Vozes do Campo
Conflitos
• Fazem parte da vida
• São frutos do “viver em sociedade”
• São inevitáveis
• Ocorrem no dia-a-dia
• Proporcionam o desenvolvimento social
• Conflitos são uma forma de interação social
• Conflitos são reciprocamente construídos
• “Quando um não quer, dois não brigam”
“PISAR” E “PESAR”
MÉTODO PARA RESOLUÇÃO
DE CONFLITOS
UNIPAZ Brasil
UNIPAZ Brasil
“Na medida em que deixamos a
nossa própria luz brilhar,
inconscientemente, damos às
outras pessoas permissão para
fazerem o mesmo.”
Nelson Mandela
“A luz no fim do túnel pode ser você.”
Banda Aerosmith
Imagem: Rodrigo Moraes
Anexos:
Liderança
Bibliografia
Liderança Sitêmica: Um caminho para a
Transliderança
Leda Regis e Maria
Vilma Chiorlin
Helvética
Shackleton: Uma lição de coragem
M. Morrell e S.
Capparell
Sextante
Gandhi: MinhaVida e Minhas Experiências com a Gandhi
Verdade
O Cruzeiro
Criando Colaboração Produtiva
David Straus
Campus
O monge e o executivo: Uma história sobre a
essência da liderança
James C. Hunter
Sextante
Como integrar liderança e espiritualidade
Jair Moggi e Daniel
Burkhard
Negócio
Autoliderança
Robson Santarém
Senac Rio
Liderança e a Nova Ciência
Margaret Wheatley
Cultrix
Liderança para Tempos de Incerteza
Margaret Wheatley
Cultrix
Bibliografia
Consenso e Resolução de
Conflitos
Os seis chapéus do pensamento
Edward de Bono
Sextante
Como chegar ao Sim
Roger Fischer e Williana Ury
Norma
Sentados en el Fuego
Arnold Mindell
Icária
Comunicação Não-Violenta
Marshall Rosenberg
Agora
A quinta disciplina: Caderno de Campo
Peter M. Senge
Qualitymark
A arte de viver a vida
Pierre Weil
Letraviva
O fim da guerra dos sexos
Pierre Weil
Letraviva
Sites
• http://iifac.org/index.php
• http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
• http://www.abra144.org/forum/course/view.php?id=3
– APRENDA
COM OS LOBOS –
O que pode acontecer quando “força” não é acompanhada de “caráter”
Quando dois lobos disputam a liderança
de uma matilha partem para o confronto
físico até que um deles, derrotado, deita
de costas no chão. É aí que reside a
beleza dessa história: o outro lobo
interrompe o ataque, deixando o vencido
em paz, pois a intenção não é ferir ou
matar o oponente, mas, apenas vencê-lo
na disputa pelo poder.
Mas, veja só, se o lobo vencedor
continuar a atacar o vencido, ele será
rechaçado pelos demais, podendo até
ser atacado pela matilha que iria liderar.
Sem ter compaixão pelo vencido, ele
demonstra fraqueza de caráter.
Tem de mostrar respeito pelo vencido.
OS SONS DA FLORESTA
No século III d.C., o rei Ts’ao mandou seu filho, o
príncipe T’ai, estudar no templo com o grande
mestre Pan KU. O objetivo era preparar o príncipe que
iria suceder ao pai no trono, para ser um grande
administrador. Quando o príncipe chegou ao templo, o
mestre logo o mandou, sozinho, à floresta de Ming-Li.
Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de
descrever os sons da floresta.Passado o prazo, T’ai
retornou e o mestre lhe pediu para descrever os sons de
tudo aquilo que tinha conseguido ouvir.
“Mestre”, disse o príncipe, “pude ouvir o canto dos
cucos, o roçar das folhas, o alvoroço dos beijaflores, a brisa batendo suavemente na grama, o
zumbido das abelhas e o barulho do vento cortando
os céus”. Quando T’ai terminou, o mestre mandou-o de
volta à floresta para ouvir tudo o mais que fosse
possível.
...
T’ai ficou intrigado com a ordem do mestre. Ele já não tinha
distinguido cada som da floresta?
Por longos dias e noites, o príncipe sentou-se sozinho na
floresta, ouvindo, ouvindo. Mas não conseguiu distinguir
nada de novo além daqueles sons já mencionados ao
mestre. Então, certa manhã, sentado entre as árvores da
floresta, começou a distinguir sons vagos, diferentes de
tudo o que ouvira antes.
Quanto mais atenção prestava, mais claros os sons se
tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do
rapaz. “Esses devem ser os sons que o mestre queria que
eu ouvisse”, pensou. Sem pressa, o príncipe passou horas
ali, ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria ter a certeza
de que estava no caminho certo.
Quando T’ai retornou ao templo, o mestre lhe perguntou o
que mais ele tinha conseguido ouvir.
“Mestre”, respondeu reverentemente o príncipe, “quando
prestei mais atenção pude ouvir o inaudível – o som das
flores se abrindo, do sol aquecendo a terra, e da
grama bebendo o orvalho da manhã”. O mestre acenou
com a cabeça em sinal de aprovação. “Ouvir o inaudível
é ter a disciplina necessária para se tornar um grande
administrador”, observou Pan Ku. “Apenas quando
aprende a ouvir o coração das pessoas, seus
sentimentos mudos, os medos não confessados e as
queixas silenciosas, um administrador pode inspirar
confiança a seu povo, entender o que está errado e
atender às reais necessidades dos cidadãos.
A morte de um país começa quando os líderes ouvem
apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem
mergulhar a fundo na alma das
pessoas para ouvir seus sentimentos, desejos e opiniões
reais”.
*Chan Kin e Renée Mauborgne do European Institute Of Business Adminstration.
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Lideranças Emergentes (Part3)