PARNAMIRIM – RN
Aluno (a):
Nº:
1ª série
Turma:
Data: ______ / _____ / 2015
Noções de Primeiros Socorros
PRIMEIROS SOCORROS
Ao imaginarmos uma situação onde seja preciso realizar
os primeiros socorros, podem surgir as seguintes
perguntas:
 Qual a diferença entre acidentes e mal súbito?
 Qual a sua importância para a sociedade?
 Qual é a responsabilidade perante uma omissão de
socorro?
1.
Primeiro Socorros
São ações que cada cidadão pode realizar para ajudar
alguém que esteja passando por um momento de risco. Há
um conjunto de procedimentos de emergências para vítima
de acidentes e mal súbito que visam evitar o agravamento
de seu estado físico e manter a sua vida até que chegue ao
local um socorro médico especializado.
1.1. Você sabe a diferença entre acidentes e mal súbito?
Acidentes: são situações que podem ocorre no dia a dia,
como a colisão de automóveis, atropelamentos, tumultos,
incêndios, afogamentos, asfixia causada por engasgo, entre
outras.
Mal Súbito: são situações geradas pelo próprio corpo da
vítima, como convulsões, ataques cardíacos, ataques
epiléticos, entre outras.
IMPORTANTE: O primeiro atendimento a vítima de
acidentes ou mal súbito não exclui, de forma alguma, a
presença de um médico. É fundamental que você acione
imediatamente o atendimento especializado, informando,
com objetividade, o estado da vítima e o local da
ocorrência.
1.2. A importância dos primeiro socorros para a
sociedade
A grande maioria das situações de acidentes poderia ser
evitada; porém, quando elas ocorrem, alguns
conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento,
evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
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O fundamental é saber que, no momento da emergência,
deve-se manter a calma e ter em mente que a prestação
dos primeiros socorros não exclui a importância de uma
equipe especializada para o atendimento. Além disso,
certifique-se de que há condições seguras o bastante para
a prestação do socorro sem riscos para você. Não se
esqueça de que um atendimento de emergência mal feito
pode comprometer ainda mais a saúde da vítima.
Entretanto, a pessoa que chama por socorro especializado,
por exemplo, já está prestando e providenciando socorro.
Os momentos após um acidente, principalmente as duas
primeiras horas, são os mais importantes para se garantir a
recuperação ou a sobrevivência das pessoas feridas.
Todos os seres humanos são possuidores de um forte
espírito de solidariedade, e é este sentimento que nos
impulsiona para tentar ajudar as pessoas em dificuldades.
Nestes trágicos momentos, após os acidentes, as vítimas
são totalmente dependentes do auxílio de terceiros.
Porém, somente o espírito de solidariedade não basta.
Para que possamos prestar um socorro de emergência
correto e eficiente, precisamos conhecer técnicas de
primeiros socorros. Algumas pessoas pensam que na hora
da emergência não terão coragem ou habilidade
suficiente, mas isso não deve ser motivo para deixar de
aprender as técnicas, porque nunca sabemos quando
teremos que utilizá-las.
1.3.
Omissão de socorro e suas consequências
A omissão de socorro é ausência de qualquer tipo de
assistência à vítima. A pessoa que deixar de prestar ou
providenciar socorro, incorre no crime, previsto no artigo
135 do Código Penal Brasileiro:
Art. 135 – Deixar de prestar assistência, quando possível
fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandona ou
extraviada, ou à pessoa invalida ou ferida, ao desamparo
ou em grave ou iminente perigo; ou não pedir, nesses
casos, o socorro da autoridade pública.
Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
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2.
Ações iniciais para um atendimento
2.1. Ações Iniciais





Checar o local;
Pedir ajuda;
Avaliar a vítima;
Cuidar da vítima;
Manter sinais vitais.
Neste caso, coloca-se uma mão uma mão sobre a sua
fronte para manter a cabeça inclinada para trás, e com a
outra tapa-se a abertura bocal. Para não lhe comprimir as
asas do nariz, abre-se a sua boca ao máximo. Quando se
suspeitar que exista uma lesão das vértebras cervicais,
procura-se fazer com que as vias respiratórias fiquem
livres elevando com cuidado o maxilar da vítima,
introduzindo-lhe o polegar na boca ou pegando-lhe pelo
ângulo do queixo.
2.2. Técnicas para avaliação inicial da situação
Com crianças pequenas




Verificar o nível de consciência;
Verificar se respira – ver – sentir – ouvir;
Se as vias aéreas estão desobstruídas;
Checar pulsação: através da artéria carótida e/ou radial
em adultos ou artéria braquial em crianças;
 Se a vítima apresenta pulso;
 Verificar hemorragias, fraturas e outras lesões Inspeção e Palpação;
 Improvisar colar cervical quando há suspeita de lesão
na coluna cervical.
Deitar a criança com o rosto para cima e a cabeça
inclinada para trás. Levantar o queixo projetando-o para
fora. Evitar que a língua obstrua a passagem de ar.
Colocar a boca sobre a boca e o nariz da criança e soprar
suavemente até que o pulmão dela se encha de ar e o peito
se levante. Deixe que ela expire livremente e repita o
método com o ritmo de 15 respirações por minuto.
Pressione também o estômago para evitar que ele se
encha de ar.
2.3.
• Gases venenosos, vapores químicos ou falta de
oxigênio;
• Afogamento;
• Choque elétrico;
• Abalos violentos resultantes de explosão ou pancadas na
cabeça e envenenamento por ingestão de sedativos ou
produtos químicos;
• Sufocação por corpos estranhos nas vias aéreas do bebê,
da criança, do adulto.
Parada Respiratória: Detecção e procedimentos
Como detectar? Observar os sinais graves: Se o peito da
vítima não se mexer ou se os lábios, face, língua e unhas
ficarem azulados, certamente houve parada respiratória
.
Como fazer a respiração artificial ou de socorro? Afrouxe
roupas, desobstrua a circulação do pescoço, peito e
cintura. Desobstrua as vias aéreas (boca ou garganta).
Coloque a vítima em uma posição correta. Ritmo: 15
respirações por minuto. Observação importante: ficar
atento para reiniciar o processo a qualquer momento, caso
seja necessário.
Levantar o pescoço com uma das mãos, inclinando a
cabeça para trás. Com a mesma mão, puxe o queixo da
vítima para cima, impedindo que a língua obstrua a
entrada e saída de ar. Coloque a boca sobre a boca. Feche
bem as narinas da vítima com o polegar e o indicador.
Depois sopre dentro da boca até que o peito se levante e
deixe que o indivíduo expire livremente.
Repita o processo na frequência de 12 a 15 vezes por
minuto (aproximadamente 1 insuflação de 5 em 5
segundos).
Durante a insuflação deve verificar-se se a caixa torácica
se eleva indicando nesse caso que a via respiratória se
encontra livre. Em certos casos, por exemplo, na presença
de vômitos ou de lesões na cara, a insuflação pode ser
praticada através de um lenço ou qualquer pedaço de pano
colocado sobre a boca do acidentado. Se a existência de
lesões na cara, ou outros motivos, não permitirem praticar
a respiração boca a boca, insuflar-se-á o ar pelo nariz.
