Modelização de Sistemas Industriais
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MAIS ALGUNS EXEMPLOS
PROBLEMA 5
Considere a seguinte sequência de produção em linha, com buffers de capacidade ilimitada.
Chegada de peças
Saída das peças
do tipo p1 e p2
p1 e p2 já maquinadas
stock ST1
stock ST2
Máquina M1
Máquina M2
Figura 29
As peças do tipo p1 e p2, chegam ao buffer ST1 numa sequência aleatória. De ST1 passam para M1.
Desta máquina as peças vão para o buffer ST2, antes de serem processadas na máquina 2 (M2).
Apesar de chegarem à cadeia de produção aleatoriamente, as peças são processadas segundo uma ordem
bem definida: alternância p1, p2, p1, p2 ...
A figura seguinte descreve, através de uma RdP, o funcionamento deste sistema.
t1
chegada de p1
p1 em ST1
P1
P9
P11
t2
p1 em M1
P2
P6
P3
partida de p1
P4
P12
P7
p2 em M1
p2 em ST2
t9
P8
t5
p2 em ST1
t8
P10
t4
p1 em M2
P5
chegada de p2
t7
t3
p1 em ST2
t6
t10
p2 em M2
partida de p2
Figura 30
Informática Industrial, ISEP
Eduardo Tovar
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PROBLEMA 6
A figura 32 representa parte de um sistema automatizado. A máquina M1 recebe uma peça, processa-a
e deposita-a no stock ST1. O mesmo se passa com M2 em relação a ST2. Os stocks ST1 e ST2 têm
capacidade limitada, respectivamente a 4 e 5 unidades.
A máquina M3 faz a assemblagem (1 peça do stock ST1 com 1 peça do stock ST2). A peça assemblada
vai para o stock ilimitado ST3.
Cada máquina só realiza uma operação de cada vez.
Existe um sistema de transporte automatizado (neste caso um AGV) que leva as peças assembladas do
stock ST3 para células de pintura. As peças são colocadas no AGV (se este estiver presente) por um
ROBOT. Por razões inerentes ao sistema global de fabrico, o ROBOT está programado para transferir
para o AGV alternadamente 1 peça ou 2 peças assembladas.
Modelize por intermédio de uma RdP ordinária o sistema pretendido.
M1 em
Operação
M2 em
Operação
ST1
ST2
M3 Livre
ST3
2
2
AGV
2
Figura 31
Informática Industrial, ISEP
Eduardo Tovar
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M1
29
ST1
M3
M2
ROBOT
ST3
ST2
AGV
Figura 32
PROBLEMA 7
A figura seguinte representa uma célula de trabalho de um sistema mais complexo. A parte em causa diz
respeito a uma mesa rotativa. Cada peça tem que ser submetida a duas operações consecutivas no posto
1 (PT1) e no posto 2 (PT2). O Posto 3 (PT3) é de carga ou descarga.
posto 1
posto 2
posto 3
Figura 33
A presença de uma peça a maquinar em PT1 (PT2) é assinalada pelo sinal p1 (p2).
A operação em PT1 (PT2) é designada OP1 (OP2). O fim das respectivas operações é assinalada por
fop1 (fop2).
A presença de uma peça a carregar em PT3 é assinalada pelo sinal pc. A operação de carregar é
designada CAR. O fim desta operação é assinalada por fcar.
A presença de uma peça a descarregar de PT3 é assinalada pelo sinal pd. A operação de descarregar é
designada DESC. O fim desta operação é assinalada por fdesc.
ROT é uma operação que roda a mesa 120º no sentido dos ponteiros do relógio.
Cada posto só pode conter no máximo uma unidade de cada vez. De notar que antes de carregar PT3
poderá ser preciso fazer a operação de descarga.
Informática Industrial, ISEP
Eduardo Tovar
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Modelize por intermédio de uma RdP o sistema pretendido.
ROT
3
frot
3
p1
OP1
fop1
p1 p2
p2
OP2
p
p
3
EVA
fop2
feva
p3
p3
CAR
fcar
3
p1+p2+p3+p
Figura 34
Informática Industrial, ISEP
Eduardo Tovar
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