EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO MESTRADO PROFISSIONAL EM
EDUCAÇÃO DA FACULDADE INTEGRADA DE GOIÁS.
1º semestre
CCO
CEO
-
2º semestre
CCO
CCE
SAP
ORIENTAÇÃO
3º semestre
CCE
SAP
ORIENTAÇÃO
-
4º semestre
CCE
SAP
ORIENTAÇÃO
-
Crédito comum obrigatório;
Crédito eletivo obrigatório;
Seminário de aperfeiçoamento profissional.
1º Semestre
1.
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO. (CCO)
EMENTA:
Mostrar aos educandos como são os fundamentos da Educação. Estudar um
pouco como a Educação aplica a filosofia, a história, a compreensão humana, a
tecnologia educacional na própria educação. Orientar para a promoção do
desenvolvimento de competências como compreender o fenômeno educativo
em sua complexidade, a partir de seus fundamentos sócio filosóficos e refletir
sobre a sua formação como futuro educador e sobre seu papel no processo
educativo e, especificamente, em seu compromisso político-ideológico.
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
Paideia Grega e a Educação.
Filosofia da educação na antiguidade, Sócrates, Platão, Aristóteles, Santo
Agostinho e as suas relações com a educação.
A EDUCAÇÃO na Idade Média, Tomas de Aquino e Filósofos Medievais e a
educação.
Idade Moderna, Hegel, Kant e a educação.
Idade Contemporânea: Michel Foucault, Darcy Ribeiro e outros aplicados à
educação.
REFERÊNCIAS:

GADOTTI, M. Concepção Dialética da Educação – Um Estudo
Introdutório – Cortez Editora, 16ª Edição, 2012.

HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano – Editora Unicamp,
1ª edição – Campinas, 2002.

ARISTÓTELES Retórica – Editora Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2ª
edição, Lisboa, 2005.

PLATÃO A República – Editora EDUFPA, 3ª edição, Belém-PA, 2000.

WERNER, J. Paideia – Editora Martins Fontes, 6ª edição, São Paulo,
2013.
2. METODOLOGIA E MÉTODOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO.
(CCO).
EMENTA:
Aplicar a Metodologia que consiste em ensinar e dirigir o aluno nos primórdios
da pesquisa, ou seja, norteá-lo sobre as normas técnicas, que devem ser
observadas na pesquisa científica. Objetivar principal ser um divisor de águas,
ensinando o aluno a separar o “achismo popular”, de pesquisa científica.
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
Procedimentos Didáticos, leitura, análise textual, pesquisa bibliográfica,
resumos e escolha de tema;
Hipóteses e Teorias, estudo problema, confrontar outros trabalhos, analogia e
planejamento da pesquisa;
Elaboração e Estruturação de Trabalhos Científicos Acadêmicos, etapas da
pesquisa científica, técnicas para redigir textos, citações e referências
bibliográficas;
Projetos, Relatórios e Publicações Científicas, artigo científico, dissertação,
tese, revistas científicas e qualis, A1, A2, A3, B1, B2, B3, C1, C2, C3.
REFERÊNCIAS:

LAKATOS, E.M., MARCONI, M.A. Fundamentos de Metodologia
Científica – Editora Atlas, 5ª edição, São Paulo, 2003.

RAMPAZZO, L. Metodologia Científica – Editora Loyola, 3ª edição, São
Paulo, 2005.

PEREIRA, J.M. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica – Editora
Atlas, 1ª edição, São Paulo, 2007.
3. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL. (CCO)
EMENTA:
Levantar o estado e tendência dos conhecimentos educacionais brasileiros.
Abordar problemas e temas educacionais presentes no Brasil. Buscar
conhecimento técnico e uma análise crítica da educação, visando a estrutura
curricular e o professor.
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
Contexto Histórico da Educação, legislações educacionais, educação
como direito de todos, debates educacionais;
Políticas Públicas Brasileiras, modelos de educação profissional;
Projetos Pedagógicos;
Função Social da Educação, formação do sujeito e sua inserção na
comunidade.
REFERÊNCIAS:

AZEVEDO, J.M.L. A educação como política pública – Editora Autores
Associados, Campinas, 1997.

VIDAL, D.G., HILSDORF, M.L.S. Tópicas em história da Educação –
Editora Edusp, 1ª edição, São Paulo, 2001.

