MINERAIS INDUSTRIAIS
- UMA MINA DE
OPORTUNIDADES -
Emílio Lobato
EXPOSIBRAM 2007
AGENDA
• Dados gerais sobre Grupo Magnesita
• Definição e usos Minerais Industriais (MI)
• Importância dos MI
• Estatísticas Brasil
• Estratégias para diferenciação/agregação de valor
– Exemplos ilustrativos/“cases”:
• Talco
• Nanoclay
• Comentários finais
Grupo Magnesita
SALVADOR-BA (terminal marítimo)
BRUMADO-BA (3ª maior mina de magnesita do mundo)
(grandes reservas de talco)
BELO HORIZONTE-MG (headquartes e principais fábricas)
RAMALLO - AR (planta de refratários)
•
Fundação
1940
•
Nº Empresas
10
•
Nº de Empregados
~ 11 mil
•
Receita Bruta (2006) R$ 1,2 Bi
MAGNESITA - BAHIA
Fornos de calcinação e sinterização
- magnésia cáustica
- briquetes (MgO)
Usina de beneficiamento de talco
Mina Pedra Preta – Magnesita (MgCO3)
Terminal Marítimo de Aratu
MAGNESITA – BAHIA
GRUPO MAGNESITA
Risa - refratários isolantes
Rasa – Argentina
Cerâmica São Caetano - refratários
anti-ácidos, isolantes e microfibras
Si-amorfa
Ikera - contretos e massas refratárias
PRINCIPAIS PRODUTOS
Tijolos e Massas Refratárias
Sínter
Óxido de Magnésio
Talco
Argilas
Cromita
Agalmatolito
Silexil, etc.
MINERAIS INDUSTRIAIS: DEFINIÇÃO
• Minerais Industriais são todas as rochas e minerais,
inclusive os sintéticos, predominantemente não-metálicos,
que, por suas propriedades físicas ou químicas, podem
ser utilizados em processos industriais.
• A revista Industrial Minerals lista, em seu index, mais de
50 espécies ou grupos minerais, incluindo os minerais
metálicos com aplicações não-metalúrgicas.
LISTA DE MINERAIS INDUSTRIAIS
(não-metálicos)
•
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•
Minerais abrasivos
Agregados
Alumina/Bauxita
Antimônio
Amianto
Argilas plásticas/”ball clay”
Barita
Bentonita/montmorillonita
Minerais de berílio
Boratos
Bromo/Iodo
Carbonato de cálcio
Cimento
Cromita
Diamante
Diatomita
Dolomita
Enxofre
Feldspato
Fluorita
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•
Grafita
Gesso
Óxido de ferro
Caulim
Minerai de Lítio
Magnesita/MgO
Manganês
Mica
Nitratos
Olivina
Perlita
Fosfatos
Potássio
Pedra-pome
Piritas
Pirofilita
Terras-raras
Sal
Sílica
•
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•
Talco
Vermiculita
Wollastonita
Zeólitas
Zircônio
e ainda...
•
•
•
•
•
Sílicas especiais
Minerais e rochas de
ocorrência regional
Minerias modificados
Resíduos inorgânicos
Rochas ornamentais
Minerais físicos vs. minerais químicos
•
Minerais físicos se diferenciam dos minerais químicos pelo fato
de não perderem sua identidade química e mineralógica nos
materiais onde são incorporados.
•
Os minerais físicos funcionais formam o grupo mais técnico dos
minerais industriais – onde residem as maiores oportunidades
de agregação de valor, mas por sua vez os maiores desafios de
base tecnológica para adequação de produtos e para
orientação sobre as aplicações aos consumidores finais.
•
Relação de minerais químicos: argilas diversas (plásticas e
fundentes), filitos, feldspato, nefelina, quartzo, bentonita, outros.
