SUBSÍDIOS TECNOLÓGICOS PARA DINAMIZAR AS AÇÕES COTIDIANAS DO PEDAGOGO ENFATIZANDO AS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Profª Mirian Sahd Jobbins1
Marjorie Bittencourt Emilio Mendes2
Sandra Mara Dias Pedroso3
As tecnologias evoluem em quatro direções fundamentais:
Do analógico para o digital (digitalização)
Do físico para o virtual (virtualização)
Do fixo para o móvel (mobilidade)
Do massivo para o individual (personalização)
Carly Fiorina, ex­presidente da H.Packard
RESUMO:
Este artigo ressalta a importância do bom uso dos recursos tecnológicos nos dias atuais, no ambiente educacional. Atualmente, a função do professor pedagogo apresenta­ se sobrecarregada devido a divergência de situações emergenciais no âmago da escola. O presente estudo, dando ênfase às salas de recursos multifuncionais, de escolas da rede pública estadual paranaense, vem refletir sobre o déficit de tempo e a sobrecarga nas atribuições do cotidiano escolar da equipe pedagógica, em detrimento ao cumprimento de seu efetivo papel no âmbito da escola. O trabalho de intervenção pedagógica, visou promover, a partir da criação e implementação de um software e da utilização de recursos digitais, a organização sistêmica e a agilização das ações do professor pedagogo. Os dados levantados foram informatizados, por meio de leituras, vídeos, reflexões e questões semi estruturadas, contribuindo assim para a construção do software e do tutorial organizado, dando suporte ao uso do material. Esta construção foi realizada com o apoio de um profissional da área, parceiro no projeto, disponibilizado pelo Departamento de Informática, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, na área de Banco de Dados. Tanto as ações desenvolvidas assim como as reflexões sobre o material revelam que estes darão maior agilidade no fluxo de ações da demanda do pedagogo, para que o mesmo possa contribuir com maior desenvoltura na mediação do processo ensino­aprendizagem e não se atrele apenas a questões burocráticas, que desprendem tempo, desgaste mental e recursos materiais desnecessários.
PALAVRAS­CHAVE: Desburocratização. Ações pedagógicas. Software. Salas de Recursos Multifuncionais
ABSTRACT:
This article emphasizes the importance of proper use of technological resources in the present day, in the educational environment. Currently, the role of the teacher educator presents itself overloaded due to divergence of emergencies at the heart of the school. The present study, emphasizing the rooms multifunction capabilities in state public schools Paraná, comes to reflect on the deficit of time and overhead of the tasks of daily school teaching staff rather than the fulfillment of 1
Professora PDE­2012 da área de Pedagogia da Rede Estadual de Ensino do Estado do Paraná e Professora da Rede Municipal de Ensino
2
Mestre em Educação. Docente da UEPG. Chefe do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino 3
Mestre em Educação. Docente da Faculdade União. Coordenadora do PDE e Área de Matemática ­ NRE Ponta Grossa . its effective role within the school. The work of pedagogical intervention, aimed to promote, through the creation and implementation of software and the use of digital resources, the systemic organization and streamlining the actions of the teacher educator. The data were computerized through readings, videos, discussions and semi­structured questions, thus contributing to the construction of software and tutorial organized, supporting the use of the material. This construction was carried out with the support of a professional in the field, partner in the project, provided by the Department of Computer Science, State University of Ponta Grossa, in the Database. Both actions developed as well as reflections on the material that they will reveal greater flexibility in the flow of actions of teacher demand, so that it can contribute to greater ease in mediating the teaching­learning process and not just bureaucratic issues Hitch , that release time, mental strain and material resources unnecessary.
KEYWORDS: Debureaucratization. Pedagogical actions. Software. Features Multifunction rooms.
1. INTRODUÇÃO Atualmente, a função do professor pedagogo apresenta­ se sobrecarregada, devido a divergência de situações emergenciais, no cotidiano da escola. No cumprimento de protocolo diário, algumas situações acarretam desprendimento de um material de uso, desnecessário, face ao registro e as medidas tomadas para a abordagem de tais intervenções, posto da forma que vem sendo efetuadas, podendo ser destinado ao recicle ou ao arquivo “morto” da escola. Há que se levar em conta também, o desprendimento de tempo considerável, deixando a desejar ações que poderiam ser eficazes no que diz respeito a mediação e articulação do processo ensino­aprendizagem. Vislumbra­ se um profissional que anseia por em prática as teorias aprendidas na academia, porém vê­ se ateado ao tempo destinado às suas verdadeiras atividades, pois a maior parte deste, está na resolução de questões burocráticas.
Muitas vezes ocorre o monopólio inconsciente de informações do aluno, as quais acabam ficando no esquecimento, se somente armazenadas no “banco de memórias do pedagogo”, que como qualquer pessoa, possui falhas humanas e/ou não as compartilha com o corpo docente, para possíveis estratégias de ação.