MANACORDA, M. A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos
dias – Editora Cortez, 6ª edição. São Paulo, 1997.

MELLO, G. Social democracia e Educação – Editora Cortez, 3ª edição,
São Paulo, 1993.

TEIXERA, A. Educação para a democracia – Editora UFRJ, 1997.
4. ESTUDOS HISTÓRICOS EM EDUCAÇÃO SOCIAL (CCO).
EMENTA:
Oportunizar e refletir sobre a educação e suas determinações;
Influenciar no contexto histórico e social;
Facilitar as inter-relações com a sociedade;
Propor ao estudo da contribuição das ciências sociais e humanas para a
compreensão do fenômeno educativo e sua aplicação no processo de formação
do educador.
Mostrar como as disciplinas Sociologia e História dispõem de um conjunto de
proposições desses campos do saber e podem fornecer os fundamentos ou os
princípios básicos dessas áreas de conhecimentos no sentido de fornecer o
apoio, ou os subsídios para se entender a Educação como um fenômeno social
e histórico;
Contribuir para que o educador compreenda sua ação educativa como um
processo que sofre. Reflexão sobre os processos educativos destinados a
superar e prevenir a exclusão e a marginalização social.
Buscar entender a educação no trabalho e na sociedade, avaliando a concepção
de pobreza e marginalidade.
ASSUNTO A SEREM ABORDADOS:
Diferenças na educação, movimentos sociais urbanos e rurais;
Educação popular, ensino profissional e inserção social;
Diferenças na educação, exclusão e inclusão social em educação, estado e
educação para o trabalho e proteção social.
REFERÊNCIAS:

ARIÈS, P. História social da criança e da família – Editora: LTC, 2ª edição
(reimpressão), Rio de Janeiro, 2012.

CAMBI, F. História da Pedagogia – Editora: UNESP, São Paulo, 2013.

STEPHANOU, M.; BASTOS, M. C. Histórias e memórias da educação no
Brasil - Século XX. Petrópolis (RJ): Vozes, 2005. Vol. III
5. CULTURA, TRABALHO E EDUCAÇÃO (CEO).
EMENTA:
Conceituar a antropologia da educação visando a compreensão da cultura
brasileira e do trabalho concernente ao ensino.
Sentir a educação e as suas relações com a sociedade brasileira;
Buscar o sentido cultural da educação
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
Diversidade Cultural e Educacional, cultura escolar e da escola;
Juventude, trabalho e escola; Sujeitos na educação, organização dos
processos pedagógicos, relação entre cultura trabalho e educação.
REFERÊNCIAS:

NOVAES, R., VANUCCHI, P. Juventude e Sociedade Trabalho Educação
Cultura e Participação – Editora Fundação Perseu Abramo, São Paulo, 2007.

SANTOS, J. L. O que é Cultura – Coleção Primeiros Passos 110 – Editora:
Brasiliense, São Paulo, 2009.

