LISTA_PIE_1EM_GRA_VALTER_2015
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O ARRASTÃO
Estarrecedor, nefando, inominável, infame. Gasto logo os adjetivos porque eles
fracassam em dizer o sentimento que os fatos impõem. Uma trabalhadora brasileira,
descendente de escravos, como tantos, que cuida de quatro filhos e quatro sobrinhos, que
parte para o trabalho às quatro e meia das manhãs de todas as semanas, que administra com
o marido um ganho de mil e seiscentos reais, que paga pontualmente seus carnês, como
milhões de trabalhadores brasileiros, é baleada em circunstâncias não esclarecidas no Morro
da Congonha e, levada como carga no porta-malas de um carro policial a pretexto de ser
atendida, é arrastada à morte, a céu aberto, pelo asfalto do Rio.
Não vou me deter nas versões apresentadas pelos advogados dos policiais.1Todas as
vozes terão que ser ouvidas, e com muita atenção à voz daqueles que nunca são ouvidos.
Mas, antes das versões, o fato é que esse porta-malas, ao se abrir fora do script, escancarou
um real que está acostumado a existir na sombra.
O marido de Cláudia Silva Ferreira disse que, se o porta-malas não se abrisse como
abriu (por obra do acaso, dos deuses, do diabo), esse seria apenas “mais um caso”. 2Ele está
dizendo: seria uma morte anônima, 3aplainada pela surdez da 4praxe, pela invisibilidade, uma
morte não questionada, como tantas outras.
5É uma imagem verdadeiramente surreal, não porque esteja fora da realidade, mas
porque destampa, por um “acaso objetivo” (a expressão era usada pelos 6surrealistas), uma
cena 7recalcada da consciência nacional, com tudo o que tem de violência naturalizada e
corriqueira, tratamento degradante dado aos pobres, estupidez elevada ao cúmulo, ignorância
bruta transformada em trapalhada 8transcendental, além de um índice grotesco de métodos de
camuflagem e desaparição de pessoas. 9Pois assim como 10Amarildo é aquele que
desapareceu das vistas, e não faz muito tempo, Cláudia é aquela que subitamente salta à
vista, e ambos soam, queira-se ou não, como o verso e o reverso do mesmo.
O acaso da queda de Cláudia dá a ver algo do que não pudemos ver no caso do
desaparecimento de Amarildo. A sua passagem meteórica pela tela é um desfile do carnaval
de horror que escondemos. 11Aquele carro é o carro alegórico de um Brasil, de um certo Brasil
que temos que lutar para que não se transforme no carro alegórico do Brasil.
José Miguel Wisnik
Adaptado de oglobo.globo.com, 22/03/2014.
aplainada − nivelada
praxe − prática, hábito
6 surrealistas − participantes de movimento artístico do século 20 que enfatiza o papel do
inconsciente
7 recalcada − fortemente reprimida
8 transcendental − que supera todos os limites
10 Amarildo − pedreiro desaparecido na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, em 2013, depois
de ser detido por policiais
3
4
1. (Uerj 2015) No início do texto, ao expressar sua indignação em relação ao tema abordado, o
autor apresenta uma reflexão sobre o emprego de adjetivos.
Essa reflexão está associada à seguinte ideia:
a) o fato exige análise criteriosa
b) o contexto constrói ambiguidade
c) a linguagem se mostra insuficiente
d) a violência pede descrição cuidadosa
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A(s) questão(ões) a seguir abordam um texto de um site especializado em esportes com
instruções de treinamento para a corrida olímpica dos 1 500 metros.
Corrida – Prova 1500 metros rasos
A prova dos 1 500 metros rasos, juntamente com a da milha (1 609 metros),
característica dos países anglo-saxônicos, é considerada prova tática por excelência, sendo
muito importante o conhecimento do ritmo e da fórmula a ser utilizada para vencer a prova. Os
especialistas nessas distâncias são considerados completos homens de luta que, após um
penoso esforço para resistir ao ataque dos adversários, recorrem a todas as suas energias
restantes a fim de manter a posição de destaque conseguida durante a corrida, sem ceder ao
constante assédio dos seus perseguidores.
[...] Para correr essa distância em um tempo aceitável, deve-se gastar o menor tempo
possível no primeiro quarto da prova, devendo-se para tanto sair na frente dos adversários,
sendo essencial o completo domínio das pernas, para em seguida normalizar o ritmo da
corrida. No segundo quarto, deve-se diminuir o ritmo, a fim de trabalhar forte no restante da
prova, sempre procurando dosar as energias, para não correr o risco de ser surpreendido por
um adversário e ficar sem condições para a luta final.
