1
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE
Plano de Desenvolvimento Institucional –
PDI
2014/2018
(Versão Preliminar)
Dezembro/2013
2
GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Eduardo Henrique Accioly Campos
SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - SECTEC
Marcelino Granja de Menezes
REITOR
Carlos Fernando de Araújo Calado
VICE-REITOR
Rivaldo Mendes de Albuquerque
PRÓ-REITORIAS
Pró-Reitora Administrativa – PROADMI
Pedro Henrique de Barros Falcão
Pró-Reitor de Planejamento – PROPLAN
Béda Barkokébas Júnior
Pró-Reitora de Graduação – PROGRAD
Izabel Christina de Avelar Silva
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa – PROPEGE
Viviane Colares Soares de Andrade Amorim
Pró-Reitor de Extensão e Cultura – PROEC
Gilberto Dias Alves
3
ELABORAÇÃO
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PDI
Agostinho da Silva Rosas
Dilene Aguiar Souto Maior
Maria do Carmo Tinôco Brandão
Tercina Maria Lustosa Barros Bezerra
COLABORADORES
Ângela Maria Gondim Sales Alencar Ferreira
Anna Lúcia Miranda Costa
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
Cézar Augusto Cerqueira
Claudia Alves de Sena
Emília Isabel de M. Cavalcanti
Eveline Glória Borges Samary
Geysianne Barbosa Mascarenhas
Gilberto Dias Alves
Itamar Lages
Izabel Christina de Avelar Silva
Izabele Sousa Barros
José Roberto de Souza Cavalcanti
José Thomaz M. Correia
Luiz Alberto R. Rodrigues
Márcio Luiz Machado Nogueira
Maria Bernadete Campos
Maria do Socorro Mendonça Cavalcanti
Maria Helena A. Cunha
Mônica Maria Moreira da Silva
Nely Barbosa de Santana
Rivaldo Mendes de Albuquerque
Yuri Gonçalves Guerra Santos
4
APOIO TÉCNICO
Dilene Aguiar Souto Maior
Maria do Carmo Tinôco Brandão
Tarcisio Fulgêncio Alves da Silva
Tercina Maria Lustosa Barros Bezerra
Yuri Gonçalves Guerra Santos
REVISORES
Maria do Carmo Tinôco Brandão
Tarcisio Fulgêncio Alves da Silva
Yuri Gonçalves Guerra Santos
5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................. 8
1. PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................. 9
1.1 Breve Histórico ........................................................................... 9
1.2 Missão e Visão ......................................................................... 13
1.2.1 Missão ............................................................................ 13
1.2.2 Visão .............................................................................. 13
1.3 Diretrizes, Estratégias e Metas ................................................... 14
1.4 Áreas de Atuação Acadêmica ..................................................... 36
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI..........................40
2.1 Inserção regional ...................................................................... 40
2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que
norteiam as práticas acadêmicas ...................................................... 40
2.2.1 Filosóficos ....................................................................... 41
2.2.2 Teórico-metodológicos ...................................................... 42
2.3 Organização didático-pedagógica ................................................ 44
2.3.1 Flexibilização curricular ..................................................... 45
2.3.2 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular ....... 45
2.3.3 Atividades práticas e estágio ............................................. 47
2.4 Políticas de Ensino .................................................................... 48
2.5 Políticas de Extensão e Cultura ................................................... 53
2.6 Políticas de Pesquisa ................................................................. 54
2.7 Políticas de Gestão ................................................................... 55
2.8 Responsabilidade Social ............................................................ 56
3. DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS
(PRESENCIAL E A DISTÂNCIA) ......................................................60
3.1 Oferta de Cursos ...................................................................... 60
3.2 Expansão da oferta de cursos..................................................... 74
4. PERFIL DO CORPO DOCENTE......................................................79
4.1 Composição ............................................................................. 79
4.2 Plano de Carreira ...................................................................... 83
4.3 Critérios de seleção e contratação .............................................. 84
6
4.4 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos
professores do quadro .................................................................... 84
4.5 Políticas de qualificação e Plano de expansão do corpo docente ...... 85
5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .............................................89
5.1 Estrutura Organizacional ........................................................... 89
5.2 Organogramas ......................................................................... 93
5.2.1 Organograma Institucional ................................................ 94
5.2.2 Organograma Acadêmico .................................................. 95
5.2.3 Proposições de reforma do organograma 2014-2018 ............ 96
5.3 Órgãos Colegiados .................................................................... 97
5.3.1 Conselho Universitário - CONSUN ....................................... 97
5.3.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE ................. 99
5.4 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ................................. 101
5.4.1 Conselho de Gestão Acadêmica e Administrativa – CGA ...... 101
6. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES .......................104
6.1 Programas de apoio ................................................................ 104
6.1.1 Serviço de Orientação Psicopedagógica ............................. 104
6.1.2 Núcleo de Apoio ao Estudante - NAE ................................. 105
6.2 Organização Estudantil ............................................................ 107
7. INFRAESTRUTURA ...................................................................109
7.1 Infraestrutura Física................................................................ 109
7.2 Bibliotecas ............................................................................. 111
7.2.1 Acervo .......................................................................... 113
7.2.2 Serviços Oferecidos ........................................................ 114
7.3 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento
diferenciado a portadores de necessidades especiais ........................ 121
7.4 Cronograma de expansão da infraestrutura ............................... 121
8. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ACOMPANHAMENTO DO
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ..........................................123
8.1 Autoavaliação Institucional ...................................................... 123
8.2 Comissão Própria de Avaliação - CPA ........................................ 123
8.3 Núcleos da Avaliação Institucional ............................................ 128
8.4 Dimensões da Avaliação .......................................................... 128
7
8.5 Etapas do Processo de Autoavaliação ........................................ 129
8.5.1 Etapa de Preparação: Mobilização Sensibilização, e
Planejamento ......................................................................... 129
8.5.2 Etapa do Desenvolvimento .............................................. 131
8.5.2.1 Ações das CSAs .................................................. 133
8.5.3 Etapa de Consolidação .................................................... 133
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................135
8
INTRODUÇÃO
O presente Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI para o
período de 2014 a 2018, encontra-se em versão preliminar para
aprovação dos colegiados superiores da Universidade de Pernambuco.
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1. PERFIL INSTITUCIONAL
 1.1 Breve Histórico
A Universidade de Pernambuco - UPE tem a sua origem na
Fundação de Ensino Superior de Pernambuco - FESP, instalada em
1965, pelo Governo do Estado, para manter um complexo de
instituições de ensino superior de tradição em Pernambuco e no
Nordeste. Extinta a antiga FESP, foi criada, em seu lugar, a Fundação
Universidade de Pernambuco - UPE, reconhecida através da Portaria
nº 964, de 12 de junho de 1991, do Ministério da Educação.
A Fundação Universidade de Pernambuco é a mantenedora da
Universidade de Pernambuco (UPE), integrante do Sistema Estadual
de Ensino. É uma instituição de ensino, pesquisa e extensão, com
função político-social de formar profissionais cidadãos para atuarem e
promoverem mudanças na sociedade, com as seguintes finalidades,
além das previstas em lei:
I – produzir e socializar conhecimentos e tecnologias com vistas
à promoção humana, econômica e social;
II – elevar, permanentemente, a qualidade do ensino superior e
contribuir para sua expansão em todos os níveis;
III – propor e desenvolver uma política científica de ação
transformadora, de modo a atender as demandas formuladas pela
sociedade e a expandir as fronteiras da ciência para além das
necessidades imediatas.
A Fundação Universidade de Pernambuco - UPE, é entidade
pública mantida pelo erário estadual, criada pela Lei Estadual nº
10.518, de 29 de novembro de 1990, com base no Art. 186 da
Constituição do Estado de Pernambuco, e reconhecida pela Portaria
Ministerial nº 964, de 12 de junho de 1991.
A Fundação Universidade de Pernambuco - UPE fundamenta-se
nos seguintes princípios básicos:
I – autonomia universitária;
10
II – gestão democrática;
III – caráter público e gratuito;
IV – pluralismo de idéias;
V – respeito às diferenças de gênero, de idade, de origem, de
etnias, de credo, ideológicas e partidárias;
VI – civilidade e ética;
VII- responsabilidade social.
A UPE tem por finalidade formar profissionais em nível de
graduação e de pós-graduação, "lato sensu" e "stricto sensu", nos
campos do saber de sua abrangência, estimular atividades de
pesquisa, capacitar docentes bem como gerar tecnologias com vistas
ao seu aproveitamento no processo produtivo, atuando na prestação
de serviços sócio-técnico-culturais à comunidade.
Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional - LDB, em dezembro de 1996, que determinou nova
organização aos sistemas de ensino federal, estadual e municipal, a
Universidade de Pernambuco, na condição de instituição estadual de
ensino superior, deixa a subordinação ao MEC e passa para o Sistema
Estadual de Ensino, ligando-se ao Conselho Estadual de Educação CEE. Todavia, os Sistemas de Ensino convivem em regime de
colaboração, o que faz a UPE articular-se permanentemente com o
Conselho
Nacional
de
Educação.
Portanto,
até
1996,
o
credenciamento de Universidades e reconhecimento de cursos era de
competência do MEC. Posteriormente, os processos das universidades
estaduais ficam no âmbito do Conselho Estadual de Educação - CEE.
As novas normas, que regulamentam os procedimentos de
autorização e reconhecimento dos cursos, limitam os prazos de
validade destes em, no mínimo, três anos e, no máximo, cinco anos.
Os cursos oferecidos pela Universidade de Pernambuco - UPE
funcionam de acordo com a legislação em vigor, renovando o seu
11
reconhecimento pelo CEE -Conselho Estadual de Educação, nos
prazos legalmente estabelecidos.
Na estrutura do Governo do Estado, a UPE, a princípio, era
vinculada à Secretaria de Educação, passando desde 2004 a ser
vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia.
A Universidade de Pernambuco - UPE tem como princípios:

a defesa da UPE como universidade pública e gratuita;

o pluralismo de idéias e a promoção da autonomia do ser humano;

o respeito às diferenças políticas/partidárias e as de gênero, de
idade, de origem, de etnia e de credo;

a autonomia e independência frente a pressões de ordem política,
ideológica ou econômica que possam desviar a Universidade de
seus objetivos científicos, culturais, sociais e institucionais;

o
respeito
e
a
solidariedade
na
comunidade
acadêmica
institucional;

a liberdade de expressão dentro das normas da civilidade, dos
preceitos da ética e da moral;

a interlocução permanente com a sociedade, assegurando o
controle social.
Na qualidade da Educação Superior, produção de conhecimentos
e formação de profissionais, a Universidade de Pernambuco mantém
compromissos com:
 a erradicação de todas as formas de exclusão social;
 a garantia do sistema de direitos e de cidadania;
 o processo democrático no País, no Estado e na própria UPE;
 a universalização e a elevação da qualidade da educação pública;
 a sustentação ecológica para viabilizar o convívio humano com a
natureza;
 as políticas de prevenção e combate ao uso de drogas;
 a convivência pacífica e a não-violência.
12
A UPE possui uma estrutura de ensino concebida, pioneiramente,
no modelo multicampi, ou seja, suas Unidades concentradas em
regiões geográficas diferenciadas, tanto na capital como no interior,
com características peculiares, tendo em vista a oferta de ensino
superior nas diversas regiões do Estado.
Em sintonia com a legislação e as normas legais em vigor e por
sua ação formadora na comunidade, a UPE vem afirmando uma
peculiar identidade social, pedagógica e científica. Como instituição
pública estadual, a UPE exerce a sua autonomia da seguinte forma:

Estabelecendo uma política de ensino, pesquisa e extensão bem
como seu regime acadêmico e modalidades de ensino presencial e
a distância;

Definindo normas próprias de funcionamento;

Apresentando suas próprias pedagogias, criando, modificando ou
extinguindo
normas,
em
sintonia
com
a
expectativa
da
comunidade universitária e as exigências da sociedade;

Fixando critérios de seleção, admissão, avaliação, promoção e
habilitação de alunos e professores;

Concedendo graus, diplomas, certificados, títulos honoríficos e
outros distintivos universitários;

Exercitando a autonomia administrativa;

Promovendo e zelando o nome e a imagem da Universidade de
Pernambuco.
13
 1.2 Missão e Visão

1.2.1 Missão
Promover a educação mediante atividades de ensino, pesquisa
e extensão que propiciem, de modo reflexivo e crítico, a interação
com a sociedade local, regional, nacional e internacional, com uma
formação integral, humanística, científica, tecnológica, ética, política
e socioambiental de profissionais capazes de contribuir para o
desenvolvimento sociocultural, tecnológico e econômico do estado de
Pernambuco e do Nordeste.

