Taylor e a Administração Científica
Revolução Industrial: Processo de transição de uma
sociedade, passando de uma base fundamentalmente
agrícola-artesanal para outra predominantemente urbanoindustrial, cujo protótipo é o desenvolvimento ocorrido na
Grã-Bretanha entre 1750 e 1830.
Tecnologia:
Lançadeira volante (John Kay)
Máquina de fiar Jenny (James Hangreaves)
Máquina de fiar movida a água (Richard Arkwright)
Tear mecânico (Edmundo Cartwright)
1709 – Fabricação ferro doce de boa qualidade
com coque – Abraham Darby.
1781 – Máquina a vapor – James Watt
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1781 – Máquina a vapor;
Melhoria da alimentação, das condições
sanitárias e de saúde.
1830 - Rede de comunicação e transporte,
Transporte marítimo e ferroviário.
1847 - Legislação trabalhista;
Jornada de trabalho de 10 horas;
Limitação do emprego de crianças
principalmente nas minas.
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A partir de 1709, na Grã –Bretanha.
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A partir de 1840 intensificada a partir de 1870 (unificação) da
Alemanha.
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A partir de 1865 intensificada após a Guerra da Sucessão dos
Estado Unidos da América.
Pré 1800
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Natureza da sociedade: agrária
Local de trabalho: Fazenda/ lar
Natureza do trabalho: Física: agricultura/artesanato
Recurso principal: Terra
Teoria da administração/organização: Pré-científica;
Suposições sobre a natureza humana: Pessoa econômica;
Foco do controle gerencial: Padrões de movimentos físicos e
maneiras precisas de executar o trabalho;
Papel da gerência: Controle do comportamento dos
empregados.
1880 – 1930
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Natureza da sociedade: Industrial
Local de trabalho: Fábrica
Natureza do trabalho: Física: manufatura
Recurso principal: Maquinário
Teoria da administração/organização: Clássica – Teoria da administração
Suposições sobre a natureza humana: Administração Científica –
Estruturalista - Pessoa econômica;
Foco do controle gerencial: Padrões de movimentos físicos e maneiras
precisas de executar o trabalho;
Papel da gerência: Controle do comportamento dos empregados.
1930 – 1960
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Natureza da sociedade: Industrial
Local de trabalho: Fábrica
Natureza do trabalho: Física: manufatura
Recurso principal: Maquinário
Teoria da administração/organização: Neoclássica –
Relações humanas/Comportamental;
Suposições sobre a natureza humana: Pessoa social;
Foco do controle gerencial: Padrões de interação social;
Papel da gerência: Manutenção dos sistemas sociais dos
empregados
1960 – 1970
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Natureza da sociedade: Industrial
Local de trabalho: Fábrica
Natureza do trabalho: Serviços sociais
Recurso principal: Maquinário
Teoria da administração/organização: Moderna – Ciência da
administração;
Suposições sobre a natureza humana: Pessoa autorealizante;
Foco do controle gerencial: Padrões de interação social;
Papel da gerencia: Manutenção dos sistemas sociais dos
empregados.
1970 – 1980
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Natureza da sociedade: Pós- industrial
Local de trabalho: Escritório
Natureza do trabalho: Física: manufatura
Recurso principal: Conhecimento
Teoria da administração/organização: Moderna – Ciência da
Administração;
Suposições sobre a natureza humana: Teoria dos sistemas, Teoria
contingencial, Comportamento organizacional – Transição da Pessoa
auto realizante para pessoa complexa;
Foco do controle gerencial: Padrões de atenção;
Papel da gerência: Facilitar o desenvolvimento dos empregados.
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A classe governante tinha a percepção do trabalho e do comércio como
algo abaixo da sua dignidade, algo a ser realizado por escravos e
cidadãos “pouco respeitáveis”.
As pessoas consideravam as organizações estáticas: os indivíduos eram
predestinados às suas situações de vida, as regras não poderiam ser
questionadas.
As culturas prevalescentes tinham uma visão desfavorável da atividade
com fins lucrativos.
As pessoas deixaram de obedecer outras pela tradição, mas sim pela sua
função e papel desempenhado na estrutura organizacional.
Sócrates discutiu a universalidade dos princípios da organização e Platão
descreveu a especialização do trabalho.
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Durante o século XVIII nossa sociedade começou a se
interessar mais explicitamente pela lucratividade – a ênfase
de Adam Smith numa divisão do trabalho para assegurar um
meio mais eficaz de se utilizar homens e máquinas.
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Os aperfeiçoamentos tecnológicos começaram a minimizar
a necessidade de mão-de-obra agrícola ( o descaroçador de
algodão).
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Criou bases para um sistema de intercambialidade de
componentes.
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Nascido em 1856 e falecido em 1917, Frederick Winslow
Taylor foi o pai da Gestão científica do trabalho e o precursor
do estudo do tempo e do movimento.
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Iniciou a sua carreira na companhia de aço Midvale Steel
Works como operário, tornando-se mais tarde engenheirochefe.
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Depois foi consultor na Bethlehem Steel Works de
Pittsburgh, onde realizou as suas famosas experiências.
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Fanático da medição dos tempos acreditava que desse modo
podia melhorar a eficiência produtiva.
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A máxima de Taylor era de que só havia uma melhor maneira
de desempenhar uma tarefa, pelo que cabe aos gestores
fazerem a supervisão do trabalho, recompensando ou
punindo as pessoas de acordo com o seu desempenho.
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Logo, as duas funções básicas do gestor são planejar e
controlar.
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A administração como ciência – a organização e a
administração devem ser estudadas e analisadas segundo os
princípios científicos.
