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A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL COMO DIFERENCIAL NO MERCADO
DE TRABALHO
Diego Vinicius Ferreira
Fabiana Ires Pais de Lira Batista
Francisco César Vendrame
Jovira Maria Sarraceni
Máris de Cássia Ribeiro Vendrame
Lins – SP
2009
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A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL COMO DIFERENCIAL NO MERCADO
DE TRABALHO
RESUMO
A Inteligência Emocional torna-se um diferencial para as pessoas que sabem
utilizá-la, influenciando-as no desempenho de uma determinada atividade ou
processo. Este artigo apresenta a capacidade do ser humano em desenvolver suas
habilidades, em perceber, entender e influenciar as emoções. Goleman fundamenta
sua teoria sobre a inteligência emocional revelando como a emoção pode influenciar
a vida das pessoas no sentido de contribuir para o bom relacionamento interpessoal.
Garante que pessoas equilibradas emocionalmente têm mais chances de se
tornarem líderes do que pessoas de alto QI. No âmbito corporativo a utilização desta
competência permite a empresa ter um diferencial competitivo frente às demais, ou
seja, se analisarmos o perfil dos colaboradores observamos que as necessidades
básicas (salários e benefícios) são em geral comuns, o que muda é a forma como o
colaborador é motivado a executar suas atividades e o clima nas corporações.
Palavras – chave: Inteligência Emocional. Diferencial. Mercado de Trabalho
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A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL COMO DIFERENCIAL NO MERCADO
DE TRABALHO
1
INTRODUÇÃO
Até pouco tempo atrás o sucesso de uma pessoa era avaliado pelo raciocínio
lógico e habilidades matemáticas e espaciais (QI). Nos últimos anos essa tese vem
sendo derrubada a partir de estudos que apontam outros fatores como os reais
responsáveis pelo sucesso ou insucesso profissional e pessoal de alguém. A maioria
das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas. Desta
forma pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade,
compreensão, gentileza tem mais chances de obter o sucesso. Ao domínio e
equilíbrio de seu emocional denominamos de Inteligência Emocional, que segundo
Gilberto Vitor, está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e
persistir mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para
situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudandoas a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de
interesses comuns. Considerando os reais benefícios que a inteligência emocional
pode trazer para a organização, as grandes empresas, que possuem uma gestão de
pessoas mais avançada, vêm investindo nesta área, visando a excelência de seu
capital humano, principalmente no que se refere à liderança. Estão partindo da
concepção de que podemos lidar com as emoções, assim como lidamos com a
matemática e a física.
Controlar e dominar os impulsos negativos emocionais como ansiedade,
frustração, raiva e tristeza fazem com que as pessoas tenham foco para incorporar o
autoconhecimento, a autoconsciência, empatia, e isso traz benefícios até
mensuráveis para a qualidade de vida e a produtividade. Quem demonstra controle
emocional, auto-estima elevada e autoconfiança têm capacidade para identificar
muitas soluções para os problemas enfrentados no dia-a-dia. É notório, por exemplo,
que administrar conflitos é uma das competências que mais exige o uso da
habilidade ou capacidade emocional, uma vez que no ato de uma negociação a
pessoa demonstra ou não equilíbrio entre razão e emoção. As duas se
complementam, pois técnica, experiência e visão são fundamentais, porém tudo isso
se torna poderoso quando aliado à Inteligência Emocional. A inteligência emocional
tem importância fundamental na atividade laborativa, e dela dependem muito o
sucesso e a sobrevivência de uma pessoa no mercado profissional. As emoções
quando são adequadamente controladas permitem uma boa produtividade, um bom
relacionamento e bem-estar, e são também capazes de gerar mais lealdade e
compromisso com o trabalho. A orientação moderna para o sucesso profissional
pressupõe que os indivíduos saibam criar condições onde se sintam seguros,
motivados, satisfeitos e confortáveis para enfrentar os desafios requeridos por suas
realizações pessoais frente ao mesmo. A inteligência emocional está relacionada
com o uso inteligente das emoções, inclusive nos aspectos relacionados ao trabalho.
Afinal, para efetuá-lo, uma pessoa é envolvida em todos os seus aspectos, inclusive
psicológicos. Dessa maneira, as emoções inevitavelmente interferem na maneira do
indivíduo executá-lo, contribuindo tanto para a satisfação quanto para a insatisfação.