As situações acima mencionadas, bem como outras vivenciadas enquanto pedagogos, no ir e vir da escola pública, ainda caminham longe de serem ideais no real. Devido às situações acima referidas, necessita­ se da implementação de um material de suporte, com apoio nas tecnologias, para que tais ações sejam organizadas, desburocratizadas e mais eficazes, nas diversas dimensões de identidade, social, física, pedagógica, etc. Como colocar o apoio da tecnologia a favor da desburocratização e da organização do trabalho do pedagogo? Como a escola pública pode alcançar os patamares da inovação tecnológica, já que as políticas públicas têm oportunizado o avanço tanto em termos de capacitação dos docentes quanto em termos de um aparato tecnológico, nas unidades escolares da rede pública estadual de ensino?
Como objetivos gerais pontuou­ se: sensibilizar a comunidade escolar sobre uso de tecnologias na rotina de registro e acompanhamento escolar dos discentes, enfatizando as Salas de Recursos Multifuncionais; viabilizar suporte tecnológico para as ações do pedagogo e do docente com ênfase nas Salas de Recursos Multifuncionais e informatizar o intercâmbio escola­família.
De forma especifica este estudo objetivou levantar dados pertinentes ao cotidiano escolar junto a docentes para dar suporte às ações subsequentes, com ênfase nas Salas de Recursos Multifuncionais; elaborar material didático, utilizando­
se de recursos tecnológicos, para a melhoria da qualidade do processo de registros escolares dos alunos, priorizando as Salas de Recursos Multifuncionais; construir um software para o subsídio de armazenamento de informações, dinamizando as ações pedagógicas; disponibilizar o material didático produzido com a devida orientação para a sua utilização nas ações pedagógicas, especialmente das Salas de Recursos Multifuncionais; divulgar benefícios do uso do software para a organização dos dados como processo avaliativo, prioritariamente dos alunos das Salas de Recursos Multifuncionais; Acompanhar a implementação da utilização do material didático, incluindo o software específico para o registro das ações pedagógicas, especialmente referentes às Salas de Recursos Multifuncionais, por meio de encontros de sistematização e avaliação com os responsáveis pela sala e analisar reflexivamente o impacto da proposição de utilização do material didático produzido com ênfase para as Salas de Recursos Multifuncionais, socializando os resultados por meio da elaboração de um artigo científico.
Com base na observação, diálogo entre os pares da escola e na vivência profissional, constatou­ se a necessidade emergente da equipe pedagógica em apropriar­ se de um aparato tecnológico para minimizar as ações de seu cotidiano escolar, com vistas nas Salas de Recursos Multifuncionais. Verificou­ se que os trâmites extremamente burocráticos e morosos, em concomitância com a sobrecarga nas atribuições pedagógicas, acabam por não dar vazão a ações mais ágeis e qualitativas, promovendo a organização, articulações e inter­relações entre os pares na escola e na comunidade escolar.
Diante de tais considerações, firma­ se então como temática deste estudo o uso das tecnologias como elemento articulador no processo de mediação das ações do pedagogo, no cotidiano escolar com ênfase nas Salas de Recursos Multifuncionais.
O Governo do Estado do Paraná tem investido em equipamentos e suprimentos tecnológicos na área da educação, visando a superação e a qualidade do contexto educativo. Considerando­ se essa questão e o que rege as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado, o Projeto Político Pedagógico da escola, que enfatiza o respeito ao aluno, em sua especificidade, o presente trabalho, veio subsidiar e promover, no gerenciamento de informações, pela criação e implementação do uso das tecnologias e da otimização de dados, a facilitação e a organização das situações de intervenções pedagógicas, emergenciais e de registros escolares, os quais perfazem a rotina da escola primando pela qualidade no trabalho do pedagogo, no que cerne às Salas de Recursos Multifuncionais.
Pela construção de um software, nominado FacciliPed, agrupou­ se dados dos alunos em suas diversas dimensões, garantindo através de visualização mais abrangente, o respeito às particularidades de cada educando, como as medidas pedagógicas peculiares a serem empreendidas, individualmente, como também um gerenciador de dados acerca das atribuições do pedagogo. Tal instrumento veio facilitar o andamento das atividades pedagógicas, pois por meio de registros digitais torna­se possível o acesso a informações importantes que interferem no processo ensino­aprendizagem dos alunos, com notória eficiência.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Em concordância com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado do Paraná, onde enfatiza que a escola é um instrumento que contribui para a transformação social e que nela devem ser produzidas as bases de uma nova sociedade que se contraponha ao modelo gerador de desigualdades e exclusão social que impera nas políticas educacionais de inspiração neoliberal, precisamos enfrentar a leitura da escola pública paranaense, diversa e plural, buscando uma unidade na diversidade. Como bem diz Vasconcelos (2002, p.82): É importante lembrar que, antes de mais nada, a coordenação exercida por um educador, e como tal deve estar no combate a tudo aquilo que desumaniza a escola: a reprodução da ideologia dominante, o autoritarismo, o conhecimento desvinculado da realidade, a evasão, a lógica classificatória e excludente (repetência ou aprovação sem apropriação do saber), a discriminação social na e através da escola, etc.
