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XXX SIMPÓSIO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA CAIXA
A HISTÓRIA SE RENOVA EM ARACAJU-SE
Boa tarde, colegas abnegados,
Gente para quem a vida é esperança.
Que luta com a seriedade de um adulto,
E se diverte com o vigor de uma criança.
ARACAJU – cajueiro dos papagaios –
Saúdo-te pelas belezas naturais.
Pelo calor humano, pela cortesia,
Pelo sol radiante e pelas belas praias.
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Por mais difícil que possa parecer,
Só uma coisa importa realmente:
- A certeza de que tudo aqui foi feito,
Para o bem estar e alegria da gente.
Foi assim que recebemos as boas vindas,
Num jantar regado com muita animação.
E, ainda, ganhamos uma réplica do trabalho
Feito pelo famoso escultor BETO PEZÃO.
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A abertura do Simpósio foi diferente,
Uma energia positiva se fez exalar.
Os colegas dançando bem animados
Cantavam “deixam a vida me levar”.
O que será o amanhã?
Responda quem souber. Mas,
O que importa é o hoje, o agora,
O amanhã? Será como Deus quiser.
O padre Antônio falou de Deus,
Lembrando que fomos feitos para amar.
Que somos o sol da vida, a luz do mundo,
E temos tudo que não podemos comprar.
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Quanto custa o abraço do velho na sua velha?
Isso, por certo, não tem valor.
O velho pode até ser barrigudo,
Mas, o que importa mesmo é o amor.
A homenagem ao colega Wilson
Foi um momento de muita emoção.
Ele se foi, mas nunca morrem,
Aqueles que permanecem no nosso coração.
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Este simpósio registrou
Um momento de fama e de glória,
Com a visita de um Ministro de Estado,
Pela primeira vez em toda sua história.
Não bastasse a visita ilustre,
O Ministro, com uma fineza sem par,
Trouxe, pessoalmente, para nós,
A notícia que queríamos escutar.
Sabemos que a luta continua,
Que a questão não se encontra resolvida.
Esta foi mais uma meta alcançada,
Uma batalha arduamente vencida.
Mas, devemos ter sempre em mente,
Que andamos no ritmo e no compasso.
E que, para percorrer uma longa estrada,
Sempre começamos pelo primeiro passo.
Cabe, agora, à CAIXA e à FUNCEF,
Essa grande conquista compreender.
Materializando os nossos direitos,
Para que não surja um novo PMPP.
E, para que a gente não morra,
Antes de o dinheiro das perdas receber.
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Envelhecimento como fonte de vida,
Foi a palestra que o geriatra apresentou.
Ele disse muitas coisas importantes,
Sendo que, algumas delas nos marcou.
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O estresse na cadeia do envelhecimento,
Pasmem, ocupa o primeiríssimo lugar.
E que, três horas sentados no auditório,
Não há traseiro que possa agüentar!
Falou para tirar o sal da comida.
Ingerir açúcar? Isso, nem pensar!
Agora uma vida insossa e amarga,
Realmente, ninguém pode suportar.
Nem tudo que dói é doença.
Esquecer a porta aberta não é ser gagá.
E, não sendo injeção na testa,
Todos nós devemos nos vacinar.
Mas, o médico disse uma coisa boa.
Nós ouvimos muito bem; não há engano.
Ele disse, com todas as letras,
Que podemos viver até 120 anos.
Sabemos que isso é possível,
Pois temos, aqui, dois colegas com 100 anos.
Segundo informação do senhor Orenci,
Eles são Dr. Levino e o Rui Goiano.
Só que devemos mudar o foco de atitude,
E, nunca, deixar cair a peteca.
Não devemos brigar com o marido,
Nem perguntar sobre o batom na cueca.
“Nós não temos idade, temos vida”
E a vida foi feita para viver
Com alegria, com leveza, com amor,
Porque “ser jovem é saber envelhecer”.
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Falou-se muito aqui em democracia,
E em perpetuação do poder.
Tem colega que até pensa
Deixar a Associação só quando morrer.
