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TESTEMUNHO sobre ABEL VARZIM:
Entrevista a Maria Rita Mendes Leal
«Olhava as pessoas e via nelas Qualquer Coisa de Divino…»
Qualquer Coisa de Divino
Acho que cada vez sou mais católica. Mas a espiritualidade do Dr. Abel Varzim era… era… Nem chego lá perto! Ele
era extraordinário. Era um homem de oração. Percebia-se pela maneira como atendia as pessoas. Olhava as
pessoas e via nelas qualquer coisa de divino. Em entrevista à Transformar, Maria Rita Mendes Leal falou dos anos
de convivência e trabalho com Abel Varzim e de como ele a inspirou e transformou a sua vida.
Entrevista de Cristina Monteiro
Maria Rita Mendes Leal nasceu em Roma, em Setembro de 1921. O Pai, diplomata, estava colocado na Embaixada
Portuguesa junto da Santa Sé. Com dois anos foi para os Estados Unidos da América, com quatro voltou para Roma
e aos seis regressou aos EUA, onde fez o ensino primário.
Pelo meio, passou por Paris. Lembra-se do francês fazer parte das línguas com que cresceu: com seis anos falava
sempre três línguas e esquecia a quarta: aprendia o inglês em cima do italiano, aprendia o francês e esquecia o
italiano.
O alemão era a presença constante porque, em casa, e desde muito cedo, a sua educação foi acompanhada por
uma senhora alemã. Já em Portugal, fez o liceu na Escola Alemã de Lisboa… em alemão. O idioma dos Pais
continuava protelado para segundo plano: o português foi a minha pior língua durante muitos anos.
A família era católica mas pouco praticante e as referências religiosas foram variadas.
A maneira de praticar a religião católica na Alemanha, nos EUA e em Portugal é muito diferente. Havia
qualquer coisa no catolicismo à portuguesa que não me era familiar. Eu era muito afectada pelo
protestantismo em que o culto dos Santos é uma coisa esquisita. Foi o Dr. Abel Varzim que me
introduziu no culto dos Santos. Era tão autêntico que até me levou a Fátima [risos] que, para mim, era
uma coisa esquisita.
E ainda hoje se espanta com o feito!
No liceu, em Lisboa, a forte influência de um padre alemão manteve-a ligada à Igreja. Saindo da Escola
Alemã, e ficando num vácuo, eu era capaz de me ter afastado se não me tivesse encontrado com aquele
grupo e com o Dr. Abel Varzim
O CEAS e o Padre Abel Varzim
Depois da Escola Alemã continuou a estudar em Portugal, finalmente em português. Em
1940, já a trabalhar como educadora de infância, ingressa na Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa onde se matricula em Ciências Históricas e Filosóficas do Curso de
Ciências Pedagógicas e de Administração Escolar.
Nessa altura, houve um grupo de estudantes de Engenharia, de Medicina, de Serviço Social, de
Letras, de Direito… que se juntou para estudar e aprofundar a Doutrina Social da Igreja [DSI]
que, então, era uma coisa desconhecida. Precisávamos de um mestre e fomos buscar o Dr.
Abel Varzim que tinha vindo da Bélgica, doutorado, e que trabalhava no Patriarcado, lá muito
escondidinho…
Como perceberam que era a pessoa indicada?
Veio da Bélgica e fundou a Acção Católica. Mas a Acção Católica, quer para nós, quer para ele,
era muito beata, o que não nos interessava. O que interessava o Dr. Varzim era a ligação com
os operários e os agrários. Por isso, dentro da Acção Católica, ele fundou a JOC e a LOC.
Pelo trabalho com os operários é que nós tivemos conhecimento que ali estava alguém que
conhecia a DSI, que a praticava, e nos ia orientar nos nossos estudos. Procuramos o Dr. Varzim,
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ele faz aprovar os estatutos do CEAS [Centro de Estudos e Acção Social] e inicia de imediato a
acção directa no Bairro de Lata da Curraleira, onde se defronta com uma grande miséria e a
ausência de escolarização por parte das crianças.
