A
L E T R I
A
revista de estudos de literatura
v. 21, n. 3 - Zoopoéticas contemporâneas
v. 21, n. 2 - Literatura e Cultura Indianas:
a Herança de Tagore e a Contemporaneidade (maio-ago. 2011)
v. 21, n. 1 - Performance (jan-abr. 2011)
v. 20, n. 3 - Crimes Literários (set-dez. 2010)
v. 20, n. 2 - Imagens do Escritor (maio-ago. 2010)
v. 20, n. 1 - A Literatura Comparada (jan-abr. 2010)
v. 19, número especial - Herança Clássica (jul-dez. 2009)
v. 19, n. 3 - Os Clássicos (jul-dez. 2009)
v. 19, n. 2 - Memórias da Guerra Civil Espanhola na Literatura e no Cinema (jan-jun. 2009)
v. 19, n. 1 - Revisões/Releituras nas Literaturas de Língua Inglesa (jan-jun. 2009)
v. 18 - Rememorações/Comemorações (jul-dez. 2008)
v. 17 - Estudos Comparados em Literatura, Artes e
Culturas de Expressão Hispânica (jan./jun. 2008)
v. 16 - Alteridades Hoje (jul./dez. 2007)
v. 15 - Poéticas do Espaço (jan./jun. 2007)
v. 14 - Intermidialidade (jul./dez. 2006)
v. 13 - Literatura, História e Memória Cultural (jan./jun. 2006)
v. 12 - Literatura e Psicanálise (2005)
v. 10/11 - Olhar Cabisbaixo: Trajetos da Visão no Século XX (2003/2004)
v. 9 - Alteridades em Questão (2002)
v. 8 - Literatura e Cinema (2001)
v. 7 - Teatro e Crítica Teatral (2000)
v. 6 - Poesia Brasileira Contemporânea (1998-1999)
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM E STUDOS LITERÁRIOS
Av. Antônio Carlos, 6627 – Pampulha
31270-901
Belo Horizonte, MG – Brasil
Tel.: (31) 3409-5112
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NORMAS PARA EDITORAÇÃO DA REVISTA ALETRIA
1. A revista Aletria aceita para publicação artigos inéditos em sua especialidade:
· ensaios sobre estudos literários e culturais;
· resenhas e recensões críticas de obras literárias e de obras científicas na área de literatura
e teoria literária;
Observação: não serão aceitos capítulos de dissertações ou teses em que essa condição
possa ser constatada no texto.
2. O material para publicação deverá ser encaminhado ao Pós-Lit, e, em folha à parte, deve
ser enviada autorização para a publicação sem recebimento de direitos autorais.
3. Todos os trabalhos deverão ser enviados em duas vias impressas e uma via em CD ou
disquete editado através do programa Microsoft Word for Windows, em fonte Times New
Roman, corpo 12 e espaço 2.
4. Só será aceito para publicação, de cada autor ou conjunto de autores, um artigo por ano.
5. O(s) autor(es) deve(m) ter título de doutor. Doutorandos podem submeter resenhas.
Não serão aceitos trabalhos de alunos.
6. Os trabalhos encaminhados não devem ultrapassar 20 páginas.
7. O material a ser publicado deve ser acompanhado de folha de rosto onde serão indicados:
· título;
· autor ou autores;
· instituição em que trabalha cada autor e a atividade que exerce na mesma;
· titulação acadêmica de cada autor;
· endereço pessoal e de trabalho completos, bem como telefones (e ramais, se for o caso);
· e-mail para contato.
8. O original, digitado em espaço duplo, fonte 12, Times New Roman, deve desenvolver-se
na seguinte sequência: título do trabalho, nome(s) do(s) autor(es) – um abaixo do outro –,
filiação científica do(s) autor(es) e nome da(s) instituição(ões) a que se acha(m)
vinculado(s) abaixo do(s) nome(s) do(s) autor(es) – as informações de cada autor abaixo
do nome respectivo –, resumo e três palavras-chave em português, texto, resumo e as
mesmas três palavras-chave traduzidos para outra língua (inglês, francês ou espanhol),
referências bibliográficas. Se houver agradecimento ou dedicatória, acrescentá-los antes
do resumo em português.
9. As ilustrações, gráficos e tabelas (indicar a fonte quando não forem originais do trabalho)
com as respectivas legendas e/ou numerações, deverão vir em folhas separadas, indicandose, no texto, o lugar onde devem ser inseridas.
10.As notas de rodapé devem figurar ao pé da página em que seu número aparece. As notas
de indicação bibliográfica, em pé-de-página, devem ser apresentadas observando-se a
seguinte norma: sobrenome do autor em maiúsculas, título do livro ou texto consultado e
número da página (se for o caso).
CALVINO. Seis propostas para o próximo milênio, p. 12.
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11. As referências deverão aparecer completas, ao final do artigo, em ordem alfabética de
sobrenome de autor, atendendo-se às regras para indicação bibliográfica, conforme a
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), cujos elementos básicos
especificamos a seguir:
• Citação de artigo de revista deverá conter: autor(es) do artigo, título do artigo,
título da revista grifado, local da publicação, número do volume, número do fascículo,
páginas inicial e final do artigo citado, mês e ano da publicação;
• Citação de capítulo de livro deverá conter: autor(es), título do capítulo, autor(es)
ou organizador(es) da coletânea ou do livro, título do livro grifado, número da edição
(a partir da segunda), local de publicação, editora, data, página inicial e final do
capítulo;
12.
