Clostridioses
Daniel de Almeida Balthazar
Universidade Castelo Branco
Clostridioses
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BOTULISMO
Intoxicação aguda causada pela toxina
botulínica
Afeta aves domésticas e silvestres, com
exceção do urubu
Primeiro caso em frangos relatado foi nos
EUA em 1917
Habita o solo e ambientes aquáticos
Clostridioses
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Agente etiológico
Clostridium botulinum
Divididos em A, B , C , D , E, F e G
Tipo C – alfa e beta, C- mais freqüente em aves
Anaeróbia
Gram-positiva
Formadora de esporos
Flagelos peritríquios
Clostridioses
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Toxina
São proteínas termosensíveis
Possuem ação neurotóxica
8 diferentes tipos
1 mg – 120 milhões de doses letais para
camundongos
Impedem a liberação de acetilcolina na placa
motora
Paralisia ascendente
Clostridioses
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Transmissão
- Ingestão de alimentos contaminados
- Produção da toxina no TGI das aves

Sinais clínicos
- Paralisia flácida de membros, pescoço e terceira
pálpebra
- Dispnéia
- Morte
Clostridioses
Sinais clínicos
Clostridioses
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
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Mortalidade
Depende da quantidade de toxina ingerida
Casos graves 40%
Achados de necropsia
não há alterações macro ou microscópicas
Acúmulo de muco na cavidade oral
Clostridioses
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Diagnóstico
- Detecção da toxina no sangue e conteúdo TGI
- Isolamento bacteriológico

Tratamento
- Não há tratamento eficaz
- Diminuição da mortalidade
antibióticos
com
uso
de
Clostridioses
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ENTERITE NECRÓTICA
Enterotoxemia aguda, não contagiosa
Afeta
várias
espécies
de
aves,
principalmente jovens
Multiplicação
exacerbada
do
microorganismo no intestino
Clostridioses
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Agente etiológico
Clostridium perfringens
Tipos A, B, C, D e E
Os tipos A e C acometem mais as aves
Bastonete isolados, em pares ou formando cadeias
Gram-positivos
Anaeróbios
Formadores de esporos
Clostridioses
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
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Transmissão
Não acorre de ave para ave
Ingestão de alimentos contaminados
Mudanças bruscas de alimentação
Uso de antibióticos
Sinais clínicos
Apatia, anorexia, diarréia escura com estrias de
sangue e penas arrepiadas
Casos crônicos, edema e hemorragias em
membros posteriores
Clostridioses
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Achados de necropsia
Lesões necróticas em intestino delgado com
grande presença de fibrina aderida a debris
celulares.
Podem ser encontradas lesões no ceco
Hepatomegalia com focos necróticos
Clostridioses
Clostridioses
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Diagnóstico
- Clínico
- Isolamento bacteriano
- Biologia molecular
- Sorologia (ELISA)
 Tratamento
- lincomicina, bacitracina, oxitetraciclinas e tilosina
Clostridioses
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ENTERITE ULCERATIVA
 Agente etiológico
- Clostidium colinum
- Bastonete isolados ou em pares
- Gram-positivo
- Anaeróbios
- Móveis
- Formadores de esporos
Clostridioses
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Transmissão
Acomete várias espécies de aves
Não produtoras de toxinas
Eliminação nas fezes
Direta – fecal oral
Indireta – alimentos, água e carcaças
Doenças predispõem
Clostridioses
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Sinais clínicos
Diarréia aquosa e branca
Apatia
Anorexia
Peito seco
Clostridioses

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Achados de necropsia
São observados lesões no terço final do ID, ceco e
fígado
Hemorragias puntiformes e ulceras
Evolução para grandes áreas de necrose
Úlceras perfuradas com presença de peritonite
Fígado com áreas amareladas
Esplenomegalia com áreas hemorrágicas
Clostridioses
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
Diagnóstico
Clínico
Isolamento bacteriológico
Sorológico (imunofluorescência)
Tratamento
- Estreptomicina e bacitracina
Clostridioses
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DERMATITE GANGRENOSA
Agente etiológico
- Clostridium septicum, C. perfringens e o
Staphylococcus aureus.
- Podem causar doença isoladamente ou
combinados
- Infecções combinadas são mais severas
Clostridioses
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Sinais clínicos e achados de necropsia
Apatia
Anorexia
Áreas de pele escura, hemorrágicas e com odor
fétido
Crepitação do subcutâneo
Fígados e rins edemaciados e escuros
Pulmões congestos
Clostridioses
Clostridioses
Clostridioses
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Diagnóstico
- Clínico
- Isolamento dos agentes

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Tratamento
Clortetraciclinas
Oxitetraciclinas
Eritromicina
Penicilinas
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