1.2.2 Visão
Ser reconhecida pela sociedade e por diversas instâncias de
governo, devido a sua contribuição para o desenvolvimento
sustentável em todas as regiões do Estado, em razão da excelência
no ensino, na pesquisa e na extensão universitária, assumindo-se,
definitivamente, como Universidade estatal, pública e gratuita.
14
 1.3 Diretrizes, Estratégias e Metas
DIMENSÃO 1 - Sustentabilidade Financeira
SITUAÇÃO EM 2013: Insuficiência dos recursos próprios originários
do Tesouro do Estado, da Iniciativa privada, da prestação de serviços
e de recursos federais, para a sustentabilidade da expansão da
gestão, do ensino, da pesquisa e da extensão da Universidade de
Pernambuco.
I - DIRETRIZ: VIABILIZAR AS CONDIÇÕES DE SUSTENTABILIDADE
E AUTO-SUFICIÊNCIA ECONÔMICO-FINANCEIRA DA UNIVERSIDADE
DE PERNAMBUCO PARA A MANUTENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL.
Estratégias:
1.1 Buscar a autonomia financeira através dos recursos do Tesouro
do Estado, da Iniciativa privada, da prestação de serviços, das
fundações de apoio à pesquisa (FAPEs ) CNPq, CAPES, INEP, entre
outros, para manutenção e ampliação das atividades acadêmicas,
administrativas
e
de
gestão,
sem
necessariamente
estarem
vinculados a baremas orçamentários;
1.2 Estabelecer articulação entre o planejamento orçamentário e a
obtenção dos recursos financeiros com os diferentes órgãos
financiadores e de fomento, dos governos estadual, federal e de
iniciativa privada;
1.3 Desenvolver metodologias viáveis para captação de recursos,
possíveis e capazes de manter a sustentabilidade financeira da UPE;
1.4 Estabelecer contrapartida institucional dos recursos obtidos por
meio das habilidades e competências dos pesquisadores e servidores
envolvidos em pesquisas, consultorias, assessorias, extensão, entre
outras,
gerando
contribuições
para
a
sustentabilidade
da
Universidade;
1.5 Estimular à articulação da UPE com outras instâncias de governo
15
e seus órgãos financiadores.
1.6 Criar e implantar Câmara de Gestão Universitária com vistas a
definir e acompanhar assuntos relacionados a administração.
II - DIRETRIZ: FORTALECER A CAPTAÇÃO DE RECURSOS E A
GESTÃO
FINANCEIRA
DA
UPE,
COM
ALTERNATIVAS
DE
FINANCIAMENTOS DE PROJETOS E PROGRAMAS.
Estratégias:
2.1 Ampliar a assessoria de captação de recursos orçamentários e de
execução
financeira,
socializando
passos
e
peculiaridades
do
processo;
2.2
Regular a atuação institucional de grupos de consultoria,
projetos
e
programas
existentes
na
UPE
como
mais
uma
possibilidade de inclusão de expansão orçamentária e financeira;
2.3 Monitorar e aperfeiçoar a execução financeira dos recursos
externos captados por convênios e programas, destravando-se as
dificuldades operacionais;
2.4 Fortalecer os núcleos existentes na UPE para captação de
recursos públicos e privados destinados à inovação tecnológica;
2.5 Capacitar servidores em identificar fontes de financiamento,
negociação de projetos, execução financeira, relatórios e prestação
de contas.
SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: A UPE fortalecida com a conquista
da autonomia financeira que possibilite o desenvolvimento e a
sustentabilidade das funções universitárias, e com processos
alternativos complementares de captação de recursos otimizados e
consolidados.
META 2014-2018 : Elevar o teto proveniente do tesouro do estado
e do crescimento de outras fontes de receita de modo a assegurar a
sustentabilidade das funções universitárias e a autonomia financeira
16
da Universidade de Pernambuco.
DIMENSÃO 2 - GESTÃO ORGANIZACIONAL
SITUAÇÃO ATUAL 2013: Modelo de gestão parcialmente integrado,
que não leva em consideração as diferentes desigualdades entre as
Unidades da UPE. Há uma reduzida articulação e comunicação
interna entre as gestões de ensino, pesquisa, extensão.
III - DIRETRIZ: ADEQUAR PROPOSTA DE MUDANÇAS NA
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, CORRIGINDO OU MINIMIZANDO AS
DESIGUALDADES ESTRUTURAIS ENTRE OS CAMPI.
Estratégias:
3.1 Apresentar uma nova proposta de mudanças na estrutura
organizacional da UPE;
3.2 Implantar Fórum de discussão e monitoramento permanente da
agenda de prioridades institucionais, com o envolvimento de todas
as representações das categorias
funcionais
que
compõem a
Universidade, visando a comunicação e integração;
3.3 Revisar e divulgar os instrumentos normativos institucionais
incluindo-os na revisão do estatuto e regimento da UPE.
IV - DIRETRIZ: FORTALECER COMPETÊNCIAS PARA GESTÃO E
ORGANIZAÇÃO DA UPE.
Estratégias:
4.1
Socializar informações sobre o cotidiano universitário de forma
integrada com fortalecimento dos órgãos de comunicação;
4.2
Redimensionar
e ampliar os mecanismos de monitoramento
da gestão institucional;
4.3
Divulgar o código de convivência em todos os espaços da
UPE;
17
4.4
Ofertar
educação
continuada
aos
gestores
e
ao
corpo
funcional;
4.5
Fortalecer os processos logísticos internos, com vistas a
atender as demandas institucionais básicas, alinhadas as
diretrizes de sua Mantenedora.
V - DIRETRIZ: DEFINIR AÇÕES DE INTEGRAÇÃO ENTRE AS PRÓREITORIAS BEM COMO ENTRE AS COORDENADORIAS DOS CAMPI
DA UPE.
Estratégias:
5.1 Garantir a articulação entre ensino, pesquisa e extensão nos
projetos
de
cursos
e
programas,
apoiados
pelas
ações
administrativas (gestão de pessoas, financeira, orçamentária e
logística).
5.2 Integrar as ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão,
absorvendo as mudanças resultantes entre as diversas fronteiras do
conhecimento
e
em
função
das
necessidades
emergentes
da
sociedade.
SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: Desenvolvimento integrado das
ações universitárias para consolidação da política de gestão
organizacional;
A UPE com estrutura organizacional equilibrada dos Campi, com
distribuição equânime de pessoal, de investimentos e de logística.
META 2014-2018: Ajustar a estrutura organizacional dos Campi
universitários, de modo a dotá-los de estruturas semelhantes e
articuladas, a fim de potencializar as políticas de gestão acadêmica e
administrativa, bem como seus resultados.
18
DIMENSÃO 3 - POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO DA
GRADUAÇÃO
SITUAÇÃO ATUAL 2013:
Obsolescência de carreiras universitárias ou de seus projetos
de curso; assim como a falta de conhecimento do desempenho dos
egressos no mundo do trabalho;
Tímidas as experiências internacionais de alunos de graduação
e pós-graduação;
Ausência de uma interlocução entre a UPE e as Políticas de
desenvolvimento do Estado com vistas a oferta de novos cursos de
graduação nos três graus de formação (licenciatura, bacharelado,
tecnológico) e nas duas modalidades (presencial e a distância);
Falta de avaliação contínua e regulação interna das formações
profissionais, visando às novas exigências do mundo do trabalho e
da sociedade, para dar conta da missão de contribuir para o
desenvolvimento sustentável do estado de Pernambuco;
Pouca integração entre as áreas de conhecimento e seus
cursos, projetos pedagógicos distintos para cursos iguais em campi
diferentes, dificultando a mobilidade docente e discente;
Rigidez das Matrizes curriculares, dificultando a flexibilização
curricular e formação de redes de conhecimento, favorecendo a
retenção e a limitação da formação do estudante;
Falta de estimulo para o uso das tecnologias de inovação
pedagógica, das estratégias midiáticas e de internet de qualidade
nos cursos de graduação;
Necessidade de instrumentalizar a gestão acadêmica a partir
das coordenações pedagógicas e do Núcleos Docentes Estruturantes
(NDEs).
VI - DIRETRIZ:
Expandir e regular os cursos de Graduação conforme a
legislação do MEC;
Fortalecer a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs), promovendo
a flexibilização curricular e a formação cidadã;
Incluir a Avaliação do Desempenho de Alunos e Avaliação do
Curso em todos os PPCs;
Manter interlocução permanente com órgãos governamentais,
com o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação, com outras
19
instituições de ensino superior e com a sociedade, para análise das
políticas relacionadas com a oferta de cursos de graduação;
Reconhecer as necessidades sociais do estado e região
formulando políticas de Graduação, abertura de cursos e avaliação
da pertinência dos existentes.
Estratégias:
6.1 Realizar estudos para propor extinções, criações ou
reformulações de cursos, para subsidiar as decisões colegiadas;
6.2 Acompanhar as mudanças na legislação educacional, atualizando
o conhecimento humanístico, científico, tecnológico para atualizar as
carreiras profissionais;
6.3 Utilizar a educação a distância como oportunidade sempre
crescente de inclusão social e de educação continuada;
6.4 Dispor das tecnologias midiáticas e de internet em cursos
presenciais;
6.5 Disponibilizar material didático-pedagógico de ensino produzido
no Ensino a Distancia (EAD) no formato de Recursos Educacionais
Abertos (REA) os utilizado como suporte de mídia;
6.6 Manter a ampliação da oferta de cursos de graduação a distância
de seis para dez nos campi nos próximos 5 anos;
6.7 Promover avanços nas políticas de acesso e de mobilidade na
UPE;
6.8 Aprofundar discussões sobre questões de juventude e definir
uma política de motivação para a participação ativa na vida
acadêmica;
6.9 Integrar o PDI e os Projetos Pedagógicos de Cursos aos demais
instrumentos de auto-avaliação da Universidade;
6.10 Organizar os projetos de cursos orientados pelos princípios da
produção de conhecimento, ensejando a prática da curiosidade
científica como forma de conhecer o mundo e reinventá-lo para a
construção de uma sociedade inclusiva;
6.11 Revisar periodicamente os PPCs com vistas a sua atualização,
qualificação ou eventual desativação.
6.12 Realizar anualmente estudos coletivos sobre os PPCs dos
cursos, para estimar a relação entre professores e componentes
curriculares, definindo o quantitativo do quadro de docentes por
curso/campi da UPE;
6.13 Elevar a permanência dos alunos na graduação, melhorando a
proporção ingressantes/concluintes na UPE;
6.14 Discutir, a cada dois anos, os PPCs das licenciaturas para
intervenções necessárias na formação de professores, visando a
elevação da qualidade da educação básica;
6.15 Acompanhar as mudanças na legislação educacional, na
atualização do conhecimento humanístico, científico e tecnológico
20
para atualizar a formação profissional;
6.16 Acompanhar os indicadores de graduação presencial e a
distância, analisando os resultados dos exames nacionais dos cursos;
6.17 Analisar os indicadores de gestão da Graduação - número de
alunos
por
desempenho
curso,
dos
tempo
médio
estudantes,
de
integralização
relação
curricular,
estudante/docente
e
estudante/técnico administrativo;
VII - DIRETRIZ:
INOVAÇÃO PEDAGÓGICA, INTEGRAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO
CURRICULAR:
Buscar, permanentemente, maior qualidade no ensino de
graduação, visando à formação de profissionais com habilidades e
competências para atuar nas diversas áreas profissionais. Reforçar a
formação para a docência da educação básica e estimular a produção
cientifica;
Empreender o ensino para além da reprodução do
conhecimento, preocupando-se com as questões da cidadania, da
ética e da diversidade sociocultural;
Consolidar uma política de formação docente com atenção
especial a flexibilidade do sistema curricular de modo a permitir que
docentes e discentes estejam integrados em áreas, cursos e campi
distintos;
Permitir ao discente a construção de uma formação ampla a
partir da organização de um currículo escolar com elementos
profissionais e sociais.
Estratégias:
7.1 Desenvolver esforços para ampliação dos programas de bolsas de
iniciação científica;
7.2 Apoiar a inovação de processos e produtos;
7.3 Manter a política de concursos públicos para ingresso de docentes com
qualificação preferencial de portadores de diploma de doutoramento;
7.4 Criar parcerias Nacionais e Internacionais para consolidar o Programa
de Fortalecimento Acadêmico – PFA na Graduação da UPE;
7.5 Incluir, nas atribuições do professor, o estudo e a discussão
coletiva do Projeto Pedagógico do Curso – PPC;
21
7.6 Promover a inclusão acadêmica e social, em consonância com a
legislação vigente;
7.7 Acompanhar os prazos para o recredenciamento da UPE e os
reconhecimentos de cursos;
7.8 Apoiar o desenvolvimento das práticas pedagógicas dos cursos,
estimulando a inovação e incorporação das novas tecnologias
educacionais;
7.9 Fortalecer fóruns de discussão que favoreçam a integração e
flexibilização curricular entre os cursos dos diferentes campi;
7.10 Apoiar o desenvolvimento da Política de Mobilidade Estudantil.
VIII - DIRETRIZ: PROMOVER O EQUILÍBRIO ENTRE A LÓGICA
TEÓRICO-ACADÊMICA E A LÓGICA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL.
Estratégias:
8.1 Garantir a interação e integração entre o Pleno dos Cursos e o
NDE;
8.2 Fortalecer o NDE e os Plenos dos Cursos como suportes para a
excelência do ensino;
8.3 Garantir aos Projetos Pedagógicos de Cursos, em relação à
formação teórica e prática, à formação básica e diferenciada, os
estágios curriculares e às atividades práticas, aproximando cada vez
mais a formação universitária do campo de trabalho;
8.4 Garantir o
registro e acompanhamento dos egressos da
Universidade em atendimento as novas exigências legais;
8.5 Inserir nos editais de concursos para docentes do Magistério
Superior os critérios de apresentação de doutorado e valorização da
experiência internacional dos candidatos;
8.6 Promover o ensino das línguas inglesa e espanhola nos cursos de
graduação.
SITUAÇÃO FUTURA EM 2018:
Instituição
de
reconhecida
excelência
e
referência
nas
áreas
profissionais, humanísticas e na produção científica.
Meta 2014-2018:
-
Ter
cursos
de
graduação
(bacharelados,
licenciaturas
e
22
tecnológicos) em condições de obter conceitos 4 ou 5 nas avaliações
do INEP/SINAES.
- Utilizar educação a distância, tecnologias midiáticas, internet e
outras tecnologias, no sentido de potencializar e integrar no interior
dos cursos presenciais, o ensino, a produção de conhecimentos e de
atividades extensionistas, com qualidade e no ritmo compatível com
a contemporaneidade.
- Ampliar a área de estudos de Humanidades e Artes com a
expansão de cursos de graduação nos campi da UPE.
DIMENSÃO 4 - POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO DA PÓSGRADUAÇÃO E PESQUISA
SITUAÇÃO ATUAL 2013: Necessidade de ampliação dos cursos
stricto e lato sensu nos diversos campi da UPE.
IX - DIRETRIZ: FORTALECER A GESTÃO ACADÊMICA
PEDAGÓGICA DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UPE.
E
Estratégias:
9.1 Apoiar a criação de cursos de pós-graduação que atendam a demanda
dos diversos setores produtivos do Estado e da região;
9.2 Ampliar a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu de três para
dez nos próximos 5 anos (2014-2018);
9.3 Avaliar e acompanhar os cursos de residências na área de saúde,
especializações e MBAs.
X - DIRETRIZ:
Implantar e consolidar programas de Pós-Graduação stricto
sensu, para formação de massa crítica qualificada nas áreas da
saúde, tecnologia e educação.
Estratégias:
10.1 Estimular e apoiar à criação de Programas stricto sensu, visando a
23
interiorização de tais programas, e estabelecendo redes de pesquisa;
10.2 Duplicar os doutorados nos próximos 5 anos (2014-2018);
10.3 Manter a estimulação da qualificação do corpo docente;
10.4 Implantar um sistema de gerenciamento acadêmico nas pósgraduações da UPE;
10.5 Ampliar os mecanismos de apoio e de incentivo à produção científica e
tecnológica;
10.6 Ampliar a política institucional de Pesquisa e de Pós-Graduação, com
fim de garantir uma maior inserção da UPE no cenário regional, nacional e
internacional;
10.7 Incentivar à criação de núcleos interdisciplinares integrados aos
núcleos de pesquisa vinculados aos programas stricto sensu;
10.8 Articular e negociar com as agências financiadoras para ampliar o
quantitativo de bolsas;
10.9 Atender às chamadas públicas de órgãos de fomento federais e
estaduais, visando à captação de recursos para o desenvolvimento de
projetos de pesquisa, visando à elaboração de dissertações de mestrado,
teses de doutorado e o consequente aumento da produção científica;
10.10 Manter o incentivo aos professores do quadro efetivo para
qualificação em Programas de Pós-Graduação Stricto sensu (mestrado e
doutorado);
10.11 Ampliar as parcerias Nacionais e Internacionais para consolidar o
Programa de Fortalecimento Acadêmico – PFA na Pós-Graduação;
10.12 Atualizar o acervo bibliográfico, dos laboratórios e dos setores
de informática acompanhando os avanços das inovações técnicocientíficas, atendendo a legislação vigente para a Pós-Graduação
com qualidade e excelência;
10.13 Melhorar a qualidade dos cursos stricto sensu, mestrado e
doutorado, elevando o conceito para 5 dos programas e/ou cursos de
mestrado e doutorado nos próximos 5 anos (2014-2018);
10.14 Estimular à participação de alunos e professores da PósGraduação em processos avaliativos;
10.15 Ampliar gradualmente a oferta de matrículas na pósgraduação stricto sensu (mestrado e doutorado), presenciais e a
24
distância, principalmente no interior;
10.16 Articular com a CAPES e FACEPE, para melhoria dos
financiamentos para a pesquisa na Pós-Graduação;
10.17 Ampliar o acervo digital de referências bibliográficas para os
cursos de pós-graduação;
XI - DIRETRIZ:
Fortalecer os grupos de pesquisa para formação da base
tecnológica que resultem na geração e transferência de
conhecimentos e produtos, na promoção da saúde, além da inclusão
social.
Estratégias:
11.1 Incentivar à cooperação entre grupos de pesquisa e entre a UPE
e outras instituições nacionais e internacionais, por meio da
utilização compartilhada de infraestrutura física e laboratorial e por
meio da cooperação técnica e científica;
11.2 Fortalecer e ampliar a infraestrutura física multiusuário de apoio
à pesquisa;
11.3 Estimular as parcerias dos grupos de pesquisa da UPE com o setor
produtivo.
XII - DIRETRIZ: FORTALECER A CULTURA DA PESQUISA NA UPE.
Estratégias:
12.1 Ampliar a agenda de eventos acadêmicos e científicos com os
resultados das pesquisas;
12.2 Apoiar a mobilidade dos pesquisadores;
12.3 Implantar meios e tecnologias de produção e divulgação
científica ;
12.4 Incentivar aos núcleos e grupos de pesquisa da UPE;
12.5 Apoiar à publicação de artigos e a divulgação de pesquisas,
estudos e produtos desenvolvidos;
25
12.6 Divulgar as tecnologias produzidas na UPE;
12.7 Fortalecer o Comitê de Ética em Pesquisa em Humanos e
Comitê de Ética em Pesquisa com Uso de Animais;
12.8 Requalificar os espaços para o desenvolvimento da pesquisas;
12.9
Desenvolver
um
sistema
de
suporte
ao
pesquisador,
viabilizando informações atualizadas sobre programas e editais em
curso;
12.10
Redefinir
critérios
e
padrões
para
avaliação
e
acompanhamento das pesquisas.
SITUAÇÃO FUTURA EM 2018:
Programas de Pós-Graduação stricto sensu consolidados com
melhoria dos conceitos dos programas existentes de acordo com
avaliação da CAPES.
Cursos de doutorado criados nos cursos de mestrado já em
funcionamento, consolidando os programas stricto sensu.
A UPE com uma política institucional de pesquisa consolidada.
Meta 2014-2018:
- Atender, por meio da formação lato sensu, demandas da sociedade
e dos setores produtivos por uma educação continuada para o
desenvolvimento científico e tecnológico regional.
- Apoiar e equipar Núcleos de Pesquisas para fortalecer a base
científica e tecnológica da UPE, para fins de geração e transferência
de conhecimentos e produtos, e para fins de inclusão social no
Nordeste.
- Ampliar e consolidar programas e cursos em nível stricto sensu, a
fim de qualificar profissionais nas áreas da saúde, biologia,
tecnologia, educação e humanidades.
DIMENSÃO 5 - POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO DA EXTENSÃO
SITUAÇÃO ATUAL 2013:
26
Pouca articulação da extensão com a Graduação e a Pós-graduação.
Estrutura humana deficitária para o atendimento das demandas da
PROEC e das coordenadorias setoriais de extensão.
XIII - DIRETRIZ:
Fortalecer a relação transformadora entre universidade e
sociedade, articulando-se a extensão o ensino e a pesquisa,
consolidando
compromissos,
parcerias
e
ações
múltiplas,
disponibilizando os conhecimentos, técnicas e competências à
comunidade externa.
Estratégias:
13.1 Consolidar programas de extensão vinculados aos setores da
organização acadêmico-administrativa em parceria com os setores
organizados da sociedade;
13.2 Criar projetos de extensão desenvolvidos
componentes curriculares dos cursos;
a
partir
dos
13.3 Conceber e realizar de cursos de extensão, presenciais e não
presenciais, com bases nas demandas e necessidades dos cursos de
graduação e da sociedade;
13.4 Realizar eventos de ação cultural multidisciplinar para
complementar o processo de formação acadêmica, contribuindo para
o desenvolvimento cultural e da melhoria da qualidade de vida da
sociedade;
13.5 Prestar serviços de ação continua como atividades assistenciais
e realização de consultorias;
13.6 Ampliar a estrutura humana para o atendimento das demandas
da PROEC e nas Coordenadorias Setoriais de Extensão e Cultura nos
Campi da UPE;
13.7 Articular permanentemente com a direção acadêmica e
coordenações de cursos, numa perspectiva de integração do ensino,
pesquisa e extensão;
13.8 Estimular a participação de alunos e professores em processos
27
avaliativos da extensão;
13.9 Aprimorar a avaliação sistemática da extensão, catalogando e
registrando as ações extensionistas e organizando os dados sobre
essas atividades acadêmicas;
13.10 Expandir, articular e negociar com as agências financiadoras
para ampliar o quantitativo de bolsas para a extensão;
13.11 Buscar parceiros para financiamento de programas e projetos
de extensão com os diferentes órgãos a nível Estadual, Municipal,
Empresarial, entre outros;
13.12 Criar parcerias Nacionais e Internacionais para consolidar o
Programa de Fortalecimento Acadêmico – PFA - na Extensão;
13.13 Apoiar a publicação de artigos e a divulgação de ações
extensionistas desenvolvidas;
13.14 Apoiar a divulgação de produtos extensionisas produzidos na
UPE.
XIV - DIRETRIZ:
Incentivar ações de cultura e manifestações artísticas que
procurem resgatar as raízes culturais de grupos organizados em
âmbito regional, nacional e internacional.
Estratégias:
14.1 Ampliar e consolidar eventos de ação cultural multidisciplinar
para complementar o processo de formação acadêmica, contribuindo
para o fortalecimento cultural dos alunos, da comunidade acadêmica
e da sociedade.
SITUAÇÃO FUTURA EM 2018:
A extensão com maior flexibilidade dispondo de autonomia e
agilidade para responder as demandas da sociedade e possibilitando
gerar recursos.
28
Meta 2014-2018:
- Articular a Universidade com a sociedade, estabelecendo
compromissos, parcerias e ações múltiplas na transferência de
conhecimentos, tecnologias e competências aos diversos segmentos
sociais.
- Incentivar ações de cultura e manifestações artísticas que
procurem resgatar as raízes culturais de grupos organizados em
âmbito regional e nacional e internacional.
DIMENSÃO 6 - GESTÃO DE PESSOAS
SITUAÇÃO ATUAL 2013: Recursos humanos em quantidade
insuficiente e com baixa aderência às propostas institucionais da
UPE.
XV - DIRETRIZ: DEFINIR E IMPLANTAR POLÍTICAS DE GESTÃO DE
PESSOAS, JUNTO A SUA MANTENEDORA PARA AS CARREIRAS DE
MAGISTERIO SUPERIOR, TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E CARREIRAS
PRÓPRIAS.
Estratégias:
15.1
Conceber
e
implementar
uma
Pró-Reitoria
de
Desenvolvimento de Pessoas;
15.2 Definir os critérios orientadores das Políticas de Gestão de Pessoas
para cada carreira profissional, alinhadas as políticas de sua mantenedora;
15.3 Redimensionar os quadros de talentos no: magistério superior,
técnico-administrativo, carreiras próprias, cargo comissionados e funções
gratificadas constantes do Manual de Serviços;
15.4 Distribuir o quantitativo de servidores técnico-administrativos, de
modo a assegurar a sustentabilidade institucional;
15.5 Fazer uso da tecnologia da Informação como facilitador das
ações dos processos administrativos.
29
XVI - DIRETRIZ: ESTABELECER PROGRAMA DE AVALIAÇÂO E
QUALIFICAÇÃO PERMANENTE DOS RECURSOS HUMANOS.
Estratégias:
16.1 Qualificar os servidores, nas especificidades de cada nível de
formação e área do conhecimento, e de acordo com as necessidades
das atividades que desenvolve na UPE, em conformidade com as
exigências legais;
16.2 Atualizar periodicamente os servidores na operacionalização de
sistemas informatizados internos da UPE e externos de órgãos
públicos estaduais e nacionais, parceiros no financiamento de
projetos e programas;
16.3 Consolidar e ampliar o Programa Anual de Capacitação para os
servidores da UPE;
16.4 Capacitar os servidores com vistas a captação de orçamento,
execução financeira, elaboração de pedidos de compras e prestação
de contas institucionais, de programas e projetos;
16.5 Adotar
mecanismos
de
avaliação
de
desempenho
e
de
resultados nos quadros de pessoal da UPE;
16.6 Capacitar servidores para identificar fontes de financiamento,
apresentação
e
negociação
de
projetos,
execução
financeira,
relatórios e prestação de contas.
SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: A UPE com seus quadros de talentos
no magistério superior, técnico-administrativo e carreiras próprias,
devidamente qualificadas, e engajadas no projeto institucional da
Universidade,
sempre
atentos
às
Pernambuco e do Nordeste Brasileiro.
demandas
do
estado
de
30
Meta 2014-2018:
- Consolidar políticas de Gestão de Pessoas que valorizem a
qualificação dos servidores e possam promover justiça social.
- Criar uma política salarial estadual para os quadros de Magistério
Superior e de Pessoal Técnico-administrativo da Universidade de
Pernambuco.
DIMENSÃO 7 – INTERNACIONALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE
SITUAÇÃO ATUAL 2013:
Ações para a internacionalização ainda frágeis em razão da
deficiente estrutura física, organizacional e de recursos humanos.
Existência de barreiras linguísticas pela baixa proficiência de
alunos, servidores técnico-administrativos e professores em línguas
estrangeiras.
XVII - DIRETRIZ: Fortalecer as ações de internacionalização da
Universidade e ampliação da estrutura de relações internacionais.
Estratégias:
17.1 Redimensionar a Assessoria Internacional na estrutura
organizacional da UPE, de modo a dotá-la de orçamento, espaço
físico, pessoal técnico-especializado, mobiliário, tecnologias de
informação e comunicação, para maior resolutividade, acolhimento e
envio de estudantes, professores e pessoal técnico-administrativo
em processos de mobilidade e outras ações internacionais;
17.2 Implantar uma política de internacionalização, com metas e
estratégias nos planos de graduação, pós-graduação, pesquisa,
extensão e cultura;
17.3 Ampliar o programa de inclusão/fortalecimento dos conteúdos
internacionais, interculturais, de mobilidade estudantil e de ensino de
línguas nos Projetos Pedagógicos de Curso-PPCs;
17.4 Ampliar oportunidades para intercâmbios e mobilidades
internacionais para alunos e professores entre a Universidade de
Pernambuco,
outras universidades e instituições de pesquisa
estrangeiras, para crescimento pessoal e institucional, incluindo
31
concessão de bolsas de estudo;
17.5 Fomentar as pesquisas internacionais, a fim de fortalecer a
produção do conhecimento;
17.6 Incentivar programas de co-tutela e de duplo-diploma com
instituições parceiras estrangeiras;
17.7 Identificar, articular e captar recursos de fontes financiadoras
internacionais, de corporações nacionais e estrangeiras, para fins de
estudo, pesquisa, extensão e cultura;
17.8 Qualificar alunos, servidores técnico-administrativos e
professores em língua estrangeira, dotando-os de condições para
viver e trabalhar em um mundo globalizado;
17.9 Orientar professores, alunos e bolsistas internacionais, sobre
benefícios, respeito, equidade, direitos, diversidade cultural e
linguística;
17.11 Implantar mecanismos de monitoramento e avaliação das
ações de internacionalização;
17.12 Estimular as relações de reciprocidade com a sociedade,
promovendo parcerias interinstitucionais e internacionais em
questões de relevância regional e nacional.
SITUAÇÃO FUTURA EM 2018:
Universidade internacionalizada, permitindo uma formação
profissional de acordo com as necessidades da sociedade frente ao
mundo globalizado.
Meta 2014-2018:
- Existência de um escritório de Relações Internacionais estruturado;
- Pesquisas e produção de conhecimentos fortalecidos pelas
oportunidades de pesquisas conjuntas com as Universidades e
instituições internacionais.
- Ampliação da participação da Universidade de Pernambuco em
redes internacionais.
DIMENSÃO 8 – Infraestrutura Física, Tecnológica e de
Sistema de Informação
SITUAÇÃO ATUAL 2013: Infraestrutura Física, Tecnológica e de
Sistemas de Informação ainda insuficientes para as atividades de
32
ensino, pesquisa, extensão e gestão.
XVIII - DIRETRIZ: AMPLIAR,
INFRAESTRUTURA FÍSICA DA UPE.
MANTER
E
REQUALIFICAR
A
Estratégias:
18.1 Instalar estrutura laboratorial atualizada e complementar ao
ensino, à extensão e à pesquisa nos diversos campi, bem como um
órgão de acompanhamento das instalações físicas existentes e
planejamento da expansão desses espaços laboratoriais;
18.2 Planejar estruturas físicas com espaços informatizados e
compartilhados para as atividades de ensino, pesquisa e extensão;
18.3 Implantar política de conservação e manutenção do patrimônio
da UPE;
18.4 Ampliar ou requalificar espaços de convivência para docentes,
discentes e técnico-administrativos;
18.5 Ampliar a estrutura física do Ensino a Distância e dos campi, em
qualidade e quantidade necessária para atender as necessidades de
professores, tutores, técnicos e estudantes;
18.6 Requalificar, construir e equipar as bibliotecas e arquivos
documentais da UPE;
18.7 Melhorar a estrutura de acessibilidade e atendimento a
portadores de necessidades especiais;
18.8 Construir, equipar e instalar os novos campi;
18.9 Definir políticas de aquisição de terrenos e imóveis para
atender à necessidade de instalação e/ou expansão da UPE;
18.10 Definir
equipamentos;
uma
política
de
aquisição
e
manutenção
de
18.11 Implantar um banco de dados da estrutura física da UPE para
recuperar o acervo técnico, vetorizar o manual dos projetos de
engenharia e arquitetura e digitalizar as imagens;
18.13 Elaborar detalhamento dos projetos de padronização da
33
universidade: salas de aula, laboratórios, bibliotecas,
administrativos, esporte, auditório, entre outros;
espaços
18.14 Concluir a Elaboração do Plano Diretor de Urbanização
contemplando todos os Campi da UPE.
XIX - DIRETRIZ: AMPLIAR, MANTER E REQUALIFICAR
INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UPE.
A
Estratégias:
19.1 Definir o modelo de governança corporativa de tecnologia da
informação a ser adota pela UPE;
19.2 Adotar no Planejamento da UPE um modelo de política de
segurança da informação;
19.3 Ampliar a estrutura tecnológica do EAD e dos campi, em
qualidade e quantidade necessárias para atender as necessidades de
professores, tutores, técnicos e estudantes;
19.4 Planejar os padrões de comunicações institucionais a serem
adotadas na UPE:
19.5 Criar um padrão institucional para o uso e divulgação dos meios
de acesso à Internet nos campi, como redes locais cabeadas e redes
sem fio wi-fi;
19.6 Ampliar o padrão institucional da telefonia em cada Campi;
19.7 Ampliar o gerenciamento dos serviços de rede e datacenter
para todos os campi;
19.8 Ampliar o serviço de inventário eletrônico de hardware e
software para todos os campi, de forma que todos passem a ser
inventariados, eletronicamente, em tempo real e de forma
centralizada;
19.9 Ampliar o serviço de segurança da informação contra códigos
maliciosos para todos os campi;
19.10 Ampliar o serviço de backup de dados e backup de serviços
para todos os campi;
19.11 Ampliar o serviço de outsourcing de impressoras e
multifuncionais para todos os campi;
19.12 Requalificar a velocidade de Internet de cada campus,
garantindo a relação de qualidade do serviço;
19.13 Implantar o serviço de service desk unificado para
atendimento de suporte técnico á toda a UPE;
19.14 Ampliar o padrão de laboratórios de informática da graduação
e extensão em dois alunos por computador, e o padrão da pósgraduação e pesquisa em um aluno por computador;
19.15 Requalificar os acessos via rede local cabeada, em todos os
campi, de forma a estabelecer o padrão de qualidade de
1000Mbps/ponto;
19.16 Requalificar as salas técnicas e data centers em todos os
campi, de forma a garantir uma disponibilidade mínima de suporte,
34
nos casos de interrupções de energia elétrica;
19.17 Planejar a inclusão de inovações tecnológicas institucionais
dentro das graduações e pós-graduações;
19.18 Ampliar a equipe técnica de tecnologia da informação para
melhorar a prestação de serviços institucionais e de novos projetos.
XX - DIRETRIZ: AMPLIAR, MANTER E FORTALECER O SISTEMA DE
INFORMAÇÃO DA UPE.
Estratégias:
20.1 Ampliar e unificar o sistema de gestão acadêmica com todos os
setores da UPE: pesquisa, extensão, pós-graduação, processo de
ingresso, vestibular, concursos e imprensa;
20.2 Integralizar um sistema de gestão acadêmica com a aplicação
do modelo de ensino adotado pela UPE;
20.3 Construir um sistema de dotação orçamentária articulado com a
execução e controle das ações físicas e financeiras, a fim de prestar
melhor suporte à tomada de decisões da área de planejamento;
20.4 Implantar um sistema de gestão de processos para reduzir o
trânsito de papel;
20.5 Implantar sistemas corporativos de E-procurement e gestão de
contratos para compras de materiais e serviços para todos os campi;
20.6 Implantar sistema de gestão de conteúdo para os sites da UPE;
20.7 Criar um sistema de controle para visibilidade da marca UPE
dentro das redes e mídias sociais.
XXI - DIRETRIZ: AMPLIAR E FORTALECER O NÚCLEO
COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UPE.
DE
Estratégias:
21.1 Redimensionar em termos de atribuições e objetivos esse setor;
21.2 Ampliar a equipe de monitoramento dos serviços de
comunicação e tecnologia da informação para operar 24h por dia e
07 dias na semana;
21.3 Ampliar as equipes de projetos para suportar as demandas de
requalificação física da UPE;
21.4 Requalificar as equipes técnicas de prestação de suporte de
todos os campi;
21.8 Fortalecer a comunicação e a tecnologia da informação,
promovendo inovação e suporte de sistemas de informação .
XXII - DIRETRIZ: IMPLEMENTAR O PROCESSO DE CAPTAÇÃO DE
RECURSOS EXTERNOS COMO UMA ATIVIDADE PARTICIPATIVA,
ARTICULADA
E CONTÍNUA, INTEGRADA AO PROCESSO DE
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL DA UPE.
35
Estratégias:
22.1 Divulgar em todos os campi da UPE, através de palestras em
cada um dos campi, a importância da captação de recursos externos
como atividade planejada, contribuindo para o desenvolvimento de
programas e projetos que favoreçam o fortalecimento das atividades
das áreas de ensino, pesquisa e extensão.
SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: A UPE com infraestruturas física,
informacional e tecnológica adequada e suficiente para suas
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Meta 2014-2018:
Adequação da infraestrutura física e informacional da UPE
compatível com as demandas de qualidade e capaz de acompanhar
os avanços dos conhecimentos e das tecnologias.
36
 1.4 Áreas de Atuação Acadêmica
A Universidade de Pernambuco - UPE é uma instituição
universitária pública estadual vinculada à Secretaria de Ciência e
Tecnologia, composta, atualmente, por treze unidades acadêmicas e
três hospitais universitários, distribuídos em estrutura multicampi que
cobre a Região Litorânea, a Zona da Mata, o Agreste e o Sertão do
Estado de Pernambuco. A atividade ensino saúde parte integrante da
UPE, é realizada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), no
Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) e no Pronto
Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco Prof. Luiz Tavares
(PROCAPE), todos situados na região litorânea.
A gestão superior é exercida pela Reitoria e pelos Conselhos
(Conselho Universitário, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e
Conselho Social). Destaca-se o Conselho Universitário – deliberativo,
consultivo e normativo – ao qual compete a regulamentação e
organização dos processos eleitorais; a criação e extinção de cursos e
programas na área de ensino, unidades de educação e saúde; o plano
de ação e orçamentário, inclusive de Cargos e Salários; entre outras
atribuições.
Considerando á área do Ensino, a UPE abrange a graduação, a
pós-graduação, o ensino fundamental, médio, além de cursos de
curta duração e outras atividades de extensão.
Na Graduação a UPE oferta 48 cursos presenciais e 04 na
modalidade a distância. No último vestibular da UPE (2013) foram
ofertadas 3.470 vagas, somando todos os campi, para as quais se
inscreveram 52.173 candidatos.
Quanto à pós-graduação, a universidade oferece 13 cursos
stricto sensu - um doutorado e doze mestrados acadêmicos; 64
cursos de especialização, sendo 63 presenciais e um a distância; 32
programas de residência e 11 MBAs.
37
Em 2012, os cursos de pós-graduação tiveram 3.909 alunos
matriculados, 3.435 em cursos lato sensu e 474 em cursos stricto
sensu.
Em termos de Pesquisa, a UPE possui 110 grupos de pesquisa
cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No ano
de 2012, no que se refere à distribuição dos grupos por área do
conhecimento, percebe-se uma maior concentração na área de
Ciências da Saúde, seguida pela área de Ciências Humanas.
Em 2012 a universidade ofereceu 264 bolsas de Iniciação
Científica (IC), quanto à produção científica, a instituição apresenta
inúmeras publicações com um aumento substantivo a partir de 2004,
com tendência crescente nos anos seguintes.
A Extensão Universitária na UPE realiza-se por meio de
programas, projetos, cursos, eventos e prestações de serviços
desenvolvidos pela UPE, a partir de suas unidades de educação e de
educação e saúde ou, ainda, de suas pró-reitorias.
As ações de extensão da universidade estão classificadas em
áreas do conhecimento, seguindo as orientações do CNPq, e em
Áreas Temáticas, seguindo as orientações do Fórum de Pró-Reitores
de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX)1.
Entre as atividades de extensão realizadas pela UPE destaca-se
o
Programa
Pré-Vestibular
da
Universidade
de
Pernambuco
(PREVUPE), que tem como objetivo “ preparar alunos oriundos das
Redes Pública Estadual e
Municipal
de
Ensino
do
Estado
de
Pernambuco candidatos aos Vestibulares para concorrerem, em nível
1
Áreas do Conhecimento: 1. Ciências Exatas e da Terra; 2. Ciências Agrárias; 3. Ciências
Biológicas; 4. Ciências Sociais; 5. Engenharia / Tecnologia; 6. Ciências Humanas; 7. Ciências
da Saúde; 8. Linguística, Letras e Artes.
Áreas Temáticas: 1. Comunicação; 2. Meio Ambiente; 3. Cultura; 4. Saúde; 5. Direitos
Humanos e Justiça; 6. Tecnologia e Produção; 7. Educação; 8. Trabalho.
38
de igualdade, com os candidatos oriundos da Rede Particular de
Ensino”.
Unidades de educação e saúde
Três Unidades de Educação e Saúde pertencem a UPE: o
Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC); o Centro Universitário
Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) e o Pronto Socorro
Cardiológico Universitário de Pernambuco Professor Luiz Tavares
(PROCAPE) - esse atende à demanda referenciada em cardiologia
incluindo a realização de procedimentos de alta complexidade em
assistência cardiovascular.
O Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) atua na UPE
como
hospital-escola,
para
formação
e
desenvolvimento
do
conhecimento das Faculdades de Ciências Médicas, Faculdade de
Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG), Instituto de
Ciências Biológicas (ICB), Escola Superior de Educação Física (ESEF)
e Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP).
O HUOC está diretamente subordinado à Reitoria da UPE em
termos de supervisão e controle administrativo. No âmbito do ensino,
encontra-se vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia, e no
plano
da
assistência
encontra-se
inserido
na
rede
de
estabelecimentos de saúde vinculada ao Sistema Único de Saúde.
O CISAM é uma unidade de saúde de referência no Estado de
Pernambuco no atendimento a gestantes e partos de alto risco, com o
maior número de ocorrências obstétricas integrada à Central de
Leitos do estado, sendo os seus leitos disponibilizados para o Sistema
Único de Saúde (SUS). É também Hospital Referência na Assistência
à Mulher Vítima de Violência Sexual.
O Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco
Prof. Luiz Tavares (PROCAPE) atende à demanda referenciada em
Cardiologia por meio de consultas especializadas, até a realização de
39
procedimentos de alta complexidade em assistência cardiovascular,
contando, inclusive, com laboratório de eletrofisiologia, implante de
marca passo, implante de células tronco, cirurgias e transplantes
cardíacos. O serviço atende desde o recém-nascido ao paciente idoso.
Destaca-se o diagnóstico complementar por meio de equipamentos
de última geração que não existem em outros hospitais da rede
pública do estado.
40
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI
 2.1 Inserção Regional
A Universidade de Pernambuco - UPE está presente nas
diferentes
regiões
do
Estado
de
Pernambuco,
promovendo
o
desenvolvimento local e regional. Pode-se afirmar que os municípios,
que abrigam unidades da UPE, vêm apresentando, ao longo dos anos,
melhorias sociais, econômicas e culturais para a região, além de
alavancar o crescimento dos municípios periféricos.
Abaixo, a relação de Unidades que vêm contribuindo de forma
decisiva para o crescimento da região:
a) Campus Arcoverde;
b) Campus Benfica;
c) Campus Camaragibe;
d) Campus Caruaru;
e) Campus Garanhuns;
f) Campus Mata Norte;
g) Campus Mata Sul;
h) Campus Petrolina;
i) Campus Salgueiro;
j) Campus Santo Amaro;
k) Campus Serra Talhada.
 2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos
gerais que norteiam as práticas acadêmicas
A Universidade de Pernambuco, a partir de seus princípios
filosóficos, teóricos e metodológicos, se compromete em romper com
paradigmas
contrários
à
formação
plena
do
ser
humano.
Fundamenta-se na concepção de educação que tem por base o
41
documento da UNESCO: “Educação - Um Tesouro a Descobrir
coordenado por Jacques Delors.
“... ela [a educação] situa-se, mais do que nunca, no âmago do desenvolvimento
da pessoa e das comunidades; sua missão consiste em permitir que todos, sem
exceção, façam frutificar seus talentos e suas potencialidades criativas, o que
implica,
por
parte
de
cada
um,
a
capacidade
de
assumir
sua
própria
responsabilidade e de realizar seu projeto pessoal.” (DELORS, 2012, p.10).
Nesta perspectiva, a UPE reafirma seu comprometimento e
responsabilidade social com a educação integral e qualificação
profissional
dos
discentes
canalizando
esforços
em
busca
da
excelência acadêmica e técnica, através do tripé – ensino, pesquisa e
extensão.
Para tanto estabelece como princípios, os seguintes pressupostos:
 2.2.1 Filosóficos
o A educação efetivamente democrática revela-se no respeito ao
saber próprio de cada ser humano
Pernambuco
respeita
a
pluralidade
– a Universidade
cultural
que
define
de
sua
comunidade. O respeito aos diferentes “quereres” e “saberes”, torna
a UPE uma instituição ética e de valores humanitários.
o O ser humano tem uma vocação ontológica que o transforma
em um ser da práxis quando atua para transformar o mundo –
o reconhecimento ao saber próprio de cada ser humano possibilita
que este se torne consciente de seu papel como protagonista de
diferentes histórias, refletindo sobre seus próprios atos e implicações
sociais que podem provocar.
o O conhecimento é resultante da relação que o ser humano
42
(sujeito
cognoscente)
cognoscível),
numa
estabelece
relação
sobre
dialética
–
algo
refletir
(objeto
crítica
e
sistematicamente sobre o objeto a ser apreendido permite que
homens e mulheres possam dar maior significado ao ato de aprender.
o Movemo-nos
a
partir
da
ética
universal,
impulsionando
avanços tecnológicos em favor da satisfação das necessidades
sociais da maioria – a Universidade de Pernambuco, instituição
educacional pública compromete-se socialmente em atender as
demandas sociais impostas, objetivando contribuir com a melhoria da
qualidade de vida dos pernambucanos.
 2.2.2 Teórico-metodológicos
o A Educação Superior deve estar comprometida com uma
educação emancipadora – a prática pedagógica dialógica é
condição essencial à formação plena do ser humano. Recheadas de
valores éticos, essas práticas possibilitam a formação de um sujeito
crítico, consciente de seu papel no e com o mundo.
o O acesso democrático ao conhecimento é oportunidade do
exercício de cidadania plena – é preciso repelir paradigmas
contrários à educação emancipadora e a favor de uma educação
“bancária” e “conteudista”. Docentes e discentes são protagonistas
efetivos do ato de ensinar e aprender, são sujeitos do diálogo que
precede e procede à formação do conhecimento. Eles precisam ser
capazes de “usar o conhecimento científico de todas as áreas para
resolver problemas novos de modo original, o que implica o domínio
não só dos conteúdos, mas dos caminhos metodológicos e das formas
de trabalho intelectual multidisciplinar, e exige educação inicial e
continuada
rigorosa,
em
níveis
crescentes
de
complexidade”
43
(Kuenzer, 2001, p.18).
o O docente é um sujeito em formação constante - como
organizador
do
trabalho
pedagógico,
se
disponibiliza
ao
ato
incansável da pesquisa, da busca pelo saber mais. Consciente que é
um dos protagonistas do ato educativo, e não o único e sensibiliza-se
pelo saber do outro, diferente do seu, mas, não mais ou menos
importante.
“Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses
fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto
ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque
busco,
porque
indaguei,
porque
indago
e
me
indago.
Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo,
educo e me educo. Pesquiso para conhecer e o que ainda não
conheço e comunicar ou anunciar a novidade”. (FREIRE,
2000)
o O discente como sujeito da práxis - a prática pedagógica dialógica
e crítica articula ensino e pesquisa, promove reflexões sobre o saber
e fazer, problematiza, instiga, questiona o feito e o acabado. Sujeitos
epistemologicamente curiosos frequentam a Universidade, aprendem
juntos, questionam a realidade com o objetivo de modificá-la, tornála mais humana.
o A avaliação é uma prática formativa e emancipadora –
enquanto prática educativa e ética possibilita a ressignificação da
proposta educativa.
“Educadores, que exercem seu direito de avaliar, exercem
cidadania e são capazes de desenvolver práticas avaliativas
democráticas, visando qualificar cada vez mais a sua prática
pedagógica,
garantindo
aos
seus
alunos
o
direito
ao
44
atendimento
das
suas
necessidades
básicas
de
aprendizagem”. (Albuquerque, 2001)
o Indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão – a questão
da pesquisa e da produção científica são indicadores relevantes à
avaliação da qualidade das IES – Instituições de Ensino Superior, pelo
SINAES.
Produção
acadêmico-científica.
Análise
das
publicações
científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de teses,
organização
de
eventos
científicos,
realização
de
intercâmbios e cooperação com outras instituições nacionais
e
internacionais,
formação
interdisciplinaridade,
política
de
de
grupos
de
pesquisa,
investigação,
relevância
social e científica, etc. (SINAES, 2004, p.17)
o Formação continuada do docente – os protagonistas do fazer
pedagógico (docentes e discentes) são responsáveis por ressignificar
o ato educativo através de atitudes e instrumentos de avaliação de
caráter formativa e emancipadora, revelando indícios de práticas ou
atos contrários aos princípios ideológicos estabelecidos pela UPE.
 2.3 Organização didático-pedagógica
A UPE preserva a indissociabilidade do ensino, pesquisa e
extensão, inspirada nos princípios da gestão democrática, esta
organizada com base na formação de colegiados, representações e
comissões
em
diferentes
níveis,
eleição
dos
dirigentes
pela
comunidade acadêmica na forma da lei e do seu Estatuto e
Regimento Geral e com a participação da comunidade acadêmica no
planejamento institucional.
45

