Câncer de mama
Renato de Souza Bravo
Prof. Associado-Doutor
UFF/ HUAP
Serviço de Ginecologia
2010
Ca de mama
Ca de mama: é o câncer mais freqüente na
mulher. Esta neoplasia poderá ser
diagnosticada através de sinais e sintomas
característicos, ou ainda, de modo precoce
através do rastreio sistemático.
O tratamento depende do estadiamento, tipo
histológico, assim como a expressão de HER-2,
receptores hormonais positivos ou negativos.
Fazem parte deste tratamento a cirurgia,
irradiação, agentes hormonais e a
quimioterapia.
Ca de mama
Tumor localmente avançado
Ca de mama
Ca de mama
Linfonodo Sentinela
Ca mama: linfonodo sentinela
Ca mama: tratamento cirúrgico
Linfedema
Ca de mama
Mamografia:
Duas incidências (crânio caudal e oblíqua); é o
método de imagem para o rastreio da patologia
mamária. Existe a recomendação do rastreio
rotineiro, associando-se a mamografia ao
exame clínico, levando em conta risco x
benefício.
Febrasgo
American College of Physicians.
U.S. Preventive Services Task Force.
A C OG
SBM
Mamografia
– Aos 40 anos: mamografia de referência
– Aos 40-49 anos: a cada 1-2 anos
– Idade > 50 anos: anualmente
*mamografia de referência aos 35 anos: em caso de história
familiar ou 10 anos antes da idade em que foi feito o
diagnóstico no parente mais jovem
Ca de mama
Análise sistemática da mamografia
–
–
–
–
–
Identificar a imagem
É real?
Onde está localizada?
O que significa?
O que pode ser feito a respeito?
D B Kopans
Ca de mama
Análise sistemática da mamografia
Imagens suspeitas
–
–
–
–
–
Massa irregular/nódulo espiculado
microcalcificações pleomórficas
distorção arquitetural
densidade assimétrica
alterações na pele ou na papila
Ca de mama
MAMOGRAFIA-CLASSIFICAÇÃO
American College of Radiology Reporting and Data System-BIRADS
0- NECESSITA AVALIAÇÃO ADICIONAL
I - MAMOGRAMA NEGATIVO
II- ACHADOS BENIGNOS
III-ACHADOS PROVAVELMENTE BENIGNOS
IV-ACHADO INDETERMINADO – considerar biópsia
V -ACHADO INDICATIVO DE CÂNCER
Ca de mama: imagem RX de bordos nítidos
CDI COLÓIDE
Ca de mama: nódulo bocelado
MICROLOBULADO SÓLIDO
CDI
Ca de mama: nódulo espiculado
ESTEATONECROSE
Ca de mama: densidade focal assimétrica
2002
2004
Ca de mama
DESORGANIZAÇÃO TECIDUAL
CDI
4mm
Ca de mama: microcalcificações pleomórficas
CDIS CRIBRIFORME
Ca de mama: microcalcificações suspeitas
ESTEATONECROSE
AFM.
FIBROADENOMA
Ca de mama
Triplíce avaliação diagnóstica:
Exame clínico
Imagem (radiologia e/ou ultrasonografia)
Histopatologia
Ca de mama
Sinais clínicos
Alteração na forma ou no volume mamário
Alteração do eixo da papila
Retração / edema / ulceração na pele
Descarga papilar (sanguinolenta)
Nódulo axilar
Ca de mama
Fatores de risco
Idade
História familiar (herança / mutação genética)
Patologia maligna ou pré-maligna mamária
prévia
Exposição ao estrogênio endógeno
Obesidade
Nível sócio-econômico
Estrogênio exógeno
Ca de mama
Estudo histopatológico
PAAF: visualiza as células individualmente
Core biopsy: agulha 14 gauge (*)
Mamotomia : agulha 11 gauge (*)
Biópsia excisional / incisional (*)
(*) na presença de microcalcificação é ideal o RX do espécime obtido
(**) guiado por estereotaxia / congelação
Ca de mama
Tratamento
–
–
–
–
–
Cirurgia conservadora / linfonodo sentinela
Cirurgia radical / radical modificada
Cirurgia higiênica
QT neodajuvante
QT,RxT e hormonioterapia
CÂNCER DE MAMA - CIRURGIA
ESTERNO
CLAVÍCULA
RETO
ABDOM
.
GRANDE DORSAL
CÂNCER DE MAMA - CIRURGIA
Peitoral Maior
Veia axilar
Pedículo
Peitoral Menor
CÂNCER DE MAMA - CIRURGIA
Veia Axilar
N.ToracicoLongo
N. Toracodorsal
Ca de mama
Fatores prognósticos
Tamanho do tumor
Estadiamento
Histopatologia (tipo histológico, invasão, diferenciação)
Grau citológico
Imunohistoquímica RE, RP, cerb-B2, p53
Invasão linfo-vascular
Outros fatores prognósticos
Produtos oncogênicos: Bcl-2, p-53, HER-2/neu, Cyclin D1, Nm23
Proteases: uPA e uPA1, Cathepsina D, Tenascin
Marcadores de proliferação: Ki-67
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