O que pode causar?
2.4. Parada
procedimentos
Cardiorrespiratória:
Detecção
e
A parada cardiorrespiratória ocorre quando o coração e os
pulmões deixam de funcionar e isto pode acontecer por
diversas causas, mas na maior parte das vezes ocorre
devido a problemas cardíacos, e assim que se observam os
sinais e sintomas da parada cardiorrespiratória deve-se
iniciar o processo de reanimação cardíaca do indivíduo
para que ele volte à vida.
Como identificar a parada cardíaca e os primeirossocorros?
1) Ao encontrar uma pessoa “desmaiada”, verifique se
está inconsciente, chamando-a e sacudindo seus ombros,
sem dar tapas no rosto.
2) Não respondendo ao chamado, peça socorro médico e
informe que o indivíduo está inconsciente.
3) Se a pessoa for vítima de trauma, como queda,
atropelamento, acidente de carro, não a movimente até
chegar o atendimento médico.
4) Se não for vítima de trauma, deite a pessoa de barriga
para cima em uma superfície dura e abra as vias aéreas,
inclinando a cabeça para trás.
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5) Cheque se há respiração, ouvindo se exala ar, sentindo a
respiração e observando o movimento do tórax.
6) Se não houver respiração, faça respiração boca a boca.
Tampe o nariz da vítima com seus dedos em forma de
pinça, abra a boca da pessoa, vede-a com sua própria boca
e assopre, olhando se o tórax da vítima se expande. Faça
isso duas vezes.
7) Se continuar sem sinais de vida, comece a massagem
cardíaca. Com as mãos sobrepostas na metade inferior do
esterno e os braços estendidos, os dedos devem ficar
abertos e não tocam a parede do tórax; apoie sobre o peito,
entre as mamas, e comprima o tórax trinta vezes,
afundando as mãos de 3 a 5 centímetros para que se abaixe
o esterno comprimindo o coração de encontro à coluna
vertebral; descomprima em seguida.
8) Faça cinco ciclos completos: duas ventilações e trinta
compressões.
9) Cheque novamente os sinais de vida, demorando no
máximo 15 segundos.
10) Mantenha o procedimento até chegar socorro médico
ou a pessoa apresentar sinais de vida, não interrompa e
nem transporte à vítima. Só transporte, se não houver
serviço médico próximo.
2. Primeiros Socorros em Acidentes do cotidiano
2.1. Montagem de um kit de primeiros socorros
1) Tenha sempre instrumentos como:
•
•
•
•
Tesoura;
Pinça;
Termômetro;
Luvas cirúrgicas.
2) Não esqueça dos itens para curativos:
•
•
•
•
•
•
Gazes;
Esparadrapo;
Micropore;
Algodão;
Ataduras de crepe;
Band-Aid.
3) É muito importante também antisséptico e soluções
como:
• Vaselina;
• Soro fisiológico;
• Solução iodada.
4) Carregue os medicamentos que já é de seu hábito
utilizar:
Causas da parada cardiorrespiratória
Algumas possíveis causas da parada cardiorrespiratória
são:
• Choque circulatório;
• Choque séptico;
• Traumatismo;
• Doenças cardíacas;
• Infarto;
• Infecção respiratória.
Sintomas da parada cardiorrespiratória
Os sintomas da parada cardiorrespiratória são:
• Ausência de batimentos cardíacos e
• Ausência de respiração.
A parada cardiorrespiratória pode ser precedida de
sintomas como:
• Dor no peito;
• Suor;
• Palpitações;
• Tontura;
• Escurecimento da visão ou visão turva;
• Desmaio.
•
•
•
•
•
•
Analgésicos;
Anti-inflamatórios;
Antitérmicos;
Antialérgicos;
Colírio;
Remédios para náusea e vômitos.
5) Tenha também:
•
•
•
•
Bolsa de água quente;
Bolsa de água gelada;
Repelente de insetos;
Cotonetes.
IMPORTANTE: Deixe sempre o estojo guardado em um
mesmo local. Este local deve ser de fácil acesso, mas
longe do alcance de crianças; escolha um estojo fácil de
abrir; verifique sempre o prazo de validade dos
medicamentos; tenha sempre em seu estojo um manual de
primeiros socorros.
2.2. Acidentes com crianças
Prevenção
Tomadas e janelas
A partir do momento em que começam a movimentaremse sozinhas. Quando aprendem a engatinhar, por exemplo,
por volta de um ano de idade, as crianças estão “prontas
para aprontar”, seja enfiando o dedo nas tomadas
elétricas, puxando a toalha da mesa com tudo que tem em
cima ou pegando objetos que podem feri-la.
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Acidentes domésticos na infância podem ter
consequências graves. Uma criança de três anos, por
exemplo, que anda, corre, fala, já se veste sozinha e que
todos acham esperta e independente, essa mesma criança
não tem a menor noção de perigo e é capaz de amarrar
uma toalha de banho no pescoço, subir no parapeito da
janela e sair voando. Não é que o tenha feito por impulso
suicida. Ela acredita que pode voar como os super-heróis
da televisão ou como o personagem da historinha do livro
que a vovó leu naquela tarde. Por isso, as tomadas elétricas
devem estar sempre vedadas. Não com fita crepe ou outra
fita adesiva, porque ele vai lá, acha o brinquedo
interessante, tira a fita e enfia o dedinho no buraco. É
preciso bloquear as tomadas de forma a torná-las seguras.
As telas de proteção são tão indispensáveis quanto afastar
os móveis de perto das janelas. Mesmo o bebê de dez,
doze meses que não anda sozinho, consegue empurrar uma
cadeira e nela subir desde que encontre alguma maneira
para apoiar-se.
Na cozinha
A cozinha é um verdadeiro laboratório de acidentes. Por
ser um lugar com muitas portas de armários que a criança
adora abrir e fechar, desinfetantes e outros produtos
cáusticos devem ser guardados em prateleiras bem altas e
trancados com chave que não pode ficar a seu alcance. Só
assim será possível evitar que uma criança maiorzinha,
mais irrequieta e levada, suba num banquinho e consiga
abrir a porta para mexer nos produtos ali colocados.
As crianças nunca deveriam entrar na cozinha e circular
perto do fogão. Por isso, os cabos das panelas devem estar
sempre voltados para dentro. Cabo virado para fora do
fogão pode chamar a atenção da criança que resolve pegálo. Com ele vem à panela e o que tem dentro que cai sobre
a criança, quase sempre provocando queimaduras graves.
Produtos de limpeza e remédios
O que os pais devem fazer quando a criança ingere uma
substância cáustica?
Devem levar a criança imediatamente para o hospital – a
criança e a embalagem do produto. Provocar vômito é uma
medida ineficaz e desaconselhada, porque a substância
cáustica queimará duas vezes o tubo digestivo: ao entrar e
na saída.