Deve ser tomado cuidado para não se deixar enganar por algum adversário de
condição inferior, que normalmente finge possuir energias que realmente não tem, com o
intuito de minar o bom corredor, para que o companheiro da mesma equipe possa tirar proveito
da situação e vencer a prova. Assim sendo, o corredor experiente saberá manter regularmente
as suas passadas, sem deixar-se levar por esse tipo de artimanha. Conhecendo o estado de
suas condições pessoais, o corredor saberá se é capaz de um sprint nos 200 metros finais, que
é a distância ideal para quebrar a resistência de um adversário pouco experiente.
O corredor que possui resistência e velocidade pode conduzir a corrida segundo a sua
conveniência, impondo os seus próprios meios de ação. Finalmente, ao ultrapassar um
adversário, deve-se fazê-lo decidida e folgadamente, procurando sempre impressioná-lo com
sua ação enérgica. Também deve-se procurar manter sempre uma boa descontração muscular
durante o desenvolvimento da corrida, nunca levar a cabeça para trás e encurtar as passadas
para finalizar a prova.
http://treino-de-corrida.f1cf.com.br
2. (Unesp 2015) Observando as seguintes passagens do texto apresentado, marque a
alternativa em que as duas palavras em negrito são utilizadas como advérbios:
a) “não correr o risco de ser surpreendido”.
b) “finge possuir energias que realmente não tem”.
c) “deve-se fazê-lo decidida e folgadamente”.
d) “nunca levar a cabeça para trás”.
e) “forte no restante da prova, sempre procurando dosar”.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Crise da água em São Paulo: quanto falta para o desastre?
O que acontecerá com as torneiras de São Paulo – e o que ensina a pior crise de água da
maior metrópole do país.
Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros. Famílias
carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos canos e nas torneiras, nem
uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares com grandes aglomerações, como
shopping centers e faculdades, a fechar. As chuvas abundantes da estação não vieram, as
obras em andamento tardarão a ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e
várias cidades vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais
grave crise de falta d’água da história.
O Brasil pede água
A cena não é um pesadelo distante. Trata-se de um cenário pessimista, mas possível,
para o que ocorrerá a partir de novembro. Moradores de São Paulo sentem, hoje, o que já
sofreram em anos anteriores cidadãos castigados pela seca em Estados tão distantes quanto
Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Pernambuco. A mistura de falta de planejamento,
administração ruim, eventos climáticos extremos e consumo excessivo ameaça o fornecimento
de água em cidades pelo Brasil todo.
(Disponível em: http://epoca.globo.com/ . Acesso em: novembro de 2014.)
3. (Uern 2015) Considerando as funções sintáticas dos termos em destaque, identifique o
único que se diferencia dos demais quanto à função exercida.
a) [...] e o desperdício continuou alto [...]
b) As chuvas abundantes da estação não vieram, [...]
c) [...] que formam a maior região metropolitana do país, [...]
d) [...] o que já sofreram em anos anteriores cidadãos castigados [...]
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A(s) questão(ões) tomam por base uma modinha de Domingos Caldas Barbosa (1740-1800).
Protestos a Arminda
1Conheço muitas pastoras
Que beleza e graça têm,
Mas é uma só que eu amo
Só Arminda e mais ninguém.
Revolvam meu coração
meu peito bem,
Verão estar dentro dele
Só Arminda e mais ninguém.
2Procurem
De tantas, quantas belezas
Os meus ternos olhos veem,
Nenhuma outra me agrada
Só Arminda e mais ninguém.
Estes suspiros que eu solto
buscar meu doce bem,
É causa dos meus suspiros
Só Arminda e mais ninguém.
3Vão
Os segredos de meu peito
Guardá-los nele convém,
4Guardá-los aonde os veja
Só Arminda e mais ninguém.
Não cuidem que a mim me importa
às outras bem,
Basta que de mim se agrade
Só Arminda e mais ninguém.
5Parecer
Não me alegra, ou me desgosta
Doutra o mimo, ou o desdém,
Satisfaz-me e me contenta
Só Arminda e mais ninguém.
Cantem os outros pastores
Outras pastoras também,
Que eu canto e cantarei sempre
Só Arminda e mais ninguém.
(Viola de Lereno, 1980.)
