DUCB1~AO LEXICOGRArICA E DADOS DE ARGUIoIENTATIVIDADE
LEITURADE UN VERBETE:O ADJETIVO DELICIOSO -
o adJetlvo constltul, enquanto entrada de dlclonarl0,
uma das classes de palavras que se reveste de multlsslgnlflca90es.
Ha descrlcao do verbete, vla de regra, 0 lexlcografo se utl1iza de
orlterlos subjetlvos e de conoeltos fluldos, dlficultando assl~ 0
entendlmento das aoepc;oes. Desse l:Iodo,as variantes lexicais
ou
slanlfloados equlvalentes sac referenciados e ordenados,
gDande
parte das vezes, de maneira aleatoria: tambem, ao julgar 0 signitloado de cad. equivalencia, 0 redator embute nas acepc;oes dados
de natureza argWllentativa, passando 80 leitor seu vies, conforrolc
sua visao de mundo. Na tentatlva de discutir este assunto, dividimOB nosso trabalho nas seguintes partes: 1.0 texto motivador; 2.05
itens lexlcais: 3.Descric;ao lexlcograflca doadjetivo
dellcioso ;
4.Acepc;ao e arguoento:5.Vies
e Ideologla; 6. Leltura co Verbete e
as maxiJ:lasde Grice: 7.Concbisoe-s.
l~ Levantamos as Idei~s que passamos a expor motivados peia leltura de um texto publicitarlo, veiculado °na revista VEJA. de 24/.)/89.
o texto tem como finalldade persuadlr 0 leitor a conhecer
Aruba.
"UIi\a
pequena ilha cercada pelas 8guas transparentes do Caribe". De
acordo com os subtemas, grosse modo, podeJ:losdividi-lo era 5 partes
I."delicioso nisteriOque
janals sera decifrado"; 11."0 passado on
de talvez esiejaa resposta ao enigma"; III."a musica, elemento iEi
portante do Be&redo de Aruba": IV."a presenc;a dos marcos de
uma
cultura secular"; V. "ninguem vive em p~z sabendo que.urn mlsterio
permanece sel:lsoluc;ao". Utilizaremos como corpus apenas 0 trecho
:l.nicial.tl 'ansorito a segui r.
o
2. Entre os 1tens lexlcais, verbos, sUbstantlvQs e adjetivos
GO
texto, identificamos 0 adjetivo como ~rincipal
dado sustentador
<:aarp,umentac;aopersuaslva. POl' sua vez, a adjetivar;ao do te;tto ~'
em sua waioria do tlpo cliche; foge, no entanto. a esse rotulo
0
slnt&£ma nominal "Wlldellcioso nisterio", cor.1postode ~rti80 .• ac- °
jetlvo + substantivo eJ:lque "dellcloso" assume 0 caraterde
centro
do esquema argumentatlvo. Com base nesse ponto de vista, procura DlOS investigar 0 sentldo desse adjetivo no dl.scurso e seu significado no dlcionArio, a fim de verificar se 0 dlto no enunciado Ie xlcogrAflco se coaduna com 0 felto na enunciac;ao seguinte;
"Urndelicloso misterl-o mora em Aruba:por que esta
llhota atral tantos brasllelros?
t um mlsterl0 que jamals sera declfrado. Quem che-ga a Aruba se enfeltlca. Ao inves de desvendar, alime~
ta o enigma al,nda mals."
UtI11zando-nos da IntuI~ao, Inqu1rImosalguns
falantes de ~ivels de escolaridade dlveraos - deade a 5- serle do 11 grau so curso superlor - para eabeI'llloe
que adjetivo poderla subst1tutr de11c1080 no contexto. Gr~de parte das respostas' r!calu no a~jetlvo.~t..2!2. BuscamoCl.,entao, conferlr eata Informa~ao calcada na prat1da 1Inguagem, com a descrl~ao do verbcte dellc10so, no Novo 01clonarI0 Aurelio, 2.ed. j 0 adjetivo gostoso, POreD, nao e regIstl'a··
do COIOIO varlante lexical de··' del1c10so nesse d1c10nario .
e.