E o perigo não está só nos produtos de limpeza
(especialmente a água sanitária). Está também nos
remédios, que devem ser mantidos em lugares altos e
trancados à chave. Ao vê-los, a criança pode achar que a
embalagem dos comprimidos é parecida com a das
balinhas e resolve experimentá-los.
Batidas na cabeça
Criança bate a cabeça, mesmo. Bate porque
proporcionalmente ela é maior do que as outras partes do
corpo. Raramente, porém, a batida provoca uma fratura.
Mesmo assim, a recomendação é observar a criança que
bateu a cabeça e relatar o fato para o pediatra.
Os sinais de alerta que indicam a hora de procurar socorro
imediatamente é quando começa a vomitar. Vomitou nas
primeiras 24 horas depois do acidente, os pais devem
levar a criança para o hospital, uma vez que isso pode ser
uma manifestação precoce de complicações como fratura,
sangramento e elevação da pressão intracraniana.
Outra medida importante é não deixar a criança dormir.
Criança que bate a cabeça, em geral, chora muito e depois
sente sono. Como a sonolência pode ser um sinal de que
tenham ocorrido lesões mais graves, o ideal é manter a
criança acordada. Se não for possível, ela deve ser
despertada a cada 15, 20 minutos para ver como reage
quando conversam com ela ou lhe perguntam alguma
coisa.
Dentes quebrados e cortes
É comum a criança cair e quebrar um dente. Mesmo que
seja um dente-de-leite, ela deve ser avaliada por um
especialista no assunto, porque da integridade da primeira
dentição depende a o bom desenvolvimento da dentição.
Embora os cortes, especialmente os cortes na cabeça,
sangrem muito, não se deve passar mertiolate, mercúriocromo ou água oxigenada no ferimento. Quando a criança
se corta, o certo é lavar a ferida com água corrente e
depois comprimi-la com um pano limpo para estancar a
hemorragia. Há pessoas que põem pó de café, talco,
serragem, por exemplo, para coibir o sangramento. Isso
não deve ser feito nunca por causa do risco de
contaminação.
Se a compressão não for suficiente para estancar o
sangue, os pais levar a criança para o hospital a fim de
suturar a ferida. Isso pode ser feito com calma, sem
afobação, mas comprimindo sempre o ferimento. Assim
que chegarem ao pronto-socorro, certamente o caso será
considerado uma emergência e a criança será atendida
depressa.
Crises convulsivas
A crise convulsiva mais comum nas crianças é provocada
pela febre alta. Em geral, ela ocorre dos seis meses até
seis anos de idade e tem a ver com o aumento rápido da
temperatura. A criança estava bem, mas de repente têm
uma crise convulsiva, porque apanhou uma infecção de
garganta, por exemplo, que fez a febre subir muito de uma
hora para outra.
A convulsão febril clássica é benigna e caracteriza-se por
abalos e perda de consciência. No entanto, crises
prolongadas podem causar lesões no sistema nervoso.
Criança que teve convulsão deve ser logo socorrida e
levada ao médico. Enquanto dura a crise, porém, os pais
devem deixá-la numa posição o mais confortável possível
para que possa respirar. Nada de puxar a língua para fora,
nem colocar uma colher boca, jogar água no rosto ou virar
a cabeça da criança para baixo.
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Da mesma forma que apareceu, a convulsão vai passar
espontaneamente, sem que seja necessário realizar qualquer
uma dessas manobras. Precisam levar a criança
rapidamente para o pronto-socorro para que seja
devidamente medicada.
Quedas
Tombos é quase rotina na vida da criança. As crianças que
andam, também correm e caem. Quando se machucam,
sabem dizer onde está doendo. Aí, é preciso distinguir se
não foi nada, ou se sofreram uma entorse, uma fratura ou
uma luxação. (Entorse é uma lesão nas partes moles da
articulação e, em geral, provoca edema e vermelhidão;
luxação é a perda da posição anatômica normal de uma
articulação e fratura, a quebra de um osso).
Como não está totalmente mineralizado – o osso da criança
é semelhante ao galho verde de uma planta, portanto difícil
de quebrar, mas existem situações em que ele não dá sinal
de que sofreu uma fratura. Ao contrário dos ossos dos
adultos que se partem totalmente, nas crianças, a fratura
nem sempre é completa nem provoca lesões aparentes. Por
isso, a criança que se queixa de dor depois de uma queda
deve ser levada ao pronto-socorro para verificar se não
apresenta uma lesão óssea.
2.3. Afogamento
O afogamento é o resultado da dificuldade ou da
impossibilidade de respirar por afundamento em qualquer
líquido. Pode levar à parada cardiorrespiratória e ao estado
de choque. Se as funções respiratórias não forem
restabelecidas dentro de 3 a 4 minutos, as atividades
cerebrais cessarão totalmente, causando a morte. Por essa
razão é necessário realizar socorro rápido e imediato.
Como agir?
1) Peça socorro a pessoas habilitadas (salva-vidas) e não
tente fazer o salvamento a menos que tenha sido treinado
para isso;
2) Retire a vítima da água usando algum objeto que flutue,
puxando-a para um local seguro;
3) Evite tentar o salvamento sozinho e sem recursos
materiais (boia, corda, embarcação etc.);
4) Chame rapidamente o socorro médico. Lembre-se: no
caso de afogamento, cada minuto perdido diminui muito a
chance de recuperação;
5) Enquanto a ajuda não chega, coloque a vítima deitada
de costas (barriga para cima), em um declive, com a
cabeça mais baixa que o corpo.
Cuidado: não dobre nem vire o pescoço do afogado;
6) Não tente retirar a água dos pulmões;
7) Descubra se a pessoa está respirando: ouça sua
respiração e observe se o tórax se movimenta;
8) Se a vítima não for capaz de respirar, comece,
urgentemente, a respiração boca-a-boca. Aprenda a fazer
respiração boca-a-boca;
9) Verifique também os batimentos cardíacos. Para sentir
a pulsação, coloque as pontas dos dedos indicador e
médio na virilha ou no pescoço da vítima, ao lado da
traqueia;
10) Se a pulsação estiver ausente ou a pupila dilatada, o
coração deve ter parado. É preciso fazer então uma
massagem cardíaca;
11) Intercale duas respirações para cada 15 massagens
cardíacas;
12) Insista na ressuscitação pelo máximo de tempo que
você for capaz de aguentar. A vítima pode se recuperar
mesmo após muito tempo nessa situação;
13) Quando a pessoa recuperar respiração e batimentos,
deixe-a deitada de lado, com um braço abaixo da cabeça.
Não permita que ela saia do repouso antes da chegada do
socorro médico;
14) Aqueça a vítima. Se possível, leve o afogado para um
local quente. Retire sua roupa molhada e cubra-a com
cobertores, toalhas ou o que estiver à mão. Se a pessoa
estiver consciente, não tente aquecê-la rapidamente com
um banho de água quente para evitar choque térmico.
Friccionar braços e pernas pode ajudar a estimular a
circulação.