O trabalho em bairros de latas não era habitual…
Esse trabalho não existia! A primeira coisa que fizemos num bairro de latas foi um estudo que
era praticado na Bélgica, e que depois não venceu porque houve coisas mais avançadas com
menos casuística e mais estatística. Então, fizemos o estudo de casos sociais na linha do le
Play, de que fizemos um relatórioi. O Dr. Abel Varzim apoiava também a parte científica mas
não era isso que lhe interessava porque, principalmente, ele era padre. Era uma coisa
estranha: ele era um teórico da DSI, um lutador político, mas era essencialmente padre! Era
inteligente e culto, mas não tinha esta paixão da investigação que eu tenho. Não lhe
interessava. E aí ele é muito como o Padre Cardijnii: um intelectual que não se dedicou à
investigação. Em todo o caso, divulgou, por exemplo, o estudo de casos de le Play, que eu
apliquei.
O grupo do CEAS durante um encontro de convívio
Manuel Falcão, recentemente falecido, que também fez parte do grupo de estudantes que
fundou o CEAS e veio a ser Padre e Bispo, contou à Transformariii que num Natal foram a um
bairro de lata, não tinham noção do que aquilo poderia ser e, às tantas, o Padre Abel Varzim
teve que sair por uma janela…
Ah, eu gostava de ler isso! Estou a lembrar-me agora [risos]. A acção directa do Dr. Abel Varzim
não era tanto junto dos habitantes dos bairros, a acção directa dele era junto dos que agiam.
Ele nesse dia de Natal foi uma visita. Isto passa-se em 1945, 1947… por aí...
Entretanto formámo-nos todos e só os que ficaram em Lisboa continuaram com esse trabalho.
Esse tipo de actividade, de estudo, era mal visto pelo regime?
Não davam por isso. Nessa altura o Dr. Abel Varzim era deputado. Havia um propósito de
mobilizar o regime por dentro. Só depois é que houve a desistência.
Em 1948 tem um problema com a censura por causa do jornal “O Trabalhador” que acabou
por encerrar.
Nós participávamos no jornal. “O Trabalhador” no princípio não tinha problemas mas quando
eles [PIDE] começaram a ver que o Dr. Abel Varzim estava a ganhar audição começaram a dar
atenção ao jornal. Ele, entretanto, saiu da Assembleia… [pausa] Era ingénuo, o Dr. Abel
Varzim…. Ele era um ingénuo. Foi para a Assembleia na ilusão de que conseguiria influenciar.
Quando não o deixaram praticar a DSI – o Patriarca tentou defendê-lo mas como era fraco…
[pausa] … Não sei se era fraco, se era a situação que necessitava de um equilibrista. O Patriarca
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era um equilibrista, tentou sempre defender o Dr. Abel Varzim mas nunca com grande
sucesso. Portanto, quando foi impedido de praticar a DSI, o próprio Dr. Abel Varzim pediu para
lhe darem uma freguesia e deram-lhe a freguesia da Encarnação, no Chiado, que era a
freguesia dos pobres e dos abandonados. Havia a de São Vicente, a da Graça e a do centro de
Lisboa, que era a da Encarnação. Aí, novamente, ele dedicou-se aos pobres e destituídos,
nomeadamente às prostitutas – onde não teve as graças de ninguém!
Nessa altura, eu tinha entrado, como voluntária, numa obra de apoio a crianças – a Sociedade
das Casas de Asilo da Infância Desvalida – e uma das casas era ali nos Calafates. Não era a casa
central, mas era uma delas, e foi onde estabeleci o meu centro de trabalho porque era a
freguesia do Dr. Abel Varzim.
As mães de algumas dessas crianças eram prostitutas. Portanto o trabalho do Dr. Abel Varzim,
o meu trabalho e o apoio que ele me dava nesse trabalho na Sociedade, também de alguma
maneira se casavam.