Respeitando o que rege o Projeto Político Pedagógico da escola, onde sua elaboração iniciou­ se a partir do momento que nos questionamos a respeito da nossa prática educativa e da falta muitas vezes de uma organização sistemática do trabalho pedagógico, surgiu, portanto a necessidade de superar uma visão individual e particular, para a construção de uma visão coletiva empenhada na transformação da realidade social. Construir o Projeto Político Pedagógico significa repensar nossa prática, incorporar novas ideias de forma democrática à prática educativa, numa perspectiva emancipadora e transformadora, que exige compromisso de todos os envolvidos na educação. Chegamos a esta construção através da reflexão e discussão crítica do coletivo da escola em cima dos problemas apresentados hoje em nossa sociedade e na educação, sendo que nosso maior desafio talvez seja o de articular o processo e de encontrar possibilidades de intervenção na realidade.
De acordo com Libâneo (2004, p.207), a estrutura organizacional e o cumprimento das atribuições de cada membro da equipe é um elemento indispensável para o funcionamento da escola. Um mínimo de divisão de funções faz parte da lógica da organização educativa, sem comprometer a gestão participativa. O que se deve evitar é a redução da estrutura organizacional a uma concepção estritamente funcional e hierarquizada de gestão subordinando o pedagógico ao administrativo, impedindo a participação e discussão e não levando em conta as ideias, os valores e a experiência dos professores.
A escola é uma instituição mais tradicional que inovadora. A cultura escolar tem resistido bravamente às mudanças. É inadmissível, “ignorar” o avanço estupendo dos novos tempos, com o advento da era tecnológica, e que continuemos a enxergar a escola numa perspectiva estática ou nostálgica. Felizmente, os cursos de Pedagogia, iniciam, lentamente, um processo de transformação de seus currículos, passando a enfatizar uma articulação que prepara o docente, capacitando­ o desde a competência técnica ao compromisso político, na educação.
Da necessidade do homem em organizar funcionalmente sua práxis, veio a tecnologia para subsidiá­lo em diferentes setores da nossa sociedade. Precisamos estar receptivos ao incremento dos recursos tecnológicos (MATTELART,2000 ).
Em consonância com Almeida e Moran (2007), a digitalização permite registrar, editar, combinar, manipular toda e qualquer informação, por qualquer meio, em qualquer lugar, a qualquer tempo, trazendo a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação. A mobilidade e a virtualização nos libertam dos espaços e tempos rígidos, previsíveis, determinados. As tecnologias, que num primeiro momento eram usadas de forma separada: computador, celular, internet, câmera digital, leitor óptico, scanner, etc, caminham hoje, na convergência da integração dos equipamentos multifuncionais.
Lévy (1999), traz uma discussão acerca do que a “cibercultura” representa hoje para a sociedade. Não consiste exatamente em defendê­la como um bem inegável, mas propõe exatamente enxergar nela as potencialidades mais positivas, seja nos planos econômico, político, cultural e humano. É um movimento que oferece novas formas de comunicação. A proposta de Lévy é, então, não se posicionar a favor ou contra, mas permanecer abertos a novidades e as mudanças, pois assim seremos capazes de desenvolver essas tecnologias dentro de uma perspectiva humanista. Ainda para Lévy (1999), a inteligência coletiva tem a ver com software livre, blogs, TV digital, etc e propôs que usemos a internet e as tecnologias atuais para a difusão e troca do conhecimento, de forma que cada um possa contribuir, do seu canto, no seu tempo, com sua ideia, com seu pensamento, com seu ponto de vista. Assim, será possível construir uma sociedade melhor planejada.
Percebe­ se visivelmente, em situações em que se faz necessária a presença da família, em caráter urgente, a mesma encontrar­ se alheia ou negligente, ao comparecimento à escola, encontrando nesta instância, muitas vezes, o professor deveras fatigado ou até mesmo frustrado com o fracasso de suas estratégias; a equipe pedagógica mediando conflitos e fazendo tentativas de alcançar o objetivo da solicitação. Porém, se bem organizado e articulado este processo de parceria, este elo de ligação: escola­ família, como outros elos de seu cotidiano escolar, de forma prontuária, fazendo uso, constantemente dos recursos tecnológicos, como instrumentos de comunicação e de contribuições, na organização do espaço do pedagogo, haverão maiores chances de superação dos percalços enfrentados.
O pedagogo, assim, terá maiores condições em tempo e espaço, para organizar­ se no que diz respeito a dialogar o aproveitamento escolar e a prática docente, buscando coletivamente o conhecimento e a compreensão do processo ensino­aprendizagem e suas dificuldades, problematizando o cotidiano escolar e elaborando propostas de intervenção nessa realidade, contribuindo para tornar o espaço­ escola, cada vez mais humano e humanizador, buscando o pensar pedagógico à sua prática do dia a dia, mediada pelo conhecimento da realidade e pela participação de todos os atores envolvidos no processo educativo.
Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, em seu artigo 208, inciso III – onde aponta o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, torna­ se inviável a qualidade no processo educativo, mediante a marcha lenta dos andares da escola, no papel do pedagogo, frente aos novos programas de turno integral, espaço de inclusão para estes alunos, entre outros, encharcando os mecanismos de organização escolar, promovendo a exclusão na inclusão. É necessário oferecer uma organização racional do espaço escolar que permita condições mínimas de desenvolvimento das atividades de ensino­aprendizagem. É preciso encontrar um equilíbrio entre o possível, o viável e o ideal. A escola deve ser um espaço humanizador!! Portanto, há que se promover ações que agilizem o trabalho meramente “mecânico” e às vezes, ineficiente, desprendendo esforços para o elo afetivo entre os pares no ambiente escolar.