Como prevenir?
- Após ingerir alimentos espere no mínimo 1 hora para
entrar na água;
- Se ingerir bebida alcoólica, não entre na água;
- Evite pular na água em locais desconhecidos, pois
muitas pessoas se acidentam batendo com a cabeça em
pedras, galhos e no fundo de rios;
- Procure se banhar em locais onde haja salva-vidas, pois
a quase totalidade dos afogamentos acontece em locais
desprotegidos;
- Respeite a sinalização do local e a orientação dos salvavidas;
- Converse com o salva-vidas antes de entrar na água. Ele
pode fornecer dicas valiosas sobre correnteza, buracos e
locais de maior risco para banho.
2.4. Asfixia ou sufocação
Asfixia ou sufocação é a dificuldade respiratória que leva
à falta de oxigênio no organismo. Normalmente tal
acontece, quando obstruímos as vias aéreas com corpos
estranhos (objetos com constituições diferentes –
tamanho, textura, etc). Outras causas para a obstrução das
vias respiratórias são: a ingestão de bebidas ferventes ou
corrosivas, pesos em cima do peito ou costas,
intoxicações diversas e paragem dos músculos
respiratórios.
Sinais e Sintomas:
Os sinais e sintomas de uma pessoa que entra ou está em
asfixia são:lividez, dilatação das pupilas, respiração
ruidosa e tosse, cianose na face e extremidades (apresenta
uma tonalidade azulada na face).(dilatação das pupilas e
cianose na face)
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Criança Pequena
Abra-lhe a boca e tente extrair o corpo estranho, se este
ainda estiver visível com o dedo indicador ou um gancho
(cuidado para não empurrar o objeto). Coloque a criança
de cabeça para baixo. Sacuda-a e bata-lhe a meio das
costas, entre as omoplatas com as mãos abertas.
- Desinfetar com álcool ou água oxigenada o local da
mordedura;
Jovem e Adulto
Coloque-se por detrás da vítima e passe-lhe o braço á volta
da cintura. Feche o punho e coloque-lhe logo a cima do
umbigo. Cubra o punho com a outra mão, e carregue para
dentro e para cima. Repita a operação às vezes que forem
necessárias, até a vítima por para fora o corpo estranho. Se
a respiração não se estabelecer e a vítima continuar roxa
faça reanimação/respiração artificial.
- Encaminhar o mais rápido possível a vítima a uma unidade
de saúde, visto o grande risco infeccioso de uma mordedura
causada por ratos.
2.5. Acidentes com animais
Podem-se observar entre os muitos casos que necessitam
de primeiros socorros, alguns tipos de ocorrências que
envolvem animais e insetos, quando as pessoas são
mordidas por cães ou outros bichos, arranhados, ou mesmo
picadas por insetos, cobras etc.
Mordeduras: os tipos de ataques mais comuns em seres
humanos resultantes em mordidas são os de cães, gatos e
outros animais domésticos, não sendo excluídos os fatos
de mordidas de animais selvagens como cobras e roedores,
que normalmente são mais graves devido ao maior risco
de infecção e à peçonha de animais como algumas cobras.
Os problemas acarretados em ataques de mordedura de
animais podem incluir, dentre outras coisas:
- Raiva, que é uma infecção causada por vírus e ataca o
sistema nervoso;
- Intoxicação por veneno, que pode ser causada no ataques
de cobras ou outros animais peçonhentos;
- Hemorragias;
- Infecções por bactérias;
- Reações alérgicas;
- Tétano, que é causada em decorrência da liberação de
uma toxina no organismo.
O que fazer nos casos de acidentes com animais?
- Se houver inchaço, aplicar gelo;
- Cobrir com uma compressa esterilizada o ferimento;
Em casos de mordidas de cobras
- Deve-se, em primeiro lugar, providenciar um
atendimento médico o quanto antes, conduzindo a vítima
a uma unidade de saúde ou chamar o socorro
previamente, informando, se possível, o tipo de cobra que
atacou a vítima, caso saibam desta informação, ou, ainda,
se houver a possibilidade, levar o animal morto, desde
que isso não acarrete em outros riscos. A agilidade, nesses
casos, é vital, pois a mordida de uma cobra peçonhenta
pode matar em poucas horas;
- Após providenciar o socorro, acalme a vítima e coloquea numa posição onde o local da mordida esteja abaixo do
nível do coração, evitando que o veneno se espalhe com
mais rapidez;
- É necessário monitorar os sinais vitais da vítima, tais
como pulsação, respiração, febre e, se houver sinais de
estado de choque, tome os procedimentos necessários, tais
como manter a vítima aquecida e com os pés levantados
cerca de 30 cm. do chão.
- Se possível, ligar antes para a unidade de saúde para
onde se está levando a vítima, para que o soro antiofídico
seja preparado com antecedência, uma vez que se deve ter
o máximo de agilidade visando preservar a vida do
indivíduo e evitando sequelas permanentes.
- Não permita que a vítima faça esforços físicos e, sendo
possível, carregue-a até um local mais seguro. Não
administre nada via oral sem recomendações médicas, não
aplique torniquetes nem tente sugar o veneno.
Em casos de mordida de cães e gatos
Picadas de insetos e animais peçonhentos
- Desinfetar a região da mordedura;
- Certificar-se de que o cão é vacinado;
- Se houver inchaço aplique uma bolsa de gelo;
- Levar a vítima para uma unidade de saúde, para que
sejam feitos os procedimentos como possíveis suturas,
vacinas, etc.
Em casos de mordida de ratos
- Lavar o ferimento com água corrente e sabão neutro por
pelo menos cinco minutos;
Observa-se, em diversos exemplos, a ocorrência de
picadas de insetos e outros animais como águas vivas e
ouriços (em regiões de praia), principalmente em crianças
que, devido a uma curiosidade maior, acabam tendo mais
contato com este tipo de ocorrência.
Os ataques de insetos costumam ser de proporções mais
graves quando em pessoas que são alérgicas; porém, há
também casos de insetos peçonhentos como lacraias e
escorpiões, por exemplo, que causam sérios danos ao
organismo, caso não seja adotado um tratamento e um
socorro adequado.
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O que fazer nos casos de picadas de insetos?
ATENÇÃO
- Desinfetar o local da picada com álcool ou outro tipo de
antisséptico o local da picada;
- Não aplicar no local do sangramento substâncias
como pó de café, açúcar, remédios caseiros e/ou álcool,
pois isto pode piorar a situação.
- Não remover qualquer objeto que tenha entrado na
vítima, como faca, ferro, madeira e outros.
- Não dê nada por via oral para a vítima comer ou beber,
pois isto poderá provocar vômito e/ou parada respiratória;
se esta pessoa for encaminhada para cirurgia, é
interessante que esteja com o estômago o mais vazio
possível.
- Não tentar retirar o ferrão, espremendo ou com pinças,
por exemplo; recomenda-se que se raspe levemente e
cuidadosamente o local com uma lâmina;
- Atentar para casos de pessoas alérgicas, que demandam
agilidade no atendimento médico;
- Devido ao inchaço que esses tipos de picadas geram,
pode-se também aplicar gelo no local.