4. (Unesp 2015) Levando em consideração o contexto da estrofe, assinale a alternativa em
que a forma verbal surge no modo imperativo.
a) “Vão buscar meu doce bem,” (ref. 3).
b) “Parecer às outras bem,” (ref. 5).
c) “Conheço muitas pastoras” (ref. 1).
d) “Guardá-los aonde os veja” (ref. 4).
e) “Procurem meu peito bem,” (ref. 2).
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A(s) questão(ões) abordam uma passagem da peça teatral Frei Luís de Sousa, de Almeida
Garrett (1799-1854).
Cena V – JORGE, MADALENA E MARIA
JORGE – Ora seja Deus nesta casa!
(Maria beija-lhe o 1escapulário e depois a mão; Madalena somente
o escapulário.)
MADALENA – Sejais bem-vindo, meu irmão!
MARIA – Boas tardes, tio Jorge!
JORGE – Minha senhora mana! A bênção de Deus te cubra, filha! Também estou
desassossegado como vós, mana Madalena: mas não vos aflijais, espero que não há de ser
nada. É certo que tive umas notícias de Lisboa...
MADALENA (assustada) – Pois que é, que foi?
JORGE – Nada, não vos assusteis; mas é bom que estejais prevenida, por isso vo-lo digo. Os
governadores querem sair da cidade... é um capricho verdadeiro... Depois de aturarem metidos
ali dentro toda a força da peste, agora que ela está, se pode dizer, acabada, que são
raríssimos os casos, é que por força querem mudar de ares.
MADALENA – Pois coitados!...
MARIA – Coitado do povo! Que mais valem as vidas deles? Em pestes e desgraças assim, eu
entendia, se governasse, que o serviço de Deus e do rei me mandava ficar, até a última, onde
a miséria fosse mais e o perigo maior, para atender com remédio e amparo aos necessitados.
Pois, rei não quer dizer pai comum de todos?
JORGE – A minha donzela Teodora! Assim é, filha, mas o mundo é doutro modo: que lhe
faremos?
MARIA – Emendá-lo.
JORGE (para Madalena, baixo) – Sabeis que mais? Tenho medo desta criança.
MADALENA (do mesmo modo) – Também eu.
JORGE (alto) – Mas enfim, resolveram sair: e sabereis mais que, para corte e “buen retiro” dos
nossos cinco reis, os senhores governadores de Portugal por D. Filipe de Castela, que Deus
guarde, foi escolhida esta nossa boa vila de Almada, que o deveu à fama de suas águas
sadias, ares lavados e graciosa vista.
MADALENA – Deixá-los vir.
JORGE – Assim é: que remédio! Mas ouvi o resto. O nosso pobre Convento de São Paulo tem
de hospedar o senhor arcebispo D. Miguel de Castro, presidente do governo. Bom prelado é
ele; e, se não fosse que nos tira do humilde sossego de nossa vida, por vir como senhor e
príncipe secular... o mais, paciência. Pior é o vosso caso...
MADALENA – O meu!
JORGE – O vosso e de Manuel de Sousa: porque os outros quatro governadores – e aqui está
o que me mandaram dizer em muito segredo de Lisboa – dizem que querem vir para esta casa,
e pôr aqui 2aposentadoria.
MARIA (com vivacidade) – Fechamos-lhes as portas. Metemos a nossa gente dentro – o 3terço
de meu pai tem mais de seiscentos homens – e defendemo-nos. Pois não é uma tirania?... E
há de ser bonito!... Tomara eu ver seja o que for que se pareça com uma batalha!
JORGE – Louquinha!
MADALENA – Mas que mal fizemos nós ao conde de Sabugal e aos outros governadores, para
nos fazerem esse desacato? Não há por aí outras casas; e eles não sabem que nesta há
senhoras, uma família... e que estou eu aqui?...
(Teatro, vol. 3, 1844.)
1escapulário:
faixa de tecido que frades e freiras de certas ordens religiosas cristãs usam
pendente sobre o peito.
2pôr aposentadoria: ficar, morar.
3terço: corpo de tropas dos exércitos português e espanhol dos séculos XVI e XVII.
5. (Unesp 2015) Assinale a alternativa em que a forma de tratamento se enquadra na segunda
pessoa do singular.
a) “Pior é o vosso caso...”
b) “mas não vos aflijais,”
c) “A bênção de Deus te cubra, filha!”
d) “Sabeis que mais?”
e) “Mas ouvi o resto.”
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Responda, com base no texto “Dias de ira”, à(s) questão(ões) que segue(m).
Dias de ira
1Espantado
com o acúmulo de brutalidades? Quer entender o que está se passando na
terra da cordialidade na véspera de converter-se em palco de uma festa global? Então separe,
tente diferenciar os tipos de agressão e de agressores. 2A carga de violência continuará igual,
porém a descompactação do fenômeno facilitará a compreensão das partes e do todo.