•••••
lb., 10. II,. ."" • .,.: AdJ. 1. Ow Ul,l"
.,rK& •• I; Gtlcil~ •••,; IHJIItIO
~ •."cjo.o:
",nhocf.IK'''.O.
,1..1••••••••• PlHfei.
•• t"unlldot:,.uw
d.I.( ,ou. J.
"K10t0,
cNt'Mo: ~
4,Ur,ou
.hc. •• 111; e.uenwiNntt
1"",~1.
Cons1derando que del1c10so nao equ1vale a gostoso no d1c10narlo,
procuramos inser!r no texto outra acep~ao que nos permitisse man tel'0 sentI do contextuallzado. Aplicamos, para tal, teste de sUbstltulcao, servindo-nos da competencla de 13 a1unos de nivel supe rlor, com a segulnte orientat;iio:"Substltua 0 adjetivo de1lcloso,
no texto, por urnequlvalente, segundo as acep~oes do d1cionario relaclonadasabalxo,
de t"oI'llla
que 0 sent1do de base se mantenha;
1. Texto transcrito (cf. folha 1 deste trabalho)
2. Varlantes para comuta~ao, de acordo com 0 verbete de11closo do
dlclonarI0 Aurello:
DellcIos0 IDo lat. deliciosul Adj.
1. A. Que causa delicla
B. extremamente agrad've1
C. delelt'vel
2. D. Excelente
E. perfelto
F. encaritador
3. G. Vlvaz
:i. gracloso
I. chlstoso
Estas acep~oes, dadas como equlvalentes, foram rejeltadas, excetuando-se 0 adjetlvo encantador, que, com baIxa freqtlencIa, fol su gerldo poder substltulr del1closo.
Procuramos. entao. outras equ1valenclas, tendo agora como palavra-entrada os adjetlvos que constituem as acep90es de B a E, de
vez que A,G,H e I nao possuem qualquer rela~ao com 0 contexto. Api!
camos urn segundo teste, com 0 mesmo comando anterIor, para 0 mesmo
pUblico, s.rvindo-nos das segulntes equivalencias:
8 • agradayel •• 81. que aarada. 82 • apraz!vel, deleltavel.
83 • bom, prazentelro, grato.
e deleitavel '•• C1 = que dele1ta; que e mu1to agradavel, Que da
prazer; dellcloso, deleltoso, deleitante.
o • excelente =~ 01 = que mutto born; que excele.
E • perCelto -~ E1 - otlmo, excelente, lrrepreenslvel.
F • encantador =~
F1 = que taz encantamentos; maglco. F2 = que
atrai, arrebata; sedutor. Fa - que causa satlsfa9ao; deleltoso.
e
o resultado do teste revelou a lnten~ao de 1 entre 13 alunos
usar encantador e de 4 usarem sedutor em lugar de delicioso.
P~r considerar ainda baixa
a aceitabilidade dos inquiridos.
que mais de 50% deles nao aceitavam equivalente plra 0 adjetivo
erncausa, procuramos expandir as acep90es B2 e B3 de agradavel e
so11c1tar novas SUhst1tui90es, dizendo que:
B2 • aprazlvel =9 B2 = que apraz. B2 = diz-se do lugar on de se
ja
1
2
goza de panorama bonito e/ou ameno cllma. B2 ~ deleltavel
=~
B2
e
=
1
que deleita, que
multo agradavel, que da prazer; dellcloso.
deleltoso, deleltante.
83 = bo~ =~
que tern todas as qualldades adequadas
sua natureza
ou func;ao. ( .•.) B3
gostoso,saboroso. 83 ~ prazenteiro :=t
14
~
83 • que tem"ou revela prazer; al~gre, Cestivo, jovial. B3
1
2
ravel" s1mpat1cO. B3 ..grato =4 B3 : agradecldo, reconheGldo.
1
83 = agradavel, doce.
a
?
Apos 0 exercic10. as respostas para sUbst1tu1qao foram: 3 alunos
e 1 por doce.
optaram por saboroso . 1 aluno. por gostoso
Conc1ulmos que continuar a fazer sUbstituic;oes era perm'1necf'r
em circularidade que nem satlsfazla ao contexto. nem respondia
possibilidades de uso , de vez que as frases, segundo os testes.
resultaram assim:
"Urnencant!.lcwrmisterio mora em Aruba
"Urnsedutor mlst~rio mora em Aruba •••"
"Urnsaboroso rnisterio mora em Aruba •.."