2.6. Hemorragias
Hemorragia é a perda de sangue provocada pelo
rompimento da parede de uma artéria ou veia, e sua
gravidade é determinada pelo tempo de sangramento e
pela quantidade de sangue perdida. Ela pode ser
classificada como externa, que ocorre por meio de um
ferimento (corte com lâmina, por exemplo) onde há a lesão
de um vaso sanguíneo e o sangramento é evidente, ou
como hemorragia interna, que pode ser resultante no caso
de uma úlcera ou trauma em regiões como crânio, tórax ou
abdome, e nesses casos não pode ver o sangramento.
A ideia inicial que nos leva a agir com rapidez em uma
situação de hemorragia é a circulação sanguínea. O sangue
é o veículo que transporta oxigênio e nutrientes para todas
as células, e retira delas substâncias que não mais serão
aproveitadas pelo organismo. Uma alteração neste
mecanismo de funcionamento, ou seja, a falta de sangue
circulante devido a uma hemorragia leva a vítima em
poucos minutos a um estado crítico conhecido como
choque hipovolêmico.
Os sinais clínicos que a pessoa com hemorragia
apresenta são:
• Sede;
• Tontura;
• Fraqueza;
• Pele fria e suor intenso;
• Palidez;
• Lábios e dedos arroxeados (diminuição da oxigenação
das células);
• Náusea e vômito;
• Coração bate mais rápido e mais fraco.
A pessoa que se dispor a prestar o atendimento identificará
a hemorragia com facilidade, a não ser que seja interna.
Uma das principais tarefas de quem presta o primeiro
socorro é evitar a contaminação adicional, utilizando um
material que esteja o mais limpo possível, para conter a
hemorragia.
Hemorragia externa - o que fazer?
- Pressão direta sobre o local do sangramento – com um
pano limpo, executar pressão com a mão sobre a área
lesada e manter pressionado até chegar ao hospital ou até
a chegada de uma equipe especializada para atendimento.
- Elevação do membro afetado – quando possível, elevar a
área afetada acima do nível do coração. Este
procedimento é mais eficiente associando-o ao anterior.
Em ferimentos com suspeita de hemorragia, não deverá
ser realizada esta manobra de movimentação do membro.
- Compressa de gelo - o resfriamento ao redor do local da
lesão (enquanto se faz a pressão direta) pode ajudar no
controle da hemorragia, pois provoca vasoconstrição, ou
seja, diminuição no calibre dos vasos. Não aplique o gelo
diretamente na pele.
- Não remova os panos que estejam encharcados de
sangue, coloque outro por cima.
- De preferência em atender a vítima sentada ou deitada,
pois se a mesma apresentar tontura, evita outros trauma
em virtude de uma queda.
Hemorragia interna – o que fazer?
Para suspeitar de uma hemorragia interna é importante
conhecer os sinais clínicos que uma pessoa com
hemorragia apresenta, e ainda associar esses sinais a
traumas (contusões) em regiões como crânio, tórax e
abdome.
- Acionar o quanto antes um serviço de ambulância;
- Manter a vítima deitada;
- Atentar para o estado de consciência;
- Elevar os membros inferiores para aumentar o fluxo de
sangue oxigenado na cabeça, porém não realizar esta
manobra em suspeita de fratura dos membros inferiores e
também em casos de trauma na cabeça;
- Não oferecer nada via oral;
- Aquecer a vítima.
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2.7. Insolação
É causada pela ação direta e prolongada dos raios de sol
sobre o indivíduo, além de ser considerada uma
emergência médica caracterizada pela perda súbita de
consciência e falência dos mecanismos reguladores da
temperatura do organismo. Este tipo de incidente afeta
geralmente as pessoas que trabalham com exposição
excessiva a ambientes muito quentes ou que sofrem
exposição demorada e direta aos raios solares.
Pode ocorrer também sem a perda da consciência e afetar
pessoas susceptíveis, mesmo que não estejam expostas a
condições de calor excessivo. Os fatores predisponentes
para estes casos são: doenças cardiovasculares,
alcoolismo, sedativo e drogas anticolinérgicas.
Nos casos muito graves de insolação pode haver lesões
generalizadas nos tecidos do organismo, principalmente
nos tecidos nervosos; morbidade e morte podem ocorrer
como resultado de destruição das funções renal, hepática,
cardiovascular e cerebral.
Sintomas
1) Surgem lentamente:
• Cefaleia (dor de cabeça);
• Tonteira;
• Náusea;
• Pele quente e seca (não há suor);
• Pulso rápido;
• Temperatura elevada;
• Distúrbios visuais;
• Confusão.
2) Surgem bruscamente:
• Respiração rápida e difícil;
• Palidez (às vezes desmaio);
• Temperatura do corpo elevada;
• Extremidades arroxeadas.
Eventualmente pode ocorrer coma.
Primeiros Socorros
• O objetivo inicial é baixar a temperatura corporal, lenta
e gradativamente.
• Remover o acidentado para um local fresco, à sombra e
ventilado.
• Remover o máximo de peças de roupa do acidentado.
• Se estiver consciente, deverá ser mantido em repouso e
recostado (cabeça elevada).
• Pode-se oferecer bastante água fria ou gelada ou
qualquer líquido não alcoólico.
• Se possível, deve-se borrifar água fria em todo o corpo
do acidentado, delicadamente.
• Podem ser aplicadas compressas de água fria na testa,
pescoço, axilas e virilhas. Tão logo seja possível, o
acidentado deverá ser imerso em banho frio ou envolto
em panos ou roupas encharcadas.
• Atenção especial deverá ser dada à observação dos
sinais vitais. Se ocorrer parada respiratória, deve-se
proceder à respiração artificial, associada à massagem
cardíaca externa, caso necessário.
• Baixar gradativamente a temperatura do corpo do
acidentado de golpe de calor é o objetivo inicial do
primeiro socorro, e tem demonstrado ser uma medida
extremamente eficaz. O acidentado poderá ser removido
para sala com ar condicionado frio, ou colocada sob o
fluxo de um ventilador. Vítimas de insolação não devem
voltar ao ambiente da ocorrência imediatamente após a
recuperação, pois ainda demonstrará sensibilidade a alta
temperatura.
2.8. Choque Elétrico
Ocorre quando o corpo entra em contato com a
corrente elétrica. Seus efeitos variam em função do tempo
e da intensidade da corrente.
Como agir?
- Antes de ajudar a vítima, corte a corrente elétrica;
- Se não for possível, afaste-a da fonte de energia. Não se
esqueça de utilizar luvas de borracha grossa ou outros
materiais secos como cabo de vassoura, tapete de
borracha, jornal dobrado ou pano grosso dobrado;
- Em caso de parada cardiorrespiratória, inicie
imediatamente a reanimação cardiopulmonar até a
chegada do atendimento;
- Examine a vítima, procurando primeiras hemorragias,
depois fraturas e somente depois queimaduras;
- O choque pode causar queimaduras e paralisia dos
músculos, levando à morte quando pulmão e coração
param. Cada segundo de contato com a eletricidade
diminui a possibilidade de sobrevivência.