1 - Amianto
2 - Areias Silicosas
3 - Argilas: Comum
Caulim
Bentonita
4 - Barita
5 - Bauxita, Cianita e correlatos
6 - Calcário, Dolomito e Cal
7 - Diamante
8 - Feldspato e Nefelina Sienito
9 - Fluorita
10 - Fosfato
11 - Grafita
12 - Ilmenita, Rutilo e Zirconita
13 - Magnesita
14 - Rochas Ornamentais
15 - Talco e Pirofilita
K
z
z
Lamas de Perfuração
Ótica e Eletrônica
Filtrantes
Clarificantes
Pigmentos
Abrasivos
Jóias / Decoração
Fundentes Metalúrgicos
Moldes de Fundição
Peletização
Cargas (Filler)
Agricultura
Indústria Química
Refratários
Vidros
Cimento e Cal
Cerâmica
Construção
Minerais Industriais vs. aplicações
K
K
z
z
z
K
K
z
K
K
z
z
z
z
z
K
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
K
z
K
z
z
K
K
z
z
z
K
K
K
z
z
z
K
z
z
Legenda: z USO IMPORTANTE K USO ADICIONAL
USO OCASIONAL
Fonte: Moreira, Marcos Donadello, "Aplicações dos Minerais e Rochas Industriais", SBG Núcleo BA-SE, 1994
z
z
Os minerais no nosso dia-a-dia
•
Ligar a luz - (fios de cobre, filamentos de W, sílica e feldspato
da lâmpada)
•
Água – (tubulções de aço, ferro + carvão + calcário)
•
Espelho – (sílica e óxido de ferro)
•
Escovar os dentes (carbonato de cálcio, dióxido de titânio,
hidróxido de magnésio, talco)
•
Cerâmcia do banheiro – argilas especiais cozidas
•
As casas: argila tijolo e telhado, calcário do cimento, cal para
revestimento, titânio para a tinta, aço para estruturas, e outros.
•
Agricultura: fosfato, potássio, cálcio, nitrogênio
ESTATÍSTICAS DO BRASIL
•
De acordo com a literatura, um país atinge sua maturidade
industrial quando o valor da produção de não-metálicos supera
o da produção de metálicos. Isto aconteceu nos EUA no início
do século XX, na Espanha no começo dos anos 70 e na
Austrália no final dos anos 80.
Fonte: Hill, N. R. Industrial Minerals. Canada, 1993.
Distribuição da produção de não-metálicos
Materiais de
construção
Cargas
e extensores
Materiais de
construção
PAÍSES INDUSTRILIZADOS
Fertilizantes
e
químicos
Cargas
e extensores
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
Fertilizantes
e químicos
Fonte: Hill, N. R. Industrial Minerals. Canada, 1993.
Distribuição da produção mineral
brasileira - 2000
Metálicos
20%
Não-metálicos
Energéticos
16%
63%
Cargas
Construção civil Extensores
56%
Químicos
Fertilizantes
44%
Gemas e diamantes
1%
Fonte: DNPM. O Universo da Mineração Brasileira, 2000.
Energéticos: carvão, petróleo, gás natural
Metálicos: bauxita, Pb, Cu, Cr, Sn, Fe, Li, Mn, Nb, Ni, Au, Ag, Ti, Zn
Não-metálicos: 50 minerais são listados
Construção civil: areia e cascalho, brita, calcário, argilas
Classificação das minas de minerais
industriais do Brasil - 2000
2.000
1862
1.800
1654
208 metálicos
1.600
1.400
1246
1325
1.200
Total M.I.
Total geral
1.000
800
600
372
400
200
0
ROM
(t/ano)
34
448
89
A-B
> 1.000.000 t
Fonte: DNPM. O Universo da
Mineração Brasileira, 2000.
C-D-E-F
100.000 –
1.000.000 t
G-H-I
10.000 –
100.000 t
TOTAL
REQUISITOS PARA A DIFERENCIAÇÃO
OBJETIVO: AGREGAR VALOR PARA O COMPRADOR
•
Capacitação tecnológica da organização
•
Intimidade com o mercado
•
Cultura e estrutura organizacional direcionada para o mercado
•
Competência técnica para o binômio produto/aplicação
•
Tecnologia de processos
•
Recursos laboratoriais
•
Controle de processo
•
Cultura para a inovação
•
Sistema da Qualidade (ISO 9000/14000, SA 8000, GMP)
MODELOS DE AGREGAÇÃO DE VALOR
PARA MINERAIS INDUSTRIAIS
•
Modificação radical de propriedades dos minerais
•
Melhoria do desempenho
•
Especificações com tolerâncias mais fechadas
•
Segmentação de “grades”
•
Serviços/Customização
•
Garantia de qualidade/desempenho
•
Absorção de atividades do cliente
•
Informações diferenciadas
•
Soluções/Serviços técnicos
•
Aperfeiçoamento da logística de transporte
•
Embalagens diferenciadas
•
Novas tecnologias
•
Complementação de linhas
•
Mistura de Minerais/Aditivação
Fonte: Ciminelli, FCO, 1996.