"Urngostoso rnlsterio mora em A.ruba ..."
"Urndoce misterio mora em Aruba ..•"
as
No modo de ver dos lnqulridos, 0 dicionarl0 nao responde ao
sentido contextualizado e sugeriram. entao. as seguintes variantes
1ex1cais para 0 adjetivo"delicioso":
"Urnintrlgante misterio mora em Aruba ..."
"Urnexcitante misterio mora em Aruba ••."
"Urnsens~"al misteriomora
em Aruba •••"
"Um voluptuoso misterio mora em Aruba
". nenhuma
incUr
,rl
4. A leltura do verbete de dlclonarl0, que lndlacutlvelmente contrlbul para 0 de.pertar da consclencla lexlcal. revela dados sur _
preendentes, S!8U~dO sua natureza discurslva. No caso do adjet1vo,
este. por 51 so, e uma palavra dotada de matizes de afetividade e
na rela~ao sintagmat1ca passa a~unclonar como urna marca de valo~ .•
Perelman (1976:169)' considera 0 adjetivo (0 epiteto) como urn dos
dados de argurnentatividade, por meio do qual tra~os de signif1ca9&0 sUbjacentes na lingua afloram na organiza9ao'das 1nformacoes,
de acordo com os valores que 0 locutor raz intervir no d1scurso
para conseguir adesao do publico.
Retomando 0 adjetivo "delicioso" , ele funciona como 0
item
lexical que organiza a argurnenta~ao persuas1va no texto. Porem,na
bUBoa do seu significado no dlclonarl0, constata-se a manelra como 0 lex1cografo embute no verbete outros itens que Illul
Liplic<.uil
as
condi~oes argurnentat1vas do adjetivo. lsto ocorre quando faz equivaler a urnadjetivo-en.trada uma variante de nucleo sernant1co for-,mado de adjet1vo + -mente (adverbio de modo) + adjetivo,do tipo
"extremamente agradavel"; ou de pronome adjetivo + substant1vo +
adjetivo, como em "que terntodas as qualidades adequadas a sua natureza ou funCl!io";ou ainda deadjetivo + substantivo + substantivo, do tipo "que ternborn gosto ou sabor" etc. ,nas quais ha presenCa tac1ta de .modalizador ou de intensif1cador marc as que contribueClna formaci!iode opiniao do interlocutor. Pelas caracteristicas
ret6ricas que apresentam.estas equival@ncias nao funcionam como
sln6n1mos da palavra-entrada, mas como descricl!ioenciclopedica (cf.
"apraz1vel= diz-se do lugar onde se goza de panorama bonito e/ou de
ameno clirna).em que 0 vies do redator do verbete dificulta qualquer refutacaoao dlscurso carregado de julgamento pessoal.
5. 0 vies C1arca a presenCado
redator do verbete na elaboraCao de
cada acepcao. Para Bakhtln (1986:31-8), e a palavra urn fenorneno
ideologico por excelencia e a realldade toda da palavra e absorvida por sua fun~ao de signo; este, por sua yez, e um fenomeno do'
mundo exterior, cujos efeitos apa~ecem na experienc~a exterior. A~
81m 8endo, converte-se ern s1gnoo objeto fisico,o qual, sem deixar
de fazer parte da realidade material, passa a refletir e a refratar, numa certa medida, urna outra realidade. Ele pode distorcer essa rea11dade, ser-lhe f1el ou apreende-la de urnponto de v1sta especifico, por isso todo s1gno esta sujeito aos criterios de ava11a9&0 ideologica, portanto, passive 1 de ter julgado seu valor
de
verdade ou falsidade. de correto ou incorreto, de born ou ruirn etc.
Porque a conscienc1a individual e urn fato socio-ideologico
e
porque 0 interlocutor, para executar seu papel d1scursivo, prec1sa
de ter domin10 dos s1gnos, ha mutua correspondencia entre os dois
domin1os, 0 do ldeo1oglco e 0 dos s1gnos.