LARAIA, R.B. Cultura um Conceito Antropológico – Editora: Zahar, Rio de
Janeiro, 2011.
6.
ÉTICA E FILOSOFIA EDUCACIONAL (CEO)
EMENTA:
Fazer com que a educação, o seu conhecer e os condicionamentos a que está
submetido seu ato.
Conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente
enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer.
Mostrar que, no processo de aprendizagem, só aprende verdadeiramente
aquele que se apropria do aprendido, transformando-o em apreendido, com o
que pode, por isto mesmo, reinventá-lo; aquele que é capaz de aplicar o
aprendido-apreendido a situações existenciais concretas.
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
O OBJETO DA ÉTICA. DEFINIÇÃO DA ÉTICA.
A Ética como reflexão,
influenciada pela Ciência. A Ética como Ciência. Problemas Morais e Problemas
Éticos. O Campo da Ética. Ética e Filosofia. A Ética e as Ciências Humanas e
Sociais.
PROBLEMAS FUNDAMENTAIS DA ÉTICA. A Consciência Moral e o Mundo.
Natureza da Ética. Fundamentação das Normas Morais. Moral e História: o
Sentido do Progresso Moral. A Ética como Crítica das Ideologias.
ÉTICA E EDUCAÇÃO.
Relações entre a Moral e a Educação. Diferentes
perspectivas da educação moral. O Modelo de Clarificação dos Valores. A
Educação para o Desenvolvimento Moral. Modelo Integrado para a Clarificação
dos Valores. A Educação nas Virtudes Morais. O Que é a Deontológico. Código
de direitos e deveres no âmbito concreto de ação profissional. Reflexão crítica
sobreo código deontológico. Reflexão dinâmica sobre o código deontológico.
REFERÊNCIAS:
THUMS, Jorge. Ética Na Educação Filosofia E Valores Na Escola. Editora da
ULBRA.
DIAS, J. M. de Barros Dias. Ética e Educação - Biblioteca de Filosofia e
Educação Filosófica, Editora Juruá, São Paulo, 2012.
SAVIANI, Demerval. Filosofia da educação: crise da modernidade e o futuro da
filosofia das práxis. In: FREITAS, Marcos Cezar (Org.). A reivindicação do
futuro: trabalho, educação, política na globalização do capitalismo. São Paulo:
Cortez; Bragança Paulista: USF-IFAN, 1996.
2º SEMESTRE
1.
DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO
EMENTA:
Oferecer o suporte teórico-filosófico à formação do pesquisador.
Analisar a relação lógica entre os momentos essenciais da pesquisa científica e
entre técnicas, métodos, teorias e pressupostos filosóficos.
Analisar procedimentos metodológicos que possibilitam a construção do
conhecimento e as tendências epistemológicas no campo educacional.
Aprofundar nos conflitos gerados pelas relações entre a ciência e outros tipos de
conhecimento, entre as abordagens quantitativas e qualitativas e discute a
necessidade da consistência dos métodos alternativos na pesquisa educacional.
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
As formas do método: de pesquisa e de exposição. A lógica básica: relação
entre pergunta e resposta.
A Epistemologia como nexo entre Ciência e Filosofia.
Campo científico e a construção do campo da epistemologia. Natureza,
especificidade do conhecimento científico. Relação entre métodos, teorias e
epistemologias. Os diversos critérios de cientificidade. A produção científica em
Educação. Os fundamentos epistemológicos da pesquisa em Educação. Os
níveis de articulação lógica. Um instrumental para a análise da obra científica.
REFERÊNCIAS:
RAFFESTIN, Claude. Por Uma Geografia do Poder. São Paulo: Editora. Ática,
1993.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Editora
Hucitec, 1988.
LUDKE, Menga et all. Pesquisa em educação. Edusp, São Paulo 1986.
2. FILOSOFIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA
EMENTA:
Mostrar como a teoria do Conhecimento, o progresso cientifico e tecnológico,
ciência e tecnologia ajudam a educação.
Definir civilização.
Caracterizar a civilização tecnológica. Contradições da ação tecnológica.
Ciência, tecnologia e humanismo.
Definir humanismo. Aspectos históricos do humanismo.
Atualizar o humanismo. Ciência e tecnologia para quê e para quem?
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
Teoria do Conhecimento. O que é conhecimento. Definição.
A verdade: critérios, a possibilidade do conhecimento, dogmatismo, ceticismo.
Âmbito do conhecimento: realismo, idealismo. A origem das idéias: racionalismo,