Como prevenir?
- Faça revisões periódicas das instalações elétricas da
casa;
- A utilização de instalações elétricas clandestinas
(conhecidas como gatos) aumentam as chances de curtocircuito;
- Quando uma tomada estiver esquentando ou quando
algum eletrodoméstico estiver soltando faíscas desligue
imediatamente e procure um profissional especializado
em instalações elétricas;
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- Nunca sobrecarregue uma tomada ligando vários
aparelhos nela;
- Não se esqueça de desligar o disjuntor antes de mexer em
qualquer instalação elétrica ou quando for trocar a
resistência do chuveiro;
- Previna acidentes com crianças: tape tomadas e deixe os
fios fora do alcance delas;
- Leia sempre as instruções antes de instalar qualquer
eletrodoméstico;
- Desligue os aparelhos sempre puxando pelo plugue,
nunca pelo fio.
2.9. Alcoolismo agudo
O etanol é o álcool encontrado nas bebidas que
habitualmente são consumidas e, ao contrário do que se
pensa, não são estimuladores, mas depressores do sistema
nervoso central.
O alcoolismo agudo é consequência da ingestão de bebidas
alcoólicas acima dos limites de tolerância do organismo.
Cada pessoa é afetada de uma forma diferente. Contudo, a
sintomatologia apresentada poderá ser diversa, consoante
o nível de intoxicação.
Complicações:
Hipoglicemia: Baixa concentração de açúcar no sangue,
podendo provocar um quadro compulsivo.
Hipotermia: Baixa
temperatura
corporal
(valores
inferiores a 35ºC), provocando alterações das funções
vitais.
Sinais e Sintomas:
- Hálito característico a álcool;
- Falta de coordenação de movimentos e dificuldade na
articulação de palavras;
- Alegria e exuberância de atitudes;
- Conflitualidade;
- Ventilação irregular e acelerada;
- Palidez e suores frios;
- Contrações de pequenos grupos musculares;
- Alterações da lucidez, equilíbrio, força e consciência (em
casos mais graves pode surgir o coma etílico).
Primeiro Socorro:
Se a vítima estiver consciente:
- Manter a temperatura corporal;
- Colocar açúcar debaixo da língua;
- Vigiar as funções vitais;
- Promover o transporte para o hospital.
2.10. Ferimentos
Ferimentos na palma da mão
Como tem muito sangue, a palma da mão sangra muito.
Um corte profundo pode romper tendões e nervos e
resultar na perda de sensibilidade dos dedos. Ao socorrer,
pressione, com pano limpo, a palma da mão e peça à
vitima que aperte. Se tiver ataduras, coloque-as sobre os
dedos de modo que eles se fechem sobre a gaze ou o pano
que estiver na mão. Apoie o braço em uma tipoia e leve a
vítima para o hospital.
Ferimentos no couro cabeludo
O couro cabeludo tem também grande suprimento de
sangue, por isso sangra muito. Pode esconder uma fratura
de crânio. É sempre importante avaliar se a vítima não
está intoxicada por álcool ou droga. Com gaze esterilizada
ou pano limpo, faça pressão direta sobre a ferida. Prenda
o curativo, usando uma bandagem triangular. A atadura
triangular pode ser feita colocando um pano sobre a
cabeça, com as pontas caídas sobre os ombros. Em
seguida, passe as extremidades acima das orelhas e cruzeas atrás por sobre a ponta. Traga as duas extremidades
para frente da cabeça e amarre no centro da testa. A ponta
retorna para o centro da cabeça e pode ser fixada com um
alfinete de segurança.
Sangramento do nariz
Ocorre, na maioria das vezes, quando os vasos do interior
das narinas se rompem, seja por pancada ou por
consequência de espirro, limpeza com dedos ou por
assoar o nariz. Pode surgir também como resultado de
pressão arterial elevada. As hemorragias nasais são
desagradáveis e apenas graves quando há grande perda de
sangue.
Como proceder?
- Provocar o vómito para eliminar o conteúdo gástrico;
- Dar bebidas fortemente açucaradas;
- Manter a temperatura corporal;
- Vigiar as funções vitais.
- Sente a vítima com a cabeça para frente e não deixe que
ela mude de posição;
Se a vítima estiver inconsciente:
- Peça que ela comprima o nariz entre o dedos, logo
abaixo do rosto, por 10 minutos. Se depois disso o
sangramento continuar, a operação deve ser repetida;
- Manter a via aérea permeável;
- Colocar a vítima em PLS (posição lateral de segurança);
- Peça à vítima que respire pela boca;
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- A vítima não deve tentar falar, tossir ou assuar o nariz.
Isso pode atrapalhar a coagulação;
- Se o sangramento persistir por mais de 30 minutos, leve a
vítima para o hospital na posição em que foi tratada;
- Quando o sangramento estiver sob controle, na mesma
posição, limpe delicadamente em volta do nariz e da boca
com água norma;
- Com a situação sob controle, oriente a vítima a descansar
por algumas horas e não fazer esforços.
Sangramento na boca
Geralmente ocorre pelos dentes da própria vítima
ou após queda ou pancada. É importante orientar a vítima
a ficar sentada com a cabeça para frente e inclinada para o
lado lesado, para permitir que o sangue saia. Com um
chumaço de gaze sobre a parte afetada, peça à vítima que o
aperte entre os dedos por 10 minutos. Persistindo o
sangramento, troque a gaze. Não deixe o sangue escorrer,
pois, se engolir, seguramente haverá vômito.
Com a situação controlada, evite oferecer bebidas quentes
durante 12 horas. Se voltar a sangrar, e se o sangramento
persistir além de 30 minutos, procure o médico ou o
dentista.
Sangramento interno
Os sinais mais comuns são palidez, suor e pulso rápido.
Os lábios ficam azulados e a pele pegajosa. Quando
houver suspeita desse tipo de ocorrência, não perca
tempo. Chame por socorro médico. Enquanto você
aguarda, procure colocar a vítima em uma posição
confortável, protegendo-a do frio. Não dê alimentos nem
a aqueça demais com cobertores.
2.11. Fraturas, Entorses, Luxações e Contusões
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso.
Existem dois tipos de fratura:
Fechadas: sem exposição óssea;
Expostas: o osso está ou esteve exposto.
Sangramento vaginal
Quase sempre o sangramento proveniente da vagina é
menstruação. Geralmente, acompanhado de cólicas
abdominais. Pode também ser um aborto, ou até mesmo
lesão provocada por estupro. Como a vítima aqui é
feminina. É importante ser sensível ao constrangimento da
mulher. Dentro do possível, procure um socorrista
feminino ou uma companhia feminina.
Como proceder?
