Mil e um jeitos de ler Avoada com as crianças
Representando o cotidiano infantil
A capacidade criativa das crianças — que transformam
o trivial em fantástico — está impressa em cada página
de Avoada. Faz parte da dinâmica infantil transfigurar
objetos e eventos cotidianos em mundos encantados.
Invente com seus alunos várias versões para o que
acontece em Avoada oferecendo algumas perguntas
como guias: Quem é a menina da história? Onde
ela está? O que está fazendo? Por que ela foi atrás da
borboleta? Eles perceberão quantas ideias e narrativas
podem surgir a partir de uma mesma imagem.
Natureza e fantasia
Para mergulhar no universo lúdico das crianças, a
autora escolheu duas temáticas capazes de motivar e
desenvolver a criatividade: natureza e fantasia. Você
pode usar os elementos presentes no livro como
“gancho” para trabalhar questões fundamentais da
educação infantil.
Peça para seus alunos identificarem as cores
que aparecem no livro, associando sensações e
sentimentos a cada tonalidade, tornando assim mais
fácil e divertido o processo de aprendizagem.
Você pode pedir às crianças que pesquisem imagens
de borboletas e que descrevam a diversidade de
formas e cores impressas em suas asas.
Os significados das palavras
Avoada apresenta os diversos sentidos e interpretações
que uma mesma palavra pode conter.
Proponha às crianças descobrir palavras que possam
se desdobrar em muitos outros significados. Abra
um dicionário, procure verbos e adjetivos que elas
conheçam, e peça para cada criança dizer o que vem
à cabeça. Depois, você pode explicar para elas como
surgiu essa palavra. Assim, juntos, vocês descobrirão
que as palavras podem ter mais de um sentido
e que uma palavra puxa outra!
REBOLAR, por exemplo, vem de mover-se com uma
bola. Quem se move como uma bola rola sobre si mesmo, ou seja, se mexe, rebola.Viu, é fácil!
AVOADA nasceu durante um curso de ilustração. Foi lá que
Marilia Pirillo teve a ideia de fazer um livro composto só por
imagens. Após muitos estudos, surgiram os primeiros rascunhos. E foi um desafio: ela queria um livro sem texto, mas que
evocasse a linguagem e seus diversos significados. Marilia é
gaúcha, mas mora no Rio de Janeiro desde 2004. Formada em
publicidade e propaganda, ilustra histórias para crianças há
mais de quinze anos.
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