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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
2.1
Origem
Na história da psicologia moderna o termo “inteligência emocional” expressa
um estágio na evolução do pensamento humano: a capacidade de sentir, entender,
controlar e modificar o estado emocional próprio ou de outra pessoa de forma
organizada. A relação entre pensamento e emoção é discutida há pelo menos dois
milênios. Os filósofos, os estóicos da Grécia e Roma antigas, acreditavam que a
emoção podia ser demasiado imprevisível para ter alguma serventia para o
pensamento racional. A expressão dos sentimentos estava fortemente associada à
natureza feminina e era representativa de aspectos frágeis e inferiores da
humanidade: o estereótipo relativo ao gênero, como o de mulheres são “mais
emotivas”, persiste.
Muitas noções foram derrubadas durante o desenvolvimento da psicologia
moderna. Uma nova maneira de pensar as emoções e o pensamento surgiu quando
os psicólogos articularam definições mais amplas de inteligência e também novas
perspectivas sobre a relação entre sentimento e pensamento.
Na década de 1930, o psicometrista Robert Thorndike, mencionou a
possibilidade de que as pessoas pudessem ter "inteligência social" - uma habilidade
de perceber estados internos, motivações e comportamentos de si próprio e dos
outros e de agir de acordo com essa percepção. Em 1983, o professor Howard
Gardner, da Universidade Harvard, em linhas gerais, traçou as sete formas de
inteligência, no livro Estruturas da mente: Gardner propôs uma "inteligência
intrapessoal" semelhante à atual conceituação de inteligência emocional.
Na década de 1990, o termo “inteligência emocional”, tornou-se tema de
vários livros (e até best-seller) e de uma infinidade de discussões em programas de
TV, escolas e empresas. O interesse da mídia foi despertado pelo livro Inteligência
emocional, de Daniel Goleman, redator de ciência do New York Times, em 1995. No
mesmo ano, na capa da edição de outubro, a revista Time pergunta ao leitor: “Qual é
o seu QE?”
2.1.1 Divisão da Inteligência emocional
Os cientistas Peter Salovey e John D. Mayer dividiram a inteligência
emocional em quatro domínios:
a) percepção das emoções - inclui habilidades envolvidas na identificação de
sentimentos por estímulos: através da voz ou expressão facial, por exemplo, a
pessoa que sobressai nessa habilidade percebe a variação e mudança no
estado emocional de outra; a segunda ramificação da inteligência emocional;
b) uso das emoções – implica a capacidade de empregar as informações
emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio;
c) entender emoções, é a habilidade de captar variações emocionais nem
sempre evidentes;
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d) controle (e transformação) da emoção, o aspecto mais habitualmente
identificado da inteligência emocional – aptidão para lidar com esse
sentimento.
Daniel Goleman, em seu livro, mapeia a Inteligência Emocional em cinco
áreas de habilidades:
a) auto-conhecimento emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele
ocorre;
b) controle emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos,
adequando-os para a situação;
c) auto-motivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para
manter-se caminhando sempre em busca;
d) reconhecimento de emoções em outras pessoas;
e) habilidade em relacionamentos inter-pessoais.
Segundo o psicólogo Howard Gardner da Universidade de Harward, nos
Estados Unidos, propõe “uma visão pluralista da mente” ampliando o conceito de
inteligência única para o de um feixe de capacidades. Para ele, inteligência é a
capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos valorizados em um
ambiente cultural ou comunitário. Assim, ele propõe uma nova visão da inteligência,
dividindo-a em 7 diferentes competências que se interpenetram, pois sempre
envolvemos mais de uma habilidade na solução de problemas.
Embora existam
predominâncias, as inteligências se integram:
a) inteligência Verbal ou Lingüística: habilidade para lidar criativamente com as
palavras.
b) inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas
envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para
raciocínio dedutivo.
c) inteligência Cinestésica Corporal: capacidade de usar o próprio corpo de
maneiras diferentes e hábeis.
d) inteligência Espacial: noção de espaço e direção.
e) inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa.
f) inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de
como aceitar e conviver com o outro.
g) inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo,
autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a
favor de seus projetos. É a inteligência da auto-estima.
Segundo Gardner, todos nascem com o potencial das várias inteligências. A
partir das relações com o ambiente, aspectos culturais, algumas são mais
desenvolvidas ao passo que deixamos de aprimorar outras.
