Teto do consignado está 17%
mais alto do que valor justo
Nem as quedas consecutivas da taxa básica
de juros, a Selic — que desde janeiro caiu
de 10,5% ao ano para 7,25% ao ano —,
foram suficientes para a redução no
percentual do teto do crédito consignado
para os segurados da Previdência Social. A
última mudança na taxa-limite foi em maio,
quando o INSS baixou de 2,34% para
2,14%. De lá para cá, a Selic teve mais três
cortes, mas nada mudou no consignado. A
pedido do EXTRA, o economista e professor
de Finanças do Ibmec Gilberto Braga
calculou qual seria o teto justo para a
modalidade de crédito. Segundo Braga, o
teto deveria ser 17% mais baixo (confira no
quadro abaixo).
Diretor financeiro da Confederação
Brasileira de Aposentados e Pensionistas
(Cobap), Nelson Osório defende a redução
imediata do teto dos empréstimos pagos,
por meio de desconto na folha de
pagamento dos segurados. De acordo com
o diretor financeiro, já existe uma
negociação com a Caixa Econômica Federal
em andamento.
— Estamos brigando para que isso
aconteça o quanto antes — afirma Osório.
Valor não se justifica
Para o representante da Cobap, se os juros
são baseados no risco de inadimplência que
as instituições correm, não há justificativa
para taxas tão altas.
— Se o aposentado morre, por exemplo, já
tem um seguro embutido na prestação.
Então, nem assim há perda — diz o
sindicalista.
Mesmo sem a redução do teto, a orientação
do economista André Braz, do Instituto
Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação
Getulio Vargas (FGV), é pesquisar.
— Se os bancos perceberem que estão
perdendo clientes, vão reduzir os juros —
acredita Braz.
‘Tenho medo das taxas do consignado’
— Já pedi crédito consignado no Itaú, no
Bradesco e no Banco do Brasil. Chegou
uma época em que não tinha mais controle
do dinheiro, não sabia nem mais quanto eu
devia. As taxas de juros são muito altas, e a
vantagem é só para os bancos. Hoje, não
peço mais — contou Antônio Ramos Vieira,
72, aposentado do INSS.
Fonte: Extra Online
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