AGREGAÇÃO DE VALOR PELA
MODIFICAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Tratamento da mica, do caulim, da wollastonita, com agentes de
acoplamento (titanatos e silanos) para o aumento da compatibilidade
com polímeros e reforço mecânico.
Tratamento do carbonato de cálcio com estearatos para o aumento
da compatibilidade com polímeros e melhoria da dispersão.
Modificação da bentonita.
Agregados com controle e garantia de desempenho com o cimento
pela reatividade (morfologia e granulometria).
Uso de minerais aditivados para o aumento da resistência ao risco
do plástico reforçado.
E ainda…
• modificação da estrutura cristalina
• modificação da morfologia
• modificação da finura
Fonte: Ciminelli, FCO, 1996.
EXEMPLO PRÁTICO 1
- TALCO -
Gênese do talco em Brumado
O talco explorado pela Magnesita S.A. é um produto de metamorfismo,
envolvendo condições favoráveis à síntese de talco de alta pureza.
Reação de talcificação:
3 MgCO3 + 4 SiO2 + H2O → 3 MgO.4SiO2.H2O+ 3 CO2
(magnesita)
(talco)
Magnesita
Magnesita
Talco
Talco
Mina Cabeceiras – Brumado/BA. 2006.
Mina de talco
Cabeceiras
Brumado/BA
ESTRUTURA CRISTALINA DO TALCO
Fórmula química: [Si4](Mg3)O10(OH)2
hydrophilic
hydrophobic
a
c
b
ESTRUTURA
PROPRIEDADES
INÉRCIA QUÍMICA
APLICAÇÕES
OLEOFOBICIDADE
(adesão natural com
PP)
SUAVIDADE
(untuosidade)
MOHS = 1
LAMELARIDADE
BRANCURA
Talco na indústria de plásticos
Painéis, pára-choques, laterais de portas, carcaças de
eletrodomésticos, cestos de máquinas de lavar, filmes
de polietileno e móveis de jardim.
FUNÇÃO DO TALCO EM COMPÓSITOS
VANTAGENS NO USO EM PLÁSTICOS
• Aumento da rigidez (módulo de flexão)
• Reforço planar ou lamelar das partículas de talco alinhadas no compósito evita que a
resistência à tração seja sacrificada, como acontece com as demais cargas minerais
não fibrosas
• O talco reduz o coeficiente de expansão térmica e a contração de moldados
• Redução da anisotropia mecânica
• Aumento da temperatura de distorção pelo calor (HDT)
• Aumento da resistência à corrosão e umidade
• Aumento da estabilidade dimensional
• A aderência a superfícies metálicas e tintas de impressão é aprimorada
• Melhora da resistência ao risco
• Aumento da capacidade de cristalização (nucleante)
moldagem/injeção
redução do ciclo de
A IMPORTÂNCIA DO TALCO NO
POLIPROPILENO
Fonte: HOHENBERGER, W. Kunststoffe plast europe 7/96.
Materiais usados em um carro típico
1.000 kg
1.300 kg
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
11,8%
17,4%
Marea - 1.180 kg
10,4% materiais
poliméricos
60,1 kg de PP
1998
aço
alumínio
Fonte: Kline & Company, Inc.
2008
polímeros
vidro
Fonte: Plásticos em Revista,
maio 1998.
outros materiais
Peso Comp.PP (kg/auto)
Evolução do Peso Médio de Compostos
PP/Autoveículo
40
30
20
10
0
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
• Novas aplicações em compostos
• Aumento do tamanho das peças
• Aumento da densidade dos párachoques
• Consolidação dos carros compactos
Fonte: Borealis
Pára-choque Zero-Gap
Pára-choque “Zero Gap”
Altíssima estabilidade dimensional
Redução do CLTE
Baixa contração
Alta resistência ao choque, mesmo a baixas temperaturas
Aumento de tamanho da peça
Integração perfeita com a carroceria
Painéis de instrumentos
Painéis de Instrumentos
Alto custo benefício
Redução de peso da peças
Alta resistência ao risco
Excelente balanço rigidez / impacto
Componente estrutural
Sistema reciclável
Nova geração de veículos de baixo peso
Reduzindo o peso do veículo em 30% leva à redução da emissão
de CO2 em 20%, o grande responsável pelo aquecimento glogal.