Não se trata de procurar os culpados por não serem bem sucedidas algumas ações em relação ao cumprimento de seus afazeres dentro da escola, mas, sim o de lutar junto aos pares para que as ações pertinentes à sua função pedagógica sejam legitimadas perante todos os profissionais da educação, ou seja, é a partir de estudos, pesquisas, debates, diálogos, formação continuada, que poderemos mudar a situação atualmente vivida.
Comungo no mesmo ideário de Sônia Kramer (1997, p.169) de que
uma proposta pedagógica é um caminho não é um lugar... toda proposta contém uma aposta. Nasce de uma realidade que pergunta e é também busca de uma resposta. É, pois, um diálogo. Toda proposta é situada: traz as dificuldades que enfrenta, os problemas que precisam ser superados e a direção que a orienta.
“É na escola que estão os problemas e é na escola que está a solução” (BRASIL, 1998). Cabe a nós, enquanto professores, não medir esforços no sentido de minimizar os entraves do cotidiano escolar. Numa mensagem do ideário espírita kardecista encontramos respaldo para tais posicionamentos:
Nos dias atuais, a ciência progride vertiginosamente no planeta. A rigor, o homem moderno não se mostra preparado para viver com conforto. Ele a cada dia mais domina a paisagem exterior, mas não conhece a si mesmo. O conforto humano tende a aumentar naturalmente. Pouco a pouco o homem disporá de mais tempo para si. O Trabalho se tornará cada vez mais intelectualizado e eficiente. A democratização das informações também viabilizará o questionamento de antigas crenças e valores. (XAVIER,1999, p.20).
Ainda para Almeida e Moran (2007), os estudos apontam que
os educadores marcantes atraem não só pelas suas ideias, mas pelo contato pessoal. Transmitem bondade e competência, tanto no plano pessoal, familiar como no social, dentro e fora da aula, no presencial ou no virtual. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de olhar, na forma de comunicar­ se, de agir. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se tornarão referências necessárias. Segundo Luckesi (2004, p.45)
Muitas vezes, nós educadores propomos a nossos estudantes uma atividade de estudo para que eles “melhorem a nota’ e não para que “melhorem a aprendizagem”. A nota é simplesmente o registro da qualidade de aprendizagem obtida pelo estudante, mas não é a aprendizagem. Por isso, um educador deveria convidar seu estudante a estudar mais, tendo em vista aprender mais e não para melhorar sua nota. A melhoria dos resultados da aprendizagem será registrada de alguma forma, todavia, importa ter claro que os registros não são a qualidade da aprendizagem, mas tão somente um modo de manter a memória a respeito da qualidade da aprendizagem que o educando atingiu em um determinado conteúdo específico. O que importa é a melhoria da aprendizagem e não da nota. Contudo, a melhoria da aprendizagem, obrigatoriamente, se traduzirá em uma melhor qualidade da aprendizagem, o que, por sua vez, será expresso por um registro que represente uma qualidade nova da aprendizagem.
Após estudar o material de apoio enviado pela SEED: “Eu acompanho a avaliação escolar do meu filho. E você?, reforço a necessidade da efetiva participação dos pais, onde destaco o conteúdo da página 4 do referido material:
A partir do momento em que todos nós tivermos clareza de que a função social da escola está em possibilitar ao aluno o acesso ao conhecimento e que este é a via de emancipação humana e social, estaremos sim preocupados com a aprendizagem efetiva. Talvez para os alunos da escola pública este seja o melhor ou quem sabe, para alguns, o único meio de acesso ao conhecimento de forma organizada. É este conhecimento que lhe possibilitará compreender o mundo em suas contradições e, à luz da história dos homens, mover esforços para mudar sua pratica social.
Contudo, este papel só será alcançado se todos coletivamente se sentirem responsáveis pela escola, pela sociedade, pelos alunos e pela aprendizagem. Para isto, é indispensável conceber a escola como espaço incondicional de socialização do conhecimento e de instrumentalização da comunidade escolar.
Deste modo, destacam­ se dois fatores importantes:
A participação dos pais no acompanhamento da aprendizagem, considerando suas condições concretas e objetivas, situadas nas contradições sociais, que condicionam esta possibilidade de acompanhamento.
O papel da escola na promoção desta aprendizagem a partir da clareza de sua função social, dos instrumentos e critérios de avaliação, dos processos de ensino e aprendizagem e da própria prática pedagógica.
Ainda, de acordo com Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos (2006), a compreensão desta modalidade que dialoga e compartilha os mesmos princípios e práticas da educação geral é recente e exige das famílias, alunos, profissionais da educação e gestores das políticas públicas um novo olhar sobre este aluno, onde valores como compreensão, solidariedade e crença no potencial humano superem atitudes de preconceito e discriminação ,que inspire a educação na e para a diversidade, onde a construção de práticas curriculares sejam calcadas no compromisso com a pluralidade das manifestações humanas presentes nas relações cotidianas da escola. No entanto, a construção dessa nova ética social, é um processo complexo e de longo prazo e provocam mudanças sociais. Nesse percurso, exige­ se disposição para dialogar, confrontar ideias e valores ,compartilhar experiências, articular ações, vislumbrando novos caminhos, refletindo sobre erros e acertos e propondo alternativas para superação de práticas que não mais respondam às necessidades sociais. Nesta perspectiva, reforço a importância funcional dos subsídios tecnológicos, a favor da desburocratização do caminhar da escola, em sua organização funcional e sistêmica, enfatizando as SRMFs.