empirismo. Modos de conhecer: o mito, o senso comum, a filosofia, a ciência, a
arte, a fé. Arte, técnica, ciência, engenharia-definições.
Definir cada termo. Arte, técnica, ciência, engenharia e trabalho. O progresso
científico. Definir progresso e ciência. Caracterizar o progresso científico (a
ciência grega, a ciência medieval, a ciência moderna).
As contradições do discurso científico. O método científico. As ciências
humanas. O progresso científico. Definir progresso e tecnologia. Caracterizar o
progresso tecnológico. Aspectos históricos da tecnologia. Aspectos sociais da
tecnologia. O progresso tecnológico.
REFERÊNCIAS:
MORAIS, Regis de. Filosofia da Ciência e da Tecnologia. Papirus, Campinas,
2002.
CHALMERS. A. F. O que é Ciência Afinal. Brasília: Ed. Brasiliense, 1993.
MORIN. E. Da Necessidade de um Pensamento Complexo. In: F.M. Martins e
J.M. da Silva (org.). Para Navegar no Século XXI. Porto Alegre: EDIPUCRS,
2000.
Popper, K. R. O Realismo e o Objetivo da Ciência. Lisboa: Ed. Dom Quixote,
1987.
3
ESTUDOS EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE
EMENTA:
Criticar a Teoria da Inovação. Criticar os Estudos Ciência, da Tecnologia e da
Sociedade. Relacionar a Ciência, Tecnologia e Sociedade e as suas percepções
sobre a Tecnociências.
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
Os estudos sobre ciência, tecnologia e sociedade e a política científica e
tecnológica.
Os Estudos sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade (ECTS) são o tema principal
deste trabalho. Sua motivação é a percepção de que existe na Ibero-américa um
hiato (ou descompasso) entre a orientação da Política Científica e Tecnológica
(PCT) e a perspectiva (o conteúdo, ou os princípios) dos ECTS. Três dos países
ibero-americanos que apresentam trajetórias especialmente interessantes para
caracterizar esse hiato - são o seu foco.
Seu primeiro objetivo é buscar as razões desse hiato ou descompasso. Isto é,
explicar porque, sendo uma das finalidades dos ECTS a introdução de temas
coerentes com sua perspectiva na agenda desta política, através do debate
público e da formação de profissionais com esta perspectiva, isto não tem
ocorrido.
REFERÊNCIAS:
BAZZO, W. A. Ciência, Tecnologia e Sociedade: e o contexto da educação
tecnológica. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1998.
CEREZO, J. A. L. Ciência, Tecnologia e Sociedade: o estado da arte na Europa
e nos Estados Unidos. In: SANTOS, L. W. (Org.). Ciência, tecnologia e
sociedade: o desafio da interação. Londrina: IAPAR, 2002. p. 3-38.
CRUZ, S. M. S. C. S. Aprendizagem centrada em eventos: uma experiência com
enfoque Ciência, Tecnologia e Sociedade no Ensino Fundamental. Florianópolis,
2001. Tese (Doutorado em Educação) – Centro de Educação, Universidade
Federal de Santa Catarina.
RIBEIRO, M. L. S. História da educação brasileira: a organização escolar. São
Paulo: Cortez, 1991.
3
TRABALHO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL.
EMENTA:
Mostrar as noções de qualificação e competência e suas respectivas interfaces.
Mostrar também o que são conceitos polissêmicos e que variam de acordo com
os parâmetros teórico- metodológicos utilizados para investigá-los.
Procurar mostrar que noção de competência é multidimensional envolvendo
facetas que vão do individual ao sociocultural, situacional (contextualorganizacional) e processual.
Elucidar aos educandos que não pode ser confundida como mero desempenho.
Além disso, por ser um constructo, o que se apreende são manifestações
específicas cujos conteúdos não são universais.
Pesquisar as formas empíricas seria mais pertinente ater-se a áreas específicas,
com recortes relativos a domínios circunscritos de conteúdo (teórico-práticos),
frutos de experiências e trajetórias individuais, coletivas, situadas e datadas.
Nessa perspectiva ressaltamos a necessidade de novos estudos e pesquisas
que, adotando parâmetros histórico-críticos e multidisciplinares, desenvolva
novas estratégias metodológicas para a investigação de competências e saberes
de trabalhadores e trabalhadoras em situações de vida e trabalho.
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
Qualificação como sinônimo de preparação de "capital humano".