2.3.1 – Flexibilização curricular
A flexibilização curricular compreende modificações na estrutura
curricular do Curso de maneira a ressignificar a prática docente e
proporcionar ao discente melhores condições para sua formação e
inserção no mercado de trabalho.
Estas modificações curriculares estão previstas nos projetos
Pedagógicos dos Cursos, e organizadas em atividades e projetos que
promovem
associação
de
novas
experiências
com
aquelas
estabelecidas na integralização mínima prevista na matriz curricular.
Neste sentido, a Universidade de Pernambuco mantém um
processo constante de atualização, inovação e avaliação dos projetos
pedagógicos
dos
seus
cursos
de
graduação,
conforme
as
especificidades da área de formação.
Entretanto, dentre as inovações referentes a flexibilidade dos
componentes curriculares, temos como proposta:
-
Criar
uma
aproximação
da
estrutura
curricular
entre
os
componentes curriculares dos Cursos de Licenciaturas que existem
nos diferentes campi da UPE, respeitando suas especificidades, e com
isso facilitar a mobilidade estudantil e de professores dos referidos
Cursos.
- A implantação de cursos tecnológicos em campi onde já existe
bacharelado
e/ou
licenciatura
oferecerá
a
todos
os
alunos
oportunidade de uma formação mais ampla a partir da escolha
livremente
de
disciplinas
eletivas
que
atendam
os
interesses
intelectuais e sociais do discente.

2.3.2
-
Oportunidades
diferenciadas
de
integralização
curricular
Considera-se integralização curricular o cumprimento da carga
horária de todos os componentes curriculares ofertados pelo Curso,
46
delineados nas Diretrizes Curriculares específicas, bem como os
Estágios, as Atividades Práticas e as Atividades Complementares
expressos no Projeto Pedagógico do Curso.
Além das atividades acadêmicas obrigatórias inseridas na
estrutura curricular dos cursos de graduação, deve constar no Projeto
Pedagógico um conjunto de outras atividades necessárias à formação
que possibilite a integralização curricular. Neste sentido, os cursos de
graduação (em suas modalidades) da Universidade de Pernambuco
oportunizam a seus alunos a participação em atividades de ensino,
pesquisa e extensão, através de projetos desenvolvidos em parcerias
com entidades públicas e privadas sem fins lucrativos. É importante
salientar
a
desempenho
importância
dos
alunos
do
acompanhamento
em
tais
atividades,
e
avaliação
bem
como
do
sua
autorização junto ao Colegiado do Curso.
Neste contexto, podemos afirmar que são várias as atividades
possíveis para a integralização dos Cursos da Universidade de
Pernambuco, sejam os componentes curriculares ou as atividades
complementares. As primeiras, apontadas anteriormente, têm caráter
obrigatório ou eletivo, são consideradas como necessárias para a
formação
integral
e
generalista
do
discente.
As
Atividades
Complementares também norteadas pelas Diretrizes Curriculares
objetivam oportunizar aos discentes uma participação em atividades
que
contribuam
para
sua
formação.
Tais
atividades
estão
compreendidas como participação do formando em: congressos,
seminários,
monitorias,
cursos
de
extensão,
oficinas,
mostras
pedagógicas e apresentações de trabalhos científicos (artigos, pôster,
capítulo de livro).
Os acadêmicos dos cursos de Licenciatura que exercem o
magistério terão aproveitado suas atividades profissionais para fins
de integralização da prática pedagógica, nos termos do parágrafo
único do Art. 1º da Resolução CNE/CP 002 de 19 de fevereiro de
47
2002; Estágio Curricular para os alunos das Licenciaturas nas Escolas
de Aplicação que estão sob a responsabilidade da UPE.

2.3.3 - Atividades práticas e estágio
O estágio curricular, nos cursos de graduação, tem um papel
mais relevante e mais abrangente na formação profissional de nível
superior do que o de simples oportunidade de “aplicação de teorias”
ou de “vivências do que estudou”. Para que o estágio, como um
momento curricular, seja imprescindível à inserção do graduando no
mundo do trabalho, ele integra competências adquiridas ao longo do
curso, aproximando o acadêmico à situações concretas com as quais
vai se defrontar na atuação profissional.
Superando a tradicional dicotomia entre informação (teoria) e
seu uso ou aplicação (prática), o estágio curricular concebido
conforme os objetivos do projeto curricular, possibilita a integração
de saberes provenientes do conhecimento geral e específico e das
experiências. Então, se constitui em um espaço formativo que
favorece à atuação responsável, à expansão da visão do campo
profissional e à melhoria do comportamento social do graduando.
A perspectiva de efetivação entre os benefícios recíprocos-campo
de estágio e universidade ocorre em relação às novas idéias trazidas
pelo estudante para uma
renovação de posturas profissionais no
campo de atuação – em termos de evolução e qualidade, como por
outro lado, há o acréscimo de conhecimentos proporcionados pelas
instituições/organizações, em situações reais de convívio e de
trabalho.
A seleção e posterior indicação de espaços nos quais se dá a
atuação do estagiário, sendo da responsabilidade da unidade de
ensino,
pauta-se
pela
sintonia
de
objetivos
comuns
às
duas
instituições responsáveis pela qualidade da oferta. O planejamento
48
das ações, a partir da instituição de origem, prevendo formas de
reflexão, discussão e socialização das orientações e das produções
dos estagiários, está articulado à proposta da instituição/organização
campo de estágio, em seus objetivos, projetos e expectativas, face à
sociedade e ao mundo do trabalho.
Dessa forma, a preocupação pelo desenvolvimento da formação
profissional, em todas as áreas, está materializada numa nova
organização curricular, na qual a apropriação dos conhecimentos e
dos saberes profissionais dá-se através das ações e das reflexões,
mediadas pela indagação, pela investigação e pelo trabalho coletivo
diante de situações reais.
O
projeto
pedagógico
dos
cursos,
desenvolvendo
uma
metodologia interativa e interdisciplinar, concebe o estágio como um
espaço e um tempo curricular integrador de competências e de
habilidades (profissionais) à luz dos conhecimentos, tendo como foco
relevante o desenvolvimento de atitudes sociais e a capacidade de
responder aos desafios do mundo.
 2.4 Políticas de Ensino

Adoção de mecanismos que permitam o fortalecimento da
autonomia Universitária.