3. METODOLOGIA
Na observação e na experiência, vivenciadas na minha caminhada profissional, bem como na dialética entre companheiros de jornada, refletiram­ se e elencaram­ se as dificuldades enfrentadas devido à burocratização das ações pedagógicas.
Assim, iniciou­ se a pesquisa de campo, pela observação e questionamentos, na comunidade escolar, a fim de refletir ações pedagógicas, partilhando sugestões viáveis, promovendo leituras afins para obter requisitos que estruturem a construção do material didático a ser implementado, partilhando vídeos demonstrativos, refletindo a ação de sistematizar o processo, fazendo bom uso de recursos tecnológicos, no intuito de dirimir conflitos, solucionar criativamente os problemas, contribuir para a geração de consensos internos por meio do diálogo sobre os diferentes olhares, para posterior armazenamento tecnológico e execuções.
Disponibilizou­ se este software, a ser implementado na escola, por meio de encontros com pedagogos e docentes, em especial os que atuam nas Salas de Recurso Multifuncional, abrangendo assim, não apenas uma escola, a usufruir do material construído visando a avaliação do mesmo, oportunizando o enriquecimento do material, por meio de reflexões e sugestões que posteriormente, será disponibilizado para sua utilização na escola otimizando as formas de registros do pedagogo, com ênfase na Sala de Recursos Multifuncionais. Para o início da construção do FacciliPed, fez­ se necessário, a coleta de informações encontros com pedagogos e docentes, especialmente os que atuam nas Salas de Recurso Multifuncional, promovendo o enriquecimento do projeto por meio de reflexões e sugestões. Para os encontros foram exibidos vídeos, distribuição de material escrito com questões semiestruturadas que deram suporte à criação do software. O material didático, constituído no Software FacciliPed, o qual abriga dados pertinentes a proposta de sustentação do mesmo, disponibilizou um Tutorial com o objetivo de guia para o usuário, material este, constantemente susceptível de acréscimos e alterações, quando necessários. •
LINK do TUTORIAL do SOFTWARE: FACCILIPED na integra: https://docs.google.com/file/d/0BySEAMUJTlsHZURsb1ZWYjFseFE/edit?usp=sharing
Fazendo uso da narrativa de pais, professores e equipe pedagógica, por meio de entrevistas semi estruturadas e de pesquisa bibliográfica sobre o tema, relacionadas às situações escolares que contrapõe o ideal e o real vivido no âmago das escolas da Rede Pública do Estado do Paraná, este software, objetivou permear uma reflexão acerca do papel do pedagogo, contribuindo para a melhoria e agilização das informações e ações pedagógicas da escola, na tentativa de desfazer a visão distorcida das funções deste profissional, que encontram­ se meramente atreladas a questões burocratizadas e disciplinares, bem como algumas vezes, o de suprir a falta do profissional da educação às aulas, caminhando contra o seu verdadeiro papel dentro da escola, o qual deve ser o de articular e mediar as ações de desenvolvimento do processo ensino­aprendizagem, no apoio pedagógico à equipe de professores, refletindo, articulando, motivando e promovendo a formação continuada docente, com criatividade, dinamismo e competência.
É fundamental a visão totalitária, de todo o corpo escolar e não sua fragmentação, bem como suas organizações, ações e intervenções, a fim de dar suporte a um trabalho efetivo em prol do nosso objetivo comum: cada um de nossos discentes, dentro de suas especificidades. ANTES
Fig.1­ Estrutura organizacional do software
DEPOIS
Fig. 2 ­ Interface principal do FacciliPed
O aparato tecnológico, no formato de um software, pretendeu desfazer a visão que se tem do professor pedagogo fiscalizador e sim, um mediador e somatizador de ações pedagógicas. Outrossim, questionou­se veementemente a ação negativa da tecnologia, nos dias atuais, onde a “pseudo” consciência ambiental, tão apregoada na escola em sua falácia e na ação mostrando­se em utilizações desenfreadas e em acúmulo inútil de materiais físicos, nesta proposição foram dispensados, reunindo dados afins, num só instrumento tecnológico.
Houveram mudanças significativas e qualitativas, com a vinda da tecnologia, sendo assimiladas e adaptadas em diversos segmentos da sociedade e a escola necessita acompanhar este avanço. Basta­nos apenas um “click”, e encontraremos soluções para as questões do cotidiano escolar do professor pedagogo, acima mencionadas, no bom uso de recursos tecnológicos.