A noção de qualificação formal.
O modelo taylorista e sua concepção de qualificação.
A noção de competência em educação.
Alguns dos significados atribuídos à competência no campo da avaliação
educacional.
REFERÊNCIAS:
ARRUDA, Marcos e outros. Trabalho e conhecimento: Dilemas Na educação do
trabalhador. São Paulo, Cortez, 1987.
BRUNO, Lúcia e outros (org.). Educação e trabalho no capitalismo
contemporâneo. São Paulo, Atlas, 1996.
BRIGHTON Labour Process Group. "O processo de trabalho capitalista" In: Silva,
Tomaz T. da (org.). Trabalho, Educação e Prática Social: por uma teoria da
formação humana. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991.
FERRETTI, Celso J. e outros. Tecnologias, trabalho e educação. 3a ed.
Petrópolis, Vozes, 1994.
4
ESTUDOS EM TECNOCIÊNCIAS, CULTURA E SOCIEDADE.
EMENTA:
Mostrar a tecnologia e natureza.
Ensinar como a Biotecnologia e Terceiro Mundo são dispares.
Mostrar o mercado, a floresta e a ciência do mundo industrial.
Ver as Crises dos meios ambientes:
Desafiar as ciências humanas.
Conceituar a "nao-tecnologia".
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
O princípio responsabilidade abre a possibilidade de uma ética planetária
fundada no religamento, na compreensão, na magnanimidade e na resistência.
Mediante estas práticas, fundadas na inseparabilidade da cultura científica e da
cultura das humanidades, coloca-se a possibilidade da restauração sustentável
de Gaia, mesmo que cenários do futuro encontrem-se ainda atrelados ao
desenvolvimento
unidimensional
da
biotecnologia,
da
robótica
e
da
neurotecnologia.
REFERÊNCIAS:
BRODY, D.E. E BRODY, A.R. As sete maiores descobertas científicas da
história. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo, Cia. das Letras, 1999.
DYSON, F. Mundos imaginados. Trad. Claudio W. Abramo. São Paulo, Cia. das
Letras, 1998.
MARCUSE, H. Tecnologia, guerra e fascismo. Trad. Maria Cristina Vidal Borba.
São Paulo, Editora Unesp, 1999.
ROSSI, P. Naufrágios sem espectador. A idéia de progresso. Trad. Álvaro
Lorencini. São Paulo, Editora da Unesp, 2000.
5
EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS.
EMENTA:
Refletir sobre o saber cientifico.
Mostrar os processos de surgimento e legitimação das várias ciências
humanas e sociais.
Ver como os fundamentos empíricos da explicação produzida pelas ciências
sociais e procedimentos metodológicos utilizados para fornecer a base factual
às ciências sociais.
Fundamentar os modos formais e críticos - objeto e método.
Relacionar entre ciência, poder e ideologia.
Mostrar a ideologia dominante determine a consciência dos indivíduos, de modo
a aceitarem como verdadeiro aquilo que é apenas ilusório – Marx.
Ver como os homens ainda não tenham aprendido as armadilhas presentes na
linguagem, de modo que tomam por significativas proposições carentes de
sentido – Positivismo Lógico, etc.
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
Representações visuais/ Fontes iconográficas: uma introdução.
Estatuto da imagem: definições e mutações. Imagem visual e as representações
produzidas em sociedade.
Interpretando documentos iconográficos: desconstruindo representações.
Produção, consumo e circulação das representações visuais.
História e imagem: entre verdade e representação.
Cultura visual e regime de visualidade.
REFERENCIAS:
GIDDENS, A. Política, sociologia e teoria social: encontros com o pensamento
social clássico e contemporâneo. Tradução de Cibele Saliba Rizek. São Paulo:
EDUNESP, 1998.
HAWKING, S. W. Uma breve história do tempo. Tradução de Maria Helena
Torres. São Paulo: Círculo do Livro, 1990.
HABERMAS, J. Técnica e ciência enquanto ideologia. Tradução de Zeljko
Loparic e Andréa Maria Altino de Campos Loparic. São Paulo: Abril Cultural,
1983. (Coleção Os Pensadores).
3º SEMESTRE
1 CULTURA, TRABALHO E EDUCAÇÃO.
EMENTA:
Conceituar os conceitos de cultura, trabalho e educação são inseparáveis,
isto é, um não pode ser compreendido sem o outro. Otimizar os conceitos
de cultura, o trabalho e a educação são inseparáveis por que se
complementam,
através
do
trabalho
criamos
as
relações
sociais,
que são modelos de comportamento adquiridos...Sentir como os conceitos
de cultura, trabalho e educação são inseparáveis, isto é, um não pode ser