Como já disse, o Dr. Abel Varzim era essencialmente padre e ele aceitou aquele trabalho como
fazendo parte do seu sacerdócio, sublinhando sempre que a sua acção social era parte do seu
sacerdócio. Não era uma coisa independente, como eu fazia duas coisas: ensinava e fazia
acção social. Não, para ele era tudo igual. Era a vida.
No fundo, foi também a sua vida.
Foi. Mas não era um sacerdócio. Eu não era imbuída daquele… Eu era imbuída de um ideal – a
busca, a pesquisa, a compreensão, o aprofundamento…
No outro dia dizia-me uma pessoa eu era conhecida como grupo analista e eu disse: Não, eu
não sou conhecida como grupo analista – Isto a propósito de um trabalho que ele discutia e
dizia que não estava certo –, eu sou conhecida pelo meu rigor e não por seguir esta ou aquela
doutrina. Sou conhecida pela minha exigência de rigor no trabalho!
Eu era imbuída de um ideal, mas não era imbuída de uma espiritualidade tão forte. Eu acho
que cada vez sou mais católica, com o passar dos anos… mas a espiritualidade do Dr. Abel
Varzim era… [pausa]. Nem chego lá perto. Ele era extraordinário!
Era um homem de oração?
Era um homem de oração. Percebia-se pela maneira como ele atendia as pessoas. Olhava as
pessoas e via nelas qualquer coisa de divino. O humano, para ele, era sobrenatural. Era digno.
Era bonito. Mesmo na prostituta. Independentemente da situação. Não me lembro de o ouvir
falar exaltado.
Ele falava… podia-se impor… mas era com o tom de seriedade e dignidade.
De convicção, mas não de empolgamento ou de irritação. Ele pregava na igreja e as pregações
dele eram pura Bíblia. Ali estava a rezar a missa e a explicar os Evangelhos, e até o antigo
testamento, com um calor…, com… não sei dizer. A igreja enchia-se daquela gente... Até que as
beatas começaram a fazer guerra.
O Padre Abel Varzim deixa de ser deputado, as suas palavras e acções despertam a atenção
da PIDE… Como é que ele se relacionava com o regime?
Havia qualquer coisa de sincero no Estado Novo. É sabido que Salazar continuou a ir à Missa à
Encarnação e há quem diga que ele se confessava ao Dr. Abel Varzim. O Salazar, a meu ver, era
sincero. Em certa altura foi dominado pela PIDE, tinha de se lhe submeter. Isto é uma opinião
pessoal.
De facto, o Dr. Abel Varzim era contra o regime. Não há dúvida que era. Não era um homem
do regime. Era homem para deitar abaixo o regime e para fazer desaparecer a PIDE que era
contra os direitos democráticos. Ele fala disso. Falava em Democracia. Democracia lá fora era
uma palavra corrente. E aqui, a princípio, não era proibida. O Dr. Abel Varzim dava-se com
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Marcelo Caetano e com outros que eram sinceros mas que também não tiveram a espinha
dorsal para fazer a tal revolução. Foram contagiados pelo próprio sistema e pela convicção que
era melhor trabalhar com do que contra.
Por exemplo, o Nuno Vaz Pinto, um dos estudantes que fundou o CEAS, foi secretário-geral de
obras públicas do governo de Moçambique e ainda no outro dia uma filha contava – e se for
preciso ela, a Teresa, testemunha – que, em segredo, o pai fez o possível por conseguir a Paz e
a solução do problema das Colónias. Em Moçambique.
E que foi perseguido, lá se safou e apanhou um avião. Ele ia ser impedido de trazer a
mensagem do Governador-geral para o Salazar.
Uma carreira no voluntariado
Enquanto faz a licenciatura, Maria Rita Mendes Leal trabalha, simultaneamente, como
educadora de infância e, também, no CEAS. É logo neste início de carreira que se aproxima
da Psicologia, área que, até aos dias de hoje, esteve sempre presente no seu trabalho e na
qual, em muitos aspectos, foi pioneira.