Figuras 3 a 8_ Interfaces do software: FacciliPed
Para esclarecer ao leitor sobre o sistema operacional trazemos a fala explicativa de seus desenvolvedores. O sistema FacciliPed, desenvolvidos por acadêmicos do curso de Engenharia de Computação,sob a orientação da Profa. Dra. Maria Salete, consiste em um sistema de informação para o gerenciamento do desempenho e desenvolvimento de alunos. Segundo seus desenvolvedores apresenta determinadas características, sejam elas:
Identificação do aluno em suas diversas dimensões;
Lançamento de frequência e notas do aluno;
Sistema de apoio a Sala de Recursos;
Sistema de apoio a Sala de Apoio (RABELO, WACLAWIK, VAZ)
Esclarecem ainda que o “sistema deverá ser gerenciado por uma professora pedagoga” e que este fora desenvolvido, “utilizando a linguagem de programação PHP, linguagem de marcação de texto HTML, banco de dados em SQL, e é um sistema web”. O software acopla outros recursos digitais: leitor digital, para a dimensão de identificação, webcam ou câmera digital, bem como do Scanner, o qual possibilita importar para o banco de dados, materiais pertinentes ao processo de cadastro. Após a elaboração e implementação de toda a proposta aqui delineada procedeu­ se uma análise crítico­ reflexiva da trajetória, consubstanciada pelo referencial teórico de base.
FASES DE IMPLEMENTAÇÃO DO SOFTWARE FACCILIPED:
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Link do Cronograma das ações de implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica https://drive.google.com/file/d/0BySEAMUJTlsHQkdvXzU1aHNLcDQ/edit?usp=sharing
Ressalta­se a importância de socializar os avanços e desafios enfrentados durante esta fase de Implementação Pedagógica, onde os encontros aconteceram no espaço da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), bem como no Instituto de Educação Cesar Prieto Martinez, tendo como público­alvo, professores de SRMF e pedagogos, docentes de classes regulares, da APROUT, Intérprete de Libras, da APAE, docente da UEPG­do Departamento de Pedagogia e de Métodos e Técnicas de Ensino e representante do NRE­Educação Especial.
A proposição fora abordada sob 3 enfoques, quanto a necessidade do uso das tecnologias no ambiente educacional, enquanto propositores, mediadores e contestadores, abrindo espaço para indagações e interações muito pertinentes.
Enfatizou­se o link do software:www.facciliped.com.br, atualmente hospedado na UEPG, como sendo seu servidor. A partir deste momento, iniciou­se a explanação do tutorial e observou­se que à medida que inteiravam­se ainda mais da proposição do FacciliPed, evidenciavam­se anseios imediatos, de que o mesmo fosse implantado, num posicionamento aberto e otimista. Posteriormente, seguiram­
se às prototipagens das interfaces do FacciliPed, com vistas nos apontamentos decorrentes das escolas de origem, junto a seus pares, sendo que as mesmas foram realimentadas com novos dados e tabelas, objetivando a funcionalidade da ferramenta, embasados em suas práxis cotidianas. Cabe enfatizar que tais realimentações foram norteadas, também, a partir das multiplicações efetivadas junto a seus pares em suas escolas de origem. É importante salientar que os sujeitos foram certificados dentro de desenvolvimento do projeto, visto que as ações forma registradas junto a PROEX, via orientadora, como projeto de extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa. CONSIDERAÇÕES ACERCA DOS ENCONTROS DE IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA: PERFIL SENSIBILIZADOR FRENTE A PROPOSIÇÃO DO SOFTWARE FacciliPed
De acordo com a análise das devolutivas dos Profissionais da Educação partícipes e multiplicados, em suas escolas de origem, durante os encontros de implementação do Projeto de Intervenção Pedagogia, no 1º semestre de 2013, estão ilustradas no quadro abaixo, os seguintes resultados: Cinco profissionais não acreditam que funcionará a contento.
Três acreditam que será uma nova forma rápida e eficiente para agilizar o processo.
Dois profissionais colocaram que será só mais um programa como tantos outros que já existem e não são usados.
30 entre professores e pedagogos do Colégio Est. Padre Carlos Zelesny
Alguns demonstram desinteresse pelo trabalho das SRMF
Houveram dúvidas e sugestões ao incremento do softwar
Solicitação de capacitação pela SEED para a utilização do FacciliPed.
Dúvidas comuns com relação ao software.
Certa resistência acerca do uso das Tic's.
Interesse maior por parte das pedagogas e professores das SRMF. Inserção de legendas (ex.de oralidade, escrita, matemática,etc.)
Col.Est.Profº Becker e Silva (Profºs e Equipe de direção)
Se o Programa carrega rápido e se não cair a rede. Dúvidas quanto ao conteúdo que os pais podem acessar.
Se as escolas da rede estadual se envolverem com o programa facilitará quando houver transferência de alunos.
1 diretora e 1 pedagoga da Escola de Educ. Básica Maria Dolores e 2 professoras de uma escola estadual em Telêmaco Borba
1 diretora apresentou resistência e a pedagoga e 2 professoras posicionaram­se adeptas.
3 professoras afirmam que o FacciliPed irá contribuir significativamente no processo da SRMF
Solicitação de capacitação para o uso do software.
Colégio Padre Carlos Zelesny (30 profºs e equipe técnico pedagógica)
A proposição foi bem aceita, porém alguns desconhecem o trabalho das SRMF
1 pedagoga mostrou­se temerosa quanto a quebra de sigilo das informações.