compreendido sem o outro. Entender acultura é uma criação humana ao tentar
resolver seus problemas, o homem produz meios para a satisfação de suas
necessidades e com isso, transforma o mundo natural...
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
Cultura e humanização
Educação e diversidade social
Didática e pratica social
Educação e Universidade
Universidade pública e privada
REFERÊNCIAS:
TIRIBA, Lia. Trabalho e educação, Ideias e letras, Aparecida, 2012
BARDANACHVILI, E. Educação e trabalho. Vieira e Lent, Rio de Janeiro, 2012
FRANÇA, Robson Luís. Educação e trabalho. Editora Alínea, Campinas, 2013.
2 O ENSINO: PROCESSO E RELAÇÕES NA EDUCAÇÃO.
Ementa:
Formar não de modo tradicional de conhecimento presente nas escolas
centrava-se na figura do professor, sendo este tratado como o "dono do saber".
Fazer perceber as mudanças nesse cenário. Na era da informação, o espaço de
saber do docente foi dando lugar ao de mediador e problematizador do aprender:
ele passou a ser visto como aquele que desafia os alunos, mostrando-lhes, entre
as várias possibilidades de aprendizagem, caminhos que poderão ser
percorridos.
Ler o que desejamos realizar para analisar a educação e o processo de ensinoaprendizagem na sociedade da informação terá como fundamento os princípios
da bricolagem de Lévi-Strauss (1976) e da rizomática de Deleuze e Guattari
(2004).
Mostrar a partir deste "roubo" conceitual, pretendemos refletir as novas
estratégias engendradas e utilizadas pelos alunos acadêmicos perante o uso
que fazem da internet.
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
Sociedade da informação
Relações professores e alunos
As aventuras do conhecimento
Aprendizagem na sociedade
REFERÊNCIAS:
GALLO, S. Deleuze e a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
KASTRUP, V. A invenção de si e do mundo: uma introdução do tempo e do
coletivo no estudo da cognição. Campinas: Papirus, 1999.
LÉVY, P. O que é o virtual. São Paulo: 34, 1996.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.
3 TRABALHO, EDUCAÇÃO E IDENTIDADE PROFISSIONAL.
EMENTA:
Fazer compreender a construção da identidade dos professores em sala de aula
na Educação Superior, seus anseios, e como estão encaminhando a melhoria
de sua prática docente. Estudar as práticas utilizadas por esses professores
contribui para o seu aprimoramento como docente, proporcionando uma açãoreflexão-ação a respeito da formação de professores e de seus saberes
pedagógicos. Pretender com essa reflexão contribuir para uma melhor
compreensão do que o educador pode fazer para enfrentar os desafios atuais.
Realizar uma pesquisa bibliográfica para fundamentação teórica sobre a
formação de professores e a construção de sua identidade, posteriormente,
foram feitas entrevistas com quatorze professores da Educação.
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
A identidade e a formação do professor da educação superior.
As práticas diárias dos professores da educação superior.
REFERÊNCIAS:
CORRÊA, S. B.; MASSON, M. A. C. Indivíduo, universidade e sociedade
brasileira. Brasília: Educação Brasileira, 1995.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa,
34. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MASETTO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São
Paulo: Summus, 2003.
PERRENOUD, P. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: Lisboa:
Dom Quixote, 1993.
PIMENTA, S. G. Docência no ensino superior. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 8. ed. Petrópolis: Vozes,
2007.
4 TRABALHO, EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIETÁRIO.
EMENTA:
Mostrar como a condição humana necessita de uma reflexão a partir da
educação.
Definir a condição humana através do ensino e da educação.
Analisar a questão da formação humana através do ensino e da aprendizagem.
Ver como a formação humana e o homem trabalha a partir das condições sociais.
Formar uma concepção d homem como superação do capitalismo.
Transformar a sociedade a partir dos aspectos educacionais.
ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS:
Formação humana na sociedade capitalista.
O aparelho ideológico do Estado e a educação.
Concepção de mundo e de vida.
O trabalho como ação humana.
