UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
INSTITUTO DE ARTES E DESIGN
DEPARTAMENTO DE MÚSICA E ARTES CÊNICAS
CURSO DE TEATRO – LICENCIATURA
Disciplina: História do Teatro IV
Eugene Vakhtangov
Profª: Marina de Oliveira
Eugene Vakhtangov (1883-1922)
- Em 1911 entrou para o Teatro de Arte de
Moscou.
- Dois anos depois, criou um estúdio paralelo
que, nos anos 20, tornou-se o 3° Estúdio do
Teatro de Arte de Moscou (hoje teatro
Vakhtangov).
- De modo similar a Tairov, seu trabalho
surgiu como ponto de equilíbrio entre
Stanislavski e Meyerhold.
O espetáculo de
maior
repercussão de
Vakhtangov:
A princesa
Turandot , de
Carlo Gozzi
(1921-22)
A princesa Turandot (1921-22)
Pantaleão
Pintura do cenário de I. Nivinski
A princesa Turandot (1921)
Quando o público chegava, atores estavam vestidos com suas próprias roupas e
o cenário ainda estava sendo montado.
Outro espetáculo de destaque dirigido por
Vakhtangov:
- O Díbuk (A alma errante), de S. An-Ski, a
partir do convite do grupo de teatro judeu
Habima.
Hana Róvina no papel de Lea
Jovens atores do Habima - 1918
O Díbuk (1922)
A exconjuração do Díbuk
O mensageiro, após a expulsão de Díbuk
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Após excursionar pela Europa e América,
parte do grupo do Habima foi para a
Palestina, em 1928.
Quando, em 1948, o Estado de Israel foi
criado, os atores fundaram o Teatro do
Estado Hebraico de Tel Aviv.
Propostas de Vakhtangov
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Ruptura da “quarta parede”. Ator deve saber que está sendo visto, mas
não se angustiar com isso. O que está acontecendo em cena deve ser mais
forte do que a sensação de estar em público.
Ator não deve “encarnar” a personagem e sim representá-la. “Eu não rio,
eu mostro o riso” (aproximação com o distanciamento de Brecht). Não se
trata mais de se emocionar, sentir a personagem, e sim de atuar.
Personagem como máscara = definida enquanto função dentro do drama.
Ator deve encontrar uma série de gestos físicos que materializam os traços
diferenciativos da personagem.
Processo de trabalho centrado na improvisação. Geralmente em cima de
um tema específico, um espaço e algumas circunstâncias. Improvisações
eram anotadas pelo escriba. (influência da Comédia dell’arte)
A busca voluntária pela expressividade cênica. Ator deveria reunir todos os
atributo físicos e vocais: cantar, dançar etc.
Fonte
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GUINSBURG, J. In: Stanislavski, Meierhold e Cia. São
Paulo: Perspectiva, 2001.
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O Díbuk