Tudo pronto para a internacionalização
Adam Asnes
Conquistando receita com a internacionalização correta desde o início
Vá a qualquer conferência de negócios e assista a uma sessão de perguntas e respostas
com um executivo importante; eu aposto que a expansão da receita global aparece logo nas
cinco primeiras perguntas. Isso sempre me empolga. Além da emoção de ver a globalização
conseguir o reconhecimento comercial que merece, estamos observando, na Lingoport, um
claro efeito-cascata. Mais do que nunca, empresas pequenas estão fechando contratos e
conseguindo clientes em todo o mundo. As empresas maiores estão refinando os processos,
na expectativa de aumentar seus lucros fora de seus mercados domésticos.
Naturalmente, globalizar uma empresa tem significados diferentes para pessoas diferentes,
dependendo da perspectiva de cada um. Como sempre, há questões legais, tributárias,
logísticas, de distribuição, de parceria e de força de trabalho global com as quais é preciso
lidar. Mas o foco principal, que comanda todas as outras questões, é conquistar e manter
clientes em todo o mundo — ou pelo menos em suas áreas-alvo. Para se saírem bem, as
empresas devem ficar atentas para resolver toda essa parafernália. Negócios globais
confiáveis expandem sua receita, reduzem os riscos de vendas nos mercados regionais e
aumentam seu prestígio e o valor de seu patrimônio. Há muita coisa em jogo além de atender
a um conjunto de requisitos mínimos nos projetos de globalização. À medida que a
concorrência global aumenta, aumentam também as expectativas do cliente. Por isso, não
basta adaptar o seu desempenho com base em um conjunto de especificações mínimas. Os
produtos precisam funcionar bem, de acordo com as expectativas dos clientes locais.
Há uma frase usada no lançamento de um produto nos Estados Unidos que diz “Don’t worry,
be crappy” (Não se aflija, faça de qualquer jeito) — um trocadilho com Don’t worry, be happy,
título de uma música que significa “Não se aflija, seja feliz”. Neste caso, o mais importante
em um lançamento é manter a sua grandiosidade, lançar o novo produto e não se preocupar
em superar as expectativas, nem mesmo em satisfazê-las integralmente. Eu não acho que
esse ditado funcione quando você está se globalizando com um produto de software. Quando
se vai além da base tradicional de clientes ou da “zona de conforto” de uma empresa, é
importante para o produto, para a marca e para a empresa fazer um bom trabalho e
concentrar toda a atenção no êxito. Se uma empresa não pode se comprometer com isso, eu
serei o primeiro a dizer que é melhor não assumir o projeto. Erros, longos atrasos e surpresas
desagradáveis podem custar mais caro quando você computa o volume de trabalho
necessário para atender a novos clientes espalhados pelo mundo e lidar com o gerenciamento
de danos. Atualmente, quando as empresas me falam que precisam colocar seus produtos no
mercado no tempo certo, eu digo que elas devem mudar seu conceito e deveriam, na
verdade, satisfazer o cliente no tempo certo. O primeiro item é apenas um compromisso com
uma lista de tópicos a cumprir. O segundo é um compromisso com clientes satisfeitos que,
em troca, voltarão a comprar e buscarão cada vez mais a empresa. De qualquer forma, uma
empresa precisa desenvolver suas especialidades, as ferramentas a serem utilizadas e o
relacionamento com seus fornecedores. Então, por que não fazer bem feito?
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Com base nesses princípios e em nossa experiência com empresas globais de peso,
encontramos algumas oportunidades interessantes para atender às necessidades de nossos
clientes. Na Lingoport, oferecemos um produto, o Globalyzer, e serviços integrados de
internacionalização para ajudar na internacionalização dos produtos de nossos clientes. A
adaptação de um produto para funcionar com qualquer idioma, conjunto de caracteres,
formato de data, formato de endereço, moeda, ordem de classificação, e assim por diante,
apresenta novos e constantes desafios às equipes de desenvolvimento de software.