Nos anos 90, Daniel Goleman, também psicólogo da Universidade de
Harward, afirma que ninguém tem menos que 9 inteligências. Além das 7 citadas por
Gardner, Goleman acrescenta mais duas:
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a) inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir uma
mensagem pelo desenho que faz.
b) inteligência Naturalista: capacidade de uma pessoa em sentir-se um
componente natural.
2.2
Tipos de Inteligência
2.2.1 Inteligência Inter-Pessoal
Conforme Goleman, é a habilidade de entender outras pessoas: o que as
motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.
a) organização de Grupos: é a habilidade essencial da liderança, que
envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, habilidade de
obter do grupo o reconhecimento da liderança, a cooperação espontânea.
b) negociação de Soluções: o papel do mediador, prevenindo e resolvendo
conflitos.
c) empatia - Sintonia Pessoal: é a capacidade de, identificando e entendendo
os desejos e sentimentos das pessoas, responder (reagir) de forma
apropriada de forma a canalizá-los ao interesse comum.
d) sensibilidade Social: é a capacidade de detectar e identificar sentimentos
e motivos das pessoas.
2.2.2 Inteligência Intra-Pessoal
É a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de
formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e
construtiva.
2.3
Importância das Emoções
a) sobrevivência: Nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente através
de milhões de anos de evolução. Como resultado, nossas emoções possuem
o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de
orientação. Nossas emoções nos alertam quando as necessidades humanas
naturais não são encontradas. Por exemplo, quando nos sentimos sós, nossa
necessidade é encontrar outras pessoas.Quando nos sentimos receosos,
nossa necessidade é por segurança. Quando nos sentimos rejeitados, nossa
necessidade é por aceitação.
b) tomadas de Decisão: Nossas emoções são uma fonte valiosa da informação.
Nossas emoções nos ajudam a tomar decisões. Os estudos mostram que
quando as conexões emocionais de uma pessoa estão danificadas no
cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as decisões simples. Por quê?
Porque não sentirá nada sobre suas escolhas.
c) ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento
de uma pessoa, nossas emoções nos alertam. Se nós aprendermos a confiar
em nossas emoções e sensações isto nos ajudará a ajustar nossos limites
que são necessários para proteger nossa saúde física e mental.
d) comunicação: Nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os outros.
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Nossas expressões faciais, por exemplo, podem demonstrar uma grande
quantidade de emoções. Com o olhar, podemos sinalizar que precisamos de
ajuda. Se formos também verbalmente hábeis, juntamente com nossas
expressões teremos uma possibilidade maior de melhor expressar nossas
emoções. Também é necessário que nós sejamos eficazes para escutar e
entender os problemas dos outros.
e) união: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir
todos os membros da espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas,
cultural e política não permitem isto, apesar dar emoções serem "universais".
2.2
Poder pessoal como força de sucesso
Inteligência emocional e o poder pessoal estão intimamente relacionados.
Anteriormente, o poder de uma pessoa estava vinculado ao seu cargo, aos seus
recursos financeiros, ao seu poder de coação junto às pessoas de seu
relacionamento. Nas organizações, atualmente, um chefe que detenha o poder mas
não disponha de recursos pessoais como: capacidade de liderança, de comunicação
e relacionamento interpessoal, estabilidade emocional, poder de persuasão e
capacidade de trabalhar em equipe, dificilmente conseguirá utilizar este poder de
forma útil para sua empresa. Todos estes fatores comportamentais citados estão
relacionados à inteligência emocional.
Atualmente, tanto na vida pessoal quanto na profissional, o poder pessoal de
alguém, emana muito mais de sua capacidade de convencer, persuadir, se
relacionar, liderar e negociar, superar dificuldades e se motivar do que o cargo que
ocupa, de seus recursos financeiros ou de seu poder de coerção.
A sociedade atual não aceita mais a imposição e a violência moral. O tempo do
capataz já passou a despeito de alguns “chefes” se recusarem a aceitar o fato. Hoje,
a lei do assedio moral é uma realidade e os “líderes” que não respeitarem seus
colaboradores estarão sujeitos às penas da lei, além de prejudicarem suas
organizações por conduzirem equipes desmotivadas e pouco produtivas.