Incentivo ao desenvolvimento de posturas democráticas, de
respeito à pluraridade de ideias, à diversidade, nas suas
múltiplas
expressões,
conduzidas
por
princípios
éticos
e
concretizadas na solidariedade pela comunidade acadêmica.

Fomento à pesquisa tendo como objetivo a produção do saber e
as soluções de problemas presentes na sociedade, para a qual,
o retorno lhe é dado pela Universidade.
49

Provimento à Universidade de modernos recursos tecnológicos,
favorecedores da comunicação, da melhoria da qualidade do
ensino e da divulgação da produção do conhecimento.

Expansão da oportunidade de acesso ao conhecimento e à
participação ativa na sociedade, de um maior contingente
populacional.

Interiorização da oferta de cursos universitários, presenciais e a
distância.

Valorização
do
potencial
de
desempenho
dos
recursos
humanos, atuantes nos diversos segmentos da Universidade e
em especial, da área docente.

Manutenção do compromisso e da responsabilidade social da
UPE, mediante a integração entre o ensino, a pesquisa e a
extensão.

Garantia de mecanismos de inclusão, destinados à população
com vulnerabilidade socioeconômica.

Avaliação da Educação Superior oferecida pela Instituição, em
todas as suas dimensões de apoio.

Criação de novos Cursos de Graduação, mediante atendimento
à demanda.

Revisão periódica dos projetos político-pedagógicos dos Cursos
de
Graduação
vigentes,
de
acordo
com
as
Diretrizes
Curriculares Nacionais e as necessidades detectadas pelas
demandas sociais e acadêmicas.

Articulação entre os Projetos Políticos Pedagógicos dos Cursos e
o Projeto Pedagógico da Instituição UPE.

Inserção interinstitucional para ampliação em novos campos de
ação profissionalizante.

Agilização
dos
meios
convencionais
e
informações para todos os segmentos da UPE.
tecnológicos
de
50

Estímulo à articulação e ao intercâmbio entre a UPE e outras
Instituições para ampliação dos campos de exercício da prática
profissional.
Conforme dispõe o Capítulo I da resolução 17/2011 do
CONSUN/UPE, são consideradas atividades de ensino as ações dos
docentes diretamente vinculadas aos componentes curriculares e
programas dos cursos que incidam diretamente na melhoria das
condições de oferta de ensino, compreendendo:
1. As atividades na Graduação; e
2. As atividades na Pós-Graduação
1.1- GRADUAÇÃO
Atividades Acadêmicas:
I. Obrigatórias no ensino;
II. Complementares:

De Fortalecimento da Graduação;