O MERCADO AUTOMOTIVO
A CADEIA DE VALORES DA INDÚSTRIA
DE PLÁSTICOS
RAW
MATERIALS
COMPOUNDERS
PROCESSORS
END-USERS
Additive suppliers
Concentrates
Extrusion
Automotive
Resin suppliers
Independent
compounders
Blow molders
Construction
Fillers/
reinforcements
suppliers
Integrated resin/
compounds
suppliers
Injection molders
Electric/electronic
Other processors
Film/sheet
Packaging
Others
TALCOS ULTRAFINOS MAGNESITA
micronizador
TALMAG GM-10
nanomill
TALMAG GM-7
TALMAG
GM-5
PICO
AREA
ESD
(escala logarítimica)
Tecnologia de ultra-micronização
Princípio de funcionamento:
Spiral jet mill -As válvulas de
saída do ar comprimido têm
determinado ângulo e, por isso,
predominam as forças cisalhantes
e que propiciam melhor delaminação (maior aspect ratio).
O material é levado à zona de classificação (rotor de
alta velocidade) onde o material fino é separado e o
grosso retorna paraa moagem ou é rejeitado.
Tecnologia de ultra-micronização:
desempenho
40 % Talc in PP(homo)
4000
Modulus [N/mm2]
3875
3750
3625
3500
Magnesita‘s
technology
Other technologies
~ 22%
3375
Feed
3250
3125
3000
1
2
3
4
5 6 7 8 910
Top Cut [µm] – D98
20
30
40 50
Maximizar
aspect ratio
PROBLEMA ASSOCIADO AOS
TALCOS ULTRAFINOS
• talcos ultrafinos têm densidade aparente solta situada na faixa
100 - 200 kg/m3, significando uma grande quantidade de ar “aprisionada”
no produto
Ar contido(%) = 1 – densidade aparente solta x 100
densidade absoluta
Mineral
Densidade
Tamanho de partículas Densidade Teor de ar
Morfologia Aspect ratio absoluta
(microns)
solta (g/cm3)
(%)
(g/cm3)
D50
D98
Carbonato de cálcio
moído
precipitado
granular
acicular
baixo
médio
2,7
2,7
5
2
20
7
0,58
0,53
78,5
80,4
Talco
lamelar
médio
2,8
1,3
0,8
12
6
0,15
0,1
94,6
96,4
Mica
lamelar
alto
2,8
15
44
0,26
90,7
Wolastonita
acicular
alto
alto
2,9
24
8
140
30
0,4
0,2
86,2
93,1
Fonte: Hawley, G. Compaction of fillers, flame ratardants and other additives to improve flowability and accelarate
compounding rate.
PROBLEMA ASSOCIADO AOS
TALCOS ULTRAFINOS
A baixa finura e a conseqüente presença de ar gera alguns problemas:
• durante o transporte, uma massa menor é acondicionada em cada
carregamento/caminhão;
• no consumidor final, uma área maior é necessária para estocagem;
• o manuseio dos bags gera grande quantidade de pó;
• os big-bags não são estáveis e correm o risco de tombar;
• redução na taxa de fluxo de calor para o polímero;
• a dosagem é dificultada em função do volume de ar preso no talco e,
consequentemente, a produtividade da extrusora é drasticamente
reduzida
SOLUÇÃO: COMPACTAÇÃO
a compactação é apresentada como uma possível solução
200
kg/m3
compactação
900 kg/m3
Talcos compactados - vantagens
• possibilitam economia/otimização no frete e no espaço necessário
para estocagem
• eliminam os problemas de alimentação nas extrusoras, sem
prejudicar a dispersão:
- permitem a incorporação de altas concentrações de talco e
aumento de produtividade da extrusora
- possibilitam uma dosagem mais exata e constante
- reduzem os riscos de inlcusão de ar na resina
- dispersão do talco é facilitada o que melhora a resistência ao
impacto
- melhoram o fluxo de calor para o polímero
• eliminam/reduzem a geração de pó
Importância do talco peletizado:
aumento significativo de produtividade
+300%
+240%
Tecnologia de peletização
Outros usos do talco
polimento de cereais (arroz)
tintas
cerâmica
borracha
balas & chicletes
sabões
tratamento de água
papel e celulose
CURIOSIDADES...