Tendo em vista esta nova realidade, vamos apresentar um programa para
desenvolver tanto a inteligência emocional quanto o poder pessoal, pois a chave
deste poder se encontra dentro de cada um de nos e pode ser utilizada para
alcançar sucesso. Cada pessoa tem os recursos necessários para superar todos os
obstáculos e limitações pessoais, vencer os desafios e ter sucesso.
O sucesso não é um acidente de percurso, ele não ocorre por acaso. A não
ser aqueles felizardos que acertam sozinhos na loteria, a maioria das pessoas que
alcançaram o sucesso tiveram determinados padrões de comportamentos que,
juntos, contribuíram definitivamente para construir esta realidade em suas vidas.
Ari Lima, em seu artigo no site administradores.com.br apresenta as 7 chaves
do poder pessoal que, se desenvolvidas adequadamente, criarão uma grande força
a ser utilizada de maneira útil para alcançar sucesso, tanto na vida pessoal como no
plano profissional:
2.2.1 Chave número um: Paixão
Pesquisas demonstram que quem trabalha no que gosta, ou seja, quem tem
paixão pelo que faz, possui 50 vezes mais chances de ficar milionário. Este é
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apenas um critério, mas demonstra que quando estamos realizando algo que nos
desperta grande paixão, todo nosso organismo, corpo e mente, se unem numa
grande energia, e nos impulsionam de uma maneira poderosa rumo aos nossos
objetivos. Por isto, é fundamental desenvolvermos sempre uma grande paixão nos
projetos em que estivermos envolvidos.
2.2.2 Chave número dois: Crenças
O segundo diferencial das pessoas de grande poder pessoal são suas
crenças. Estas pessoas acreditam em si de verdade. Elas acreditam que podem
expandir e superar seus limites. Muitos atletas conseguiram feitos notáveis por
acreditarem que podiam realizar determinadas façanhas que a maiorias das pessoas
acreditavam ser impossíveis.
Existe um ditado que diz: “A fé remove montanhas”. Esta é uma metáfora,
mas também é uma expressão bastante verdadeira. Quando acreditamos, de
verdade, criarmos as condições para realizar o que muitos julgam impossível.
Por isto, no desenvolvimento deste trabalho, iremos ensinar como desenvolver as
crenças para construir o poder pessoal e criar as condições para alcançar o
sucesso.
2.2.3 Chave numero três: Estratégias
Estratégia é uma forma de organizar nossos recursos para criar as condições
de sucesso. Não basta apenas ter grande paixão profissional, crença e fé, além de
outros recursos pessoais, se não conseguimos organizar estes recursos de maneira
planejada para alcançar os objetivos.
Existem diversas formas de organizar nossos recursos e, inclusive, de modelar as
estratégias de pessoas de sucesso para desenvolvermos poder pessoal. Iremos
apresentar os caminhos para elaborar estratégias de sucesso.
2.2.4 Chave numero quatro: Valores
Valores são princípios que orientam nossa vida. Cada um de nós tem um
conjunto de valores, princípios, verdades éticas e morais pelas quais nos sentimos
orientados para defender e buscar.
Quanto melhor for nossa formação familiar, melhores são nossos valores.
Muitas vezes serão estes valores que nos darão forças para superar dificuldades e
agüentar sacrifícios para alcançar nossos objetivos. Pessoas que têm valores
pessoais fracos, são propensas a desistirem facilmente ao primeiro sinal de
dificuldade, já as pessoas com fortes valores éticos e morais se sentem compelidas
a defenderem estes valores em qualquer circunstancias.
2.2.5 Chave numero cinco: Motivação
A motivação é a energia necessária a realização de nossos sonhos e
objetivos. Ela é o combustível e precisa ser reabastecida continuamente. No
entanto, a motivação esta relacionada a todos os fatores anteriormente citados.
Quando temos grande paixão por uma atividade e quando temos também grande
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crença, automaticamente nos sentiremos motivados. No entanto, existem diversas
formas e mecanismos para mantermos nossa motivação positiva nos momentos de
dificuldade.
2.2.6 Chave numero seis: Relacionamentos
Capacidade de se relacionar de bem em sua vida pessoal e no trabalho,
trabalhar em equipe, construir uma networking ou rede de relacionamentos,
aprender a influenciar pessoas, todas estas tarefas são essênciais para quem quer
desenvolver o poder pessoal e alcançar sucesso.