Provavelmente, a maioria dos desenvolvedores de uma equipe tem pouca experiência
prática em internacionalização de software, e quase nenhuma em questões específicas
relativas a problemas práticos na criação de um produto de software que funcione
elegantemente em mercados de idiomas como alemão, árabe, chinês e japonês. Tanto
nosso software Globalyzer quanto nossos serviços de internacionalização ajudam nossos
clientes a ter sucesso em termos de tempo e de orçamento.
A interface gráfica do Globalyzer lista os problemas de internacionalização, realça-os
no código-fonte e ajuda a solucioná-los.
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Nos processos comerciais, o que é avaliado acaba melhorando. Nesse sentido, temos
ferramentas de desenvolvimento que incluem, entre outros, depuradores, sistemas de controle e
ferramentas que avaliam a segurança do sistema. Entretanto, antes de nossa primeira versão do
software Globalyzer, eu não conheço nenhum produto comercial que tivesse se esforçado tão
seriamente para dar suporte a todas as equipes de desenvolvimento na criação de código
internacionalizado em várias linguagens de programação e, ao mesmo tempo, facilitar o trabalho
internacionalizado em equipe. Para nossos clientes, esse é um ponto muito forte da Lingoport.
A combinação de uma equipe experiente de desenvolvedores de globalização com um produto
que acelera o processo com mais previsibilidade e mais qualidade dá aos clientes uma vantagem
competitiva em seus esforços de desenvolvimento voltados para a internacionalização. Além
disso, nossos clientes podem continuar a avaliar e a criar aplicativos internacionalizados mesmo
depois de terem terminado o trabalho com nossa equipe de desenvolvimento. Mais ainda, o
Globalyzer nos ajuda a identificar e a extrair rapidamente todos os elementos que precisam de
tradução. Isso significa que podemos de fato nos juntar às empresas de localização bem no
início do processo de internacionalização, propiciando mais tempo para o processo de
localização, inclusive para o controle de qualidade. Junte a isso uma forte contextualização do
que está acontecendo no código e você terá a oportunidade de gerar produtos globalizados
muito poderosos sem impacto negativo nos prazos e nas finanças.
Em algumas empresas, a internacionalização pode estar acontecendo pela primeira vez.
Outras podem ser globais há anos. De fato, vários clientes importantes do Globalyzer têm
seus próprios especialistas em serviços de internacionalização trabalhando internamente.
Essas pessoas passam de uma equipe a outra somando, ao processo de desenvolvimento,
seus conhecimentos sobre internacionalização. É nesses clientes que eu encontro talvez a
minha chancela favorita à nossa forma de agir. Para eles, o Globalyzer é uma ferramenta
importante para assegurar que os desenvolvedores sejam bem-sucedidos,
independentemente de ajuda prática.
Talvez em breve nós vejamos mais plataformas de software unificadas dando suporte ao
desenvolvimento globalizado, da criação do código aos testes, à localização e ao gerenciamento
contínuo de conteúdo ao longo de todo o ciclo de vida de um produto. Na Lingoport, nosso foco
é fornecer produtos e serviços que ajudem as equipes de software de nossos clientes a alcançar
e superar os objetivos de seus produtos para que possam estar preparados para o mundo.
Adam Asnes é presidente e fundador da Lingoport, Inc., empresa criadora do software
Globalyzer e fornecedora de serviços de desenvolvimento de internacionalização de software.
Adam está envolvido no mercado de globalização de software há aproximadamente 10 anos.
Além de um orador conhecido nas conferências sobre internacionalização, é sempre convidado
para escrever colunas em publicações especializadas em software. Adam freqüentou a
Universidade de Nova York e como ciclista entusiasmado, tendo inclusive participado de
competições, suas melhores idéias surgem sobre duas rodas.
Este artigo foi publicado originalmente na seção "Technology Spotlight" da edição de outubro de 2006
da revista ClientSide News.
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