“O trabalho criou o homem” (Friedrich Engels)
REFERENCIAS:
OLIVEIRA, C. R. História do trabalho, Editora Ática, São Paulo, 1987.
PONCE, Aníbal. Educação e lutas de classes, Editora Cortes, São Paulo, 1987.
SADER, Emir. Pós Neoliberalismo. São Paulo, Editora Paz e Terra, 1995.
5 A EDUCAÇÃO A DISTANCIA (Ead).
EMENTA:
Definir o que significa E a D;
Elaborar os vários conceitos de E a D;
Mostrar como surgir a ideia de E a D no mundo e no Brasil;
Evidenciar os Marcos históricos da E a D no Brasil;
Diferenciar os estudos presenciais de E a D;
Elaborar os modelos de E a D;
Conceituar e mostrar as leis de E a D.
ASSUNTOS A SEREM ELABORADOS:
E a D (ensino a distância) no Brasil e no Mundo.
Conceitos de E a D.
As leis de E a D.
Criar um curriculum de E a D.
REFERÊNCIAS:
ARRUDA, E. P. Educação a distância no Brasil, EDUFU, 2012, Uberlândia
GOUVEIA, G. Ensino a distância na formação dos professores, Rio de Janeiro,
Vieira, 2006.
LITWIN, E. Ensino a distância, Porto Alegre, Artmed, 2001
MACIEL, A. M. R. Educação a distância. Paço Editorial, 2013.
6
O SISTEMA DE INFORMAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO EM
EDUCAÇÃO
EMENTA:
Articular e aplicar conhecimento profissional no abrangente campo de Sistemas
de Informação.
Produzir de pesquisa aplicada criativa, de ponta.
Formar de profissionais e gestores com curiosidade científica, capacidade crítica
e habilidades metodológicas.
ASSUNTOS A SEREM TRATADOS:
Aprendizagem organizacional,
Gestão do conhecimento e universidade corporativa: instrumentos de um mesmo
construto
Uma investigação sobre o desenvolvimento do capital humano, analisando a
forma tradicional de transmissão de conhecimentos e a adoção por empresas
das novas práxis pedagógica com a constituição das Universidades
Corporativas, caracterizada através de um processo ensino-aprendizagem mais
consistente e de forma continuada.
REFERÊNCIAS:
BARBIERI, J. C. et al. Organizações inovadoras: estudos e casos brasileiros. 2.
ed. Rio de Janeiro: FG V, 2004
MAGALHÃES, Gildo. Introdução à metodologia da pesquisa: caminhos da
ciência e da tecnologia. São Paulo: Ática, 2005. 263 p, il. (Ática universidade).
PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola.
Tradução. Bruno Charles Magne. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
1999.
SCHWARTZMAN, S.; CHRISTOPHE, M. A sociedade do conhecimento e a
educação tecnológica. Brasília: SENAI/DN, 2005.
SVEIB, K. E.
A nova riqueza das organizações: gerenciando e avaliando
patrimônios de conhecimento. 2a. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998. 260p.
TARAPANOFF, K. Inteligência organizacional e competitiva, Brasília, UNB,
2001.
TEIXEIRA, J. Gerenciando conhecimento, Rio de Janeiro, Senac, 2000
4º SEMESTRE
1 AS TECNOLOGIAS E O CIBERESPAÇO, A CIBERPOLITICA E A
CIBERDEMOCRACIA.
EMENTA:
Contribuir com as ciências da educação para o entendimento do fenômeno
educativo.
Relacionar a escola-sociedade. Educação e desenvolvimento científicotecnológico. Teorias e tendências pedagógicas e didáticas.
Conceber a educação tecnológica.
Mostrar como funcionam as Redes/Sistemas de Educação Tecnológica.
Organizar a educação profissional no Sistema de Educação Brasileiro.
ASSUNTOS A SEREM TRATADOS:
A relação das novas tecnologias com a educação, a democracia e o poder
político. A informação em rede e as políticas públicas. Democracia digital, Estado
e cidadania. Ciberespaço, ciberpolítica e ciberdemocracia: origem, concepções
e desenvolvimento. Democratização e seletividade escolar: a questão das
desigualdades digitais e da exclusão digital na sociedade de informação. Os
programas de inclusão digital no Brasil.
REFERÊNCIAS:
CASTELLS, Manuel. Galaxia internet, Calouste Gulbekian, Lisboa, 2001.
LEVY, Pierre, Ciberdemocracia, Instituto Piaget, Lisboa, 2003.
RHEINGOLD, H. Comunidade virtual, Gradiva, Lisboa, 1998.
2 PROJETOS E PRÁTICAS EDUCATIVAS NO ENSINO DE CIENCIA E
TECNOLOGIA.
EMENTA:
Levar o alunado aos contextos do ensino da ciência e da tecnologia;
Mostrar os conceitos básicos dos projetos e práticas do ensino;
Praticar com os alunos os métodos em sala de aula;
Evidencias as práticas e teorias do ensino da tecnologia e das ciências.
ASSUNTOS A SEREM TRATADOS:
Contextos, diretrizes e propostas em relação ao Ensino de Ciência e Tecnologia.
Conceitos básicos relativos a projetos e práticas de ensino. Desenvolvimento de
currículos.
Prática pedagógica da sala de aula.
Pedagogia e Metodologia de Projetos.
Dimensões da teoria e da prática no Ensino de Ciência e Tecnologia. Evolução
e fundamentos das atividades prático-experimentais no Ensino de Ciência e
Tecnologia.
Processos formais e não formais na Educação em Ciência e Tecnologia.
Avaliação didático-pedagógica no Ensino de Ciência e Tecnologia.
REFERÊNCIAS:
BITTENCOURT, C. O saber histórico na sala de aula, Contexto, São Paulo,
1997.
SANTOS, Boaventura dos Santos. Pela mão de Alice, Cortez, São Paulo, 2008,
13ª edição
SAVIANE, Demerval. Educação e atualidade, Cortez, São Paulo, 1991.
_________________. Escola e democracia, Cortez, São Paulo, 1998, 12ª
edição.
SILVA, C. B. História, o prazer em ensino e pesquisa. Brasiliense, São Paulo,
1995.
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ANALOGIAS
TECNOLOGIA.
EMENTA:
E
METÁFORAS
NO
ENSINO
E
CIENCIAS
E
Influenciar as analogias e metáforas no aprendizado do educando;
Utilizar metodologias nos ensinos e nas ciências;
Usar metodologias qualitativas e quantitativas;
Usar as analogias e metáforas para uma melhor compreensão do alunado;
Pesquisar todos os campos do aprendizado.
ASSUNTOS A SEREM TRATADOS:
Explorou-se o desenvolvimento cognitivo mediado através da linguagem,
influenciando o processamento mental e sua interação na formação do indivíduo
e suas potencialidades.
Utilizou-se uma metodologia qualitativa, Exploratória e descritiva. Os dados
coletados sobre a utilização das analogias e metáforas no âmbito escolar
apresentam-se nas seguintes categorias: nas interações humanas na sala de
aula, na linguagem docente durante explicações de conteúdo de forma didática,
a influência das analogias e metáforas no aprendizado do educando.
A pesquisa de campo permitiu verificar a falta de conhecimento dos docentes no
ensino de ciências frente a utilização de analogias e metáforas de forma didática
assertiva. O conjunto dos dados também indicam que as analogias e metáforas
utilizadas de forma elaborada didaticamente contribuem para a atenção e
percepção dos alunos, além de promoverem uma consolidação da informação
ou conhecimento na memória de longo prazo, contribuindo para um melhor
aprendizado e consequentemente o aumento do desenvolvimento cognitivo,
podendo desta forma considerar a linguagem analógica e metafórica como
possíveis potencializadoras da aprendizagem.
REFERENCIAS:
AMARAL, S. E. Analogias e metáforas no ensino de ciências, CEFET, MG, 2006
(dissertação de mestrado)
PIAGET, Jean. A formação dos símbolos nas crianças, Zahar, Rio de Janeiro,
1998 10ª edição.
____________. Seis estudos em psicologia, Forense, Rio de Janeiro, 2003, 12ª
edição.
___________. Psicologia e Pedagogia, Forense, Rio de Janeiro, 2003.
VVAA. Os métodos nas ciências naturais e sociais. Pioneira, São Paulo, 1999.
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O LABORATÓRIO ABERTO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ARTE: UM
AMBIENTE DE APRENDIZAGEM ORIENTADO A PROJETOS.
EMENTA:
Mostrar os projetos da pratica educativa;
Colocar em evidencias as metodologias de ensino e de projetos;
Evidenciar as culturas de aprendizado;
Mostrar as teorias da pedagogia dos projetos.
ASSUNTOS A SEREM TRATADOS:
História da metodologia de projetos como prática educativa,
A metodologia de projetos no Brasil,
A cultura do aprender e a metodologia de projetos,
A pedagogia de projetos como perspectivas para a formação profissional,
fundamentos teóricos da pedagogia de projetos,
Contribuições da Sociologia das Inovações Tecnológicas para a Pedagogia de
Projetos,
Gestão e avaliação dentro da Pedagogia de Projetos.
REFERÊNCIAS:
LEVY, Pierre. As tecnologias e a inteligências, Editora 34, Rio de Janeiro, 1994.
PAPERT, S. A. A máquina das crianças, repensando a educação na era da
informática. Porto Alegre, Artmed, 1994.
VVAA. Novas tecnologias e mediação Pedagógicas, Papirus, Campinas, 2003.
VVAA. Ensino das ciências, UNIMEP, Campinas, 2000.
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Ementário das Disciplinas do Mestrado Profissional em Educação