Existem diversas técnicas para melhorar o relacionamento interpessoal, e
esta é certamente uma das chaves mais importantes do poder pessoal. Saber
desenvolver empatia, conhecer os aspectos que cativam e influenciam outras
pessoas e saber evitar crises interpessoais serão essenciais para desenvolver o
poder pessoal.
2.2.7 Chave numero sete: Comunicação
A base deste trabalho é a comunicação. Tanto a comunicação interpessoal,
quanto a comunicação consigo mesmo. Portanto a principal chave para o poder
pessoal será a comunicação. Neste trabalho iremos conhecer os fundamentos da
comunicação, as formas de desenvolvê-la e como utiliza-la para influenciar
positivamente a si mesmo e também outras pessoas.
2.3
Medição da Inteligência
O psicólogo, jornalista e escritor Daniel Goleman em seu livro “Inteligência
Emocional”, lançado em 1995, estabelece que o QI elevado de uma pessoa não é
garantia de sucesso e felicidade, contrariando o saber científico difundido até então.
Utilizando-se de métodos de pesquisa inovadoras que avaliam estados
mentais, ondas cerebrais e comportamentos, ele demonstra que pessoas de QI
elevados podem fracassar, enquanto pessoas que apresentam quociente mais
moderado nos testes obtiveram êxito em seus projetos e metas pessoais e
profissionais.
Daniel Goleman derruba categoricamente o mito de que a inteligência é
determinada pela carga genética. Para ele a Inteligência é emocionalmente
construída através da forma como vivenciamos nossas emoções. Dessa forma; o
êxito pode ser produzido por qualquer indivíduo que tenha capacidade suficiente
para controlar seus impulsos, agindo com coerência e uma inteligência
emocionalmente construída.
2.4
Aplicação dos Conceitos
Francisco Ferreira, através de seu artigo no site acasadoaprendiz.com nos
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convida a reservarmos um tempo no final do nosso dia para fazermos uma autoanálise. Onde deveremos procurar perceber o modo como fazemos nossas
ponderações, avaliações e julgamento acerca de fatos, circunstâncias e eventos
ocorridos e pede para repararmos bem na forma como reagimos. O autor explica
que para ampliarmos nossa autoconsciência é primordial desenvolvermos a nossa
autocrítica, prestando atenção nos nossos sentimentos e repararmos bem na nossa
atuação com os outros no decorrer do dia e analisarmos os bons e os maus
sentimentos experimentados nessa relação.
Francisco Ferreira pede ainda, que além do exercício diário descrito acima,
peçamos para que alguém confiável teça uma análise de nossa personalidade e nos
apresente uma análise franca sobre a mesma, afirmando:
Os outros enxergam-nos por um prisma diferenciado e muitas vezes,
podem revelar algo que desconhecemos sobre nós. Para ampliar a
consciência é necessário, além de ser um crítico positivo de si mesmo, ter a
nobreza de aceitar as críticas construtivas dos outros.
Marco Antonio Lampoglia explica as etapas de um programa de coaching para
desenvolver a inteligência emocional de um profissional:
a) relacionar as principais competências comportamentais desta pessoa em
relação ao seu contexto, pessoal e profissional.
b) fazer uma avaliação destes comportamentos, comparando o grau atual
destas competências com o grau desejável naquele contexto.
c) executar um plano de capacitação em relação aos comportamentos pouco
desenvolvidos com ações práticas e com sessões de feedback
programadas.
d) realizar avaliações 360 graus para medir a evolução e as mudanças
efetivas.
e) controlar os resultados até conseguir atingir as metas pretendidas.
Depois de saber quais os pontos fortes e as limitações, a pessoa deve ser
orientada a desenvolver as competências comportamentais que mais estão
prejudicando seu desempenho pessoal e profissional. Habilidades como empatia,
flexibilidade, espírito de liderança, poder de persuasão, negociação, comunicação e
relacionamento interpessoal, entre outras, devem fazer parte do programa de
desenvolvimento de Inteligência Emocional. É preciso que a pessoa faça uma
planilha com as competências que precisa desenvolver e aproveite todas as
situações de sua vida pessoal e profissional para praticá-las.
