São Paulo, quarta-feira, 15 de julho de 2015
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Ciência e Tecnologia
A importância da automação
no rastreamento do
e-commerce
Guilherme Reitz (*)
O e-commerce nacional
avança a passos largos.
Isso é fato, porém grande
parte do público que
hoje adquire produtos
pela internet ainda tem
certa insegurança para
saber se a mercadoria
chegará em sua casa
no prazo combinado.
Infelizmente, mais da
metade das ligações
para o SAC das lojas
virtuais são referentes à
demora ou não entrega
dos produtos comprados
om o avanço tecnológico
e desenvolvimento de
novas plataformas, os
gestores de e-commerce ganharam aliados para aprimorar
a experiência do consumidor
com relação a entrega de
produtos. Pode-se, por exemplo, utilizar soluções que se
integrem com os sistemas de
informação das transportadoras, a fim de acompanhar todo o
status do processo de logística
da loja, informando em tempo
real os clientes, que ansiosos
esperam por seu produto.
Porém, esta não é uma tarefa
simples, pois além de tempo e
investimento em desenvolvimento, não há um padrão para
fazer esta integração.
Essas ferramentas possibilitam que as empresas consigam
gerir todo o processo logístico
do pós-venda, visualizando
uma série de gráficos, mapas
e informações que permitem
com que os e-commerces consigam identificar problemas e
proponham soluções de forma
mais assertiva. Para fazer o
melhor uso das soluções disponíveis no mercado e solucionar
possíveis problemas ao longo
do caminho, listei três pontos
que são primordiais para automação no rastreamento de
produtos online:
Integração com as transportadoras – A grande maioria
dos e-commerces com mais
tempo de mercado costumam
trabalhar com diversas transportadoras, com o objetivo de
atender necessidades diferentes. Porém, por vezes se
esquecem que cada uma delas
atua com um sistema de gestão interno distinto. Por isso,
para contornar os problemas
de integração e comunicação
foram desenvolvidas tecnologias de rastreamento para
C
gestão logística, que já são
compatíveis com as principais
transportadoras e que oferecem as informações necessárias ao monitoramento da
entrega, provendo visibilidade
gerencial e a oportunidade de
tratar possíveis reclamações
de maneira pró-ativa.
Ferramentas de rastreamento – O sistema de rastreamento
permite gerir a logística do
pós-venda. O gestor de e-commerce consegue identificar
problemas e propor soluções
de forma mais assertiva, permitindo o acompanhamento
da entrega nos últimos 30 dias
e indica quais as regiões (por
estado, município ou ranges de
CEP) que mais estão sofrendo
atrasos. Por meio dessas informações, os gestores podem
tomar medidas corretas para
solucionar problemas e avaliar
a qualidade do trabalho das
transportadoras. Além disso,
esses sistemas calculam o acordo de nível de serviço (Service
Level Agreement ou SLA), que
indica o quão satisfatório é o
trabalho da empresa prestadora de serviços de entrega.
Esse índice leva em conta
atrasos e pontualidade em
relação aos prazos acertados
previamente.
Administre a ansiedade
do cliente – Os gestores de
e-commerces devem usar as
informações de rastreamento
e investir na comunicação com
os clientes. É preciso estar
cada vez mais próximo dos
consumidores, passando todas
as informações referentes ao
produto que está prestes a
chegar em sua casa. Entrar
em contato com o seu cliente
e deixá-lo atualizado sobre o
processo da compra, seja via
e-mail, SMS, evita a ansiedade
e a procura pelo SAC.
Por fim, se a compra chegou ao destino com sucesso,
os e-commerces podem usar
o método de pesquisa Net
Promoter Score (NPS), que é
aplicado mundialmente para
indicar a satisfação de compra do cliente. Esse índice
apresenta uma avaliação da
satisfação do cliente em relação ao seu e-commerce, o que
pode aumentar a pulverização
positiva sobre a eficiência de
sua loja online, ampliando o
número de consumidores e
conversão de vendas.