Na minha vida como educadora formulei uma forma de reabilitação de crianças perturbadas e
inadaptadas e essa fórmula ainda é hoje seguida pelo Instituto Vygotsky de Lisboa, que a
pratica e ensina. Nessa altura, quando trabalhava como educadora de infância (1940-1945),
tive a sorte de trabalhar como auxiliar de Miss Lesteriv que, porque eu falava inglês, me
recomendou para cuidar da filha de um ministro de África do Sul. A criança, com 11 anos, era
considerada atrasada profunda, vivia ausente e não aprendia a ler. Consegui restabelecer a
menina em alguns meses e até tenho uma carta de agradecimento e recomendação do pai,
porque a menina ficou normal.
Comecei, então, a trabalhar – o que era inédito! – com a médica chefe do Instituto de Paralisia
Cerebral, a Dra. Alice Andrada, e lá experimentei esse meu trabalho com paralíticos cerebrais.
Mas entretanto era preciso sobreviver… Entrei no ensino secundário e passei o resto da minha
vida como professora secundária. Ao lado disso, em voluntariado, fazia esse trabalho.
Bom, isto é paralelo ao meu trabalho no bairro de lata, onde experimentava também o meu
sistema de reabilitação em crianças que estavam completamente fora da realidade e que no
futuro seriam pouco mais do que vadias e transtornadas. Aí, o apoio do Dr. Abel Varzim foi
sempre precioso. Não porque ele se importasse com as abstracções da pedagogia, ou com as
técnicas da pedagogia. Ele era daquelas pessoas que apoiava quem tivesse uma ideia. Dava
força. Trabalhei sempre com ele até ele ir para Cristelo.
Abel Varzim regressou a Cristelo, a sua terra natal, em 1957 e, mesmo lá, continuou a ser
alvo da vigilância da polícia política. Rita Leal nunca mais parou. Os estudos prosseguiram
até ao doutoramento, e o seu nome foi reconhecido em Portugal e no estrangeiro. Este
reconhecimento foi-lhe muito útil, por exemplo, em 1975.v
Fiquei sempre em Portugal excepto quando me indispus com o regime e fui para o Brasil. Bem,
não foi logo em 75, como vem no meu currículo. Nesse ano visitei o Brasil mas voltei para
Portugal. Só estabilizei lá em 1976, quando um antigo psicanalista brasileiro, que tinha sido
meu colaborador em Lisboa, me convidou para ir dar aulas na Universidade Católica, em São
Paulo.
A vida aqui estava muito difícil, porque os meus avós maternos eram ricos proprietários de
terra no Ribatejo, dos que tinham cortiça, oliveiras… e na reforma agrária os comunistas
ocuparam e destruíram tudo. Até cortaram as árvores! Ainda havia os prédios, com que
fiquei… Mas foram assaltados… Partido Comunista fez lá sua sede [risos].
Há algum momento especial na sua vida?
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Conhecer o Dr. Abel Varzim.
O Padre Abel Varzim marcou a sua vida?
Ai sim… Marcou absolutamente. Acho que sem ele me teria afastado da Igreja.
Quando há pouco falava em catolicismo à portuguesa referia-se a quê, especificamente?
Com os santos. O nosso catolicismo é muito ligado ao culto dos Santos. Ter uma Santa
Teresinha… A minha irmã era Teresa e Santa Teresinha era venerável. Mas um culto a Santa
Teresinha? Isso para mim não era concebível. Um culto a Nossa Senhora de Fátima? E as
peregrinações a Nossa Senhora de Fátima? Isso é muito populismo!
Como é que o Padre Abel Varzim se relacionava com essas espiritualidades?