O que está sendo designado como 3“manifestação popular” é geralmente uma ação
política oportunista, claramente orquestrada para obter ganhos imediatos de autoridades
perplexas e atônitas num momento de grande tensão e nervosismo. 4Chantagem pura. 5Neste
conjunto situam-se 6as greves inesperadas, 7intempestivas, fora do calendário, fruto de cisões
e disputas entre lideranças sindicais e seus padrinhos políticos.
Foi o caso da greve de ônibus que paralisou o Rio de Janeiro na última quinta-feira. A
incrível depredação de 467 ônibus tem a ver com a Operação Anti-UPP em curso, tática de
exploração emocional de cada incidente adotada pela 8grande delinquência – o 9crime
organizado – com o propósito de desmoralizar a política de pacificação das favelas e debilitar a
capacidade de reação do sistema de segurança.
10Os fins nunca justificam os meios: as reivindicações de trabalhadores não podem
sequestrar os direitos da sociedade nem levar a extremos que impliquem a destruição das
ferramentas de trabalho. 11É suicídio. A 12propagação da violência só pode partir daqueles que
13dela necessitam para ocupar espaços e manter o poder.
Geração espontânea
Algo diferente são as combinações extremas de insanidade com crueldade,
representadas por dois impressionantes assassinatos ocorridos com um dia de diferença,
portanto não isolados: no Recife, no Estádio do Arruda, depois de 14um jogo do Paraná com o
Santa Cruz, 15um torcedor jogou dois vasos sanitários contra um arqui-inimigo do Sport que
comemorava o empate no meio da torcida paranaense. Uma das latrinas (15 quilos convertidos
pela altura de 24 metros em 300) acertou e matou instantaneamente o adepto do Sport.
Não é a primeira 16vez em que o Esporte-Rei converte-se em cenário de tragédia.
Poderá ser a 17última quando o circo futebolístico perder a sua condição de fomentador de
18surtos de antropofagia e canibalismo.
Na etapa seguinte do 19torneio de brutalidades está o linchamento da dona de casa
Fabiane Maria de Jesus, 33 anos, mãe de dois filhos, moradora no balneário do Guarujá, litoral
de São Paulo, confundida com uma sequestradora de 20crianças a serviço de uma seita que
21as imolava para rituais religiosos.
Linchadores formam-se espontaneamente, agregam-se quando o Estado parece débil,
quando leis, juízes e tribunais estão desacreditados e onde campeia a impunidade. São
ancestrais na Europa os registros de supostos assassinatos rituais, também os castigos
através de linchamentos, fogueiras e lapidações. Ocorriam onde a religiosidade era rústica,
primária, e tênue o processo civilizatório.
22Aquela remediada comunidade no Guarujá é servida pela internet: os covardes
linchadores e os insensíveis espectadores fotografaram e postaram cenas do crime. A ira
contagiosa, viral, a afunda na Idade Média dos 23poderosos 24que avacalha o país.
(DINES, Alberto. Dias de ira. Observatório da imprensa, 13 maio 2014. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/dias_de_ira. Acesso em 9 set. 2014)
6. (Upf 2015) Saber identificar o sujeito de uma oração é uma competência importante para,
dentre outras habilidades, poder (re)construir o sentido do texto. As alternativas a seguir
apresentam o verbo (em negrito) e o sujeito semântico correspondente (sublinhado). A única
alternativa cuja relação verbo/sujeito está incorreta de acordo com o texto é:
a) “Aquela remediada comunidade no Guarujá é servida pela internet: os covardes linchadores
e os insensíveis espectadores fotografaram e postaram cenas do crime” (ref. 22).
b) “um torcedor jogou dois vasos sanitários contra um arqui-inimigo do Sport que comemorava
o empate no meio da torcida paranaense” (ref. 15).
c) “Os fins nunca justificam os meios: as reivindicações de trabalhadores não podem
sequestrar os direitos da sociedade nem levar a extremos que impliquem a destruição das
ferramentas de trabalho” (ref. 10).
d) “Neste conjunto situam-se as greves inesperadas, intempestivas, fora do calendário, fruto
de cisões e disputas entre lideranças sindicais e seus padrinhos políticos” (ref. 5).
e) “A carga de violência continuará igual, porém a descompactação do fenômeno facilitará a
compreensão das partes e do todo” (ref. 2).