(*) É fundador do Axado, empresa de
tecnologia com foco em logística de
transportes, que se consolidou como
a primeira plataforma de gestão de
fretes para e-commerce do Brasil.
Registros de dados
roubados na internet
aumentaram 49% em 2014
Quase um bilhão de registros
de dados roubados em 1500
ataques. Cerca de 54% das
invasões são do tipo mais comum, o roubo de informações
pessoais. Esses números foram
levantados por uma empresa
alemã para comprovar que a
segurança na internet está a
cada vez ficando pior. Não foi
em vão que a Prosign IT, multinacional de origem uruguaia
especializada em tecnologia da
informação, trouxe ao mercado
o Prosign Authentication System, uma plataforma de dupla
certificação digital focada em
transações comerciais realizadas na internet, que garante o
que há de mais avançado em
segurança virtual.
Atualmente grande parte
das transações bancárias são
realizadas através de Tokens ou
sistemas de senhas randômicas
disponibilizadas em aplicativos
para smartphone. A grande diferença entre a solução Prosign
e as praticadas hoje no mercado, é que os dispositivos de senha não participam ativamente
da certificação da transação, ou
seja, se a máquina usada para o
acesso à conta corrente estiver
hackeada, o sistema de senhas
randômicas não será capaz de
[email protected]
impedir a ação criminosa.
Assim a transação será efetivada e como a máquina está
sendo invadida, todos os dados
do correntista serão passados
para um servidor criminoso
e uma vez que a conta esteja
aberta neste servidor, o hacker
terá sucesso no roubo das
informações e poderá realizar
qualquer tipo de transação,
como desvio de dinheiro.
Com o sistema da Prosign,
para que o assaltante cibernético tenha sucesso, ele teria
que invadir ao mesmo tempo o
smartphone do correntista, a
máquina usada para a transação
e acessar o QR Code gerado, o
que significa que a probabilidade de sucesso do ataque é
mínima e a dificuldade para a
invasão é muito grande, o que
não vale a pena para o bandido
virtual, que busca sempre sistemas de fácil violação.
“Com o mercado online em
franca expansão e constante
desenvolvimento, as empresas e
instituições financeiras precisam
investir em ferramentas robustas
e inteligentes que garantam o máximo de segurança e que estejam,
pelo menos, dez passos à frente
dos criminosos”, afirma Leonardo
Baptista, CEO da Prosign IT.
Para veiculação de seus Balanços, Atas, Editais
e Leilões neste jornal, consulte sua agência de
confiança, ou ligue para
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www.netjen.com.br
[email protected]
Você está pronto para a
verticalização da nuvem?
Não há dúvidas de que o modelo cloud computing chegou para ficar. Anunciado como tendência há
poucos anos, hoje é fato e vem ganhando espaço gradativamente nas organizações cujas áreas de TI
estão transformando-se para assumir posições mais estratégicas
Fabio Piastrelli (*)
computação em nuvem, inclusive no Brasil, vem ganhando
confiança e conquistando adeptos rapidamente. De acordo
com um estudo da Frost&Sullivan, até dezembro de 2015,
66% das corporações no país devem usar pelo menos uma oferta
em nuvem e 41%, quase a metade das pesquisadas, já utilizam.
A
Mas de fato, em que caso as aplicações cloud podem fazer toda a
diferença para as empresas? Como podem ajudá-las a tornarem-se
mais competitivas? Para responder a estas questões sugiro partir
de duas premissas. A primeira é a de que os principais atrativos
do modelo na nuvem para as empresas residem em economia,
agilidade e mobilidade. A segunda é que as soluções verticais,
pensadas para segmentos específicos (hospitais, seguradoras,
etc), estão em alta uma vez que as empresas já entenderam que
as multi-propósito (sistemas de gestão), embora excelentes para
padronização de processos e organização financeira, não dão
conta de atender plenamente aos requisitos de todas as áreas
de negócio, em qualquer segmento.
