Matemática
Texto e fotos de Alexandra Carneiro
OS JOGOS NO
TEMPO DOS
ROMANOS
N
o tempo dos romanos os jogos de tabuleiro eram um dos
muitos entretenimentos. Em
particular há três jogos cuja origem,
ou pelos menos a prática e as estratégias de jogo, são atribuídos ao romanos: o jogo do soldado, o jogo da
tábula e o jogo do moinho.
São três jogos de tabuleiro, que na
altura eram produzidos em barro e
argila, e as peças de jogo também de
barro, ou pequenas pedras. A essência
dos três é muito semelhante: capturar
peças ao adversário, vencendo o jogador que conseguir capturar a maioria
das peças do adversário.
No Clube vamos construir tabuleiros
dos três, literalmente com as “mãos
na massa”, e vamos realizar torneios
onde ensinaremos as regras e algumas
estratégias de jogos.
LIGA DOS
PITAGÓRICOS
OLIMPÍADAS DE
MATEMÁTICA
Com o objetivo de incentivar e promover o gosto por resolver problemas
foi criada, para o Ensino Secundário, a
Liga dos Pitagóricos.
Com uma adesão histórica, a primeira
eliminatória das Olimpíadas da Matemática decorreu no dia 9 de novembro, dividida em duas fases: de manhã,
a categoria A; à tarde, as categorias
Júnior e B. Em ambiente descontraído e bem-disposto, os alunos lá foram
respondendo como sabiam aos problemas propostos pela
Sociedade Portuguesa
de Matemática. Com
questões que abrangiam geometria, cálculo, lógica, teoria dos
números, o raciocínio
e a forma de interpretação dos enunciados,
era o mais importante.
Esta atividade pressupõe a resolução,
em grupo, de um problema por mês.
Percorrendo várias áreas, desde a geometria, à combinatória, por simples
problemas de contagem, as equipas
apareceram timidamente, mas já se
renderam.
No final, as respostas serão avaliadas
pela sua correção, simplicidade, e
completude, bem como o uso de linguagem adequada. A criatividade é
igualmente fator de relevo. No final do
torneio, isto é, em maio, as duas equipas que se encontrem em 1º e 2º lugar
da Liga serão as vitoriosas.
A árvore de Natal
A construção da Árvore de Natal do
Clube de Matemática ficou a cargo
dos alunos do Clube, mas contou com
a preciosa ajuda dos alunos do 12º J.
Depois de muita cola, muito suor e
muita lata… o resultado final foi:
O
CLUBE
E AS
NOVIDADES
E já lá vão três edições do BCM…
o Boletim do Clube de Matemática. Um boletim feito de curiosidades matemáticas, de histórias dos
alunos, de contributos científicos
na Matemática .
O Triângulo de Sierpinski é uma figura geométrica que foi estudada por Waclav Sierpinski (1882-1969), matemático polaco.
O Triângulo de Sierpinski pertence a uma
classe de objetos matemáticos conhecidos
como fractais, cuja principal característica
é não perder a sua definição inicial à medida que é ampliado, a esta propriedade
chama-se auto-semelhança.
A construção deste triângulo inicia-se com
um triângulo equilátero. O segundo passo
consiste na determinação dos pontos médios de cada um dos lados do triângulo.
Unem-se os três pontos médios, formando
um novo triângulo equilátero, resultando
assim, quatro triângulos equiláteros (mais
pequenos) geometricamente iguais. Retira-se o triângulo do centro e ficamos com os
outros três. Volta-se a repetir o processo,
formando novos triângulos equiláteros e
retirando sempre o triângulo do meio.
Na construção desta sequência, fomos até
à 5ª geração do triângulo de Sierpinski.
Usando, no total, 363 latas.
Este conjunto tem algumas propriedades
curiosas: uma delas é que tem área igual a
zero, pois a cada passo a área reduz-se para
3/4 da área do passo anterior.
Inforcef – n.64
Triângulo de Sierpinski
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