De Gestão Acadêmica dos Cursos de Graduação
1.2- PÓS-GRADUAÇÃO
Atividades Acadêmicas
I.
II.
Atividades de Docência de Componente Curricular;
Supervisão de Estágio Docente;
III.
Atividades em Laboratórios de Ensino e/ou Pesquisa;
IV.
Atividades e Estudos de Campo;
V.
VI.
Orientação de Dissertação e Tese;
Orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso Lato Sensu.
Atividades de Gestão Acadêmica de Cursos e/ou Programas
VII.
Coordenação de Programa Stricto Sensu;
51
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
XIII.
Vice-Coordenação de Programa Stricto Sensu;
Coordenação de componentes curriculares;
Coordenação de Laboratórios;
Participação na Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa;
Participação no Pleno do Curso stricto sensu;
Participação em Reuniões dos Programas de Pós-Graduação
Lato Sensu – Residências.
Partindo
desse
Universidade
de
entendimento,
Pernambuco
a
tem
Política
por
de
base
ensino
as
da
seguintes
considerações:
I. A formação humana e profissional constitui-se de uma tarefa
complexa, que exige constante atualização e adequação de
conhecimentos e práticas;
II. As expectativas relativas à formação profissional solicitam a
vivência do saber ser, saber fazer, saber conviver e aprender a
aprender nos processos didático-pedagógicos.
São os seguintes objetivos que orientam esta Política:
I. Articular
ações
que
contribuam
para
a
melhoria
do
desempenho profissional;
II. Incentivar novas práticas em educação;
III. Fomentar
a
reflexão
coletiva
de
temas
ligados
à
complexidade da vida humana, que se entrelaçam com o
cotidiano da educação;
IV. Organizar
atividades
teóricas
e
práticas
de
natureza
didático-pedagógica;
V. Incentivar e socializar experiências em conformidade com
os eixos de cada Projeto Pedagógico dos cursos da UPE;
VI. Desenvolver projetos que atendam a aspectos diretamente
relacionados com ações inovadoras de educação;
52
VII. Fortalecer a prática pedagógica na UPE, com vistas à
articulação entre o ensino, pesquisa e extensão;
VIII. Estimular a geração de projetos de pesquisa e intervenção
em práticas pedagógicas;
IX. Incentivar a socialização da produção acadêmica;
X. Intercambiar saberes e práticas pedagógicas entre as
unidades de educação da UPE.
O Programa de Fortalecimento Acadêmico (PFA) foi criado da
UPE para garantir financiamento de ações, no âmbito do ensino,
pesquisa e extensão, com a perspectiva de contribuir para a elevação
do nível de qualidade das atividades desenvolvidas na Universidade
de Pernambuco.
A
seguir,
apresentamos
os
objetivos
de
ações
do
PFA,
distribuídas entre, Auxílios, Bolsas e Programas Institucionais:
1. Auxílios:
1.1.
Apoio
à
Graduação:
apoiar,
de
forma
complementar,
o
desenvolvimento de projetos com fins à realização de atividades
pedagógicas complementares, de acordo com o planejamento dos
componentes curriculares atinentes ao Projeto Pedagógico dos cursos
de graduação da Universidade de Pernambuco – UPE.
1.2. Inovação Pedagógica – a) fortalecer o ensino de graduação na
UPE, apoiando o desenvolvimento de projetos inovadores de
currículos
e
práticas
pedagógicas;
e
B)
financiar
projetos
experimentais voltados à ação de inovação que fomente mudanças
em toda a universidade, articulando áreas de conhecimento, cursos
e componentes curriculares atinentes ao Projeto Pedagógico dos
Cursos de graduação da Universidade.
2. Bolsas:
2.1. Iniciação Científica – a) Promover o interesse pela pesquisa no
campo da Ciência e Tecnologia, despertando a vocação científica e
incentivando talentos entre estudantes de graduação, mediante sua
53
participação em projetos de pesquisa que introduzam o jovem
universitário no domínio do método científico, em todas as suas
etapas; b) Qualificar e permitir criação de programas de pósgraduação e aprimorar o processo formativo de profissionais, tanto
técnico-científico
quanto
do
ponto
de
vista
ético-humanista,
comprometidos com o desenvolvimento socioeconômico da região; c)
Estimular pesquisadores produtivos a engajarem estudantes de
graduação no processo de investigação científica, consolidando
grupos e linhas de pesquisa e incrementando a relação entre a PósGraduação e a Graduação; e d) Contribuir para tornar a UPE um
Centro de Excelência na produção do conhecimento científico.
2.2. Monitoria - Fortalecer o ensino de graduação na Universidade de
Pernambuco
–
UPE,
apoiando
o
desenvolvimento
de
Projetos
Docentes para Monitoria.
 2.5 Políticas de Extensão e Cultura
A Extensão, entendida como processo educativo, cultural e
científico articula ensino e pesquisa e destina-se a viabilizar as
relações mútuas e de complementaridade entre a Universidade e a
sociedade.
No desenvolvimento dessas políticas deve-se assegurar:
I - a produção do conhecimento resultante do confronto com as
realidades brasileira e regional;
II - a democratização do acesso ao conhecimento acadêmico;
III - a participação efetiva da comunidade na atuação da
Universidade;
IV - a articulação com o ensino e a pesquisa e com as
demandas da sociedade;
54
V - o envolvimento dos acadêmicos em práticas que contribuam
para a sua formação;
VI - a contribuição para alterações nas concepções e práticas
curriculares;
VII - a priorização de ações de natureza interdisciplinar, que
permitam a contextualização das ações, numa perspectiva global e
que busque a transformação social;
VIII - a interação entre a Universidade e a comunidade, por meio de
ações de caráter pluralista, que contemplem os diferentes segmentos
da sociedade.
 2.6 Políticas de Pesquisa
A Política de Pesquisa da UPE (básica e aplicada) deve
incentivar a produção de conhecimento capaz de intensificar o
desenvolvimento de programas e projetos integrados aos interesses
sociais. Assim concebida, a Política de Pesquisa se deve disciplinar
pelos seguintes princípios norteadores:
2.6.1. Fortalecimento das atividades de pesquisa, na forma de
contingente humano no nível de pós-graduação Stricto Sensu que
produza conhecimento novo e o aplique para a melhoria da
sociedade;
2.6.2. Manutenção, ampliação e modernização da infraestrutura de
apoio à pesquisa, priorizando os ambientes multiusuários;
2.6.3. Ampliação e consolidação dos meios de divulgação dos grupos
de pesquisa, dos projetos e dos resultados das pesquisas;
2.6.4. Expansão e consolidação das atividades dos grupos de
pesquisa de forma sustentável;
2.6.5. Monitoramento e avaliação, anualmente, da produção cultural,
científica, tecnológica, inovadora e a inserção social dos docentes da
pós-graduação Stricto Sensu;
55
2.6.6. Integração da base física para pesquisa, dos recursos humanos
e dos potenciais negócios que podem ser originados a partir das
atividades de investigação científica, tecnológica e inovadora;
2.6.7. Criação de mecanismos de institucionalização da pesquisa;
2.6.8. Fomento da difusão de novos produtos e processos de
pesquisa, na forma de um sistema de compartilhamento de estrutura
física e de recursos humanos;
2.6.9. Participação nos fóruns nacionais e internacionais de captação
de recursos financeiros para pesquisa na forma de bolsas de estudos,
recursos para melhoria da infraestrutura, participação em congressos,
capacitação de pessoal de apoio entre outros;
2.6.10. Ampliação das parcerias estratégicas entre a universidade e a
sociedade;
2.6.11.
Ampliação
defendendo
a
e
disseminação
propriedade
da
intelectual
e
inovação
tecnológica,
fornecendo
apoio
às
incubadoras tecnológicas;
2.6.12. Apoio a grupos emergentes de pesquisa e indução à captação
de recursos;
2.6.13. Incentivo a realização de pesquisas que contribuam para o
desenvolvimento socioeconômico e científico-tecnológico-inovador da
região;
2.6.14.
Desenvolvimento
de
instrumentos
para
acompanhar,
controlar e avaliar a execução da pesquisa;
2.6.15. Apoio a realização de eventos técnico-científico, local,
regional, nacional e internacional, visando o incentivo à pesquisa e a
pós-graduação.
 2.7 Políticas de Gestão
A proposição da UPE para implementação de sua política de
gestão, para os próximos anos, estará centrada numa atualização do
56
sistema de planejamento da universidade, com a institucionalização
do
planejamento
estratégico.
Isso
será
complementado
pela
atualização da gestão organizacional e da infraestrutura em apoio às
atividades principais de ensino, pesquisa, extensão. Os programas de
desenvolvimento
individual
de
servidores
são
essenciais
nesse
processo, assim como um melhor relacionamento com organizações
que afetam o funcionamento da universidade.
 2.8 Responsabilidade social
Na produção de conhecimentos e na formação de profissionaiscidadãos a UPE preserva os seguintes compromissos sociais:
I – a erradicação de todas as formas de exclusão social;
II – a garantia do sistema de direitos coletivos e individuais;
III – respeitar o processo democrático no País, no Estado e na própria
UPE;
IV – a universalização e a elevação da qualidade da educação
pública;
V – o desenvolvimento sustentável articulando o crescimento humano
com a preservação da natureza;
VI – as políticas de promoção da paz.
Nessa dimensão a UPE buscou a interação efetiva com a
sociedade, embasada na sua missão educativa e científica. Considerase, principalmente, a contribuição da UPE em relação à inclusão
social, ao desenvolvimento econômico, produção artística e do
patrimônio cultural. As ações de Responsabilidade Social realizadas
pela
universidade
inserem-se
na
perspectiva
de
atuação
das
instituições de ensino superior, isto é, partem de atividades de
Ensino, Pesquisa e Extensão, contemplando as diversas áreas do
57
conhecimento humano. Dentre estas podemos apontar algumas
dessas ações.
a) O PREVUPE (Pré-Vestibular da Universidade de Pernambuco) é
um Projeto Social que atende alunos de Escolas Públicas em
geral que, desde 1999 já atendeu 54.883 alunos. Funciona nas
Unidades de Ensino da UPE, Autarquias Públicas, e Escolas
Estaduais, aos finais de semana, cedidas pela Secretaria de
Educação do Estado. Desde 2007, este Programa está sendo
mantido financeiramente pelo Governo do Estado através da
Secretaria de Educação.
b) O PROGRAPE é um Programa de Graduação em Pedagogia
para formação, em regime especial, de professores que atuam
na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental,
com vistas à melhoria do ensino nessa etapa da educação
básica, ainda muito carente de professores habilitados em nível
superior.
Trata-se
de
um
Programa
Especial,
de
responsabilidade da Universidade de Pernambuco - UPE, sob a
coordenação e a execução dos Campi Mata Norte, Garanhuns e
Petrolina. Esse programa vem sendo desenvolvido desde 1999,
para
atender
às
demandas
educacionais
da
sociedade,
formando professores em parceria com os municípios. O
PROGRAPE tem como público-alvo os professores de nível
médio, em efetivo exercício na rede oficial de ensino, atuando
na educação infantil e no ensino fundamental – 1ª a 4ª série,
mantendo
convênios
com
120
Prefeituras
e
algumas
Instituições do Estado de Pernambuco. A UPE, através desse
Programa, beneficia a formação de, aproximadamente, 12.000
professores em todo o território do Estado.
c) O PARFOR é um Plano Nacional de Formação de Professores
da Educação Básica na modalidade presencial, também é um
Programa emergencial instituído para atender o disposto no
artigo 11, inciso III do Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de
58
2009 e implantado em regime de colaboração entre a Capes, os
estados, municípios o Distrito Federal e as Instituições de
Educação Superior – IES. O Programa fomenta a oferta de
turmas especiais em cursos de:
I.
Licenciatura – para docentes ou tradutores intérpretes de
Libras em exercício na rede pública da educação básica
que não tenham formação superior ou que mesmo tendo
essa
formação
se
disponham
a
realizar
curso
de
licenciatura na etapa/disciplina em que atua em sala de
aula;
II.
Segunda licenciatura – para professores licenciados que
estejam em exercício há pelo menos três anos na rede
pública de educação básica e que atuem em área distinta
da sua formação inicial, ou para profissionais licenciados
que atuam como tradutor intérprete de Libras na rede
pública de Educação Básica;
III. Formação pedagógica – para docentes ou tradutores
intérpretes de Libras graduados não licenciados que se
encontram no exercício da docência na rede pública da
educação básica.
d) O PROLINFO, Programa de Línguas e Informática, onde são
oferecidos cursos de inglês, espanhol e de informática a toda a
comunidade. Onde o material didático é ofertado gratuitamente
aos alunos e já faz parte da UPE há, aproximadamente, 10
anos.
e) O Programa Ciências Sem Fronteiras, A Universidade de
Pernambuco está credenciada no que busca, dentre outros
objetivos, investir na formação de pessoal altamente qualificado
nas competências e habilidades necessárias para o avanço da
sociedade do conhecimento, através do aumento da presença
de pesquisadores e estudantes de vários níveis em instituições
de excelência no exterior;
59
f) A Arte na Medicina utiliza-se das manifestações artísticas no
processo de humanização da medicina e com finalidade
terapêutica, desde 1996. Tem como público-alvo crianças e
adolescentes portadores de câncer e cardiopatias, adolescentes
usuários
de
drogas,
pacientes
em
geral,
estudantes
de
medicina, profissionais médicos, professores universitários da
área de saúde, funcionários dos hospitais. No momento em
atividade os seguintes projetos: Encontro Médico Cultural de
Pernambuco, Música é Vida, Escolinha de Iniciação Musical e
Artes, Encontro Cultural de Pacientes de Pernambuco, Oficina
de Contos de Fadas, Arte na Cabeça, Cirurgia Musical,
Aprendendo com arte, O Som da Vida, Humanização pela
Linguagem.
60
3. DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS
(PRESENCIAL E A DISTÂNCIA)
 3.1 Oferta de Cursos
Campus Benfica
Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco
(FCAP)
Graduação:
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de
Funcionamento
Administração
Manhã e Noite
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
96
144
Pós-Graduação:
Lato Sensu –
Administração de Marketing;
Administração Financeira;
Gerente de Cidades;
Gestão da Capacidade Humana nas Organizações;
Gestão de Negócios;
Gestão de Pessoas na Administração Pública – Sefaz;
Gestão Governamental;
MBA em Gestão com Pessoas;
MBA em Gestão de Custos e Controladoria;
MBA em Gestão de Serviços;
MBA em Logística Empresarial;
MBA em Marketing;
MBA em Planejamento e Gestão Ambiental;
MBA em Planejamento e Gestão Organizacional;
61
MBA em Serviços de Saúde e Gestão Hospitalar;
MBA Especialista em Gestão do Ministério Público;
Planejamento e Gestão do Mercado Imobiliário;
Planejamento e Gestão Organizacional;
Planejamento e Gestão Pública.
Stricto Sensu –
Mestrado Profissional em Gestão do Desenvolvimento Local
Sustentável.
Cursos sequenciais:
Curso Superior Sequencial de Formação Específica em Gestão Imobiliária;
Curso Superior Sequencial de Formação Específica em Administração Pública.
Escola Politécnica de Pernambuco (POLI)
Graduação:
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de
Funcionamento
Engenharia Civil
Engenharia
Elétrica Eletrônica
Engenharia
Elétrica
Eletrotécnica
Engenharia de
Automação e
Controle
Engenharia da
Computação
Engenharia
Mecânica
Industrial
Engenharia de
Telecomunicações
Manhã, Tarde e Noite
Pós-Graduação:
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
80
120
Manhã, Tarde e Noite
16
24
Manhã, Tarde e Noite
32
48
Manhã, Tarde e Noite
24
36
Manhã
32
48
Manhã, Tarde e Noite
24
36
Manhã, Tarde e Noite
16
24
62
Lato Sensu –
Engenharia de Segurança no Trabalho;
Engenharia de Software;
Engenharia de Soldagem;
Engenharia Naval;
Gestão da Manutenção;
Gestão da Qualidade e Produtividade;
Gestão e Controle Ambiental;
Gestão Global de Projetos (de software);
Inspeção, Manutenção e Recuperação de Estruturas;
MBA em Tecnologia e Gestão da Construção de Edifícios;
Redes Inteligentes.
Stricto Sensu –
Mestrado Acadêmico em Engenharia Civil;
Mestrado Acadêmico Engenharia da Computação;
Mestrado Acadêmico em Engenharia de Sistemas;
Mestrado em Tecnologia da Energia.
Campus Camaragibe
Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP)
Graduação:
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de Funcionamento
Odontologia
Direito
Diurno
Diurno
Pós-Graduação:
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
40
60
12
18
63
Lato Sensu –
Cirurgia Buco-Maxilo-Facial;
Dentística;
Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial;
Endodontia;
Fonoaudiologia;
Implantodontia;
Odontogeriatria;
Odontologia para Pacientes Especiais;
Odontopediatria;
Ortodontia;
Patologia Bucal;
Saúde Coletiva.
Residência –
Cirurgia Buco-Maxilo-Facial
Stricto Sensu –
Mestrado em Odontologia;
Mestrado em Hebiatria;
Mestrado em Perícias Forenses;
Doutorado em Odontologia.
Campus Mata Norte (Nazaré da Mata)
Graduação:
Cursos
(Licenciatura)
Ciências
Biológicas
Geografia
História
Turnos de Funcionamento
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
Tarde e Noite
36
54
Noite
Noite
24
24
36
36
64
Letras
(Português e
Espanhol e suas
literaturas)
Letras
(Português e
Inglês e suas
literaturas)
Matemática
Pedagogia
Tarde
16
24
Noite
24
36
Tarde e Noite
Noite
32
24
48
36
Cursos
(Tecnológico)
Turnos de Funcionamento
Gestão em
Logística
Tarde
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
16
24
Pós-Graduação:
Lato Sensu –
Desenvolvimento
e
Gestão
da
Capacidade
Humana
Organizações;
Educação Ambiental;
Educação e Linguagem;
Educação Infantil;
Ensino da Biologia;
Geografia do Mundo Tropical;
Gestão Ambiental;
História do Nordeste do Brasil;
Língua Portuguesa;
Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa;
Literatura Brasileira;
Microbiologia Geral;
Planejamento e Gestão Educacional;
Psicopedagogia.
nas
65
Campus Santo Amaro
Escola Superior de Educação Física (ESEF)
Graduação:
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de Funcionamento
Educação Física
Diurno
Cursos
(Licenciatura)
Turnos de Funcionamento
Educação Física
Diurno
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
30
78
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
52
40
Pós-Graduação:
Lato Sensu –
Atividade Física e Saúde Publica;
Avaliação da Performance Humana;
Educação Física Adaptada a Portadores de Doenças CrônicoDegenerativa e Idosos;
Educação Física Escolar;
Ensino da Dança;
Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica;
Treinamento Esportivo;
Treinamento de Força para a Saúde;
Stricto Sensu –
Mestrado Acadêmico em Educação Física UPE/UFPB;
Doutorado em Educação Física UPE/UFPB.
Faculdade de Ciências Médicas (FCM)
66
Graduação:
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de Funcionamento
Medicina
Saúde Coletiva
Diurno
Manhã
Pós-Graduação:
Lato Sensu – Especialização
Cardiologia;
Dermatologia;
Gastroenterologia;
Geriatria;
Otorrinolaringologia;
Pneumologia;
Reprodução Humana;
Saúde Mental;
Residência Multiprofissional –
Saúde Coletiva;
Saúde da Família;
Saúde Mental;
Residência Médica –
Cancerologia Cirúrgica;
Cancerologia Pediátrica;
Cardiologia;
Cirurgia Cardiovascular;
Cirurgia Geral;
Clínica Médica;
Dermatologia;
Gastroenterologia;
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
60
90
8
12
67
Infectologia Pediátrica;
Infectologia;
Mastologia;
Medicina de Família e Comunidade;
Neurologia;
Obstetrícia e Ginecologia;
Pediatria;
Urologia.
Stricto Sensu –
Mestrado Acadêmico em Ciências da Saúde;
Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças
(FENSG)
Graduação:
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de Funcionamento
Enfermagem
Diurno
Cursos
(Licenciatura)
Turnos de Funcionamento
Ciências Sociais
Noite
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
48
72
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
16
24
Pós-Graduação:
Lato Sensu –
Assistência Domiciliar e Gestão em Home Care;
Enfermagem em Estomaterapia: Estomias, Feridas e
Incontinências;
Enfermagem em Nefrologia;
Enfermagem em Suporte Avançado a Vida: Emergência e UTI;
68
Enfermagem em Suporte Avançado à Vida: Enfermagem e UTI;
Gestão de Sistemas e Ações de Saúde;
Saúde da Família;
Saúde da Mulher;
Saúde Pública – Gestão de Sistemas e Ações de Saúde;
Saúde Pública com Ênfase em PSF.
Residências –
Centro Cirúrgico
Emergência Geral;
Enfermagem Cardiológica;
Enfermagem em Atendimento Pré-Hospitalar;
Enfermagem em Hematologia e Hemoterapia;
Enfermagem em Infectologia;
Enfermagem em Oncologia;
Enfermagem Psiquiátrica;
Neurologia / Neurocirurgia;
Saúde da Mulher;
Unidade de Terapia Intensiva.
Stricto Sensu –
Mestrado Acadêmico em Enfermagem UPE/UEPB.
Instituto de Ciências Biológicas (ICB)
Graduação:
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de Funcionamento
Ciências
Biológicas
Diurno
Pós-Graduação:
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
32
48
69
Lato Sensu –
Biologia Molecular;
Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente;
Hematologia;
Microbiologia Clínica;
Patologia Clinica;
Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental;
Prevenção e Controle de Infecção em Serviços de Saúde;
Psicologia Saúde Mental;
Saúde do Idoso.
Stricto Sensu –
Mestrado Acadêmico em Biologia Celular e Molecular Aplicada.
Campus Caruaru
Graduação:
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de Funcionamento
Sistema de
Informação
Administração
(com ênfase em
Marketing da
Moda)
Pós-Graduação:
Lato Sensu –
Gestão de Pessoas;
Saúde Pública.
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
Diurno
16
24
Noite
20
30
70
Campus Mata Sul (Palmares)
Graduação:
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de Funcionamento
Serviço Social
Manhã
Cursos
(Tecnológico)
Turnos de Funcionamento
Gestão em
Logística
Manhã
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
16
24
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
16
24
Campus Garanhuns
Graduação:
Cursos
(Licenciatura)
Ciências
Biológicas
Computação
Geografia
História
Letras
(Português e
suas literaturas)
Matemática
Pedagogia
Turnos de Funcionamento
Noite
20
30
Diurno
Noite
Noite
16
20
20
24
30
30
Noite
20
30
Noite
Noite
20
20
30
30
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de Funcionamento
Medicina
Psicologia
Diurno
Diurno
Pós-Graduação:
Lato Sensu –
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
16
24
20
30
71
Ensino de Biologia;
Ensino de Geografia;
Ensino de História;
Ensino de Língua Portuguesa;
Ensino de Matemática;
Psicopedagogia;
Saúde Pública;
Supervisão Escolar e Gestão Pedagógica.
Campus Arcoverde
Graduação:
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de Funcionamento
Direito
Odontologia
Noite
Diurno
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
12
18
8
12
Campus Petrolina
Graduação:
Cursos
(Licenciatura)
Ciências
Biológicas
Geografia
História
Letras (Inglês e
suas
Literaturas)
Letras
(Português e
suas
Literaturas)
Matemática
Pedagogia
Turnos de Funcionamento
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
Tarde e Noite
48
72
Tarde e Noite
Tarde e Noite
24
32
36
48
Noite
8
12
Tarde e Noite
36
54
Noite
Tarde e Noite
24
48
36
72
72
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de Funcionamento
Enfermagem
Fisioterapia
Nutrição
Diurno
Diurno
Diurno
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
16
24
16
24
20
30
Pós-Graduação:
Lato Sensu –
Educação Ambiental;
Ensino de Biologia;
Ensino de História;
Ensino de Língua Portuguesa;
Ensino de Matemática;
Geografia;
Gestão de Recursos Humanos;
Língua Inglesa;
Psicopedagogia.
Campus Salgueiro
Graduação:
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de Funcionamento
Administração
Noite
Cursos
(Tecnológico)
Turnos de Funcionamento
Gestão em
Logística
Manhã
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
20
30
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
16
24
73
Campus Serra Talhada
Graduação:
Cursos
(Bacharelado)
Turnos de Funcionamento
Medicina
Diurno
Vagas
Vestibular Vestibular
Seriado
Tradicional
8
12
Núcleo de Educação a Distância (NEAD)
Graduação:
Cursos
(Licenciatura)
Ciências
Biológicas
Letras
(Português e
suas
Literaturas)
Pedagogia
Polos de Funcionamento
Floresta
Garanhuns
Gravatá
Ouricuri
Surubim
Tabira
Cabrobó
Floresta
Garanhuns
Gravatá
Surubim
Tabira
Cabrobó
Floresta
Garanhuns
Gravatá
Ouricuri
Surubim
Tabira
Vagas por
Polo
Vagas
Totais
50
300
50
300
50
350
Cursos
(Bacharelado)
Polos de Funcionamento
Vagas por
Polo
Vagas
Totais
Administração
Pública
Garanhuns
Surubim
Tabira
50
150
Pós-Graduação:
74
Lato Sensu –
Biologia;
Gestão em Saúde;
Matemática.
Pólos de Ensino:
Cabrobó;
Fernando de Noronha;
Floresta;
Garanhuns;
Gravatá;
Nazaré da Mata;
Ouricuri;
Palmares;
Petrolina;
Surubim;
Tabira.
 3.2 Expansão da oferta de cursos
Considerando:
1. O crescimento econômico do estado de Pernambuco, ocorrido
sobremaneira nos últimos quatro anos;
2. Os arranjos produtivos e vocações locais;
3. A capacidade de resposta da Universidade de Pernambuco a
estratégia de expansão da Formação Profissional e a missão social da
instituição;
4. A preocupação em descentralizar o ensino superior, oportunizando
a ampliação da formação profissional e o desenvolvimento local;
75
5. O interesse Público por Cursos Superiores como preconizado pelo
MEC.
Propõem-se:
I- Expansão de Cursos de Graduação
1.1- Campus Santo Amaro
1.1.1- Presenciais
Licenciatura em Ciências Biológicas;
Bacharelado em Fisioterapia;
Bacharelado em Nutrição.
1.1.2- Semi-presenciais
Tecnológico em Gestão da Saúde;
Tecnológico em Processos Educacionais.
1.2 Campus Benfica
1.2.1-Presenciais
Tecnológico de logística;
Bacharelado em controladoria e finanças;
Bacharelado em Ciências Contábeis;
Bacharelado em Economia;
Licenciatura em Física;
Licenciatura em Química;
Licenciatura em Matemática.
1.2.2 - Semi-presenciais
Tecnológico em Segurança Publica;
Tecnológico em Segurança no Trânsito.
76
1.3-Campus Mata Norte
1.3.1-Presenciais
Bacharelado em Química;
Licenciatura em Química;
Bacharelado em Farmácia;
Bacharelado em Biomedicina;
Tecnológico em Logística.
1.3.2 - Semi-presenciais
Tecnológico em Logística;
Tecnologia de Sistemas Biomédicos;
Tecnológico em Processos Escolares.
1.3 Campus Mata Sul
1.3.1- Presenciais
Bacharelado em Sistemas de Informação.
1.3.2- Semi-presenciais
Tecnológico em Saneamento Ambiental;
Tecnológico em Logística;
Tecnológico em Gestão Ambiental;
Tecnológico em Controle de Obras;
Tecnológico em Produção Sucroalcooleira.
1.4- Campus Petrolina
1.4.1- Presenciais
Bacharelado Odontologia;
Tecnológico em Alimentos;
77
Tecnológico em Vinicultura e Enologia.
1.4.2- Semi-presenciais
Tecnológico em Gestão da Saúde;
Tecnológico em Gestão em Processos Educacionais.
1.5- Campus Garanhuns
1.5.1- Presenciais
Bacharelado em Enfermagem;
Bacharelado em Fisioterapia;
Bacharelado em Biomedicina;
Licenciatura em Filosofia;
Licenciatura em Espanhol;
Licenciatura em Química.
1.5.2- Semi-presenciais
Tecnológico em Gestão da Saúde;
Tecnológico em Processos Escolares.
1.6- Campus Arcoverde
1.6.1- Presenciais
Bacharelado em Comunicação Social;
Bacharelado em Ciências Sociais;
Bacharelado em Saúde Coletiva;
Bacharelado em Fonoaudiologia;
Tecnológico em Radiologia.
1.7- Campus Caruaru
1.7.1- Presenciais
78
Tecnológico em Logística;
Tecnológico em Marketing;
Tecnológico em Gestão da Tecnologia de Informação;
Tecnológico em Produção de Vestuário.
1.7.2- Semi-presenciais
Tecnológico em Gestão Comercial;
Tecnológico de Gestão de Cooperativa.
1.8- Campus Serra Talhada
1.8.1- Presenciais
Bacharelado em Enfermagem.
1.8.2- Semi-presenciais
Tecnológicos em Gestão em Saúde.
1.9- Campus Salgueiro
1.9.1- Presenciais
Bacharelado em Ciências Contábeis;
Tecnológico de Logística;
Tecnológico em Controle de Obras;
Tecnológicos em Obras Hidráulicas.
1.9.2- Semi-presenciais
Tecnológico em Gestão Comercial.
79
IV. PERFIL DO CORPO DOCENTE
 4.1 Composição
No ano de 2013, a UPE contou com a colaboração de 937
professores ativos das 1009 vagas no total, conforme Gráfico nº 1,
todos regulamentados pelo: Decreto do Estado de Pernambuco nº
22.098/2000;
pelas
Leis
do
Estado
de
Pernambuco
de
nº
12.638/2004; 12.980/2005; 13.066/2006, 13.167/2006, e pelas
Leis-Complementares do Estado de Pernambuco de nº 84/2006,
101/2007, 155/2010 e 195/2011.
Gráfico nº 1 - MAGISTÉRIO DA UPE
VAGOS; 66
OCUPADOS; 937
Fonte: PROADMI – 2013
O Gráfico nº 2 expõe o quantitativo de docentes da UPE – 2013
por categoria funcional, as quais são: Professor Auxiliar, Professor
Assistente, Professor Adjunto, Professor Associado e Professor Titular,
além dos cargos vigentes que se encontram vagos, dependendo da
realização de concurso público.
80
A UPE tem investido fortemente na qualificação formal de seu
corpo docente, fato que se traduziu em uma forte elevação da
proporção de doutores na instituição nos anos 2012 e 2013.
Gráfico nº 2 -QUANTITATIVO DE DOCENTES
UPE - 2013
PROFESSOR
AUXILIAR; 113
PROFESSOR PROFESSOR
VAGOS; 66 TITULAR; 28 ASSOCIADO; 26
PROFESSOR
ADJUNTO; 394
PROFESSOR
ASSISTENTE; 376
Fonte: PROADMI - 2013
A Tabela nº 01 – aponta os números: total, subtotal por
Unidade de Educação e Unidade de Educação e Saúde, referente ao
cargo de Professor ocupado pelos docentes da UPE, sendo o mesmo
apresentado por campi – 2013. É de se chamar a atenção que os
novos campi (III Mata Sul e VII Serra Talhada) ainda não dispõem de
corpo docente por serem novos, além da defasagem existente em
alguns campi.
As Unidades de Educação e Saúde (CISAM e HUOC) possuem
em seus quadros a lotação de Professores.
81
Tabela nº 1 – Docentes por Campi, Unidade de Educação e
Unidade de Educação e Saúde.
CAMPUS
AUXILIAR
REITORIA
6
ESEF
6
FCM
15
FENSG
12
I
ICB
7
METROPOLITANO CISAM
1
HUOC
PROCAPE
FOP
3
FCAP
12
POLI
12
II MATA NORTE
7
III MATA SUL
IV CARUARU
V GARANHUNS
1
VI ARCOVERDE
VII SERRA TALHADA
VIII SALGUEIRO
1
IX PETROLINA
30
TOTAL GERAL
Fonte: PROADMI – 2013
PROFESSOR
SUBTOTAL
ASSISTENTE ADJUNTO ASSOCIADO TITULAR
9
10
1
26
13
18
3
40
49
80
9
4
157
37
15
64
17
38
3
65
1
2
1
1
2
0
8
62
5
1
79
10
9
10
41
41
87
6
4
150
61
28
1
97
12
20
14
4
26
11
72
15
6
16
53
14
2
12
119
937
Tabela nº 2 – Docentes por titulação, Experiência Acadêmica
no Magistério Superior.
EXPERIÊNCIA ACADÊMICA NO
MAGISTÉRIO SUPERIOR /ANOS
QUANTIDADE DE DOCENTES
TITULAÇÃO
GRADUAÇÃO
ESPECIALISTA
MESTRES
REGIME DE
TRABALHO
10h/a
20h/a
30h/a
40h/a
10h/a
20h/a
30h/a
40h/a
10h/a
20h/a
30h/a
40h/a
SEM
DEDICAÇÃO
EXCLUSIVA
COM
DEDICAÇÃO
EXCLUSIVA
AFASTADOS
LEGALMENTE
1a2
2a3
3a4
≥4
02
02
10
10
04
04
14
14
02
02
28
28
09
09
137
17
11
137
02
02
23
23
24
24
311
62
18
38
34
13
226
82
02
02
10h/a
22
20h/a
DOUTORES
11
30h/a
319
40h/a
Fonte: PROADMI 2013
22
14
95
02
07
12
31
319
Gráfico 3 - Docentes por Titulação sem
Dedicação Exclusiva
360
350
354
292
300
250
250
176
200
2012
138
150
2013
100
50
30 23
0
graduação
especialísta
mestre
doutor
Fonte: PROADMI 2013
Gráfico 4 - Docentes por Titulação
com Dedicação Exclusiva
130
140
120
95
100
80
62
72
2012
60
2013
40
11
20
17
0
graduação
especialísta
mestre
doutor
Fonte: PROADMI 2013
Por
sua
vez,
o
regime
de
trabalho
predominante
da
Universidade, ainda é o sem dedicação exclusiva, como demonstra o
Gráfico 3, porém o Gráfico 4, aponta para um crescimento dos
83
profissionais que atuam em regime de dedicação exclusiva, fato que
revela a política institucional de estímulo às atividades de ensino,
pesquisa e extensão, porém sem salários atrativos
 4.2 Plano de Carreira
A
carreira
do
Magistério
Superior
na
Universidade
de
Pernambuco compõe-se das seguintes classes: Professor Titular;
Professor Associado; Professor Adjunto; Professor Assistente; e
Professor Auxiliar, sendo que cada classe compreende quatro níveis,
designados pelos números de 1 a 4, exceto a de Professor Titular,
que possui um só nível.
A progressão dos cargos de professores da Universidade de
Pernambuco obedece ao que determinam as Leis-Complementares de
nº 101/ 2007, 155/ 2010 e 195/ 2011.
A carreira de Professor Associado é regulamentada pela
legislação já citada e o Decreto do Governo de Pernambuco de
número 38.765/ 2012 e pelas Resoluções do CONSUN de nº 029/
2010; 01/ 2011; 018/ 2011 e 02/ 2013.
Além desta regulamentação, o Plano de Carreira docente da
UPE traz um modelo de avaliação que explicita e estabelece as
diretrizes para progressão funcional docente com base na titulação e
no desempenho acadêmico. O processo de avaliação previsto atende
à diversificação e às peculiaridades de todas as áreas de atividades
acadêmicas e profissionais da Universidade.
O processo de progressão do professor começa dentro de uma
comissão criada exclusivamente para este fim dentro do Centro
Acadêmico, chegando até ao Conselho de Política de Pessoal da
Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco, que avalia
todos os casos de progressão da Universidade. Este Órgão é o
mantenedor da Universidade.
84
 4.3 Critério de Seleção e Contratação
Concurso público:
Constituição Federal de 1988.
Estatuto do funcionário público do Estado de Pernambuco Art. 13 e
15 da Lei 6.123 de 20.07. 1968.
 4.4 Procedimentos para Substituição (definitiva e
eventual) dos Professores do Quadro
Constituição Federal de 1988.
Estatuto do funcionário público do Estado de Pernambuco Art. 79, 81
e outros da Lei 6.123 de 20.07. 1968
Definitivo por:
Exoneração;
Demissão;
Falecimento;
Aposentadoria;
Posse em outro cargo.
Eventual por:
Promoção;
Transferência;
Disponibilidade;
Licenças: médica para tratamento de saúde, gestante, por doença em
pessoa da família, para trato de interesse particular e prêmio;
Exercer mandato eletivo;
Ausência do Estado para estudo ou missão oficial, desde que
autorizado pelo Governador.
85
 4.5 Políticas de Qualificação e Plano de Expansão
do Corpo Docente
Mesmo tendo a UPE um corpo docente em que a maioria tem
curso de pós-graduação, com os títulos de doutor, mestre e
especialista, faz-se necessário um espaço permanente para a sua
formação, aperfeiçoamento, discussão e trocas de experiências do
exercício da docência (saberes pedagógicos), imprescindível ao
aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem.
Desde o ano 2010 implantou-se o PRODOCÊNCIA, o qual é
desenvolvido numa ação conjunta entre a Pró-Reitoria de Graduação
- PROGRAD e as Unidades de Educação desde então, várias ações
foram executadas.
O pleito pela ampliação do quadro docente tem por premissa a
ratificação da missão social desta instituição, com vistas a responder
ao desafio da melhoria da qualidade das dimensões do ensino, da
pesquisa e da extensão, bem como às demandas requeridas pelo
crescente
desenvolvimento
socioeconômico
do
estado
de
Pernambuco, ocorrido, sobremaneira, nos últimos anos, com notável
destaque
para
o
crescimento
e
sustentabilidade
dos
arranjos
produtivos e vocações locais.
Estabelecemos, para tanto, quantitativos de docentes para o
conjunto dos cursos, conforme o disposto nos quadros expostos mais
adiante, em atenção às especificidades de cada área/subárea de
formação acadêmico-profissional, com respaldo em critérios técnicos,
inferidos no Marco Legal que regulamenta a educação nacional, já
utilizado, analogamente, por outras universidades do País, a saber:
a)
Limite mínimo, de acordo com o Art. 57 da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, da carga
horária docente nas instituições públicas de educação superior de oito
horas semanais de aulas;
86
b)
Mínimo de 16 docentes em cada curso de licenciatura,
face aos parâmetros estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais específicas para cursos de graduação, na modalidade
Licenciatura;
c)
Mínimo
de
23
docentes
para
cursos
da
área
de
bacharelado, com exceção do curso de Medicina que deve dispor de
55 docentes, no mínimo, face aos parâmetros estabelecidos pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para curso de graduação,
na modalidade Bacharelado;
d)
Adequação do número de docentes por curso da UPE para
responder à Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que
regulamenta
os
estágios
obrigatórios
e
não-obrigatórios
em
Instituições de Educação Superior no País, preconizado em seu Art.
9º, Inciso
III, que
as instituições de
ensino
devem “indicar
funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários
simultaneamente”.
e)
Adequação do efetivo dos plenos de cursos de graduação
em consonância com a Resolução nº 01 da Comissão Nacional de
Avaliação da Educação Superior (CONAES), que normatiza o Núcleo
Docente Estruturante (NDE), “constituindo-se de um grupo de
docentes,
em
cada
curso,
com
atribuições
acadêmicas
de
acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e
contínua atualização do projeto pedagógico do curso” (Art. 1º).
f)
Cumprimento
ao
estabelecido
nos
instrumentos
de
avaliação de cursos elaborados pelo INEP e analisados pelas
Comissões de Avaliadores ad hoc.
Os
quadros
abaixo
apresentam
complementação do corpo docente da UPE:
a
demanda
de
87
Quadro 01: Complementação de Quadro Docente para
Cursos já consolidados da UPE
Campus/Unidade
Garanhuns
(07 cursos)
Caruaru
(02 cursos)
Camaragibe
Pós-graduação
Curso
Licenciatura em Ciências
Biológicas
Licenciatura em Letras
Licenciatura em Matemática
Licenciatura em História
Licenciatura em Geografia
Demanda
2012
01
Demanda
2013
03
Adjunto
02
03
02
02
Assistente
Adjunto
Licenciatura em Pedagogia
-
Assistente
Psicologia
Sistemas de Informação
Administração
Doutorado em Odontologia
Mestrado em Hebiatria
Mestrado em Perícias
Forenses
01
01
01
01
01
Fisioterapia
Enfermagem
01
Total
Adjunto
Assistente
Adjunto
04
02
04
03
01
03
02
06
01
01
01
31
11
06
04
01
02
01
02
03
Licenciatura em Matemática
Petrolina
(08 cursos)
Nazaré da Mata
(06 cursos)
Benfica/ POLI
(07 cursos) + Pósgraduação
Santo Amaro/ICB
(04 cursos) + Pósgraduação
Santo Amaro/FCM
(01 curso) + Pósgraduação
03
Assistente
03
Licenciatura em Geografia
31
01
Licenciatura em História
Licenciatura em Pedagogia
Licenciatura em Ciências
Biológicas
Licenciatura em
Letras/Português
Licenciatura em Ciências
Biológicas
Licenciatura em Letras
Licenciatura em Matemática
Licenciatura em História
Licenciatura em Geografia
Licenciatura em Pedagogia
Ciclo Básico
Ciclo Profissional
03
-
-
02
02
02
Assistente
02
02
02
02
02
02
03
04
Adjunto
Assistente
04
02
03
04
04
06
14
08
30
29
Adjunto
Ciências Biológicas;
Enfermagem; Odontologia;
Medicina; Mestrado em
Biologia Celular e Molecular
Aplicada
Curso
Médico
Santo Amaro/ESEF
(02 cursos) + Pósgraduação
Santo
Amaro/FENSG
(01 Curso) + Pósgraduação
08
04
12
02
-
02
07
Educação Física
03
Enfermagem
10
05
02
Total
60
07
108
168
88
Quadro 02: Demanda de Docentes para os novos Cursos da UPE
Campus/Unidade
Curso
Justificativas
Medicina
GARANHUNS
Licenciatura
em
Computação
Composição
Integral de quadro
docente
(Estatutário)
20
12
2013
2014
2015
Total
08
15
15
15
53
06
06
-
12
06
Arcoverde
10
10
06
Direito
68
08
10
10
08
Odontologia
Administração
Salgueiro
Nutrição
Petrolina
Mata Norte
Campus Serra
Talhada
Total
-
06
06
-
12
03
03
03
03
06
06
06
02
06
06
06
02
06
06
06
02
Medicina
10
10
10
10
Enfermagem
10
10
05
05
Logística
Serviço Social
Campus Mata Sul
Complementação
de quadro docente
(Estatutário).
O
curso conta com
apenas
dois
professores
efetivos.
Complementação
de quadro docente
(Estatutário).
O
curso conta com
apenas
três
professores
efetivos.
Composição
Integral de quadro
docente
(Estatutário)
Logística
12
20
40
70
247
Total geral da demanda: 455 docentes
Obs. Os cursos ainda não criados terão dimensionamento do quadro docente em conformidade com os
parâmetros já mencionados que deverão seguir para pleito junto ao Governo do estado, tratando-se de
ampliação do teto de vagas para o quadro de pessoal da UPE.
89
5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
 5.1 Estrutura Organizacional
Gestão Central:
Reitor
Vice-Reitor
Pró-Reitoria Administrativa - PROADMI
Pró-Reitoria de Planejamento - PROPLAN
Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PROPEGE
Pró-Reitoria de Extensão e Cultura - PROEC
Órgãos da Universidade:
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE
Conselho Universitário - CONSUN
Órgãos de Apoio:
Núcleo de Comunicação e Tecnologia da Informação - NCTI
Procuradoria Jurídica – PROJUR
Assessorias:
Relações Internacionais
Relações Institucionais
Imprensa e Comunicação
Ouvidoria Central
Orgãos Suplementares:
Comissão de Ética em Uso de Animais – CEUA
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Comitê de Ética em Pesquisa - CEP
Editoria da UPE - EDUPE
90
Núcleo de Apoio ao Estudante - NAE
Núcleo de Diversidade e Identidades Sociais - NDIS
Núcleo de Estudos África Brasil - NEAB
Núcleo de Estudos Sobre Violência e Promoção da Saúde - NEVUPE
Núcleo de Gestão de Bibliotecas e Documentação – NBID
Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT
Núcleo de Telessaúde - NUTES
Núcleo em Educação à Distância - NEAD
Núcleo Integrado de Saúde Coletiva - NISC
Órgão maior da administração da UPE, a Reitoria coordena
todas as atividades da instituição. Instalada na sede do Campus
Metropolitano do Recife, a Reitoria e os órgãos que a compõem são
responsáveis pelo planejamento, execução e fiscalização de tudo que
acontece na Universidade.
Na Reitoria funciona o gabinete do Reitor, as Pró-Reitorias, os
Colegiados Superiores (CONSUN e CEPE), os órgãos de apoio e os
órgãos suplementares.
A
Pró-Reitoria
de
Administração
–
PROADMI
compete
à
organização, coordenação e execução das atividades administrativas
e operacionais de suporte às atividades de ensino, pesquisa e
extensão da UPE.
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PROPEGE tem por
missão: dirigir, coordenar, apoiar e fomentar todos os esforços e
produções em Pós-Graduação e Pesquisa da Instituição.
Divisões da PROPEGE:
Coordenação Geral de Pós-Graduação; Coordenação Geral de
Pesquisa;
Núcleo
de
Captação
de
Recursos;
Programa
de
Fortalecimento Acadêmico - PFA; Ciência Sem Fronteiras; Programas
Stricto Sensu; Programas Lato Sensu; Sistema de Informação Sobre
Pós-Graduação e Pesquisa - SISPG; Emissão de Certificados de
Treinamentos (Periódicos da Capes).
91
A Pró-Reitoria de Planejamento - PROPLAN tem por objetivo
básico assegurar a formulação e execução das políticas e diretrizes da
UPE,
através
do
planejamento,
acompanhamento,
controle
e
avaliação dos planos, programas e projetos visando a unidade de
ação.
Divisões
da
PROPLAN:
Coordenação
de
Planejamento;
Coordenação de Orçamento.
A Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD tem por objetivo,
planejar, gerir e desenvolver políticas e programas que assegurem a
oferta e a melhoria da qualidade do ensino de graduação nas
Unidades de Educação da UPE. Fazem parte da PROGRAD, a
Coordenação de Projetos Discentes e a Coordenação Docente.
Competências da Coordenação de Projetos docentes:
o Emitir
parecer
e
acompanhar
processos
de
contratação
nomeada de alteração de carga horária, de afastamento e
substituição de docentes;
o Assessorar,
acompanhar
e
avaliar,
em
conjunto
com
o
Departamento de Ensino, as atividades acadêmicas pertinentes
ao corpo docente;
o Propor políticas e diretrizes de capacitação e atualização do
corpo docente;
o Promover
atividades
de
intercâmbio
e
de
renovação
de
conhecimentos/experiências do corpo docente;
o Desempenhar outras atribuições inerentes ao órgão.
Competências da Coordenação Discente:
o Elaborar o catálogo de cursos e o calendário escolar;
o Orientar e acompanhar os procedimentos para o ingresso do
aluno nos cursos de graduação através do vestibular e
extravestibular, de acordo com a legislação em vigor;
92
o Normalizar e controlar os procedimentos para organização,
controle e acompanhamento dos registros escolares do corpo
discente;
o Supervisionar o controle acadêmico realizado pelas Unidades de
Ensino;
o Expedir e registrar os diplomas de conclusão de curso de
graduação;
o Expedir e registrar os diplomas dos cursos de Pós-Graduação;
o Desempenhar outras atribuições inerentes ao órgão.
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura- PROEC é composta pelo:
Pró-Reitor; Coordenação Geral; Coordenação Geral de Cultura;
Coordenação Geral de Esportes; Equipe Técnica; Secretaria Geral e
Apoio Administrativo.
A Procuradoria Jurídica – PROJUR é um órgão de apoio à
Universidade de Pernambuco, representando-a juridicamente de
forma exclusiva, além de prestar, com exclusividade, consultoria e
assessoria jurídica aos órgãos da UPE.
O Núcleo de Comunicação e Tecnologia da Informação – NCTI é
o setor de suporte direto ao gabinete da reitoria da Universidade de
Pernambuco que cuida dos assuntos pertinentes a comunicação de
dados, como: Internet, intranet e extranet, e dos assuntos de
tecnologia da informação, como: governança da tecnologia da
informação, segurança da informação, gestão dos contratos de
tecnologias (impressoras, telefonia fixa, nobreaks, datacenter, central
de chamados) e que coordena as macro estratégias a serem
implementadas corporativamente por todas as unidades que compõe
a rede da UPE. Ainda é atribuído ao NCTI a missão de prestar o
suporte técnico aos usuários do campus reitoria e mentorar as áreas
de suporte técnico das demais unidades, atuando como setor de
cabeça para assuntos pertinentes a tecnologia, como procedimentos
de suporte técnico, capacitação da unidades, apoio na confecção de
93
termos de referência, revisor e aprovador de termos de referência em
assuntos de tecnologia de hardware e software.
 5.2 Organogramas
Organogramas em fase de construção, apresentam-se versões
preliminares.
94