Era uma vivência das pessoas que era respeitável. Para além disso, ele acreditava
profundamente na Virgem Maria e no seu poder de aparecer numa terrinha qualquer e
inspirar três pastorinhos. Isso era tão evidente e não precisava de discussão que também não
precisava de discutir como o povo elaborava isso. Era assim que o povo elaborava, portanto,
era aquela tolerância dele que transpirava. Aí, o meu viver quadrado à alemã não encaixava.
Eu adaptei-me. De que sinto falta? Da possibilidade de tolerância e aceitação, do calor
humano. [pausa]. Calor humano?… Não sei. Ele tinha calor humano mas não era o mais
característico… Era o sentimento de dignidade humana. Do respeito pelos outros, do encontro
com os outros e… da alegria do encontro. De gostar de estar com o outro. De reconhecer o
outro como importante, como alguém, como tendo a sua própria mensagem…
Eu nisso sou como o Dr. Abel Varzim. Eu olho o que posso fazer agora e não tenho nada a ver
com o que podia ser, ou o que devia ser.
Como psicóloga, que análise faz do País, hoje. Que gostaria de lhe dizer?
Não sei. [silêncio]. Não sei. [silêncio] Em relação às pessoas? Que se encontrem, que se
realizem. Que se aceitem. Com crianças perturbadas, por exemplo com dificuldades de
aprendizagem [pausa] No Instituto Vygotsky eles não só me aceitaram como dão seguimento a
uma ideia minha: se nós podemos – e isto é o Dr. Abel Varzim traduzido em linguagem de
psicólogo – se nós conseguimos dar uma resposta contingente ao outro naquilo que ele está a
exprimir, ele vai-se encontrar. Com crianças com perturbações de aprendizagem, se nós
preparamos um material adequado para a idade deles, um desenho, ou aquilo a que chamo a
mala mundo; ou o conversar, para os mais velhos… Se nós estabelecemos uma actividade
qualquer e não lhes pedimos nada, não lhes exigimos nada, apenas esperamos, eles começam
por fazer alguma coisa, nem que seja pegar. Se eles pegam, eu pego; eles olham para mim, eu
olho para eles. Se eles batem com as mãos, eu faço o mesmo (risos). Se eu repito ou reflicto o
que eles fazem, ao fim da terceira vez eles começam a mudar. Começam a assumir-se. Daí a
pouco os professores notam que eles começam a aprender. É uma coisa esquisita…
Maria Rita Leal continua a trabalhar no Instituto Vygotsky. Faz formação, investigação e
algumas terapias. Apanha o comboio, em Paço de Arcos, e depois o metro até à Avenida
Almirante Reis, em Lisboa. Três vezes por semana.
in Revista «TRANSFORMAR» n.º 46 – janeiro/junho 2012
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ii
“Inquérito social a um Bairro de Lata. A Quinta da Curraleira em Lisboa” (1943).
Fundador da JOC - Jeunesse Ouvrière Chrétienne.
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iii
Num depoimento que enviou à «Transformar», em 2006 [n." 28], D. Manuel Falcão diz: «Recordo os contactos que o Pe. Abel
nos proporcionou com grandes pedagogos, como o Dr. Serras e Silva e o autor do primeiro estudo de sociografia entre nós, salvo
erro, intitulado "Le Portugal au point de vue social". Recordo ainda o inquérito que fizemos à população recentemente instalada
num dos bairros sociais de Lisboa, que nos fez ver, ao vivo, a miséria do sector mais pobre da nossa sociedade; e o episódio
trágico-cómico passado na distribuição de um inexperiente bodo de Natal no Bairro da Curraleira, promovido pelos universitários
do CASU (Centro de Acção Social Universitária), que obrigou o Pe. Abel Varzim a saltar pela janela para fugir da multidão.»
iv
v
Conhecida educadora Montessoriana e fundadora da Queen Elisabeth’s School, em Lisboa
O currículo, impressionante, pode ser visto em: www.clunl.edu.pt/pt/?id=1191&mid=200
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