Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)
Uma bomba seringa labmade para sistemas de análise em fluxo.
Yebá N. M. Fagundes1 (IC), Renato A. A. Navarro(IC), Elaine C. L. Nascimento1 (PQ), Sérgio R.B.
Santos2 (FM)*, Mário César U. Araújo1 (PQ), Ricardo A. C. Lima (PQ)3, Luciano F. Almeida (PQ).
1
UFPB/CCEN/DPGQ, 2 CEFET-PB/Coord. Lic. Química, 3UFRPE/DQ. * [email protected]
Palavras Chave: Bomba Seringa, FIA, Automação
Introdução
Resultados e Discussão
Sistemas de análise em fluxo normalmente
utilizam bombas peristálticas ou bombas seringa
para realizar a propulsão dos fluidos. As bombas
comerciais
normalmente
utilizadas
são
equipamentos de custo elevado e muitas vezes
subutilizadas se o sistema de analise em fluxo é
muito simples.
Neste trabalho foi desenvolvida uma bomba
seringa para ser aplicada em sistemas de análise
em fluxo simples como os sistemas FIA de linha
única.
Na Figura 2 é apresentada a curva obtida na
calibração realizada para correlacionar os números
de passos do motor com o volume dispensado por
uma das seringas da bomba desenvolvida. Cada
ponto da curva representa a média de 5 medidas
efetuadas.
Experimental
A bomba-seringa foi elaborada em acrílico
(Figura 1) e emprega duas seringas de vidro de
25 mL com êmbolo esmerilhado. Vale salientar que
estas seringas podem ser facilmente adquiridas em
lojas comerciais de produtos médicos-hospitalares,
por um preço acessível (R$25,00).
Para a aspiração e dispensa de fluidos foi
adaptada em cada seringa válvulas solenóides de
três vias. O movimento dos êmbolos é realizado
empregando um motor de passos.
Um notebook com um programa desenvolvido
em LabView 6.5 controla a bomba seringa por meio
de uma interface NI USB-6008 da National
Instruments. Para a avaliação do desempenho da
bomba seringa foram medidas as massas dos
volumes de água dispensados pela mesma com o
auxílio de uma balança analítica Scientech SA 120.
Também foram realizadas medidas da vazão
máxima de líquido dispensado.
Figura 2. Curva de calibração volume (mL) x número de
passos para uma das seringas da bomba desenvolvida.
O coeficiente de correlação linear da curva de
calibração obtida foi igual a 0,9999. Com base na
curva, determinou-se uma dispensa média de
0,0341 mL por passo.
A vazão máxima determinada para a bomba
seringa foi de 10 mL min-1, vazão suficientemente
alta para a maioria dos sistemas de análise em
fluxo. Vazões acima destes níveis levam à perda de
passos pelo motor e, consequentemente, à
incertezas no volume dispensado.
O coeficiente de variação médio (n=5) para os
volumes dispensados foi de 2,47%.
Conclusões
A bomba seringa elaborada em acrílico com
duas seringas de vidro de baixo custo apresentou
bom desempenho e baixos erros na dispensa de
líquidos podendo ser aplicada em sistemas de
análise em fluxo.
Agradecimentos
Ao CNPq.
Figura 1. Bomba seringa labmade.
a
32 Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química
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Uma bomba seringa labmade para sistemas de análise em fluxo.