É como aprender a andar de bicicleta. É preciso praticar até tornar estas
competências algo natural na vida. Se você tem dificuldade de negociar e esta
capacidade é fundamental para o desenvolvimento da sua profissão, então é
necessário exercitar o processo até tornar-se competente. Segundo pesquisas, o
cérebro emocional aprende através de experiências repetidas. Portanto, depois de
identificar seus pontos fracos, é preciso centrar forças neles até desenvolvê-los. É
necessário enxergar as oportunidades do dia-a-dia para praticar suas competências
em desenvolvimento.
Investir nas atividades que possam lhe trazer maior equilíbrio emocional é
valorizado cada vez mais por toda e qualquer empresa, mesmo que estas atitudes
venham disfarçadas com outros nomes e descrições, como "uma equipe com
iniciativa" e "um líder que alcance resultados e que gerencie conflitos e processo de
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mudança". Estamos falando de pessoas com a capacidade de melhorar os
relacionamentos dentro do ambiente de trabalho, o que, por sua vez, irá gerar
melhores resultados.
CONCLUSÃO
O artigo incita que a inteligência lógica, em contrapartida com o que a ciência
sempre afirmou, não é responsável pelo sucesso ou insucesso de uma pessoa e as
grandes empresas de uns anos para cá vem considerando cada vez mais essa
teoria, e investindo constantemente em treinamentos embasados em inteligência
emocional para seu capital humano. As organizações vêm percebendo que nos
tempos supercompetitivos de hoje, não basta que seus colaboradores,
principalmente os de cargos de supervisão e gerenciais, tenham alta capacidade
técnica. Para realmente desempenharem um trabalho eficaz e consistente, precisam
ter um bom equilíbrio emocional, que refletirá nas relações interpessoais de trabalho
dos mesmos. Líderes com autocontrole e empatia, têm maior capacidade de
encontrar soluções para os problemas organizações e administrar conflitos, e isso
resulta em benefícios mensuráveis de produtividade para a organização. O conteúdo
deste artigo enfatiza também que para que o profissional possa alcançar o sucesso,
necessita dosar razão e emoção, criando condições que o faça se sentir seguro,
motivado e satisfeito, com ele mesmo, com as pessoas ao seu redor e com sua
posição profissional.
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EMOTIONAL INTELLIGENCE AS A DIFFERENCE IN THE LABOR
MARKET
ABSTRACT
The Emotional Intelligence is a gap for people who can use it, influencing them
to perform a particular activity or process. This article presents the ability of human
beings to develop their skills in perceiving, understanding and influencing the
emotions. Goleman bases his theory on emotional intelligence revealing how the
emotion can influence people’s lives to contribute to the good interpersonal
relationships. He ensures that people who are more emotionally balanced have more
chances to become leaders of people of high IQ. Considering the corporation, the
use of this power allows the company a competitive differential compared to others,
or analyzing the profile of the employees we will notice that the basic needs (salaries
and benefits) are common in general, what changes is how the employee is
motivated to perform their activities and the climate in corporations.
Key – Words: Emotional Intelligence. Balance. Job Market
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11
REFERÊNCIAS
Autoria desconhecida:
Inteligência emocional. Wikipédia, [s.l.:s.d.]. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_emocional
Ferreira, F. Inteligência Emocional. A Casa do Aprendiz, [s.l.:s.d]. Disponível em:
http://www.acasadoaprendiz.com/inteligencia_emocional.htm
Gonçalves, F. S. Inteligência Emocional no trabalho. RH.com.br, [s.l.], 8 mai. 2006.
Disponível em: http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Artigo/4411/inteligenciaemocional-no-trabalho.html. Acesso em 29 mai. 2009.
Lampoglia, M. A. O valor da Inteligência Emocional nas organizações inteligentes.
RH.com.br, [s.l.], 6 abr. 2009. Disponível em:
http://www.rh.com.br/Portal/Desenvolvimento/Artigo/5880/o-valor-da-inteligenciaemocional-nas-organizacoes-inteligentes.html. Acesso em: 25 mai. 2009.
Lima, A. Inteligência Emocional e Poder Pessoal. Administradores.com.br, [s.l.], 3
jul. 2008. Disponível em:
http://www.administradores.com.br/artigos/inteligencia_emocional_e_poder_pessoal/
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Parpinelli, R. S.; Watanabe, W. T. Inteligência Emocional, [s.l.:s.d.]. Disponível em:
http://www.din.uem.br/ia/emocional/. Acesso em: 5 jun. 2009.
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