- Remova a mulher para um local com privacidade;
- Se não for possível, “crie” um local onde ela fique
protegida de espectadores;
- Providencie absorvente ou toalha limpa;
- Mantenha a mulher semi-sentada, com os joelhos
dobrados de tal forma que alivie a tensão dos músculos
abdominais.
- Caso a vítima tenha certeza de que se trata de cólica
menstrual, poderá tomar analgésico ou antiespasmódicos.
Se o sangramento continuar e for
abundante, solicite
socorro médico.
ATENÇÃO:
Se a mulher foi vítima de estupro, não destrua as
evidências, lavando ou jogando as roupas fora. Tente
convencê-la a não se lavar, até que haja um exame de
corpo de delito. É comum a mulher estuprada não aceitar
socorro de um indivíduo do sexo masculino. Ela pode
sentir-se ameaçada
por qualquer homem. Procure
compreender.
Identificando uma fratura
Compare o membro supostamente fraturado com o
correspondente não comprometido.
Procure a presença de:
Deformações;
Inchaço;
Espasmo da musculatura;
Feridas;
Palidez.
Dor à manipulação;
Creptação óssea;
Enchimento capilar lento;
Diminuição da sensibilidade;
Redução da temperatura.
Primeiros socorros
Fraturas Fechadas
- Imobilizar com tala ou material rígido;
- Cobrir o ferimento com pano limpo;
- Estancar o sangramento;
- Prevenir contra o estado de choque;
- Não movimentar a parte fraturada;
- Não de nada de comer ou beber à vitima;
- Encaminhar para atendimento hospitalar.
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Entorse-distensão-luxação
Entorse é a separação momentânea das superfícies ósseas
articulares, provocando o estiramento ou rompimento dos
ligamentos;
Distensão é o rompimento ou estiramento anormal de um
músculo ou tendão;
Luxação é a perda de contato permanente entre duas
extremidades ósseas numa articulação.
Sinais e sintomas
- Dor local intensa;
- Dificuldade em movimentar a região afetada;
- Hematoma;
- Deformidade da articulação;
- Inchaço.
2.12. Amputação Traumática
Lesões onde ocorre a separação de um membro e/ou seu
segmento. Podem ser causadas por objetos cortantes, por
esmagamentos ou por forças de tração.
Primeiros socorros
- Manipular o mínimo possível o local afetado;
- Não colocar o osso no lugar;
- Proteger ferimentos com panos limpos e controlar
sangramentos nas lesões expostas;
- Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima;
- Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado;
- Encaminhar para atendimento hospitalar.
Lesões da coluna vertebral
A coluna vertebral é composta de 33 vértebras sobrepostas,
localizada do crânio ao cóccix, e no seu interior há a
medula espinhal, que realiza a condução dos impulsos
nervosos.
As lesões da coluna vertebral mal conduzida podem
produzir lesões graves e irreversíveis de medula, com
comprometimento neurológico definitivo (tetraplegia ou
paraplegia).
Todo o cuidado deverá ser tomado com estas vitimas para
não surgirem lesões adicionais.
Sinais e sintomas
- Dor local intensa;
- Diminuição da sensibilidade, formigamento ou dormência
em membros inferiores e/ou superiores;
- Paralisia dos segmentos do corpo, que ocorrem abaixo da
lesão;
- Perda do controle esfincteriano (urina e/ou fezes soltas).
NOTA: Todas as vitimas inconscientes deverão ser
consideradas e tratadas como portadoras de lesões na
coluna.
Primeiros socorros
- Cuidado especial com a vítima inconsciente;
- Imobilizar o pescoço antes do transporte, utilizando o
colar cervical;
- Movimentar a vítima em bloco, impedindo
particularmente movimentos bruscos do pescoço e do
tronco;
- Colocar em prancha de madeira;
- Encaminhar para atendimento hospitalar.
Conduta:
- Abrir vias aéreas e prestar assistência ventilatória, se
necessário;
- Controlar a hemorragia;
- Controlar o estado de choque, caso presente, enquanto a
vítima esteja sendo encaminhada para assistência
qualificada com o segmento amputado.
Cuidados com o
reimplante:
segmento
amputado,
para
o
- Lavar a parte amputada o mais rapidamente possível
com sabão líquido protegendo a face interna (cruenta) e
em seguida irriga-la com soro fisiológico em grande
quantidade;
- Envolver o segmento numa compressa de gaze estéril
ou tecido de algodão bem limpo, embebido com soro
fisiológico (nunca mergulhar a peça em soro
diretamente);
- Envolver o material dentro de um saco plástico duplo
bem limpo e fecha-lo;
- Acondicionar o saco plástico num recipiente de isopor
ou similar com gelo, de forma que seja mantida uma
temperatura interna aproximada de 4 ° C, porém sem
contato direto com o gelo.
2.13. Queimaduras
Falta de cuidados é o principal motivo das lesões. Sabe-se
que, na grande maioria das vezes, a falta de cuidados é o
que determina a ocorrência da queimadura. Isso é
exemplificado pelo manuseio descuidado de produtos
como líquidos quentes, objetos aquecidos e a presença de
crianças em ambientes perigosos como a cozinha. Outras
situações são: a utilização de álcool para apressar a
queima do carvão, para fazer churrasco; e o manuseio
inadequado de fogos de artifício.
As queimaduras podem ser classificadas de várias formas.
Uma das principais é de acordo com a profundidade da
lesão. De acordo com esse sistema, encontramos os
seguintes tipos:
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Queimadura de Primeiro Grau: a lesão atinge apenas a
camada mais superficial da pele (a epiderme),
apresentando vermelhidão local, ardência, inchaço e calor
local. A dor é importante. Pode ocorrer em pessoas que se
expõem ao sol por tempo prolongado e sem proteção.
Quando atinge grande parte do corpo, é considerada grave.
Queimadura de Segundo Grau: a lesão atinge as
camadas mais profundas da pele (a chamada derme). A
característica desse tipo de queimadura é a presença de
bolhas. O inchaço é importante, e a dor é bastante intensa.
Como ocorre perda da camada superficial da pele, que
protege contra a perda excessiva de água, nesse tipo de
queimadura pode ocorrer perda intensa de água e sais
minerais, levando a um quadro de desidratação grave. Esse
tipo de queimadura pode ser causada pela exposição a
vapores, líquidos e sólidos escaldantes.
Queimaduras de Terceiro Grau: nesse tipo de
queimadura, ocorre lesão de toda a pele, atingindo os
tecidos mais profundos, como os músculos. Curiosamente,
esse tipo pode não ser doloroso, já que as terminações
nervosas que geram a dor são destruídas junto com a pele.
A cicatrização geralmente é desorganizada, gerando
cicatrizes inestéticas. Comumente, requer a realização de
cirurgias, com enxerto de pele retirado de outras regiões
do corpo.
Independentemente do grau de profundidade
queimadura e da sua extensão, o primeiro cuidado é a
da
Nos casos mais graves, o paciente é internado e recebe
soro para tratar e evitar a desidratação que, como dito
acima, é muito comum em queimaduras mais profundas e
extensas. Em certos casos, é necessária cirurgia para
colocação de enxertos, ou mesmo para ajudar a limpar as
bordas das feridas. Qualquer tecido morto que for deixado
pode facilitar a ocorrência de infecções, o que torna o
quadro mais grave. Por isso, é sempre importante procurar
atendimento médico.