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Objetivo principal dos sistemas de administração –
assegurar o máximo de prosperidade ao empregador e
empregado.
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Identidade de interesses de empregadores e empregados
– os interesses devem ser alinhados.
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Influência da produção na prosperidade de em pregadores
e empregados – maior produção, maiores ganhos mútuos.
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As pessoas eram tidas como seres racionais e econômicos,
que não passavam de extensão das máquinas com que
trabalhavam.
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Concluía que os trabalhadores agiam em favor de seus
próprios interesses (e subseqüentemente dos da
organização), se entendessem os procedimentos de trabalho
“corretos” e se fossem recompensados por segui-los.
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Desenvolver a melhor forma de se
executar cada tarefa;
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Escolher o melhor indivíduo para fazê-lo;
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Assegurar que o trabalho seja executado
da maneira indicada, através de treinamento e do aumento da
remuneração para os trabalhadores que seguirem os
procedimentos corretos;
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Dividir a carga de trabalho entre os empregados, de modo que
atividades como planejamento, organização e controle sejam as
responsabilidades principais dos gerentes e não dos operários.
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Análise do trabalho e estudo de tempos e movimentos –
movimentos inúteis eliminados, movimentos úteis
simplificados, racionalizados ou fundidos em outros
movimentos, para proporcionar economia de tempo e
esforço do operário.
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Estudo da fadiga humana – os movimentos em demasia
proporcionavam a fadiga, e por sua vez, a queda da
produção.
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Divisão do trabalho e especialização do operário.
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Desenho de cargos e tarefas - ( definição das tarefas + métodos
de trabalho + relações com outros cargos).
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Incentivos salariais e prêmios de produção – salário determinado
pelas peças produzidas por cada trabalhador.
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Condições de trabalho – eficiência depende de condições de
trabalho, além da aplicação de métodos científicos e incentivo
salarial.
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Padronização – tinha por objetivo eliminar os desperdícios e
incrementar os níveis de eficiência.
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Supervisão Funcional.
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Frank e Lilian Gilbreth: estudos de tempos e movimentos.
Mediam os movimentos do corpo para descobrir a maneira
mais eficiente de executar tarefa específica.
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Henry Gantt: eficiência da produção. Se concentrou em
desenvolver procedimentos de remuneração que oferecessem um
pagamento justo àqueles que executassem corretamente a tarefa,
e um bônus para quem a concluísse em tempo hábil. Sua principal
contribuição é o recurso auxiliar de programação da produção, o
gráfico da Gantt.
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Hugo Munsterberg – propõe a psicologia na indústria
porque ela ajuda a encontrar homens mais capacitados para
o trabalho; define as condições psicológicas mais favoráveis
ao aumento da produção; produz as influências desejadas
pela administração na mente humana.
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Criou e empregou os primeiros testes de seleção de pessoal.
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Henry Ford nasceu em uma fazenda perto de Detroit em 30
de julho de 1863 e faleceu em 7 de abril de 1947.
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Mundialmente conhecido como o
fundador da Ford Motor Company
foi o idealizador das modernas
linhas de montagem utilizadas
na produção em massa e se tornou
uma das pessoas mais ricas de
sua época.
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Com o desenvolvimento e produção do Modelo T
revolucionou o transporte por automóvel e indústria
americana. Também foi um inventor prolífico e registrou
mais de 161 patentes.
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Seu sistema de produção ficou conhecido como "fordismo",
isto é, a produção em massa de um grande número de
automóveis barato utilizando a linha de montagem,
associada a elevados salários de seus trabalhadores.
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Ford tinha uma visão global, com o consumismo como a
chave para a paz.
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Seu intenso intenso compromisso de reduzir os custos
resultou em muitas inovações técnicas e de negócios,
incluindo um sistema de franquia
que punha uma concessionária em
cada cidade da América do Norte,
e nas principais cidades em seis
continentes.
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Ford deixou a maior parte de sua
imensa riqueza para a Fundação
Ford.
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O processo produtivo deve ser planejado, ordenado e
contínuo;
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O trabalhador deve receber o trabalho que deve ser feito;
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Os fluxos de operações devem ser avaliados de forma
contínua para evitar desperdícios e incrementar os níveis de
eficiência.
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Intensificação – objetiva minimizar o tempo de duração da
produção, por meio da utilização de meios adequados, para
sua colocação rápida no mercado.
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Economicidade – visava fazer com as empresas reduzissem
ao mínimo o nível de estoques.
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Produtividade – pode ser incrementada por meio da
especialização do trabalho.
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Recompensas salariais – o homem, para Taylor, não está
identificado com o trabalho que desenvolve. Ele está
pensando só nas recompensas salariais. Por isto, ele é
preguiçoso e limitados, desta forma deve ser controlado pela
produtividade.
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Enfoque mecanicista do homem – Como peça de uma
máquina, o homem não podia questionar, apenas executar.
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Abordagem fechada – Taylor limitou-se a estudar os
aspectos internos da empresa, principalmente aqueles
ligados ao “chão de fábrica”, que pudessem aumentar a
produção.
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Super especialização do operário – passa a desenvolver
tarefas cada vez mais repetitivas, monótonas e
desarticuladas do processo como um todo. Ele tem a “visão
cega” daquilo que faz.
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Exploração dos operários – a Administração científica
legitima a exploração dos operários em prol dos interesses
patronais, contrariando o principal objetivo da
Administração defendido por Taylor, ou seja, de que a
administração deve assegurar o máximo de prosperidade ao
patrão e ao mesmo tempo ao empregado.
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