Então, a conclusão que se pode tirar para elaborar estas respostas é que as companhias precisam empregar o modelo cloud
em suas soluções específicas de negócios, a fim de tirar partido
do melhor que as soluções na nuvem são capazes de proporcionar, potencializando e somando forças como os benefícios das
soluções verticais como especificidade setorial das ferramentas,
a alta escalabilidade, a capacidade de inovação, entre outros.
Juntando o melhor dos dois mundos - o software de aplicações
verticais e a arquitetura cloud -, as empresas estão sendo atraídas
a substituir seus sistemas genéricos, em geral, altamente customizados e baseados em tecnologias fechadas, e seus sistemas
legados, ambos pouco conectáveis e escaláveis. As soluções
verticais na nuvem as sucedem ofertando baixo custo e agilidade
para a implantação e manutenção, bem como, um conveniente
modelo auto ajustável de cobrança, baseado no uso da ferramenta,
simples como uma conta de água. Por fim, uma janela importante
também se abre: a aquisição de novas capacidades a partir de
funcionalidades que já fazem parte da ferramenta, incorporando
as melhores práticas do mercado.
A revolução que a verticalização da nuvem causará no mercado
de TI será similar àquelas provocadas pelo Netflix no campo do
cinema e pelo Deezer na música. E embora hoje o mercado ainda
esteja em uma etapa intermediária, adaptando-se à arquitetura,
experimentando soluções em áreas menos críticas, o vertical
cloud será, sem dúvida, o passo seguinte e definitivo.
(*) É sócio diretor da Gera.
Posts indevidos nas redes sociais podem
ocasionar advertências e até justa causa
Hoje, com o uso das redes
sociais, o cenário nas relações
trabalhistas passa por mudanças, devido à tecnologia. A
discussão sobre a liberdade de
expressão nas redes e as demissões por justa causa cresce
a cada dia nos tribunais. Para
isso, o internauta deve ter de
bom senso e atenção ao postar
nas mídias.
Segundo Karina Kawabe,
advogada da KLAW Advocacia
Especializada, as citações que
envolvem o ambiente de trabalho ou até mesmo a própria
empresa nas redes sociais é uma ação que necessita de cautela.
"Atentar contra à imagem, moral e reputação da empresa, declarar
fatos falsos ou difamatórios contra a empresa ou superiores podem ensejar a justa causa imediata. Para não haver nenhum tipo
de problema, uma grande saída é a política interna da empresa,
com manual de boas práticas", sugere a advogada.
As leis trabalhistas asseguram as empresas de mencionar as
condutas e posturas relativas ao uso das redes e da internet no
contrato de trabalho ou no manual interno. Algumas possuem
cartilhas e manuais de redação, com orientação aos colaboradores sobre menções e linguagem apropriadas e, ainda, palavras
indevidas.
"O empregado nunca deve usar as redes sociais para mandar
recados a superiores hierárquicos ou colegas de trabalho seja de
forma subliminar, muito menos diretamente. Tal conduta pode
ser prejudicial", afirma Karina.