EXEMPLO PRÁTICO 2
- NANOCLAY -
Definição
• Nanoclays são argilominerais do grupo
dos Filosilicatos que naturalmente
possuem uma de suas dimensões na
escala nanométrica (espessura);
• O mineral mais estudado no mundo é a
montmorillonita (mmt) que é uma argila
do grupo das Esmectitas. A mmt é um
dos principais constituintes da
bentonita.
Estrutura cristalina da montmorillonita
9.6Å ≈ 1 nm (10-9m)
Plano basal carregado com cargas negativas
Tetraedro-T
Octaedro-O
Tetraedro-T
Interlayer region
Processo de produção
centrifugues
raw clay stock
slurrying
$
sand
tanks for organic components
reaction tanks
product silos
$$$$$
milling
drying
filter press
Mecanismo de tratamento superficial:
química do surfactante
surfactante (heteropolar)
NH3+
Cabeça polar
Cadeia de carbonos hidrofóbica
Menos hidrofóbico
C6 – C18
Mais hidrofóbico
Mecanismo de tratamento superficial
surfactante
Argila
hidrofílica
Argila
hidrofobizada
Na+
MUITO MAIS COMPATÍVEL COM POLÍMEROS APOLARES
Engenharia da química da superfície
HT
Determinação da morfologia dos
nanocompósitos
X-RAY
TEM
intercalated
Dubois, P. et al. Materials Science and Engineering, 28, 2000, 1-63.
exfoliated
Propriedades de nanocompositos
de nylon-6
Propriedades
Nanocomposite
(5%wt. argila)
Nylon-6
Módulo de tensão (GPa)
2.1 (+91%)
1.1
Resistência a tração
(MPa)
107 (+55%)
69
HDT (oC)
145 (+223%)
65
Resistência ao impacto
(kJ/m2)
2.8 (+22%)
2.3
Absorção de água (%)
0.51 (-41%)
0.87
6.3x10-5 (-52%)
13x10-5
CTE (expansão térmica)
Uso nanoclay em filmes
CO2
d
Caminho para uma molécula de gás:
d’
clay
matrix
O2
L
W
d’ = d + d.L.V f/2.W
d: espessura do filme
L: diâmetro da lamela
W: espessura da lamela
Vf: fração volumétrica da argila
Tortuosity factor
τ = d’/d
’
= 1 + L.V f/2.W
Nielsen, L. E. J. Macromol. Sci. (Chem.), A1(5), 1967, 929-942.
Uso nanoclay como anti-chama
Without nanoclay
5% nanoclay
GRAU DE COMPLEXIDADE E DE
DIVERSIDADE DOS MINERAIS INDUSTRIAIS
PROPRIEDADES FÍSICAS E
QUÍMICAS
IMPUREZAS E MINERAIS
ASSOCIADOS
VOLUMES DE PRODUÇÃO
COMPETITIVIDADE
MINERAIS IDUSTRIAIS
MULTI-MARCAS
E GRADES
PREÇOS
MULTI-USOS
TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO
ESPECIFICAÇÕES
ORIGEM E MODO DE
OCORRÊNCIA
PERFIL DA DEMANDA
DISTÂNCIA DO
MERCADO
Referência recomendada. A Tecnologia como chave de sucesso no
negócio. Ciminelli R., Brasil Mineral, no 204, 2002.
Comentários finais
• Minerais industriais têm muito espaço para crescer
no Brasil/América Latina
• Mercados mais exigentes novas soluções e novos
produtos são demandados. Oportunidades agregar
valor
• Mercado bastante dinâmico e diverso. Não há rotina
• Processo de aprendizado contínuo. Buscar
conhecimento todo o tempo
• Há uma mina de opotunidades para aqueles que já
trabalham ou vão ainda trabalhar com os MI.
AGRADECIMENTOS
• Magnesita S.A.