Algumas recomendações importantes
• Como já dito, utilize apenas água corrente, no
tratamento imediato. Nunca aplique gelo, óleo, pasta de
dente, clara de ovo. Esses agentes podem irritar ainda
mais os tecidos expostos.
• Se houver roupa grudada na região da queimadura, não
remova! Apenas corte a mesma ao redor da lesão.
• Nunca fure as bolhas!
• Em casos de dúvida, sempre procure o hospital. Quando
mais tardio for o início do tratamento, pior. Queimaduras
na face, genitália, mãos e pés são sempre considerados
graves, devendo ser procurado atendimento hospitalar
imediatamente.
• Mantenha os números de emergência próximos e ensine
às crianças como discá-los.
A classificação segundo a extensão corporal atingida leva
em conta a porcentagem de superfície corporal queimada.
Existem tabelas que ajudam os médicos a calcular essa
porcentagem, mas para exemplificar podemos demonstrar
a "regra da palma da mão". A palma da mão representa 1%
da superfície corporal, de forma que, toda lesão que seja
maior que a palma da mão da pessoa, deve receber
atendimento especializado, após os primeiros socorros.
Primeiros Socorros
interrupção do contato entre o agente agressor e a
superfície corporal. Isso pode ser conseguido com a
lavagem da área com água corrente. Esse é o melhor
tratamento imediato para a queimadura.
Recomenda-se sempre que o paciente procure um serviço
de pronto atendimento, para avaliação médica. Nesse
atendimento, após avaliação da profundidade e da
extensão da queimadura, procede-se à limpeza, com
remoção de toda a pele morta. Após a limpeza, faz-se a
aplicação de curativo.
• Em queimaduras elétricas, retire o fio da tomada ou
desligue a energia geral. Nunca toque na vítima enquanto
ela estiver em contato com a eletricidade. Toda vítima de
queimadura elétrica deve ser levada ao hospital.
• Lembrar que a inalação de fumaça pode causar
queimaduras nos pulmões e brônquios, mesmo que não
haja queimadura externa visível.
Cuidados gerais
• Evite fumar. Se fumar, evite fazê-lo deitado.
• Utilize cinzeiros fundos e com proteção lateral.
• Evite manipular álcool próximo a cigarros, charutos,
fósforos acesos.
• Investigue vazamentos de gás.
• Feche a válvula do botijão de gás, antes de sair de casa e
antes de ir dormir.
• Mantenha o botijão de gás longe do calor direto e
sempre na vertical.
• Manipule os fogos de artifício com cuidado.
• Evite o uso de bronzeadores caseiros.
• Não utilizar álcool engarrafado diretamente sobre o
fogo, na forma de jato, pelo risco de explosão.
• Nunca considere uma queimadura sem importância.
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• Não tentem tratar queimaduras de acordo com conselhos
de vizinhos, balconistas de farmácia.
• Fogo e bebida não combinam. Evite essa associação.
2.14. Convulsões ou Epilepsia
As convulsões são contrações incontroláveis dos
músculos. Elas duram poucos minutos, são contrações
fortes, com movimentos desordenados e, em geral,
acompanhadas de perda de consciência. É comum a
recuperação dos sentidos, não apresentando maiores
problemas, até cinco minutos. Se persistir por tempo maior,
deve-se pedir ajuda médica.
Geralmente, durante a convulsão, além da contratura
desordenada da musculatura, há salivação abundante e, às
vezes, eliminação de fezes e urina. A queda da vítima é
quase sempre desamparada, podendo ocorrer ferimentos.
Como proceder?
- Mantenha a vítima deitada, a cabeça deve estar mais
baixa que o tronco. Isso deve ser feito somente se a
mesma não estiver apresentando nenhuma fratura;
- Afrouxe a roupa;
- Retire da boca objetos, dentaduras, pontes, aparelhos
dentais, etc.;
- Na ausência de pulsação aplicar a técnica de respiração
artificial aliada à massagem cardíaca;
- Se a vítima estiver tendo vômitos, vire a cabeça para o
lado;
- Mantenha a vítima agasalhada.
Como proceder?
- Proteja a cabeça da vítima;
- Afrouxe-lhe as roupas. Deixe-a debater-se livremente;
- Evite a mordedura da língua, colocando um lenço dobrado
entre as arcadas dentárias. Nunca coloque algum objeto
entre os dentes da vítima. Ela pode
quebrá-los. Cuidado para não ter seus dedos mordidos com
violência;
- Uma vez sem a convulsão, mantenha a vítima em repouso;
- Após a convulsão, é comum a sonolência. Deixe-a dormir;
- Oriente a vítima a procurar um médico. Evite comentários
sobre o atendimento à vítima de convulsão, durante e após
o socorro;
- Antes do ataque, a pessoa pode saber que vai ocorrer. É
conhecido como “aura”. Ela pode sentir cheiro ou gosto
estranho, algumas vezes, alucinações visuais ou sonoras. A
vítima, muitas vezes, anuncia que a crise está para ocorrer.
Em crianças até 4 anos, a convulsão é provocada,
geralmente, pela febre alta. Para baixar a febre, dê um
banho morno de imersão de mais ou menos 15 minutos de
duração. Mantenha a criança sem roupas e passe uma
esponja ou um pano com água morna pelo corpo dela
inúmeras vezes. A evaporação faz baixar a febre. Nem por
isso, deixe de procurar auxílio médico.
Referências
ASSIS, S.G.; MALAQUIAS, J. V. Mortalidade por
causas violentas no Brasil. In: Waksman RD, Gikas
RMC, editores. Segurança na infância e adolescência. São
Paulo: Atheneu; 2003. p. 7-19.
BICUDO, J. N.; CARVALHO, W. B. Traumatismo
cranioencefálico. In: CARVALHO, E. S.; CARVALHO,
W. B. Terapêutica e prática pediátrica. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2000. Cap.53, p. 231-234.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Projeto Promoção
da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. A
promoção da saúde no contexto escolar. Rev. Saúde
Pública. Vol. 36, no. 4. São Paulo, 2002a.
2.15. Estado de Choque
É um estado de “semiconsciência” em que a pessoa
apresenta palidez de face; visão turva ou escurecida; suor
frio; vertigem; pulso rápido, porém fraco; calafrios; náuseas
ou vômitos; respiração curta e superficial; e é causado
geralmente como consequência de outros acontecimentos
como uma queda, a perda de sangue elevada,
envenenamento ou intoxicação por produtos químicos, etc.
No estado de choque o indivíduo tem uma queda brusca
da pressão arterial, e pode levar rapidamente o indivíduo a
óbito caso não sejam adotadas as técnicas adequadas em
tempo hábil.
“O que somos é presente de Deus; no que nos
transformamos é o nosso presente a Ele"
Dom Bosco
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