A advogada dá algumas dicas para esse novo cenário no ambiente corporativo:
EMPRESAS:
• Alertar a forma de uso da internet (política interna ou
contrato de trabalho);
• Vedar o acesso de sites não relacionados às atividades/
funções do empregado;
• Bloquear o acesso a referidos
sites, se o caso;
• Informar aos empregados o
monitoramento de computadores (email e internet - jurídico e legalmente possível já
que a máquina é instrumento
de trabalho de propriedade
da empresa);
• Controlar e monitorar páginas corporativas em redes
sociais (fun pages ou instagram) evitando posts que denigram a imagem da empresa
e repercussões em massa
com auxílio de assessoria de
empresa e jurídico;
EMPREGADOS:
• Evitar o uso e interação nas redes sociais no ambiente de
trabalho e no curso da jornada (curtidas ou posts são prova
de que o empregado não estava dedicado às suas atividades
profissionais);
• Não misturar a vida pessoal com a profissional nas redes
sociais (não raro empregados que estão a trabalho postam
fotos como se estivessem se divertindo);
• Interagir nas redes sociais sempre com bom senso;
• Evitar grandes exposições em redes sociais (isso não é aconselhável em um novo emprego como fator de contratação
ou manchar sua reputação e imagem perante seus chefes
e colegas de trabalho);
• Nunca usar as redes sociais para mandar recados a superiores hierárquicos ou colegas de trabalho seja de forma
subliminar, muito menos diretamente;
• Nunca fazer comentários ruins/pejorativos ou críticas em
tom de desabafo contra sua empresa nas redes sociais;
• Ter cautela nos likes das redes sociais especialmente àqueles
que são feitos contra sua empresa, chefe ou superior;
• Não manifestar excitação ou alegria quando alguém critica
a sua empresa chefe ou superior.
Nova pesquisa revela as peculiaridades do usuário Apple
Uma nova pesquisa da F-Secure destaca os
pontos em que usuários Apple são singulares – e
semelhantes – aos usuários de outros dispositivos.
A enquete perguntou a 2.000 moradores dos EUA
qual dispositivo eles mais usavam durante seu tempo livre, coletando respostas de aproximadamente
1.000 “entrevistados Apple” e 1.000 “entrevistados
não-Apple”. O objetivo da pesquisa, conduzida em
abril de 2015*, é compreender melhor o perfil das
pessoas que usam diversas marcas de dispositivos
móveis e possuem diferentes necessidades de
segurança e privacidade on-line.
News
A F-Secure fez 20 perguntas aos entrevistados
sobre o tipo de dispositivo que eles usam, por
que os usam e como veem diferentes aspectos
da privacidade e segurança on-line. Algumas das
descobertas mais interessantes incluem:
• 46% dos entrevistados Apple disseram usar
dispositivosmóveisparafazeramaioriadesuas
transações comerciais, em comparação com
apenas 14% dos entrevistados não-Apple.
• 56% dos entrevistados Apple disseram
conectar-se a Wi-Fi público mais de uma
vez por semana, em comparação com 29%
@TI
•
•
•
dos entrevistados não-Apple.
44% dos entrevistados Apple têm, ou
estão planejando usar, uma rede virtual
privada (VPN), em comparação com apenas 27% dos entrevistados não-Apple.
Mais entrevistados Apple sentiam que seus
amigos os descreveriam como “criativos”.
Mais entrevistados Apple sentiam que
sua própria comunidade de dispositivos
(os maiores usuários de dispositivos da
Apple) estava mais segura do que grupos
de usuários de outros dispositivos.
WeDo
W
D Technologies
T
lança o SHAPE Telecom
Kanamobi anuncia parceria com Deezer
A WeDo Technologies, líder mundial em Enterprise Business
Assurance (EBA), anunciou o lançamento do SHAPE Telecom,
software projetado para ajudar as operadoras de telecomunicações a
traçar o perfil de seus clientes e identificar oportunidades de negócios.
A nova tecnologia usa informações geradas pelos clientes dentro
da rede das operadoras, criando segmentos que podem ser usados
pelas mesmas para que ofereçam ofertas mais adequadas ao perfil
analisado. O objetivo é a aumentar a satisfação, fidelização e retenção
dos clientes pelas operadoras (www.wedotechnologies.com).
A Kanamobi, empresa especializada em negócios mobile e referência no mercado, anuncia parceria com o Deezer, primeira
plataforma sob demanda de áudio global, que oferece serviço em mais
de 180 países, para mais de 16 milhões de usuários ativos e 6 milhões
de assinantes em todo o mundo. O intuito é permitir que os clientes da
Kanamobi tenham, a partir de agora, a possibilidade do desenvolvimento
de projetos que envolvem a plataforma Deezer, que conta com o maior
acervo do mercado de streaming de música.
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