5.2.1 Organograma Institucional
95

5.2.2 Organograma Acadêmico
96

5.2.3 Proposições de reforma do organograma 2014 -2018
97

5.3 Órgãos Colegiados

5.3.1 Conselho Universitário – CONSUN
O Conselho Universitário - CONSUN, colegiado deliberativo,
consultivo e normativo superior da UPE, no que tange à
administração, às gestões econômico-financeira e patrimonial e ao
planejamento geral da Universidade, é constituído:
I. do Reitor como Presidente, com voto de qualidade, além do voto
comum;
II. do Vice-Reitor como Vice-Presidente;
III. dos Pró-Reitores;
IV. dos Diretores das Unidades de Educação e das Unidades de
Educação e Saúde;
V. de 04 (quatro) representantes da carreira do Magistério Superior,
indicados pela ADUPE para um mandato de dois anos, sendo um
deles aposentado;
VI. de 05 (cinco) representantes estudantis, com mandato de um
ano, sendo 04 (quatro) de graduação, indicados pelo Diretório Central
dos Estudantes e 01 (um) de pós-graduação, eleito por seus pares;
VII. de 04 (quatro) professores eleitos por seus pares para um
mandato de dois anos, sendo um de cada classe da carreira do
Magistério Superior;
VIII. de 05 (cinco) representantes dos servidores técnicoadministrativos, com mandatos de dois anos, indicados por sua
representação sindical - SINDUPE;
IX. de 02 (dois) representantes da comunidade, indicados pelo
Conselho Social, entre seus membros que não pertençam ao quadro
da UPE, para um mandato de 02 (dois) anos.
Os conselheiros mencionados nos incisos de I a IV são
membros natos. Os professores deverão perfazer, no mínimo, 70%
(setenta por cento) do total de membros do Conselho Universitário CONSUN. Serão abertos todos os votos proferidos pelos membros do
Conselho Universitário- CONSUN.
São atribuições do Conselho Universitário - CONSUN:
I. aprovar, por 2/3 (dois terços) dos votos de seus membros
presentes, as alterações deste Estatuto e, por maioria simples dos
seus membros presentes, as alterações do Regimento Geral;
II. fixar o total de vagas a serem oferecidas anualmente pela UPE e a
sua distribuição pelos diversos cursos, respeitadas as disposições
legais vigentes e ouvido o Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão CEPE;
III. assegurar a gestão democrática no âmbito da Universidade,
inclusive regulamentando e organizando os processos eleitorais e
proclamando os eleitos;
IV. criar e extinguir cursos e programas de educação superior assim
como planos de pesquisa científica, de produção artística e de ações
98
de extensão, inclusive convênios de cooperação didático-científica,
ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE;
V. criar, incorporar, desmembrar, fundir, extinguir ou alterar órgãos,
Unidades de Educação ou Unidades de Educação e Saúde nas
estruturas da UPE, ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
- CEPE;
VI. julgar recursos de decisões do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão - CEPE e dos Conselhos de Gestão Acadêmica e
Administrativa - CGA em matéria que envolva arguição de
ilegalidade;
VII. julgar recursos interpostos de decisões da Reitoria e dos
colegiados das Unidades de Educação e de Educação e Saúde, salvo
em matéria de competência privativa do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão - CEPE;
VIII. decidir pelo voto de 2/3 (dois terços) dos seus membros
presentes sobre a intervenção em qualquer das Unidades de
Educação e de Educação e Saúde, por motivo de infringência à
legislação vigente, deste Estatuto ou do Regimento Geral;
IX. aprovar a abertura de inquérito administrativo pelo voto de 2/3
(dois terços) dos seus membros presentes, visando à apuração da
responsabilidade do Reitor e/ou Vice-Reitor, na infringência aos
dispositivos legais, estatutários e regimentais;
X. criar, alterar e extinguir o instituto de apoio à UPE, pronunciandose sobre seu regimento, orçamentos, balanços e prestações de
contas;
XI. aprovar o Plano Geral de ação da Universidade assim como os
Planos de Carreira e Vencimentos dos servidores docentes e dos
técnico-administrativos;
XII. aprovar o Relatório Anual das atividades da UPE, apresentado
pelo Reitor no primeiro trimestre de cada ano;
XIII. aprovar o Plano Plurianual e suas revisões e a Proposta
Orçamentária Anual da UPE;
XIV. homologar contratos, acordos e convênios com órgãos do poder
público ou com entidades privadas;
XV. instituir bandeiras, símbolos e flâmulas no âmbito da
Universidade;
XVI. aprovar, para os devidos encaminhamentos, a alienação de bens
imóveis e aceitação
de encargos;
XVII. deliberar sobre a outorga de títulos honoríficos de Doutor
Honoris Causa, Professor Honoris Causa e de Professor Emérito assim
como sobre a criação e a concessão de homenagens, dignidades
universitárias, medalhas e prêmios;
XVIII. aprovar Regimentos da Reitoria, das Unidades de Educação,
das Unidades de Educação e Saúde bem como dos órgãos
suplementares, ouvido, previamente, o Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extensão - CEPE no que for da competência específica desse órgão;
XIX. zelar pelo nome e pela imagem da UPE;
99
XX. elaborar e aprovar o seu próprio Regimento;
XXI. decidir sobre os casos omissos neste Estatuto;
XXII. exercer as demais atribuições que lhe sejam conferidas pela
legislação em vigor.
O Conselho Universitário - CONSUN deliberará em nível de
Conselho Pleno e opinará em nível de suas duas câmaras:
I. Câmara de Planejamento e de Gestão Financeira e Patrimonial;
II. Câmara de Recursos Humanos
O Conselho Universitário, no seu Regimento disporá, sobre o
modo de constituição, grau de competência e funcionamento de suas
Câmaras, respeitados o Estatuto e o Regimento Geral da
Universidade. Ele se reúne ordinariamente, uma vez por mês, por
convocação do Reitor e, extraordinariamente, quando convocado pela
mesma autoridade ou por requerimento de 1/3 (um terço) de seus
membros e deliberará pela maioria simples de seus membros
presentes.

5.3.2 Conselho de
Extensão – CEPE
Ensino,
Pesquisa
e
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE, órgão
deliberativo, normativo e consultivo superior, em matéria de ensino,
pesquisa e extensão, é constituído:
I. do Reitor como Presidente, com voto de qualidade, além do voto
comum;
II. do Vice-Reitor como Vice-Presidente;
III. dos Pró-Reitores;
IV. de 01 (um) representante docente de cada Conselho de Gestão
Acadêmica das Unidades de Educação e das Unidades de Educação e
Saúde, indicado pelo Diretor da respectiva Unidade, para um
mandato de dois anos;
V. de 02 (dois) docentes indicados pela sua representação sindical –
ADUPE;
VI. de 06 (seis) representantes estudantis, sendo 04 (quatro) de
graduação, indicados pelo Diretório Central de Estudantes, e de 02
(dois) representantes estudantis da Pós-Graduação, eleitos por seus
pares, todos com mandato de 1 (um) ano;
VII. de 02 (dois) servidores técnico-administrativos, indicados pela
representação sindical – SINDUPE, para um mandato de dois anos.
Os Conselheiros mencionados nos incisos I a IV são membros natos.
5.3.2.1 Atribuições do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão - CEPE:
I. deliberar e decidir como colegiado superior da UPE em matéria de
ensino, de pesquisa e de extensão;
II. estabelecer diretrizes gerais de ensino, pesquisa e extensão,
coordenando, compatibilizando e integrando as programações,

100
projetos e atividades em todas as instâncias e órgãos da
Universidade;
III. aprovar projetos de cursos e programas de graduação e pósgraduação, em matéria de ensino, pesquisa e extensão, observadas
as diretrizes gerais pertinentes assim como a criação, fusão,
desdobramento ou supressão de matrizes e perfis curriculares, de
áreas de estudo, disciplinas e atividades e/ou de suas respectivas
cargas horárias;
IV. propor a criação, a alteração e a extinção dos cursos sequenciais,
de graduação e pós-graduação, de acordo com a legislação
educacional;
V. propor a criação, agregação, incorporação, reestruturação,
redenominação ou extinção de Unidades de Educação, de Unidades
de Educação e Saúde e de seus órgãos acadêmicos e de gestão;
VI. propor ao CONSUN o número de vagas para a matrícula inicial nos
cursos da UPE;
VII. estabelecer planos de atividades didáticas e científicas da UPE,
ressalvada a competência do Conselho Universitário na parte relativa
ao aumento de despesas;
VIII. aprovar o calendário acadêmico da Universidade;
IX. emitir normas sobre seleção de pessoal docente e condições para
afastamentos, remoções e transferências de professores, propostas
pelo colegiado maior das Unidades de Educação;
X. rever, em grau de recurso, as decisões do colegiado maior da
Unidade de Educação e de Educação e Saúde, em matéria de ensino,
pesquisa e extensão;
XI. estabelecer normas sobre admissão, cancelamento, trancamento
de matrícula, transferência de alunos, mudança de curso,
reintegração aos estudos, processo seletivo e aproveitamento de
estudos;
XII. zelar pelo nome e pela imagem da UPE;
XIII. propor alteração do Estatuto e do Regimento Geral da UPE em
matéria de sua competência, para aprovação pelo CONSUN;
XIV. elaborar e aprovar o seu próprio Regimento;
XV. deliberar sobre matérias que lhe sejam atribuídas neste Estatuto
e no Regimento Geral da Universidade.
Das decisões do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE
cabe recurso para o CONSUN, somente por estrita arguição de
ilegalidade, no prazo de 10 (dez) dias úteis, a contar da data do
conhecimento da decisão pelo interessado.
O CEPE reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, por
convocação do Reitor e, extraordinariamente, quando convocado pela
mesma autoridade ou por requerimento de 1/3 (um terço) de seus
membros e deliberará pela maioria simples de seus membros
presentes.
O CEPE deliberará em nível de Conselho Pleno e opinará em nível
das seguintes Câmaras:
I. Câmara de Graduação;
101
II. Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa;
III. Câmara de Extensão e Cultura. As Câmaras serão presididas pelo
Pró-Reitor respectivo, e o vice-presidente será eleito pelos seus
membros. Estando presente nas reuniões de qualquer das Câmaras,
o Reitor as presidirá.
A composição de cada Câmara será fixada anualmente pelo
CEPE, na última reunião de cada exercício civil. O CEPE poderá
dispor, em Regimento próprio, sobre o modo de constituição, grau de
competência e funcionamento de suas Câmaras, respeitados o
presente Estatuto e o Regimento da UPE.
 5.4 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas

5.4.1
Conselho
de
Administrativa – CGA
Gestão
Acadêmica
e
O Conselho de gestão acadêmica e administrativa – CGA,
colegiado máximo de cada Unidade da UPE, delibera, normatiza e
opina nos assuntos acadêmicos, disciplinares, administrativos e
patrimoniais, em reuniões ordinárias, convocada pelo seu presidente
e em regiões extraordinárias, pela mesma autoridade ou por 1/3 (um
terço) de seus membros.
Às atribuições previstas para o CGA inclui ainda:
Propor ao CEPE e ao CONSUN através do Diretor, as
complementações necessárias à estrutura organizacional da Unidade;
julgar, por solicitação do Diretor, decisões ou impasses gerados no
âmbito da convivência universitária ;exercer outras atribuições de sua
competência.
O CGA será composto pelos seguintes conselheiros:
I. o Diretor como Presidente, com voto de qualidade, além do voto
comum;
II. o Vice-Diretor como Vice-Presidente;
III. os 06 (seis) coordenadores: de graduação, de pós-graduação e
pesquisa, de extensão e cultura, de planejamento, administrativofinanceiro e de apoio acadêmico;
IV. os coordenadores dos cursos de graduação e 01 (um)
representante dos coordenadores de pós-graduação de cursos lato
sensu e 01 (um) representante dos coordenadores de pós-graduação
de programas stricto sensu;
V. 01 (um) representante docente de cada classe do Magistério
Superior, com mandato de 02 (dois) anos, eleito por seus pares;
VI. representação estudantil, sendo 75% (setenta e cinco por cento)
de graduação, indicados pelo Diretório Acadêmico da Unidade e 25%
(vinte e cinco por cento) de representantes estudantis de pós-
102
graduação, eleitos por seus pares, ambos com mandato de 01 (um)
ano;
VII. representante dos servidores técnico-administrativos, escolhido
entre seus pares, com mandato de dois anos.
Os conselheiros mencionados nos incisos I a III são membros natos.
Na composição dos Conselhos de Gestão Acadêmica e
Administrativa – CGA será respeitado um percentual de 70% (setenta
por cento) para professores e um percentual de 15%(quinze por
cento) tanto para a representação estudantil como para os servidores
técnico administrativos.
A regulamentação e as atribuições do Conselho de Gestão
Acadêmica e Administrativa - CGA serão definidas no Regimento
Geral da Universidade e no da própria Unidade de Educação.
São atribuições do Conselho de Gestão Acadêmica e
Administrativa - CGA:
I. elaborar e aprovar o Regimento da Unidade de Educação e
submetê-lo à aprovação do CONSUN;
II. organizar e supervisionar as eleições de Diretor, de Vice-Diretor e
de representantes para este colegiado, as quais se realizarão na
forma deste Estatuto e das normas definidas e homologadas pelo
CONSUN;
III. deliberar sobre matérias pedagógicas, científicas, de extensão e
administrativas da Unidade de Educação, que promovam a educação
superior, submetendo-as aos colegiados superiores, quando for o
caso;
IV. pronunciar-se sobre o processo de formação cidadã e profissional
dos alunos, individualmente ou em grupo, e sobre o desempenho e a
regularidade de sua vida acadêmica, adotando medidas educativas e
disciplinares, sempre que necessárias;
V. propor ao CONSUN, respeitando-se a normativa específica, a
concessão de títulos de Doutor Honoris Causa, Professor Honoris
Causa e de Professor Emérito, mediante voto de 2/3 (dois terços) de
seus membros presentes;
VI. exercer, em grau de recurso, a instância máxima na Unidade de
Educação em matérias acadêmica, administrativa e disciplinar;
VII. aprovar Planos e Relatórios de Trabalho dos docentes e das
Coordenadorias antes de cada período letivo;
VIII. aprovar as propostas das Coordenadorias Acadêmicas para a
área de ensino, pesquisa, extensão e cultura;
IX. propor ao CEPE, ouvidas as Coordenadorias de Graduação e de
Pós-Graduação e Pesquisa, o número de vagas por curso;
X. aprovar o Manual do Aluno e o Calendário Acadêmico específicos
da Unidade de Educação, em consonância com os gerais da
Universidade;
XI. aprovar o planejamento dos cursos, as disciplinas a serem
ofertadas extraordinariamente e as vagas por componente curricular
para fins de matrícula, considerando as avaliações periódicas da
instituição e de cada curso, de modo a assegurar qualidade ao
103
respectivo Projeto Pedagógico de Cursos de Graduação e de PósGraduação;
XII. propor ao CEPE a criação de novos cursos, a aprovação de
Projeto(s) Pedagógico(s) de Curso ou de sua alteração, conforme
documento aprovado pelas Coordenadorias de Graduação, de PósGraduação e Pesquisa e de Extensão e Cultura;
XIII. julgar os recursos interpostos das decisões do Diretor da
Unidade ou das Coordenadorias;
XIV. pronunciar-se sobre atos de movimentação acadêmica de
professores tanto no interior das Coordenadorias Acadêmicas, das
Coordenadorias de Curso e da Unidade, quanto no âmbito externo
institucional;
XV. pronunciar-se sobre processos disciplinares, seletivos, de
admissão, desempenho profissional, afastamentos e avaliação de
docentes;
XVI. aprovar e encaminhar solicitações de concurso de servidores
docentes, apresentados pelos Plenos dos Cursos bem como por
comissões de avaliação;
XVII. aprovar Plano de Capacitação Docente;
XVIII. apreciar o Relatório Anual de Atividades da Unidade de
Educação, apresentados pelo Diretor no 1º trimestre de cada ano
subsequente;
XIX. apreciar a proposta orçamentária da Unidade de Educação;
XX. exercer as demais funções de sua competência específica e
outras que lhe sejam atribuídas pelo Regimento Geral.
104
6. Políticas de Atendimento aos Discentes
 6.1 Programas de Apoio

