de restauração. No entanto,
esta capacidade não está disponível em todos os computadores. Notavelmente,
os computadores baseados na arquitetura PC não permitem está tática.
Testando Backups
Todos os tipos de backup devem ser testados periodicamente para garantir que os
dados podem ser lidos através deles. É fato que, às vezes, os backups executados
são por algum motivo ilegíveis. O pior é que muitas vezes isto só é percebido
quando os dados foram perdidos e devem ser restaurados pelo backup.
As razões para isto ocorrer podem variar desde alterações no alinhamento do
cabeçote do drive de fita, software de backup mal-configurado a um erro do
operador. Independente da causa, sem o teste periódico você não pode garantir que
está gerando backups através dos quais poderá restaurar dados no futuro.
Notas
[1] Estamos usando o termo dados nesta seção para descrever tudo o que é
processado através do software de backup. Isto inclui o software do sistema
operacional, o software da aplicação e também os dados atuais. Não importa o que
são; desde que a preocupação seja software de backup, tudo são dados.
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