7. (Enem PPL 2014) A tendência dos nomes
O nome é uma das primeiras coisas que não escolhemos na vida. Estará inscrito nos registros:
na maternidade, no RG, no CPF, no obituário etc. Enfim, uma escolha que não fizemos nos
acompanha do berço ao túmulo, pois na lápide se dirá que ali jaz Fulano de Tal.
SILVA, D. Língua, n. 77, mar. 2012.
Algumas palavras atuam no desenvolvimento de um texto contribuindo para a sua progressão.
A palavra “enfim” promove o encadeamento do texto, tendo sido utilizada com a intenção de
a) explicar que os nomes das pessoas são escolhidos no nascimento.
b) ratificar que os nomes registrados no nascimento são imutáveis.
c) reiterar que os nomes recebidos são importantes até a morte.
d) concluir que os nomes acompanham os indivíduos até a morte.
e) acrescentar que ninguém pode escolher o próprio nome.
8. (Insper 2014) No site de suporte técnico da Microsoft, há a seguinte orientação:
Se [o usuário] fazer algumas alterações nas propriedades de site da Web do ASP.NET 2.0 e
clique na guia ASP.NET no Gerenciador do IIS, o serviço W3SVC pode ser reiniciado
inesperadamente.
(Disponível em http://support.microsoft.com/kb/953343/pt-br.)
As formas verbais “fazer” e “clique” estão mal empregadas e deveriam ser substituídas no
padrão culto da língua por
a) fazerem / clicarem
b) faça / clica
c) fizer / clicar
d) fizerem / clicando
e) fazem / clicassem
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A namorada
Havia um muro alto entre nossas casas.
1Difícil de mandar recado para ela.
Não havia e-mail.
2O pai era uma onça.
A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por
um cordão
E pinchava a pedra no quintal da casa dela.
Se a namorada respondesse pela mesma pedra
Era uma glória!
Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da
goiabeira
E então era agonia.
No tempo do onça era assim.
Manoel de Barros
Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010.
9. (Uerj 2014) Difícil de mandar recado para ela.
Não havia e-mail.
O pai era uma onça. (ref. 1)
O primeiro verso estabelece mesma relação de sentido com cada um dos dois outros versos.
Um conectivo que expressa essa relação é:
a) porém
b) porque
c) embora
d) portanto
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
A(s) questão(ões) a seguir focaliza(m) uma passagem do romance Água-Mãe, de José Lins do
Rego (1901-1957).
Água-Mãe
Jogava com toda a alma, não podia compreender como um jogador se encostava, não
se entusiasmava com a bola nos pés. Atirava-se, não temia a violência e com a sua agilidade
espantosa, fugia das entradas, dos pontapés. Quando aquele back1, num jogo de subúrbio,
atirou-se contra ele, recuou para derrubá-lo, e com tamanha sorte que o bruto se estendeu no
chão, como um fardo. E foi assim crescendo a sua fama. Aos poucos se foi adaptando ao novo
Joca que se formara nos campos do Rio. Dormia no clube, mas a sua vida era cada vez mais
agitada. Onde quer que estivesse, era reconhecido e aplaudido. Os garçons não queriam
cobrar as despesas que ele fazia e até mesmo nos ônibus, quando ia descer, o motorista lhe
dizia sempre:
— Joca, você aqui não paga.
Quando entrava no cinema era reconhecido. Vinham logo meninos para perto dele.
Sabia que agradava muito. No clube tinha amigos. Havia porém o antigo center-forward2 que
se sentiu roubado com a sua chegada. Não tinha razão. Ele fora chamado. Não se oferecera. E
o homem se enfureceu com Joca. Era um jogador de fama, que fora grande nos campos da
Europa e por isso pouco ligava aos que não tinham o seu cartaz. A entrada de Joca, o sucesso
rápido, a maravilha de agilidade e de oportunismo, que caracterizava o jogo do novato, irritavao até ao ódio. No dia em que tivera que ceder a posição, a um menino do Cabo Frio, fora para
ele como se tivesse perdido as duas pernas. Viram-no chorando, e por isso concentrou em
Joca toda a sua raiva. No entanto, Joca sempre o procurava. Tinha sido a sua admiração, o
seu herói.
1 Beque,
2
ou seja, o zagueiro de hoje.
Centroavante.
(Água-Mãe, 1974.)
10. (Unesp 2014) Quando entrava no cinema era reconhecido.
A língua portuguesa aceita muitas variações na ordem dos termos na oração e no período,
desde que não causem a desestruturação sintática e a perturbação ou quebra do sentido.