Bakhtln alnda acentua que compreender urn slgno con~lste eQ aproxlcar 0 slgno apreendldo de outros 81gnos ja conhecldos, quer
d1zer,a cODpreensao
uma resposta a um slgnopor
Del0 de slgnos.
i prec1so ob.ervar, todavia, que a compreensao de slgnos 5e da
num processo lnteraclona1 se os lnter1ocutores est1verem soc1a1 mente organlzados ese, na re1a~ao dla1og1ca, 10cutores A e B mantlverem um certo equl1ibrlo na slmetrla dlscurslva.
Nas descrl~oes dos verbetes, 0 1ex1cograro delxa transparecer
que, ao buscar a expressao preclsa para deflnlr a pa1avra, sua neu
tra1ldade ante a lnterpreta~ao semantlca da vez a uma vlsao de mundo pessoa1, momento ern que envlesa 0 dlscurso; por outro 1ado,
o 1eltor tambem na~ esta lmune de v1eses, dessa forma, quando cabe ao consu1ente de dlc10nar10 buscar uma nova acep~ao para determlnada pa1avra,
possive1 ocorrer urna rela~ao dlscurslva asslmetrica entre 1eitor e dicionirl~, ta1vez porque 0 lexicografo te nha como ponto de vista para tundamentar as varlantes lexlcais ge
radas em seu dlclonarl0 0 nive1 do enunciado , enquanto 0 leltorse pauta na enuncla~ao.
e
e
6. A descrl~ao 1exlcograflca dos verbetes das ~a1avras lexlcais ,
segundo sua concep~ao tlpo1oglc~. deve ser entendldacomo
dlscurso,
produzldo por A para.ser 11do, entendldo e usado por B. Para que
esse esfor~o mutuo obtenha suce'Sso, preclsa-se lnstltulr entre A
e B 0 princip10 de coopera~ao', em que determlnados lmp1lcl tos devem ser obcdecidos. Com 0 objetivo de ldentiflcar os variados
sraus de compatibilldade que hao deexistirentre
0 descrito no dJ:.
cionarl0 e 0 entendldo pelo 1eltor,vamos
analisar algumas maximas
de Grice (1982), segundo as categorias de Quantldade. ·Qualidadp. .
Re1a~ao e tlodo. Partlremos para lsso da segulnte questao; "Ate on
de 0 discurso lexlcograflco diz ~ que deve e dlz ~
devl'
dizer?"
I. A categoria de QUANTIDADE
Uaxlmas:
1. Fa••
a COllique sua contrlbul~aO sej-a ta~ inforraatlva quanta
requerido.
2. Nao fa~a sua contrlbul~io mals lnformativa do que
rcquer!
e
do.
o verbete "dellcloso" na~ obedece nem a uma, nem a outra raaxlma, segundo 0 proposlto de fazer valer a sUbstitu19ao do adjetivo por outras varlantes 1exlcals dlclonarizadas. Reitel'e-se uqui
que e lrnpossivei , ou pe10 rnenos multo dlf1cl1, aceitarem-se, como
verdade discursiva textos como:
"Urnque causa delic1a m1sterio mora em Aruba ..."
"Urnextrernamente agradave1 r.listerl0Qora em Aruba
"Urndelel tave1 mlsterl0 mora em Aruba ..."
"Ur.l
excelente r.listerio.
mora em Aruba ..•••
"Urnperfeito mistcrio mora ernAruba
II. A categorla da QUALIDADE
Supel'lllaxlma :
Trat. de fazer urna contr~bu~9io
que seja verdadelra.
Maxlmas:
1. Hao dlg' o que voce acredlt. eer ta1so.
2. Nao dlga senao aquilo para que voce possa tornecer eVldencia adequada.
o principl0 de verdade(ou falsldade)nao se sustenta no verbete
em analise, a nao ser que se Interprete 0 adjetlvo "delicioso" des
contextualizado.