Sugestão: Criação de uma sala de bate­
papo para que os professores das SRMF possam interagir entre si.
APROAUT­Ponta Grossa (Profºs e Equipe de Direção)
A maioria mostrou interesse na proposta em questão.
Alguns apresentaram resistência ao novo.
A equipe técnica (fonoaudióloga, psicóloga, fisioterapeuta) deve interagir na devolutiva das ações.
APAE­Ponta Grossa(Professores)
A equipe abordada demonstrou interesse pela proposição do software.
Alguns demonstram rejeição ao intérprete em suas aulas e atribuem apenas à professora da SRMF responsabilidades docentes, com estes alunos.
Nº maior de psicólogas no NRE, para atender a demanda.
Falta de diálogo ético entre os pares na escola.
Algumas pedagogas e professores do Instituto de Educaçao Profº Cesar Prieto Martinez e Col. Est. Profª Elzira Correia de Sá
Resultados
Nº do Público sensibilizado (Local e função)
10 professores e pedagogos, da Escola de Educação Básica Doutora Zilda Arns
Resultados
Posicionamentos:
Sugestão: inserir acompanhamento com relação a dimensão da higiene pessoal, no software. Fonte: Mirian Sahd JOBBINS,2013
Constata­ se assim, que a proposição em questão, angariou muitos adeptos, que viram na mesma, espaço de inclusão, interação e organização funcional, agilizando os atributos burocratizadores da e na escola.
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CONSIDERAÇÕES DOS PARTÍCIPES E MULTIPLICADOS DOS ENCONTROS DE IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA:
O acompanhamento mais efetivo da equipe de Ed. Especial do NRE;
A Formação em Ação, específica para a Educação Especial;
Importância do papel do pedagogo, no processo ensino­ aprendizagem ;
A correção do déficit de profissionais, por conta da rotatividade anual de professores;
Inserir o Planos Anual de Trabalho Docente no software, bem como o currículo vitae dos profissionais;
Que a proposta seja levada a sério e que a equipe de educação especial do NRE, verifique o desenvolvimento e o uso do software nas escolas;
Uma proposta tão interessante e capaz de otimizar todo o processo de inserção de alunos para a Sala de Recursos Multifuncionais realmente será impossível a SEED não fazer o uso do software em todos os estabelecimentos de ensino.
Necessidade de sensibilizar os profªs da classe regular, sobre os encaminhamentos e acompanhamento do aluno da SRMF(ex: provas adaptadas, casos de dislexia, descalculia...).
CONSIDERAÇÕES ACERCA DO GRUPO DE TRABALHO EM REDE (GTR)
LINK DO PRINT INTEGRAL DAS TELAS
h ttps://docs.google.com/file/d/0BySEAMUJTlsHWFFoWkM1ckhPb2M/edit?usp=sharing
DO
GTR: Paralelamente aos encontros presenciais de implementação, houveram as interações dos professores nominados: “MULTI”, composto de: pedagogos, professores do curso de formação de docentes e das SRMF, os quais no Grupo de Trabalho em Rede no que cerne as contribuições relativas à proposição intitulada: Subsídios Tecnológicos para dinamizar as ações cotidianas do Pedagogo, enfatizando as SRMF, pela otimização do software FacciliPed, posicionaram­se valorosamente, em postagens e discussões oportunas, mostrando­ se adeptos, flexíveis e comprometidos com a proposição tecnológica, demonstrando receptividade e enriquecendo a mesma com sugestões, partilhando­ a com seus pares na escola. Neste “tempo e espaço” GTR, ficou claramente evidenciada, a ansiedade de que em breve se possa estar usufruindo dos inúmeros benefícios deste material, desburocratizando alguns trâmites pedagógicos, Demonstraram expectativas e anseios em que seja implementado com “urgência” o software, solicitando capacitação para melhor compreensão de como utilizá­lo, qualitativamente. Os partícipes deste GTR, posicionaram­se emitindo opiniões e sugestões muito valorosas à proposição, contribuindo para a somatização do material em ser. Sugeriram inclusive, que se firme uma parceria entre a SEED, através do SERE e o FacciliPed, no que tange a inserção de alguns dados. Percebeu­se que os colegas cursistas desenvolvem ações pedagógicas, muito positivas, em suas escolas, ainda que alguns colocam a dificuldade entre seus pares, de entendimento ou adesão. Porém, falta a ordenação de suas valorosas ações, organizadas de maneira sistêmica, a fim de serem rapidamente consultadas, e ajustadas para posteriores intervenções.