13.
14.
15.
• Citação de livro deverá conter: autor(es), título grifado, número da edição (a partir
da segunda), local de publicação, editora, data, número total de páginas.
As páginas deverão ser numeradas na margem superior direita.
O material deverá vir devidamente revisado pelo autor. Para indicar que fez a revisão,
cada página deve vir rubricada pelo autor. A Comissão Editorial reserva-se o direito de
fazer nova revisão e de fazer as necessárias alterações.
Os originais enviados não serão devolvidos, mesmo que não tenham sido publicados.
Os autores serão informados sobre a publicação ou não de seus artigos, desde que forneçam
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dessa informação aos autores que tiverem as mensagens eletrônicas a eles endereçadas
devolvidas pelos provedores por razões alheias à própria Comissão. Não serão emitidos
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O autor que tiver seu artigo publicado receberá três exemplares da revista.
Endereço para envio dos artigos:
Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários
Faculdade de Letras da UFMG
Av. Antônio Carlos, 6627 – Campus Pampulha
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Texto da capa
Die Brücke
A Ponte
Ich war steif und kalt, ich war eine Brücke,
über einem Abgrund lag ich. Diesseits waren die
Fußspitzen, jenseits die Hände eingebohrt, in
bröckelndem Lehm habe ich mich festgebissen. Die
Schöße meines Rockes wehten zu meinen Seiten. In
der Tiefe lärmte der eisige Forellenbach. Kein Tourist
verirrte sich zu dieser unwegsamen Höhe, die Brücke
war in den Karten noch nicht eingezeichnet. - So lag
ich und wartete; ich mußte warten. Ohne einzustürzen
kann keine einmal errichtete Brücke aufhören, Brücke
zu sein.
Einmal gegen Abend war es - war es der erste,
war es der tausendste, ich weiß nicht, - meine Gedanken
gingen immer in einem Wirrwarr und immer in der
Runde. Gegen Abend im Sommer, dunkler rauschte
der Bach, da hörte ich einen Mannesschritt! Zu mir, zu
mir. - Strecke dich, Brücke, setze dich in Stand,
geländerloser Balken, halte den dir Anvertrauten. Die
Unsicherheit seines Schrittes gleiche unmerklich aus,
schwankt er aber, dann gib dich zu erkennen und wie
ein Berggott schleudere ihn ins Land.
Er kam, mit der Eisenspitze seines Stockes
beklopfte er mich, dann hob er mit ihr meine
Rockschöße und ordnete sie auf mir. In mein buschiges
Haar fuhr er mit der Spitze und ließ sie, wahrscheinlich
wild umherblickend, lange drin liegen. Dann aber gerade träumte ich ihm nach über Berg und Tal - sprang
er mit beiden Füßen mir mitten auf den Leib.
Ich erschauerte in wildem Schmerz, gänzlich
unwissend. Wer war es? Ein Kind? Ein Traum? Ein
Wegelagerer? Ein Selbstmörder? Ein Versucher? Ein
Vernichter? Und ich drehte mich um, ihn zu sehen. Brücke dreht sich um! Ich war noch nicht umgedreht,
da stürzte ich schon, ich stürzte, und schon war ich
zerrissen und aufgespießt von den zugespitzten Kieseln,
die mich immer so friedlich aus dem rasenden Wasser
Rígido e frio, eu era uma ponte e jazia sobre um
abismo. Do lado de cá estavam fincadas as pontas dos
pés, do outro lado as mãos, na argila desmoronante
prendi-me fixamente pelos dentes. As abas do meu
casaco esvoaçavam de ambos os lados. Na profundeza
corria ruidoso o gélido riacho de trutas. Turista algum
errava por essas alturas ínvias, a ponte ainda não havia
sido marcada nos mapas. - Então eu jazia e esperava; eu
devia esperar. Sem despencar, ponte alguma, uma vez
erigida, pode deixar de ser ponte.
Certa vez, por volta do fim da tarde - foi a
primeira, a última, não sei - meus pensamentos
andavam sempre num turbilhão e sempre em círculo.
Por volta do fim da tarde, num verão, o riacho
rumorejava mais escuro, quando ouvi um passo de
homem! Em minha direção, em minha direção. Estende-te, ponte, apruma-te, viga sem corrimão,
sustenta o que é a ti confiado. Compensa, imperceptível,
a incerteza do passo dele; oscilando ele, porém, dá-te a
conhecer e como um deus das montanhas arremessa-o
para a terra.
Ele veio, com a ponta de ferro de sua bengala
percutiu-me, em seguida ergueu com ela as abas do
meu casaco e as pôs em ordem em cima de mim.
Percorreu com a ponta meu cabelo espesso e deixou-a
ali ficar longamente, provavelmente olhando em redor
de modo feroz. Mas então - neste exato momento eu,
sonhando, seguia-o por montanhas e vales - saltou sobre
mim com os dois pés, no meio do meu corpo.
Tremi, em dor atroz, inconsciente de todo.
Quem era? Uma criança? Um sonho? Um salteador de
estrada? Um suicida? Um tentador? Um aniquilador? E
voltei-me para vê-lo. - Uma ponte voltar-se! Eu nem
bem havia me voltado, quando, caindo, caí, e logo
estava estraçalhado e perfurado pelos seixos
pontiagudos, que sempre me haviam mirado tão
angestarrt hatten.
pacificamente da água enraivecida.
Tradução de Manuela Ribeiro Barbosa
Revisão de Elcio Loureiro Cornelsen
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