Assinale a alternativa em que a reordenação dos elementos não altera a estrutura do período
em destaque e mantém o mesmo sentido.
a) Quando era no reconhecido cinema entrava.
b) Era reconhecido quando entrava no cinema.
c) Entrava quando no cinema era reconhecido.
d) Quando era reconhecido entrava no cinema.
e) Entrava reconhecido quando era no cinema.
11. (Unesp 2014) No primeiro parágrafo, predominam verbos empregados no
a) pretérito perfeito do modo indicativo.
b) pretérito imperfeito do modo indicativo.
c) presente do modo indicativo.
d) presente do modo subjuntivo.
e) pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
O texto a seguir foi extraído de uma crônica de Affonso Romano de Sant’Anna, cronista e poeta
mineiro. Professor universitário e jornalista, escreveu para os maiores jornais do País. “Com
uma produção diversificada e consistente, pensa o Brasil e a cultura do seu tempo, e se
destaca como teórico, como poeta, como cronista, como professor, como administrador cultural
e como jornalista.”
Porta de colégio
Passando pela porta de um colégio, me veio a sensação nítida de que aquilo era a
porta da própria vida. Banal, direis. Mas a sensação era tocante. Por isso, parei, como se
precisasse ver melhor o que via e previa.
Primeiro há uma diferença de 1clima entre 6aquele bando de adolescentes
espalhados pela calçada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e
refrigerantes, e aqueles que transitam pela rua. Não é só o uniforme. Não é só a idade. É
toda uma 2atmosfera, como se estivessem ainda dentro de uma 8redoma ou aquário, numa
bolha, resguardados do mundo. Talvez não estejam. Vários já sofreram a pancada da
separação dos pais. 7Aprenderam que a vida é também um exercício de separação. 9Um ou
outro já transou droga, e com isso deve ter se sentido (equivocadamente) muito adulto. Mas
há uma sensação de pureza angelical misturada com palpitação sexual, que se exibe nos
gestos sedutores dos adolescentes.
Onde estarão 4esses meninos e meninas dentro de dez ou vinte anos?
5Aquele ali, moreno, de cabelos longos corridos, que parece gostar de esporte, vai
se interessar pela informática ou economia; 5aquela de cabelos louros e crespos vai ser
dona de boutique; 5aquela morena de cabelos lisos quer ser médica; a gorduchinha vai
acabar casando com um gerente de multinacional; 5aquela esguia, meio bailarina, achará um
diplomata. Algumas estudarão Letras, se casarão, largarão tudo e passarão parte do dia
levando filhos à praia e à praça e pegando-os de novo à tardinha no colégio. [...]
Estou olhando aquele bando de adolescentes com evidente ternura. Pudesse
passava a mão nos seus cabelos e contava-lhes as últimas histórias da carochinha antes
que o 3lobo feroz as assaltasse na esquina. Pudesse lhes diria daqui: aproveitem enquanto
estão no aquário e na redoma, enquanto estão na porta da vida e do colégio. O destino
também passa por aí. E a gente pode às vezes modificá-lo.
SANT’ANNA, Affonso Romano de. Affonso Romano de Sant’Anna: seleção e prefácio de
Letícia Malard. Coleção Melhores Crônicas. p. 64-66.
12. (Uece 2014) Observe a concordância verbal que se dá no trecho seguinte: “um ou outro já
transou droga” (linha 17). Nesse trecho,
I. o “ou” indica exclusão.
II. a concordância poderia ser feita no plural: um ou outro já transaram droga.
III. a ação do verbo transar refere-se tanto a um quanto a outro.
Estão corretas as complementações contidas em
a) I e III apenas.
b) II e III apenas.
c) I e II apenas.
d) I, II e III.
13. (Uece 2014) No enunciado “Aprenderam que a vida é também um exercício de separação”
(ref. 7), o termo também pode ser substituído, sem prejuízo do enunciado, por
a) além disso.
b) inclusive.
c) na verdade.
d) realmente.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Casimiro de Abreu pertence à geração dos poetas que morreram prematuramente, na casa dos
vinte anos, como Álvares de Azevedo e outros, acometidos do “mal” byroniano. Sua poesia,
reflexo autobiográfico dos transes, imaginários e verídicos, que lhe agitaram a curta existência,
centra-se em dois temas fundamentais: a saudade e o lirismo amoroso. Graças a tal fundo de
juvenilidade e timidez, sua poesia saudosista guarda um não sei quê de infantil.
(Massaud Moisés. A literatura brasileira através dos textos, 2004. Adaptado.)