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Nunca é demais destacar,
A atuação forte e marcante,
De dois guerreiros abnegados
Que lutam de forma incessante.
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Dr. Décio e Dr. Levino,
Que há 30 anos fazem este Simpósio
Que Deus lhes dê força e saúde
Para continuarem velando por nós.
Alguém disse que Dr. Décio é vela acesa
Que acende e dá luz às nossas questões.
Que as portas se abrem a sua presença
E que é incansável em suas reivindicações.
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Faço uma saudação para todos nós,
Pelo vigor, pela força, pelas convicções.
Pela competência e pelo talento teatral,
Mostrado durante o show das delegações.
Quem não viu o requebrado das meninas,
Que dançaram o carimbó lá do Pará?
E as mulheres da Bahia mostrando as faces,
Num espetáculo de interpretação exemplar?
Os pernambucanos dançaram o frevo,
Com uma roupa rica e colorida,
A Ana e o Arlindo mostraram para nós
Que eles não têm idade ... TÊM É VIDA!
A bola de meia do Rio Grande do Norte
Foi jogada por duas artistas campeãs,
Que interagiram com a platéia
Cantando e lembrando velhas canções.
“Sonhamos tanto e esperamos esse dia”
Cantaram as brasilienses em sua canção,
Fazendo com justiça e merecidamente,
Uma homenagem aos nossos anfitriões.
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A análise das proposições foi árdua.
Afinal, havia 84, para apreciação.
Todas foram devidamente examinadas,
E a grande maioria obteve aprovação.
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Durante as palestras da FUNCEF,
Algo chamou minha atenção:
- Será que a FUNCEF tá boazinha?
Pois, quase não tivemos reclamação!
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Ou, será que o carisma dos Diretores,
É causa de alguma inibição?
Recuperação de perdas, criação de unidades,
Foram as principais reivindicações.
Mas, o Moisés falou para nós, que
Bate palmas pela metade para a Fundação,
Pois tem muitas coisas resolvidas,
Mas, muitas outras precisam de solução.
Por isso, ratificamos todo o empenho
Dos nossos carismáticos Diretores,
Porque todas as reclamações são fortes
E têm para nós os mais amplos valores.
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Aposentado da Caixa não pode esperar,
Disse bem alto o senhor Sebastião.
Então CAIXA, querida madrasta,
Libera logo o auxílio-alimentação!
Se o acordo é para atender os aposentados
Que até 1995 tiveram sua admissão,
Por certo, não podem ficar de fora,
Aqueles que já perderam a ação.
O direito é, ou não é.
Não há direito pela metade.
Assim como não há meio honesto
Também, não existe meia verdade.
Se o aposentado não pode esperar.
O aposentado do PMPP, por mais razão.
Porque exigir desistência de direitos
Para assinar o Termo de Adesão?
Que história a CAIXA vai contar para nossas famílias?
Que sonhos dos aposentados ela realizou?
Queria que a CAIXA dissesse: - fui justa E que seus diretores,
Com a consciência em paz
E o coração cheio de orgulho,
Pudessem dizer que fizeram tudo
Para preservar e conceder os direitos
Dos empregados e aposentados.
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Um demonstrativo da Gerência de Benefícios
Nos deu margem para uma indagação:
- Porque os ativos gastam tanto com dentistas?
Será que os aposentados não têm dente não?
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A Dra. Vera nos trouxe dados importantes,
Que merecem da CAIXA todo o cuidado.
Por isso foi apresentado o Programa
Para compra de remédio subsidiado.
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Agradecemos os colegas Sergipanos
Pela acolhida e pela generosidade,
E os parabenizamos pelo trabalho feito
Para bem nos acolher nesta cidade.
Lembro que “Meta a gente busca,
Desafios a gente enfrenta,
Caminhos a gente acha,
E, a vida, a gente inventa”.
Sonhos a gente realiza
E saudade a gente mata.
Vamos com muita fé em Deus
Matar as saudades no
Simpósio do Rio de Janeiro em 2009.
Célida Corrêa Lauande
AEAP/MA
Aracaju,SE, novembro/2008