MUNICIPIOS PARANAENSES COBERTOS COM A PROPOSIÇÃO DO SOFTWARE FacciliPed
http://www.zonu.com/brasil_mapas_esp/Mapa_Municipios_Estado_Parana_Brasil.htm
MUNICÍPIO ABRANGIDO
PONTA GROSSA
PINHAIS
CURITIBA
CIANORTE
RIO BONITO DO IGUAÇU
ASSIS CHATEUAUBRIAND
RESERVA
RIO BRANCO DO SUL
CAMBARÁ
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
PÚBLICO ALVO NO GTR:
PEDAGOGOS­ PROFºS SRMF E ENS.REGULAR
PEDAGOGOS­ PROFºS SRMF
PEDAGOGOS­ PROFºS SRMF
PEDAGOGA
PEDAGOGOS­ ED.ESPECIAL­(SURDEZ)
PEDAGOGO e PROFºS SRMF
PEDAGOGO e PROFºS SRMF
PEDAGOGO DA E.J.A E DOCENTE DA A.P.A.E
PEDAGOGOS E PROFESSORES DO ENS.REGULAR, DA FORMAÇÃO DE DOCENTES E SRMF
AUSENTE NO GTR
CONSIDERAÇÕES DOS PARTÍCIPES DO GTR: •
Capacitações e inteirações quanto ao uso do software nas H.A.;
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A conexão entre o SERE e o FacciliPed;
Facilidade nos encaminhamentos do Conselho e Pré­Conselho de Classe ;
Maior investimento na qualidade da rede digital;
Mediação e administração do software, pela mantenedora (SEED);
Haver espaço para a interatividade da família, com a escola, através do chat, blog e outras ferramentas tecnológicas;
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Vincular o FacciliPed, com o portal Dia­a­dia Educação;
Apoio técnico entre o corpo docente da escola;
Alguns apresentam resistência quanto ao incremento do FacciliPed, devido a pouca familiaridade com as TIC's
De quem será a responsabilidade legal, pelos dados nele inseridos?
Criação do “Diário de Encaminhamento dos Alunos” das SRMF.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS As inovações tecnológicas permeiam nosso cotidiano, sendo inegável sua influência colaborativo­ funcional, em diversos campos da sociedade. No âmbito escolar, não diferente, existe o real déficit nas organizações, que calcados num software, serão capazes de contribuir para que sejam geridas ações pedagógicas mais eficazes e imediatas. As tecnologias digitais, hoje, trazem à realidade ao que nominamos diferencial competitivo, existindo a necessidade de se ter na escola, profissionais capazes de assumir responsabilidades, solucionar problemas, definir prioridades, planejar, atingir metas e objetivos, aceitar desafios, ter iniciativa, ser otimista e estar aberto às mudanças, priorizando as relações entre os seus pares.
Portanto, este estudo teve como objetivo analisar a importância do uso de aparatos tecnológicos à organização e ao gerenciamento útil no desempenho dos pares, na escola, onde a proposição do software FacciliPed veio dar suporte a todas estas ações pedagógicas, na otimização de dados, em suas diversas dimensões, com simplicidade em sua execução. Assim, percebeu­se que este fora atingido, pois ao verificar in locu, através da condução desse trabalho por meio de pesquisas bibliográficas, entrevistas, coleta de dados, bem como na reciclagem de dados repetitivos, que o FacciliPed proporciona o sucesso organizacional, otimizado e definido, com desenvoltura e comprometimento das equipes, tendo em vista que as pessoas são o maior bem de uma organização, promovendo maior espaço temporal, propiciando um bom ambiente de trabalho e possibilitando o crescimento profissional e o clima organizacional, bem como contemplar o foco da personalização, em meio ao massivo do corpo discente.
Portanto, a partir destas considerações faz­se necessário que as escolas se organizem continuamente para serem bem sucedidas hoje, e no futuro, onde só será possível e viável, se houverem capacitações digitais, valorizando os profissionais, num ambiente de constante crescimento, a fim de fruir a execução e utilização do software. Ressalta­se que os links referidos neste documento estão hospedados no site: http://www.artigos.etc.br.
Almejo na extensão deste estudo, alcançar outros segmentos organizacionais da sociedade, que tal como a escola, pontuam divergências em armazenar e manusear dados com otimização e dinamismo, apoiados em softwares organizacionais. 7. REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. E. B.; MORAN, J.M. Integração das Tecnologias na Educação. In: SEED/MEC. Módulo Básico – Gestão Integrada de Mídias/Informática. Brasília, 2007.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Planejamento Político­Estratégico 1995/1998. Brasília.
_______. . Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Parecer CNE/CEB n.0
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_______. Emenda Constitucional n.59, 11 nov.2009, Brasília: MEC, 2009.
_______. Lei n. 9.394, 20 dez 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). KRAMER, Sonia. Propostas Pedagógicas ou Curriculares: subsídios para uma leitura crítica. Revista Educação & Sociedade, ano 8, nº 90, Dez/1997.
LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5.ed. revista e ampliada. Goiânia: Editora Alternativa, 2004.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
MATTELART, Armand. História da utopia planetária da cidade profética à sociedade global. Lisboa: Bizâncio, 2000.
PLANO Nacional de Educação. Brasília: MEC/SEF,2001.
SEED. Eu acompanho a avaliação escolar do meu filho. E você? 2009.
_____. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a construção de currículos inclusivos, 2006 VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político­pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.
VAZ, Maria Salete Marcon Gomes; RABELO, Felipe; WACLAWIK, Carlos Henrique Merlin. FacciliPed. Entrevista concedida a Mirian Sahd Jobbins. Ponta Grossa: UEPG, 2012.
XAVIER, F.C. Ouvindo instruções. In: _______. Os mensageiros. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1999. “Na educação é fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento, a tua fala seja a tua prática!”
Paulo Freire 
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