14. (Unifesp 2014) Os substantivos do texto derivados pelo mesmo processo de formação de
palavras são:
a) juvenilidade e timidez.
b) geração e byroniano.
c) reflexo e imaginários.
d) prematuramente e autobiográfico.
e) saudade e infantil.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Os desafios da quarta geração
Desde abril, usuários de telefone móvel de 1algumas das principais cidades brasileiras
têm à sua disposição a tecnologia de quarta geração (4G), 2que oferece maior capacidade de
transmissão de dados, imagens e vídeos. A inovação, que chegou ao Brasil quase um ano
depois da estreia mundial dessas redes mais avançadas, terá um marco no próximo ano,
quando a cobertura do serviço deverá ser ampliada no país: a Copa do Mundo de Futebol será
o primeiro grande evento de porte no planeta em que celulares poderão acessar a rede 4Gb,
compartilhando fotos e imagens com mais rapidez. A chegada da novidade coincide com um
momento desafiador para as empresas de telecomunicações: a demanda setorial no País, que
já tem mais de um celular por habitante, deverá continuar crescendo diante da ascensão social,
o que exigirá a manutenção de altos investimentos. Melhorar a qualidade dos serviços e
ampliar a cobertura da rede serão palavras de ordem dos executivos, que terão de aperfeiçoar
a imagem do segmento, que tem sido afetado por crescentes críticas de consumidores.
Roberto Rockmann. Carta Capital. São Paulo: Editora Confiança, Ano XVIII, 15 de maio de
2013, p. 46.
15. (Uepb 2014) Marque a alternativa em cujo enunciado NÃO há termo com relação de
circunstância temporal.
a) “A Copa do Mundo de Futebol será o primeiro grande evento de porte no planeta”.
b) “A inovação que chegou ao Brasil quase um ano depois”.
c) “[...] quando a cobertura do serviço deverá ser ampliada no país”.
d) “Desde abril, usuários de telefone móvel de algumas [...]”.
e) “[...] terá um marco no próximo ano.”
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A(s) questão(ões) a seguir focaliza(m) uma passagem de um artigo de José Francisco Botelho
e uma das ilustrações de Carlo Giovani a esse artigo.
Compaixão
Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo,
a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os
sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz
da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores
alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma
reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da
ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um
Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem,
devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração
pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*.
Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma
mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole
de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora. Isso tudo pode parecer estranho,
mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso.
O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento
do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é
pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original.
Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero
escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os
sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem”.
* Os romanos consideravam a cratera vulcânica de Averno, situada perto de Nápoles, como
entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Plutão.
16. (Unesp 2014) Devido a um problema de revisão, aparece no artigo uma forma verbal em
desacordo com a chamada norma-padrão. Trata-se do emprego equivocado de
a) corrige em vez de corrije.
b) remedia em vez de remedeia.
c) experimentar em vez de exprimentar.
d) alivia em vez de alívia.
e) encaixar em vez de incaixar.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A(s) questão(ões) aborda(m) um fragmento de um artigo de Mônica Fantin sobre o uso dos
tablets no ensino, postado na seção de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013:
Tablets nas escolas
Ou seja, não é suficiente entregar equipamentos tecnológicos cada vez mais modernos
sem uma perspectiva de formação de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas
anteriores. O risco é de cometer os mesmos equívocos e não potencializar as boas práticas,
pois muda a tecnologia, mas as práticas continuam quase as mesmas.
Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didática diante da cultura digital: o
tablet na sala de aula modifica a prática dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida
ele modifica as condições de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se
desdobrar em inúmeras outras questões sobre a convergência de tecnologias e linguagens,
sobre o acesso às redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediações na perspectiva
dos novos letramentos e alfabetismos nas múltiplas linguagens.
Outra questão que é preciso pensar diz respeito aos conteúdos digitais. Os conteúdos
que estão sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e
sua arquitetura multimídia ou apenas estão servindo como leitores de textos com os mesmos
conteúdos dos livros didáticos? Quem está produzindo tais conteúdos digitais? De que forma
são escolhidos e compartilhados?
Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola — acessar e produzir
imagens, vídeos, textos na diversidade de formas e conteúdos digitais — implica em repensar
a didática e as possibilidades de experiências e práticas educativas, midiáticas e culturais na
escola ao lado de questões econômicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente
envolve a reflexão crítica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e
compartilhando na cultura digital.
(Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.)