• Todos presentes
MINERAIS INDUSTRIAIS
- UMA MINA DE OPORTUNIDADES Emílio Lobato
EXPOSIBRAM 2007
AGREGAÇÃO DE VALOR PELA MODIFICAÇÃO DA
ESRUTURA CRISTALINA
A calcinação do caulim eleva a brancura, o poder de cobertura como
extensor de TiO2 e a resistência elétrica em ambiente úmido.
O tratamento térmico modifica a reatividade e a polaridade das
superfícies de alguns minerais.
A calcinação de argila é usada para a formação de mulita para
refratários e cerâmica.
Usinas satélites de fábricas de papel produzem CaCO3 a partir dos
subprodutos CaO e CO2.
A dopagem é usada para o aumento da velocidade de sinterização e
da densidade do produto.
Fonte: Ciminelli, FCO, 1996.
AGREGAÇÃO DE VALOR PELA
MODIFICAÇÃO DA MORFOLOGIA
Fibras de basalto fundido para isolamento térmico e acústico e
reforço mecânico de compósitos.
Através da moagem. Ex.: (i) Mica com alta razão de aspecto; (ii)
Carbonato de Cálcio moído a seco ou a úmido; (iii) Talcos de gênese
distinta.
Morfologia diferenciada através do controle da precipitação.
Grafita granular vs. “flake”.
Grau de abrasividade determinada pela morfologia.
Controle e garantia da Razão de Aspecto da Mica, do Talco e da
Wollastonita.
Fonte: Ciminelli, FCO, 1996.
AGREGAÇÃO DE VALOR PELA
MODIFICAÇÃO DA FINURA
Redução do “top-cut” das cargas e reforços minerais para o
aumento da resistência ao impacto do plástico carregado.
Micronização e classificação de cargas minerais abaixo de 5
micra para o aumento do brilho da superfície de polímeros.
Ajuste da distribuição granulométrica da areia para um “grading”
ótimo para concreto.
Redução de finos para a diminuição da absorção da resina em
tintas.
Granulação de minerais para o aumento da palatabilidade para o
gado.
Pelotização para facilidade de manuseio (ex. caulim para papel).
Fonte: Ciminelli, FCO, 1996.
Check-list das propriedades primárias que afetam o
desempenho industrial
(fatores de funcionalidade)
•
•
PERFORMANCE
DESEJADA PELO
MERCADO
MARKETING
DE
DESEMPENHO
•
•
•
•
•
•
•
Estrutura cristalina
Química da superfície
– polaridade/compatibilidade com o meio
– Carga de superfície
– Capacidade de troca iônica
– Capacidade de adsorção
Textura e outros parâmetros
– Morfologia das partículas
– Tamanho dos cristais
– Rugosidade
– porosidade
Pureza
– Micro-impurezas da rede
– Micro-impurezas livres
– Minerais acessórios principais
Área superficial específica
Grau de aglomeração
Brancura/cor
Comportamento reológico
Outras propriedades específicas de cada aplicação
Agregação de valor pela modificação das
propriedades minerais
A caracterização completa das propriedades de um
mineral industrial é um instrumento fundamental
para:
• (i) a previsão de seu desempenho no processamento
e na aplicação industrial
• (ii) para a identificação de propriedades a serem
modificadas e agregação de valor e
• (iii) para a identificação das tecnologias a serem
utilizadas.
Exfoliated nanocomposite
nanoclay platelet
polystyrene chains
Dr. Giannelis research group.
Cornell University
SISTEMA DE SECAGEM
A etapa de secagem dos pellets representa
um estágio crítico para obtenção de
pellets porosos e que irão
dispersar prontamente
dentro da extrusora.
MELHOR DISPERSÃO,
MELHORES PROPRIEDADES
Futura planta de moagem ultrafina de talco
Redução consumo de energia em até 30%
Maior eficiência de moagem devido ao circuito
fechado de moagem-classificação
Fácil ajuste da granulometria pela regulagem da
velocidade do rotor
Final Product-Silo
Switchboard
Válvula para ejeção de
produtos grosseiros
Feed - Bin
Roots Blower
Compressor
PMT-Spiral Jetmill
Download

“Minerais Industriais, uma mina de oportunidades” – (Emílio