6.1.1 Serviço de Orientação Psicopedagógica
O Serviço de Orientação Psicopedagógica - SOPPE caracterizase como um serviço dirigido aos estudantes universitários, em
processo de formação profissional.
A orientação psicopedagógica focaliza a assistência à pessoa do
estudante no enfrentamento dos problemas de aprendizagem e o
cuidado com a saúde mental. Tem como objetivo específico promover
ao longo da formação profissional, o autoconhecimento, reflexões
sobre a escolha profissional, a natureza do objeto do estudo do curso
escolhido,
construção
impactos
da
processuais
identidade
emergentes
profissional,
e
a
no
processo
da
apresentação
de
ferramentas complementares à prática profissional. Este conjunto de
ações foi pensado como suporte à construção do conhecimento dos
estudantes universitários. Até o presente momento o SOPPE realizou
o trabalho de acolhimento junto aos estudantes dos primeiros
períodos do curso de medicina, ciências biológicas e enfermagem
devendo se expandir para todas as unidades da UPE até 2018.
.
A
realidade
mostra
que
os
estudantes
universitários
apresentam uma série de conflitos e alterações psicológicas na
passagem do ensino médio para o ensino superior, indicando que
este momento é permeado de sentimentos de medo, ansiedade e
insegurança frente à perspectiva de adaptação ao processo de
construção do conhecimento e as expectativas de consolidar a
profissionalização. Observamos também que ao longo da formação
profissional os diferentes cenários de aprendizagem provocam em
alguns impactos geradores de situações de impasses, resistências,
ansiedades e medos os quais interferem na tranquilidade necessária
para a promoção da aprendizagem. O momento final do curso
105
também é outro momento critico no qual o estudante precisa se
deparar com novas possibilidades de escolhas e autoafirmação.
Entendendo a formação profissional como um processo multifacetado,
dinâmico e singular consideramos importante que a Universidade
tenha esse espaço institucional que cuide da pessoa do estudante e o
ajude a analisar o contexto psicopedagógico de sua formação
profissional. A literatura mostra que essa não uma realidade
especifica da UPE, mas, é um fenômeno reconhecido e estudado em
outras instituições de ensino superior no Brasil e no Exterior desde a
década de cinquenta.
O SOPPE tem como metas em curto prazo favorecer o
autoconhecimento do estudante no enfrentamento cotidiano de seus
projetos de vida mediados pela construção do conhecimento e
contribuir com a busca de qualidade de vida no contexto de formação
profissional. Como meta em médio prazo, a construção de um projeto
Saúde
e
Qualidade
de
Vida
no
Campus
de
característica
interdisciplinar capaz de mobilizar as Unidades de Ensino e dirigido a
toda comunidade acadêmica. Do ponto de vista da produção
acadêmica o SOPPE pretende também produzir novos conhecimentos
nos campos da Educação e Saúde a partir da sistematização dos
dados emergentes ao longo da execução dos seus projetos de
assistência e pesquisa.

6.1.2 Núcleo de Apoio ao Estudante - NAE
O Núcleo de Apoio ao Estudante – NAE destina-se a apoiar os
estudantes, fomentando ações para o desenvolvimento profissional e
a
sua
permanência
acadêmicas,
na
culturais,
Universidade,
esportivas
e
assistência.

6.1.2.1 Recursos
por
de
meio
lazer,
de
atividades
prestando-lhes
106
o
Verbas do orçamento da UPE;
o
Verbas incluídas em seu favor no orçamento dos municípios,
Estado e União;
o
Recursos provenientes de convênios, prestações de serviços,
concursos, cursos, seminários, entre outros, realizados pelo
Instituto de Apoio a Universidade de Pernambuco - IAUPE;
o
Subsídios, subvenções, doações e legados provenientes de
pessoas físicas ou jurídicas a ele destinados;
o
Produto de vendas, até 5% (cinco por cento) de publicações,
impressos e patentes;
o
Quaisquer outras fontes que, por lei, contrato ou outro título,
lhes sejam atribuídas.

o A
de
6.1.2.2 Comissões
Gestão,
de
natureza
normativa
e
deliberativa,
constituída do Coordenador, de um representante de cada
Pró-Reitoria acadêmica e de quatro estudantes indicados
pelo Diretório Central dos Estudantes - DCE, sendo dois
oriundos de Unidades da capital e outros dois, do interior;
o A Consultiva, presidida pelo Coordenador, constituída dos
membros da Comissão de Gestão, de um representante de
cada
Diretório
Acadêmico
e
dos
Centros
Acadêmicos,
assegurada, no mínimo, uma reunião por ano.

6.1.2.3
Ações
de
Permanência
Desenvolvimento Acadêmico
e
107
o Bolsas de Permanência e Desenvolvimento Acadêmico
Através do Programa de Fortalecimento Acadêmico – PFA e do
Núcleo de Apoio ao Estudante – NAE, constitui-se, por meio de Edital,
a concessão de bolsa de apoio financeiro para estudantes de
graduação, com vulnerabilidade socioeconômica, que não exerçam
atividade remunerada e que se encontrem devidamente matriculados
nas Unidades de Educação e Educação e Saúde da Universidade de
Pernambuco.
As bolsas oferecidas por este Edital devem ser concebidas com
o
propósito
de
atender
preferencialmente
às necessidades de
moradia, alimentação e transporte, para assegurar aos contemplados
condições de permanência e desenvolvimento de suas atividades
acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão na UPE.
o Ações de Permanência e Desenvolvimento Acadêmico
previstas até 2018:

Residência universitária;

Restaurantes universitários;

Creches;

Auxílio ao estudante em atividades acadêmicas, científicas e
culturais.
 6.2 Organização Estudantil
A UPE reconhece como órgão de representação do corpo
discente de graduação, no plano da Universidade, o Diretório Central
dos Estudantes – DCE e, no plano das Unidades, os Diretórios e/ou
Centros
Acadêmicos
–
DA/CA,
organizados
nos
termos
dos
respectivos estatutos e legalmente constituídos.
É assegurado aos órgãos de representação do corpo discente da
graduação
legalmente
constituídos
o
direito
ao
espaço
físico
108
necessário
institucional.
a
sua
organização,
respeitando
a
disponibilidade
109
7. INFRAESTRUTURA
 7.1 Infraestrutura Física
A adequação da infraestrutura da instituição em função das
atividades de ensino, pesquisa e extensão; as políticas institucionais
de
conservação;
atualização,
segurança
e
sua
utilização
no
desenvolvimento de práticas pedagógicas é o alvo da Universidade de
Pernambuco através de sua estrutura multicampi.
Em consonância com o Projeto de Interiorização do Ensino
Superior do Governo do Estado de Pernambuco, a UPE vem
priorizando a melhoria das instalações físicas dos Campi do Interior
existentes, assim como a criação de novos Campi. Neste sentido
iniciou
o
ano
de
2012,
disponibilizando
para
utilização
pela
comunidade acadêmica, novas instalações físicas para os Campi
Garanhuns e Salgueiro, cujas obras foram concluídas em 2011.
Nas instalações da Reitoria foi concluída em 2012 a construção
do bloco “D”, com 2.869 m², disponibilizando espaços adequados
para os servidores das Pró-Reitorias: PROPEGE, PROGRAD, PROEC e
dos órgãos suplementares: EDUPE, NCTI, NEAD e NBID. Em 2013
segue a requalificação dos espaços de circulação, estacionamento e
outras edificações de apoio.
No Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros - CISAM foi
concluída a obra de requalificação e reformas em 2013.
Em 2012, foi iniciado o processo de contratação do projeto
executivo da sede do Instituto de Inovação Tecnológica (IIT), lócus
multidisciplinar para a transformação de resultados inovadores das
pesquisas em patentes e eventuais futuros produtos.
110
Tabela 7.1 – Área Edificada e Territorial por Campus, Unidade
ou Local em 2012
111
 7.2 Bibliotecas
O Núcleo de Gestão de Bibliotecas e Documentação – NBID, é
órgão suplementar da UPE, destina-se a propor e implementar
políticas e diretrizes para o desenvolvimento de atividades das
bibliotecas, centros de documentação e arquivos da Universidade. O
NBID tem um órgão colegiado, presidido pelo seu Coordenador e
composto por servidores bibliotecários e arquivistas.
Esse órgão coordena a elaboração do plano anual de gestão das
bibliotecas, de centros de documentação e arquivo das Unidades de
Educação e de Educação e Saúde, monitorando e avaliando suas
ações;
assegurando
a
execução
do
plano
de
destinação
de
documentos institucionais e de depósito legal das publicações
produzidas no âmbito da UPE.
O NBID tem um órgão executivo, com um coordenador e duas
divisões, sendo uma de biblioteca destinada à documentação e
informação
técnico-administrativa
e
outra
de
arquivo
para
documentação administrativo-financeira.
São 12 bibliotecas na UPE, que funcionam como apoio ao
ensino, à pesquisa e à extensão:
o Biblioteca Central Oliveira Lima / Biblioteca da Faculdade de
Ciências Médicas – FCM;
o Biblioteca Irmã Maria Marillac – FENSG;
o Biblioteca da Escola Superior de Educação Física – ESEF;
o Biblioteca da Escola Politécnica de Pernambuco – POLI;
o Biblioteca
Lêucio
Lemos
da
Faculdade
de
Ciências
da
Administração de Pernambuco – FCAP;
o Biblioteca da Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP;
o Biblioteca da Faculdade de Ciência, Educação e Tecnologia de
Garanhuns – FACETEG;
o Biblioteca da Faculdade de Ciência e Tecnologia de Caruaru –
FACITEC;
112
o Biblioteca da Faculdade de Ciência e Tecnologia de Salgueiro –
FACITES;
o Biblioteca da Faculdade de Formação de Professores de Nazaré
da Mata – FFPNM;
o Biblioteca da UPE Campus Petrolina;
o Biblioteca Prof. Ovídio Montenegro – PROCAPE.
Em 2011, o acervo das bibliotecas da UPE, reuniu em livros
72.910 títulos, e, em volumes 146.524 exemplares, além de 2.517
títulos e 41.029 volumes de periódicos.
A UPE adquiriu por compra, 1.938 títulos e 8.891 volumes de
livros e 10 títulos e 180 volumes de periódicos.
Por doação foram adquiridos 2.242 títulos e 3.130 volumes de
livros e 400 títulos e 709 volumes de periódicos.
Os empréstimos de publicações totalizaram 115.678 e as
consultas ao acervo representaram 95.882.
As bibliotecas da UPE dispõem de 81 funcionários, sendo 20
bibliotecárias,
04
agentes
administrativos
28
estagiários,
05
cooperadores, 04 serventes, 20 assistentes administrativos.
Para
a
nova
biblioteca
do
PROCAPE,
foram
adquiridos
equipamentos de informática e mobiliário: 06 microcomputadores, 01
impressora Laser, 01 impressora térmica não fiscal, 01 leitor de
código de barras, 02 teclados numéricos pin, 02 baias para 06
lugares com suportes para teclado e 06 suportes para CPU e
estabilizador, dando segmento a implantação do software Pergamum
(Sistema Integrado de Biblioteca).
O Núcleo de Gestão de Bibliotecas e Documentação - NBID
junto à Reitoria renovou a aquisição da base Medicina Net.
Foi iniciada em 2010 a coleção digital de livros eletrônicos da
área de saúde com a aquisição de 343 títulos da OVDI e 03 títulos
específicos de Odontologia da Livraria Atheneu. Foi adquirido para as
113
bibliotecas o sistema de segurança de acervo, licitado em 2011
finalizado em março de 2012.
A Biblioteca do campus de Arcoverde por ainda não dispor de
espaço próprio mantém o acervo adquirido e os equipamentos na
FACETEG.
As bibliotecas da POLI e das unidades de educação e saúde de
Garanhuns, Nazaré da Mata e Petrolina tiveram seu espaço físico
ampliado e reformado e está sendo adquirido mobiliário novo.

7.2.1 Acervo
O acervo das bibliotecas da UPE é formado de:
o Livros;
o Teses,
dissertações
e
monografias
(graduação
e
especialização);
o Obras
de
Referência
(dicionários,
enciclopédias,
guias,
catálogos, etc.);
o Folhetos (publicações com menos de 50 páginas);
o Regulamentação desportiva;
o Periódicos (jornais, revistas, etc.);
o Fitas de vídeo;
o Slides;
o CDs, DVDs;
o Outros materiais.
Foi utilizado o software Pergamum.
gestão
de
bibliotecas,
desenvolvido
pela
Esse novo software de
PUC
do
Paraná
foi
implantado em toda a Rede de Bibliotecas da UPE.
A Política de Desenvolvimento do Acervo inclui a compra e
manutenção
da
bibliografia
básica
dos
cursos
de
graduação,
especialização e mestrado. As aquisições adquiridas em 2011
resultaram de orçamento da Reitoria, das Unidades de Educação e de
campanhas de doações com a nossa comunidade universitária,
114
intercâmbios com Instituições de ensino e pesquisa nacionais e
internacionais. Além das novas aquisições o acervo está sendo
restaurado ou encadernado.