17. (Unesp 2014) No último período do texto, os termos saberes e fazeres são
a) adjetivos.
b) pronomes.
c) substantivos.
d) advérbios.
e) verbos.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Para responder à(s) questão(ões), leia o texto a seguir.
Super-heróis ajudam crianças a aceitar quimioterapia
Hospital cria tratamento infantil com acessórios da Liga da Justiça e oferece gibi sobre a luta do
Batman contra o câncer como inspiração a crianças com a doença.
Batman está com câncer, mas os vilões nem tiveram tempo de comemorar a revelação
feita na edição extra da história em quadrinhos (HQ). Logo após o diagnóstico, o herói
mascarado já 3começou a receber uma 5“Superfórmula” contra a doença e, apesar de ter
perdido cabelo e emagrecido um pouco, está forte para voltara combater o mal.
Na vida real, todos os pacientes infantis atendidos no Centro de Referência
AC.Camargo, em São Paulo, também 4passaram a ter acesso ao tratamento que, no gibi,
promete salvar a vida do homem-morcego.
Parceria firmada há 20 dias entre o AC. Camargo, a Warner e a agência JWT
transformou o 6° andar da unidade hospitalar na nova sede da Liga da Justiça. O QG de superheróis instalado no hospital tem 15 vagas ocupadas por heróis mirins que precisam de uma
ajudinha externa da medicina para voltar à ativa. Natan Henrique Roseno, 7 anos, e Porthos
Martinez, 13, são os integrantes mais recentes da ala infantil.
Após lerem 6a HQ com a trajetória vitoriosa de Batman, os meninos estavam confiantes
de que a Superfórmula também 1vai ajudá-los a vencer a leucemia diagnosticada em ambos.
[...]
Todos os quartos e acessórios utilizados no tratamento dos pacientes da oncologia
pediátrica receberam a adaptação em cores, símbolos e adereços de personagens como
Mulher-Maravilha, Batman, Lanterna Verde e Superman.
A chefe da 7oncologia pediátrica do AC.Camargo, Cecília Maria de Lima da Costa,
explica que usar os adereços é uma fórmula de 8apresentar o câncer às crianças de uma
maneira lúdica e didática, já que elas precisam entender o tratamento para aceitá-lo melhor.
“A quimioterapia tem efeitos colaterais que não são agradáveis (como enjoos, apetite
desregulado, queda de cabelos). Se a criança não entende que o medicamento é um benefício,
apesar de todos esses sintomas, pode ficar confusa e resistente”, afirma a especialista.
Enxergar a vilã quimioterapia como a mocinha Superfórmula 9faz toda a diferença para
os meninos e as meninas, dizem os próprios heróis-mirins. [...] “Fica menos confuso na cabeça
da gente. Porque às vezes eu não gosto dos remédios, dá um nó no estômago. Mas sei que
eles 2vão me ajudar e saber disso ajuda”, diz um dos garotos.
ARANHA, Fernanda. Minha Saúde. iG São Paulo. Disponível em: <www.saude.ig.com.br/201306-06/super-herois-ajudam-criancas-a-aceitar-quimioterapia.html> Acesso em: 06. jun. 2013.
(adaptado).
18. (Ufsm 2014) Assinale a alternativa correta quanto ao papel semântico exercido pela
preposição no excerto em destaque, tendo em vista o contexto em que foi empregada no texto.
a) “Superfórmula contra a doença” (ref. 5) – proximidade
b) “a HQ com a trajetória vitoriosa” (ref. 6) – companhia
c) “oncologia pediátrica do AC.Camargo” (ref. 7) – posse
d) “apresentar o câncer às crianças”( ref. 8) – causa
e) “faz toda a diferença para os meninos e as meninas” (ref. 9) – lugar
19. (Insper 2013)
O pronome “ele”, no texto, refere-se
a) ao autor do livro anunciado, Ernesto Paglia.
b) à expressão “um dos quadros de maior audiência do Jornal Nacional”.
c) à expressão “Diário de bordo do JN no ar”.
d) à expressão “Escrito por Ernesto Paglia”.
e) ao segundo descobrimento do Brasil.
20. (Espcex (Aman) 2013) Assinale a alternativa correta quanto à classificação do sujeito,
respectivamente, para cada uma das orações abaixo.
— Choveu pedra por no mínimo 20 minutos.
— Vende-se este imóvel.
— Fazia um frio dos diabos naquele dia.
a) indeterminado, inexistente, simples
b) oculto, simples, inexistente
c) inexistente, inexistente, inexistente
d) oculto, inexistente, simples
e) simples, simples, inexistente
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gramática - Colégio Guilherme de Almeida