III.A categorla de RELA~AO
CJnica maxima:
Seja relevante
No discurso leXlcografico, nem sempre se encontra a objetivida
de requerida, para os fins prat1cos de equivalencia. Assim sendo ~
apesar de as variantes de "delicioso" manterem, via de regra,
0
sent1do da palavra-entrada, as significa~oes atribuidas a esta sao
irrelevantes para ousp
IV. A categorla de nODO
Superr.tax1ma:
Seja claro
t~ax1mas:
1.Evlte obscurldade de expressao
2.Evite amblgUidades
3.Stljabreve
.4.Seja ordenado
o expl!clto na descriQao lexicografica e, de certa forma, ex agerado, e. por lsso f.leSmO,'
nem sempre a forma explicitada funciona
como sinonimo da palavra-entrada. Por sua vez, faz parte da natur~
za desse texto 0 signo amb1guo, resultante da trans1t1v1dade que
ocorre entre as varlas acep~oes de um mesmo verbete. Essa maneira
dedizer, apesar de 1nerente
descr19ao lex1cograt1ca, d1f1culta
para 0 le1tor a escolha defin1t1va da var1ante que lhe serve na
pratica da l1nguagem, e 0 caso, por exemplo, de deieitante, deteitoso e deleltavel.
----De outta torma, a ordenaQao das acepQoes dentro do verbete peca pela falta de objetiv1dade, Tendo por base os verbetes que consultamos para os objetlvos 1nicialmente descritos, vimoS que, exclu1ndo-se a 1nformaQao acerca da origem da palavra-entrada e da
indica~ao de classe, OS criterios de que se serve 0 lexicografo
sao difusos. Para 0 adjet1vo, a acep~ao de numero 1
normalmente,
urnaperltrase verbal sob a torma de ora~~o adjet1va (ct. "Agradavel.l.Que agrada") ,introduz1da pelo pronome relati.vo que + verba
cognato na 3' pessoa do s1naular do presente do indicativo; esse
modelo, no entanto, sotre variaQaes, quando parece que ao lexic6-
a
e,
arato somente 0 signiticado do verbo cognato nlo satisfaz, como.
por exelllplo,"Delicioso.l.Que causa delicla", "Deleitavel. Que deleita. que 6 llIultoagradAvel", "Aprazivel.1.Que apraz.2.D1z-se do
lusar onde se goza de panoraJllabon1to.e;/.ouaraeno c11m~."
Anallsando-se a nurnera~&o usada dentro do verbete, esta funci£
na tlo-somente como ordena~lo numerlca , sem que se perceba que
crlt6rl0 sernAntlco sUbjaz a essa ordena~lo.
6. 0 que pretendemos com este trabalho tol chaJllara atcn~lo
do
leitor para 0 tlpo de texto que compae 0 verbete de dlcionarl0, e~
peclticamente de adjetlvos. e mais ainda adverti-lo de que, para
entender 0 8ignlflcado Incluso nas acep~aes. e preclso dotar-se de
e8trateglas de leltura que subsldlarlo a escolha da variante lexica caerente com 0 texto.
Ernsuma. a menos que aceltemos que 0 dlclonarl0 e livro para
consulta casual, este documento da lingua merece passar por. urna
revlslo 1 lU~ de modernas teorlas llngUistlcas. para que seus po~
tUlados se sustentem em crlterlos seguros.
BAKHITltI,l·t.
(Volochlnov). narxismo !. !Uosof1a ~ I1nguageffi.3eeL,
Sao Paulo, HUCITEC, 1986.
FERREIRA, A. B. H. Novo diclonario da lingua portuguesa. 2ed.rev
aum., Rl0 de Janeiro, Nova Frontelra, 1986.
GRICE. H. P. "Logica e conversa~ao". In: DASCAL, 1·1. (org.) f..und~.~
metodologicos da lingUistica. C~pinas,_Ed.d2
Org ••Vo~~IV.
HAYAKAI/A, S. I. !!. ~lnguagem ~ pensan~
!. ~ ac;aa. Sao Paulo .
Pionelra, 1976.
PERELl·tAN.Ch. e OLBRECIITS-TYTECA. L. Tra1 te do ~'argumen tat1on :I?
~ouvelle rhetorlque. Bruy.elles, Ed. Unlv ..Uruxelles.1970.
VEJA. 24/5/89.
Download

o adJetlvo constltul, enquanto entrada de dlclonarl0, uma das