7.2.2 Serviços Oferecidos
Além dos convênios de acesso a bases com a CAPES - Portal de
periódicos, oferecemos o acesso ao Medicina Net da área de saúde,
além dos 343 livros digitais da LWW da Ovid, e mantemos convênio
com o IBICT - BDTD/UPE, Ministério da Saúde - BiblioSUS, UFMG
SIBRADID e BIREME – BVS.
Nos espaços das bibliotecas ocorrem palestras e eventos .
As Bibliotecas operam com:
o Empréstimo domiciliar (informatizado);
o Empréstimos entre Bibliotecas (UPE e outras Instituições de
Ensino);
o Terminal de consulta ao acervo (informatizado);
o Sala de estudo em grupo;
o Cabines de estudo individuais;
o Ambiente climatizado;
o Biblioteca Digital de Teses e Dissertações - BDTD/IBICT/UPE;
o Acesso ao Portal de Periódicos Eletrônicos da CAPES;
o Serviço de assistência ao usuário (orientação no uso da
Biblioteca, acervo e levantamentos bibliográficos);
o Normalização bibliográfica (orientação na utilização de normas
técnicas para apresentação de trabalhos acadêmicos);
o Catalogação
de
publicações
(elaboração
de
fichas
catalográficas);
o Acesso
à
internet
(equipamentos
Windows Professional 7);
o Serviço de alerta (boletins, sumários);
o Feira de livros usados (anual);
novos,
com
tela
LCD,
115
o Palestras
e
orientações para
utilização
dos serviços
das
Bibliotecas da UPE e outras IES;
o Orientação e palestras para otimização do uso de sites de
pesquisa e utilização da internet;
o Atendimento a pedido de artigos de periódicos pela BIREME
(IES e Instituições de Pesquisa).
Setorialmente
as
Bibliotecas
oferecem
os
seguintes
serviços:
1. FCM – Campus Santo Amaro
1.1.
Orientação para os alunos do curso de graduação,
especialização
e
mestrado
sobre
as
normas
técnicas;
Orientação para os alunos da disciplina de metodologia
científica; Visita orientada sob uso da Biblioteca e do acervo
bibliográfico ao usuário; Empréstimos e consultas.
1.2.
Instalação do sistema CAPES, Web TV, mídia exclusiva;
Empréstimo entre biblioteca; Solicitação de fotocópias dos
artigos científicos através da Biblioteca Virtual de Saúde –
BIREME.
1.3.
A Biblioteca disponibiliza aos seus usuários os sistemas de
Bibliotecas Virtuais, Bases de Dados e as Bibliotecas Digitais de
Teses e Dissertações - BDTD.
2. FENSG –Campus Santo Amaro
2.1.
Além dos serviços tradicionais oferecidos pelas Bibliotecas
Universitárias, algumas bibliotecas da UPE, inclusive a de
Enfermagem (FENSG), oferecem orientação e revisão de
Trabalhos de Conclusão de Cursos, tanto em sala de aula,
junto aos professores de Metodologia Científica, quanto na
Biblioteca.
3. ESEF – Campus Santo Amaro
3.1.
Empréstimo
domiciliar
(informatizado);
Empréstimos
entre Bibliotecas (UPE e outras Instituições de Ensino);
Terminal de consulta ao acervo (informatizado); Sala de
116
estudo em grupo; Sala de estudo individual; Biblioteca Digital
de Teses e Dissertações – BDTD/IBICT/UPE; Acesso ao Portal
de Periódicos Eletrônicos da CAPES; Serviço de assistência ao
usuário
(orientação
levantamentos
no
uso
bibliográficos);
da
Biblioteca,
Normalização
acervo
e
bibliográfica
(orientação na utilização de normas técnicas para apresentação
de trabalhos acadêmicos); Catalogação de publicações; Acesso
à internet; Serviço de alerta; Feira de livros usados (anual);
Palestras e orientações no uso de sites de pesquisa e utilização
da internet; Atendimento a pedido de artigos de periódicos
pela BIREME.
4. POLI – Campus Benfica
4.1.
Com serviços de atendimento ao público – interno e
externo, através de empréstimos e consultas, a Biblioteca da
Escola
Politécnica
de
Pernambuco
–
POLI/UPE
oferece
consultas ao acervo “in loco”, podendo também ser realizadas
através da biblioteca virtual, onde computadores estão à
disposição do público usuários, como: alunos, servidores e
professores, etc.
5. FCAP –Campus Benfica
5.1.
A Biblioteca da FCAP dispõe de sala de informática com
computadores ligados à internet, sala de vídeo, empréstimo
entre bibliotecas; empréstimo de DVD’s para professores (para
o alunado só no recinto da biblioteca); sumário de periódicos
(fornecendo o artigo solicitado com a referência segundo as
normas da ABNT); exposição semanal das novas publicações;
renovação de empréstimos por telefone e orientação de
trabalhos acadêmicos, Portal de periódicos CAPES e COMUT.
6. FOP – Campus Camaragibe
6.1.
Transmissão de notícias relacionadas à pesquisa e à pós-
graduação no Brasil através da instalação do sistema Cape
Web TV, mídia exclusiva, oportunizando a transmissão para
117
professores, pesquisadores, servidores e alunos de instituições
de ensino e pesquisa de todo o Brasil, através de um monitor
LCD onde o fluxo de alunos e professores é bastante intenso.
6.2.
Realização de capacitações com a presença de alunos de
graduação e pós-graduação nas principais bases de dados na
área de saúde, como o Portal da BVS/BIREME, National Library
of Medicine/PUBMED e Portal de Periódicos da Capes. Ao todo
foram 344 alunos capacitados através do Programa PróMultiplicar em toda Universidade de Pernambuco, com o
envolvimento direto da Biblioteca da FOP e coordenação da
PROPEGE/UPE.
6.3.
Participação da Biblioteca da FOP/UPE como Centro
Cooperante da BVS/BIREME, e tendo como responsabilidade a
indexação dos periódicos “Revista Paulista de Odontologia” e
“Odontologia Clínico-Científica” na base de dados da LILACS –
Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde.
6.4.
A Biblioteca também é responsável pela correção e
normalização
Odontologia
do
de
periódico
Pernambuco,
editado
a
pela
“Revista
Faculdade
de
Cirurgia
de
e
Traumatologia Buco-Maxilo-facial” e acompanha o seu cadastro
junto ao catálogo de revistas eletrônicas de Odontologia, o
Rev@Odonto coordenado pela BVS/Odontologia e supervisão
técnica da Faculdade de Odontologia da USP.
7. Campus Mata Norte – Nazaré da Mata
7.1.
A Biblioteca da FFPNM oferece sistema informatizado com
acesso disponível em link específico da home page da FFPNM e
rede integrada de bibliotecas.
8. Campus Garanhuns
8.1.
A Biblioteca da FACETEG disponibiliza para seus usuários,
microcomputadores ligados à internet, com amplo espaço para
estudos individuais e em grupo.
118
9. Campus Petrolina
9.1.
A Biblioteca da UPE Campus Petrolina, oferece espaço
com
computadores
ligados
à
internet,
empréstimos
e
consultas, com amplo espaço para estudos individuais e em
grupo.
10.
Campus Caruaru
10.1.
A Biblioteca da UPE Campus Caruaru, oferece espaço com
computadores ligados à internet, empréstimos e consultas.
11.
Campus Salgueiro
11.1.
com
A Biblioteca da UPE Campus Salgueiro, oferece espaço
computadores
ligados
à
internet,
empréstimos
e
consultas.
12.
Biblioteca do PROCAPE
12.1.
A Biblioteca da UPE no PROCAPE possui equipamentos de
informática
e
mobiliário
microcomputadores,
01
adquiridos
impressora
em
Laser,
01
2012,
06
impressora
térmica não fiscal, 01 leitor de código de barras, 02 teclados
numéricos pin, 02 baias para 06 lugares com suportes para
teclado e 06 suportes para CPU implantação do software
Pergamum (Sistema Integrado de Biblioteca) salas de estudos
individuais e coletivas.
119
Tabela 7.2 - Censo dos Dados das Bibliotecas da UPE
Tabela 7.3 – Quantitativo de Títulos e Volumes de Livros e
Periódicos
Adquiridos
Bibliotecas da UPE
por
Compra
e
Doação
para
as
120
Tabela 7.4 – Espaço físico das Bibliotecas da UPE
Tabela 7.5 – Quantitativo de recursos humanos lotados nas
bibliotecas da UPE
121
 7.3
Plano
Atendimento
de
Promoção,
Acessibilidade
Diferenciado
a
e
Portadores
de
de
Necessidades Especiais
Com relação a este item todos os projetos dos novos prédios
elaborados e construídos pela UPE a partir de 2007, já atendem as
determinações dos referidos Decretos. Com relação aos prédios
antigos, para que os mesmos sejam adequados visando atender aos
citados Decretos deverá ser elaborado um diagnóstico da situação
atual e identificação de soluções de adequação, visando subsidiar a
elaboração dos projetos de acessibilidade. A elaboração de tais
projetos já está prevista como estratégia no Plano de Diretrizes,
Metas e Estratégias deste PDI.
 7.4 Cronograma de Expansão da infraestrutura
Apresentamos abaixo em forma de tabela a expansão prevista
para 2014-2018.
Tabela
7.6
–
Plano
de
Expansão
/
Requalificação
da
Infraestrutura da UPE
Item
1.1
1.2
1.3
1.4
1.5
Campus
Empreendimento
Obra de urbanização do
Campus inclusive
guarita (1ª etapa)
Projeto e obra de
Reitoria requalificação do bloco
“C” – Pró-reitorias
Obra de requalificação
do antigo IAUPE para
instalação do
Reitoria restaurante e BUNKER
para guarda de material
de concursos/Bloco de
serviços
Construção de 2 blocos
Arcoverde
“H” e guarita
Requalificação do bloco
Caruaru
administrativo e guarita
Valor R$
649.953
Reitoria
823.012
Fonte de
recursos
Situação Atual
Governo
do Estado
Obra em
andamento
Governo
do Estado
Obra em
andamento
IAUPE
Obra em
andamento
350.818
5.993.053
806.058
FNDE
FN D E
Obra em
andamento
Recursos não
liberados pelo
122
FN D E
Projeto do bloco “B”
para laboratórios
FNDE
Convênio
assinado, mas
ainda não
houve
liberação de
recursos
FN D E
Obra em
andamento
FNDE
Em licitação
311.718
Governo
do Estado
Obra em
andamento
222.225
FNDE
Obra em
andamento
965.696
Governo
do Estado
Obra em
andamento
2.016.798
1.6 Garanhuns
1.7 Garanhuns
1.8 Garanhuns
1.9 Garanhuns
1.10
Mata
Norte
1.11
M at a
Norte
1.12
Petrolina
1.13
Petrolina
1.14
Serra
Talhada
1.15
Se rra
Talhada
Projeto e obra do 2º
bloco “B” com 16
(dezesseis) salas de
aulas e complemento
da passarela
Projeto e obra do
auditório
Construção do Centro
de Psicologia
Construção de quadra
poliesportiva sem
coberta
Construção de um
bloco “B” com 08 salas
de aula
Projeto de
requalificação quadra
poliesportiva
Projeto de
requalificação do
auditório
Projeto básico de um
bloco "B" a ser
construído com pilotis +
3 pavimento para
implantação de 06 salas
de aula
Projeto básico de um
bloco "B" a ser
construído com pilotis +
3 pavimento para
implantação de 10 salas
de aula, biblioteca e
administrativo (*)
Total
2.242.357
556.001
333.343
FNDE
277.057
FN D E
Recursos não
liberados pelo
FNDE
Em fase de
captação de
recursos
5.000.000
19.898.136
(*) O valor desta obra está incluso no valor do item 1.14
Fonte: PROPLAN UPE 2013
Governo
do Estado
Projeto
concluído
Governo
do Estado
Projeto
concluído
123
8.
AUTOAVALIAÇÃO
ACOMPANHAMENTO
DO
INSTITUCIONAL
INSTITUCIONAL
E
DESENVOLVIMENTO
 8.1 Autoavaliação Institucional
O
Sistema
Nacional
de
Avaliação
da
Educação
Superior
(SINAES) instituído em 14 de abril de 2004, pela Lei nº 10.861,
firma-se como instrumento avaliativo institucional do ensino superior
tanto na ótica avaliativa da sociedade quanto junto ao poder público.
Foi criado pelo Ministério da Educação como instrumento capaz de
diagnosticar,
com
eficiência,
os
diversos
níveis
de
atuação,
promovidos pelas universidades brasileiras.
A avaliação não é instrumento de medida de atividades de
indivíduos isolados nem de trabalhos descolados de seus meios de
produção; não é mecanismo para exposição pública de fragilidades ou
ineficiência de profissionais individualizados; a avaliação institucional
deve ser promovida como um processo de caráter essencialmente
pedagógico. A avaliação há de reconhecer não apenas as formas e a
qualidade das relações na Instituição, mas também constituir as
articulações, integrar as ações em malhas mais amplas de sentido,
relacionando as estruturas internas aos sistemas alargados da
comunidade acadêmica e da sociedade.
 8.2 Comissão Própria de Avaliação - CPA
A
Comissão
Própria
de
Avaliação
da
Universidade
de
Pernambuco (CPA-UPE) foi constituída através da Portaria do Reitor N° 354/04 de 14 de junho de 2004 é órgão de representação
acadêmica da UPE em matéria de avaliação institucional, estando
estruturada a partir da Lei N° 10.861 de 14 de abril de 2004, e outras
legislações emanadas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES, através da Comissão Nacional de Avaliação do
Ensino Superior – CONAES.
124
A CPA-UPE possui as seguintes competências:
I. Coordenar a autoavaliação da Universidade, em conformidade com
a legislação federal vigente, com o Estatuto e o Regimento Geral da
Universidade de Pernambuco.
II. Elaborar projetos de avaliação institucional, apresentando-os ao
Conselho Universitário – CONSUN;
III.
Definir
e
construir
instrumentos
e
procedimentos
de
autoavaliação juntamente com as Comissões Setoriais de Avaliação
das Unidades de Educação – CSAs e de Educação e Saúde, em
consonância com a legislação vigente, as especificidades e a vocação
de cada unidade da UPE;
IV. Contribuir para a criação e consolidação de uma cultura
avaliativa, emancipatória, promovendo aprendizagem de avaliação
institucional dos diversos atores da comunidade universitária e da
sociedade;
V. Consolidar o processo avaliativo e apresentar os resultados juntos
à comunidade acadêmica da UPE e à sociedade em geral;
VI. Atuar com autonomia, respeitando a identidade e a diversidade
das unidades que compõem os campi da UPE;
VII. Vincular-se, administrativamente, ao gabinete do Reitor;
VIII. Aprovar e fazer cumprir plano de trabalho;
IX. Propor alterações ao Regulamento Interno da CPA;
X. Exercer outras atribuições que lhe são pertinentes
A CPA-UPE na sua dinâmica deverá assegurar:
o Uma avaliação institucional interna observando as dimensões
peculiares da UPE;
o O caráter público de todos os procedimentos;
o O respeito à identidade e à diversidade das unidades de ensino
e ensino e saúde;
125
o A participação representativa de todos os segmentos da UPE e
da comunidade externa em todas as etapas do programa de
avaliação.

8.2.1 Objetivo Geral
Analisar as políticas, as práticas e as formas de gestão no
ensino, na pesquisa e na extensão da Universidade de Pernambuco,
com vistas a contribuir com uma cultura avaliativa emancipatória,
voltada para a melhoria do Ensino Superior, e dar sua resposta à
sociedade.

8.2.2 Objetivos Específicos
o Contribuir para a criação e consolidação de uma cultura
avaliativa emancipatória;
o Organizar e coordenar os debates, envolvendo os diversos
atores
da
comunidade
acadêmica
e
da
sociedade
civil
organizada;
o Acompanhar a execução de todos os processos avaliativos em
todas as suas etapas;
o Coletar dados e informações acerca das políticas, das práticas e
das formas de gestão da Universidade de Pernambuco;
o Sistematizar as informações geradas nas unidades de ensino,
hospitalares e administração central;
o Efetuar a edição final do documento da avaliação contemplando
uma linha propositiva;
o Socializar os dados sistematizados durante todo o processo.

8.2.3 Princípios
A Comissão Própria de Avaliação trabalha a partir dos seguintes
princípios:
126
o Responsabilidade social
o Reconhecimento da diversidade da UPE
o Respeito à identidade institucional
o Globalidade nas ações acadêmica interna e externa
o Continuidade do processo avaliativo,
o Compromisso formativo com base nas discussões coletivas
o Publicização dos resultados do processo e no documento
final.

8.2.4 Metodologia
Na intenção de assegurar o princípio da gestão democrática no
processo
de
autoavaliação
da
UPE,
para
conhecer
políticas,
processos, práticas, os agentes e as suas ações, optamos por uma
concepção de avaliação de natureza emancipatória. Um paradigma
eminentemente qualitativo que trata o objeto a ser avaliado numa
perspectiva
quantitativo–qualitativa.
Essa
concepção
considera
sujeitos da avaliação aqueles e aquelas que estão envolvidos nos
diferentes níveis da esfera institucional, valorizando a participação em
todo o ciclo avaliativo. Nessa perspectiva teórica, os processos
metodológicos enfatizam práticas dialógicas de coleta e discussão e
interpretação dos dados, assume uma perspectiva crítico-propositivo
e vai tomando corpo como trabalho coletivo e interdisciplinar.
Neste caso, o processo metodológico terá uma estrutura de
ciclo, cuja dinâmica será de articulação e aprofundamento das
informações que irão sendo coletadas através de procedimentos de
observação, de escuta, de registros e de análise documental. O ciclo
estruturado em três etapas, compreendendo:
o a formulação do projeto de avaliação, que compreenderá as
fases de mobilização , sensibilização e planejamento;
127
o o desenvolvimento, que constará de reuniões, estudos,
adaptação dos instrumentos de coleta de dados já existentes,
construção de outros e a coleta propriamente dita;
o a consolidação, será fechada com a elaboração de um
relatório
conclusivo
e
propositivo
para
a
Instituição,
representando um balanço crítico dos seus resultados.
Essas etapas deverão contemplar:
o A instituição como uma totalidade integrada, permitindo a
autoanálise valorativa da coerência entre a missão e as políticas
institucionais efetivamente realizadas, visando à melhoria da
qualidade acadêmica e ao desenvolvimento institucional;
o A autoavaliação e sua prática educativa na intenção de
evidenciar a autoconsciência da comunidade acadêmica em
relação às suas qualidades, a seus problemas e desafios no
presente e no futuro.2

8.2.5 Níveis de Análise
o Nível declaratório – análise dos textos que fundamenta o
projeto institucional;
o Nível normativo – avaliação da coerência entre as normas e a
gestão da instituição;
o Nível
da
organização
–
avaliação
das
instâncias
que
promovem a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão,
seus compromissos acadêmicos e sociais;
o Nível dos resultados – avaliação da eficácia e efetividade
acadêmica e social nos processos institucionais desenvolvidos.
2
(Diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação Superior – pág 20).
128
 8.3 Núcleos da Avaliação Institucional
O
Projeto
Pernambuco
de
Avaliação
compreende
Institucional
três
dimensões
da
Universidade
de
intercomplementares,
interdependentes e integradas, aqui denominada de núcleos:
o Núcleo Básico e Comum – de caráter obrigatório a partir das
Diretrizes da Avaliação das Instituições de Ensino Superior –
SINAES / CONAES, para todas as unidades de ensino, unidades
de
saúde,
setores
da
administração
central
e
serviços,
respeitando as características e as peculiaridades de cada uma;
o Núcleo de Temas Optativos – com caráter optativo, ficando a
critério da CPA e das unidades de ensino e unidades de saúde,
setores da administração central e serviços a inclusão de temas
que venham a qualificar o processo, os quais devem ser
compreendidos como sugestões para as reflexões, discussões e
tomada de decisão da comunidade acadêmica, no sentido de
aprimorar constantemente a política avaliativa da UPE;
o Núcleo de Documentação, Dados e Indicadores – neste, é
utilizada a apropriação de dados, informações, indicadores e
documentos já existentes na UPE, inclusive os extraídos dos
diversos relatórios e de outros processos avaliativos internos e
externos. Ainda por opção da CPA e Comissões Setoriais de
Avaliação - CSAs, estabelecer outras estratégias que venham,
em conjunto com documentos, dados e informações, realizar,
com
bases
concretas,
os
procedimentos
quantitativos
e
qualitativos da avaliação.
 8.4 Dimensões da Avaliação
Com
base
no
art.
3º.
da
Lei
10.861/2004
a
CPA-UPE
estabeleceu as seguintes dimensões para o processo de autoavaliação
institucional:
129
o Plano de desenvolvimento institucional e a missão;
o Política para o ensino de graduação e pós-graduação, a
pesquisa e a extensão;
o Responsabilidade social da instituição;
o Comunicação com a sociedade;
o Política de pessoal, as carreiras dos diversos segmentos
funcionais;
o Organização e gestão institucional;
o Infraestrutura física;
o Planejamento e avaliação dos programas institucionais;
o Política de atendimento aos estudantes;
o Sustentabilidade financeira;
o Outras, estabelecidas a partir das peculiaridades das unidades
de ensino, hospitalares e da administração central.
 8.5 Etapas do Processo de Autoavaliação

8.5.1
Etapa
de
Preparação:
Sensibilização, e Planejamento
Mobilização
A mobilização , a sensibilização e o planejamento
finalidade
instituição
têm como
mobilizar os segmentos da comunidade interna da
e,
ao
mesmo
tempo,
desencadear
um
processo
exploratório visando reunir informações sobre a organização e a
dinâmica da Instituição numa perspectiva de totalidade. Portanto,
implica a discussão e a tomada de decisão sobre os objetos da
avaliação, a qualidade da participação dos agentes e suas escolhas, a
seleção de documentos básicos e sua análise, além da eleição de
procedimentos e instrumentos básicos.
A etapa compreende duas ações básicas:
130
o informar à comunidade universitária o perfil, a finalidade e as
competências da CPA-UPE, e suas grandes linhas de trabalho;
o desencadear um processo de escuta aos diversos segmentos,
setores e serviços prestados pela Instituição.
O
Programa
de
Avaliação
Institucional
da
Universidade
de
Pernambuco, estabelecido a partir das bases legais já mencionadas
assume
uma
avaliação
emancipatória,
permanentemente
em
construção, se encontrando aberta às sugestões, indicações e
propostas.
A fase de mobilização e sensibilização é estabelecida a partir da
mobilização da comunidade acadêmica, através de atividades de
sensibilização
que
venham
a
congregar
as
várias
unidades
administrativas, de ensino e de saúde através de ações e estratégias
de reuniões, seminários, visitas e palestras, sempre privilegiando a
participação
democrática
dos
vários
atores
envolvidos
nesse
processo.
A mobilização e sensibilização estão presentes em todos os
momentos do processo avaliativo sendo privilegiadas no momento
inicial do programa de avaliação. Sua permanência em todo o
processo tem a finalidade de manter e ampliar o envolvimento da
comunidade acadêmica, no sentido de consolidar a cultura avaliativa
na UPE.
Nessa fase apoia-se nos estudos dos documentos do MEC SINAES
/ CONAES e nos documentos da instituição, portanto a análise
documental é um dos procedimentos do processo. A apresentação e a
divulgação da
Autoavaliação, em suas diferentes etapas e fases
utiliza estratégias de encontros gerais e setoriais; reuniões na fase
de elaboração com os membros das CSAs , e com sua conclusão é
realizado envio dos resultados para cada unidade de ensino e unidade
de saúde. Um seminário/ fórum anual com a participação da
comunidade acadêmica poderá ser planejado.
131
A
divulgação
do
Projeto
de
Autoavaliação
Institucional
da
Universidade de Pernambuco utiliza as seguintes estratégias:
o Reuniões com a participação da comunidade acadêmica e
segmentos da sociedade;
o Informações divulgadas no site da UPE e sites das unidades e
programas de pós-graduação;
o Realização de visitas e encontros setorizados por unidades de
ensino e saúde, e setores da administração central.

8.5.2 Etapa do Desenvolvimento
A etapa do desenvolvimento, compreendida na sua totalidade,
pelas ações de execução do planejamento, encontra-se norteada pela
busca
constante
da
coerência
entre
as
ações
contidas
no
planejamento, nas metodologias eleitas, na articulação entre os
diversos setores e atores, em torno da política avaliativa da
Universidade de Pernambuco, onde são desenvolvidas as seguintes
ações:
o Consolidação dos processos de escuta permanente através das
CSAs e uso dos instrumentos diversos dos vários setores e
serviços prestados pela Instituição, através de Workshops
Itinerantes de visita às unidades de ensino, unidades de saúde
e na administração central;
o Sistematização das informações já existentes nas Pró-reitorias,
Unidades de Ensino, Hospitalares e demais setores, pertinentes
a processos avaliativos internos e externos;
o Adaptação e construção de instrumentos de coletas de dados
para uma plataforma on line a partir de 2013, disponibilizada
para todos os segmentos da universidade no site da UPE;
o Análise e interpretação dos resultados;
132
o Elaboração do relatório final da autoavaliação;
o Criação
e
organização
de
fóruns
para
a
discussão
dos
resultados e fornecimento de subsídios para a elaboração de
diagnósticos das unidades de ensino e unidades de saúde
subsidiando os respectivos planejamentos estratégicos.
Na autoavaliação a coordenação, supervisão e condução
é da
Comissão Própria de Avaliação – (CPA-UPE) em consonância com o
estabelecido no seu regimento onde no
Art.5º
afirma “ A CPA
constitui a instância máxima de deliberação em matéria de avaliação
institucional.”
Na execução
tem a participação das
Comissões Setoriais de
Avaliações ( CSAs ) das unidades de Ensino e Hospitalares, podendo
a
CPA-UPE
valer-se
de
assessorias
nas
diversas
áreas
de
conhecimento.
As Comissões Setoriais de Avaliação - CSA têm em seu
regimento como atribuições apoiar e subsidiar a CPA e executar o
processo de autoavaliação institucional, mediando as ações entre a
CPA e as unidades de ensino e unidades de saúde , reunindo,
sistematizando e encaminhando as informações sobre as respectivas
unidades, a partir dos campos do conhecimento.
Cada Unidade de ensino constituirá a sua CSA, estruturado com
representantes dos segmentos docente, técnico-administrativo e
discente
através
de
processo
aprovado
pelo
seu
Conselho
Departamental. Os hospitais universitários constituirão as CSAs por
deliberação do seu órgão colegiado ou na sua falta pelo dirigente
máximo, devendo ser contemplado todos os níveis de servidores. Em
ambos os casos deverão ser observados o seguinte perfil:
o Pertencer ao quadro permanente de servidores (docentes e
técnico- administrativos) e, em relação aos discentes, estar
matriculado e freqüentando cursos regulares de graduação e /
ou pós-graduação da Universidade de Pernambuco;
133
o Conhecimento da dinâmica administrativa e acadêmica da
Unidade de Ensino ou Hospitalar bem como na área de
avaliação institucional;
o Identidade e interesse pela importante atividade da avaliação
institucional;
o Disponibilidade de dedicar carga horária às atividades inerentes
à avaliação da unidade;
o Possuir representatividade em sua unidade de ensino.

8.5.2.1 Ações das CSAs
o Apoio à CPA na mobilização da sua unidade, para o processo de
autoavaliação institucional;
o Encaminhamento dos documentos existentes na sua unidade,
relacionados à autoavaliação institucional, inclusive os que
resultaram do processo avaliativo;
o Aplicação dos instrumentos existentes e os concebidos pela
CPA;
o Encaminhamento à CPA resultados; parciais e final a CPA.

8.5.3 Etapa de Consolidação
Caracteriza-se pela elaboração do relatório final e apresentação
dos resultados obtidos a partir das informações coletadas e de suas
respectivas análises, encerrando um ciclo completo do programa de
autoavaliação.
Ainda nesta etapa, será estabelecido um balanço crítico com
indicações de propostas de (re)estruturação da política institucional e
de (re)definição do papel, das responsabilidades e da atuação da UPE
nas suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, na gestão
acadêmica e na administração geral.
O relatório final, destinado a toda a comunidade acadêmica, aos
avaliadores externos e à sociedade de um modo geral, deverá
134
expressar o resultado das discussões, análises e interpretações das
informações coletadas através das estratégias estabelecidas no
programa como também expressar o produto final de um ciclo
completo, procedendo a indicações de natureza administrativa,
pedagógica e técnico-científica, a serem implementadas pelos vários
setores e serviços da UPE.
A divulgação, contida no processo de autoavaliação, será
apresentada interna e externamente, utilizando várias estratégias,
como
seminários
abertos,
seminários
específicos,
documentos
informativos, impressos e meio eletrônico.
Como a reflexão é uma constante preocupação deste programa,
nesta fase se assume um caráter avaliativo do próprio programa.
Também deverá se garantir a continuidade do processo avaliativo, a
identificação de possíveis falhas na condução, aplicação e conclusão
deste, permitindo, assim, o (re)planejamento das ações futuras.
Espera-se que o processo avaliativo como proposto promova um
autoconhecimento da UPE sendo um dos seus norteadores no
planejamento de ações futuras.
135
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBUQUERQUE, T. S. Currículo e Avaliação: uma articulação
necessária. Recife: Centro Paulo Freire e Editora Bagaço, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. SINAES – Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior. Brasília: MEC, 2003.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Disponível em
http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.pdf.
Acesso em 28/07/2012
FREIRE, P.R. Pedagogia da Autonomia. 14 ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2000.
KUENZER, A. Z. “As Mudanças no Mundo do Trabalho e a Educação”. In:
FERREIRA, N. S. C. (org.) Gestão Democrática da Educação:
atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998.
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PDI - UPE 2014